O Comportamento do Tirano pode ser a Arte de Governar a Cidade, ou Questão de Filosfia?





1 - As Preliminares da evolução do Pensamento Humano:

A humanidade possui a experiência documentada a aproximdamente sete mil anos. Sem falar que o homem já se encontra na face da terra a mais de dez milhões de anos. A diferença do homem com os demais ainimais está no cérebro, evoluindo do homo erectus ao homo sapiens (sapiens quer dizr saber, sabedoria, razão).

O homem das cavernas, e os ancestrais saidos do continente Africano não mudou muita coisa de ontem para hoje, quiçá na cor da pele, adquiriu novos costumes, hábitos alimetares mais adequado a especie dentro da sua caminhada dentro da evolução necessária para cada momento ou fato da vida.

O primeiro homem a dá uma Lei para o seu povo fora o Rei Hammurabi )1728-1729 a.C), grande adminisrador público, e com sua sabedoria ao ensinar quando escreve:

Para que o forte não oprima o fraco, para fazer justiça ao órfão e a viuva, para proclmar o direito do país...O prólogo termina com um pedido de bnçãos para todos que respeitarem as prescrições da estela e a maldição dos deuses para qum tentar abolí-las, o corpo legal pode ser divido em:
1 –Leis para punir possíveis delitos praticados durante um processo judicial (§§ 1-5).
2 –Leis que regulam o direito patimonial (§§ 6-125).
3 – Leis que regulamentam o direito das familias e as heranças (§§ 127-195).
4 – Leis para punir lesões corporais (§§ 196-214)
5 –Leis que regulamentam os direitos e obrigações das classes speciais:
a)Médicos (§§ 215-223); b) Veterinários (§§ 224-225); c) Barbeiros (§§ 226-227); d) Pedreiro (§§ 228-233); e) Barqueiros (§§ 234-240).
6 – Leis que regulam os preços e salários (§§ 241-277).
7 – Leis adicionais que regulam a posse de escravos (§§ 278-272) in Código de Hammurabi, 3ª Ediçao, Editora Vozes, 1989.


Não se pode esquercer num exame sério do condutor do provo Hebreu do Egito até a tomada de Jericó sob o comando de Josué, daquele que construiu sob tábuas as Leis básicas do Judaismo e do Cristianimso. É verdade que Moisés tivera a educação de Principe nas Cortes do Faraó, especialmente iniciado na escola dos mistérios, recebendo do sogro Jetro a iniciação sacerdotal, indispesável para o exercício da grande magistratura na condução de um povo desorganizado, ignorante, sem conhecimento das agruras que o esperava no deserto até a conquista da terra, que segundo a sua tradição ensinava ser a prometida por Deus.

Não se quer discutir no caso a teocracia judaica. Pois as leis Judaicas descritas na Torah (Pentateuco, os cinco livros primeoros da do Antigo Testamento) não teria a finalidade Religiosa, mesmo porque Deus na sarsa ardente, no Sinaí não dissera tal coisa a Moisés ao editar os dez amandamentos, e as demais leis, o que foi estabelecido na oportunidade sendo um código de ética a ser seguido pelo povo viciado trazido do Egito, tanto é plausível este fato, que o povo em razão da permanência de Moisés no Monte Sinaí levou o povo adorar um bezerro de ouro, fato que na circuntãncia seria considerado uma agravante ao processo civilizatório e para a educação política do povo. Assim Moisés irritado quebrou as tábuas da Lei. O que não seia incoerente com o conhecimento de Mosés.

No presente caso não se pode ver Moisés sob a premissa teista, ou mesmo sobre a visão da formação de um Estado Teocrático, mas sim o status do Moisés estadista, homem além do seu tempo, que estabeleceu as condições legais e práticas, a fim de que o povo Judeu conquistasse a terra dos cananitas, filisteus (palestinos), e outros povos daquela região próximo ao mar morto, e as margens do rio Jordão.

Posteriormente aparece os Reis Daví e Salomão, sendo que o Rei Salomão, embora tivesses muitas esposas, e centenas de comcubinas (segundo sua visão de sábio era aceitável) celebrou o primeiro tratado comercial na história da humanidade com o Rei de Tiro, região no Líbano, onde se ncontra a cidade de Biblos, cuja transação foi vinte mil quilos de trigo, em troca de vinte mil litro de azeite de oliva, além de ter construido o primeiro templo de Jerusalém, que posteriormente na primeira diáspora, quando Nabucodonosor levou o povo Judeu cativo para a Babilônia, e outra parte do povo Judeu se espalhara pela região Ibérica, Grécia, Egito, e na Europa.

Na Babilônia surge o codificador dos textos sagrados, em conjunto com Esdras, o grande Estadista de nome Daniel, que dera ao Rei Dário da Pérsia o poder e domíninio sobre a região do Eufrates, até os limites da Grécia.

Daniel foi um sábio conselheiro, estadista da mellhor qualidade, que dera tanto aos Judeus e ao povo ocidental, espcialmente ao estimular a educação no campo da astronomia, matemaática, e outras áreas do conhecimento, não é possível precisar se Daniel foi anterior ou posterior ao período Pré Socrático, mas certamente deve ter influiciado bastante Pitágoras, que viajara pela região, e pelo Egito, tendo Dainel dado aos Persas a estabilidade e a segurança jurídica necessária naquele momento da história. Pode-se dizer que Daniel era uma contratualista por execelência, daí seeu nome signifcar em Hebraico Deus é o Juiz.

A civilização Egipcia não dá para se caracterizar como tirania, pois se tratava de uma teocracia, e inclusive vem do Egito a idéia do único Deus, basta mergulhar nas particularidades da civilização Egipcia, pois os mesmos acreditavam na imortalidade do Faraó, tanto que entre os pertences os Faraó levava consigo uma cervejaria, sendo que o processo de mumificação se destinava a busca da imortalidade, igualmebnente a construção das tumbas se destinavam ao eterno.

A civilização Egipcia começa a dcair com a conquista de Alexandre, e a entrega do trono do Egito ao seu General Pitolomeu, sendo Cleópatra uma pitolomaica. Logo Cleópatra não era Egpicia, mas sim de origem grega, ou não é assim.

2 - A influência Grega:

Os gregos influenciaram todo o conceito de civilidade do mundo ocidadental, tudo na Grécia prosperava em face da tolerância dos gregos ao livre pensar. È claro que na Grécia houveram atrocidades, mas não dá para deixar de reconhecer que o Cristianismo só existe em razão da tolerância grega, especialmente do Platonismo, que foi adotado pelos padres da Patrística como método de pensar. Certamente se Pedro e Paulo tivessem permanecido entre os gregos não teriam sido martirizados por volta do anto 67 d. C, sob o império de Nero, e se Sêneca estivesse em Atenas, com certeza Nero não haveria obrigado ao suicídio, juntamente com sua mulher. Os gregos toleravam o livre pensamento e a liberdade de culto religioso, pois não se tem noticia da perseguição dos gregos aos negros, e nem a outros provos em razão do exercício do livre pnensamento. Mesmo com alguns tropeços foi na Grécia onde a filosofia ganhou a sua substãncia e essência, e onde o umndo do hoje conheceu o átomo, e a medicina deu Hiócrates, sem falar de outras aximomas para os tempo presente.

Evidente que houeram episódios pitorescos na Grécia, como as mulheres de Atenas, que dispensaram os maridos, fato de terem perdido a batalha para Esparta, que se as quisessem que retornassem vitoriosos, como o caso da execução de Socrátes, pelo fato de pnsar os tiranos o condenaram a beber cicuta, como também a destruição pelos Espartanos da maior obra de saneamento, e de saude pública, de canalização de água potável existente no mundo civilizado, as construções de Agora, sendo por isso que viera a expressão, faça agora, e não depois, lembre-se que esta fora uma obra de Péricles.

Importa ingressar neste momento no berço da nossa civilização, e não deixar de pensar em Sólon, grego, Estadista, que como medida inicial revogou a Lei de Drácon, exceto a dos homicídos em vista da severidade e do exagero das penas, pois o mesmo dizia que Drácon escrevera as Leis com sangue. Edita a lei que proibe falar mal dos mortos. De um modo geral as leis de Sólon sobre as mulheres parecm recheadas de absurdos. Permitia matar o adultero apanhado em flagrante e, doutro lado multava em cem dracmas quem raptasse ou violentasse uma mulher livre, quem a seduzisse em vinte dracmas, salvo em se tratando das que abertamnte se vendem, signififca é claro, as meretrizes. Entre os produtos, só permitia a venda para o exterior do azeite, e proibia a exportação dos demaes. A lei que permitia a naturalização dos que tivesse sido banidos de sua terra por toda vida, ou viessem para atenas para exercer um ofício. Achando preciso acudir ainda mais à fraqueza da maioria, outorgou a qualuqer pessoa o direito de recorrer à justiça em defesa da vítima. Depois de instituir o Conselhor do Areópago, composto dos que tinhaman exercido o cargo anual de aroconte. Deu a todas as Leis vigência de cem anos. ...pois como dizia Ele prórpiro, a dificuldade, nos grandes empreendimentos, é contentar a todos. Nos fragmenos que rstam escreveu assim: - Riquezas quero ter, mas não desejo pro métodos ilicitos ganhá-las, porque a justiça tarda mas não falha, vide in (Vidas, Plutarco, págs. 44, 57, 58, 60, 62, 63, 64, Editora Cultrix).

Sólon tinha como seu conselheiro o Filósofo Tales de Mileto, por aí já se pode deduzir como que este Estadista orientava sua gestão no governo de Atenas, e posteriormente, a edição das Leis se afasta do cargo, pelo prazo de dez anos, transferidno-se para o Egito.

Péricles (em grego, Περικλῆς), estratego e político grego (c. 495/492 a.C.–429 a.C.) foi um dos principais líderes democráticos de Atenas e a maior personalidade política do século V a.C.. Viveu durante a Era de Ouro de Atenas, e sua presença foi tão marcante que o período compreendido entre o final das Guerras Médicas (448 a.C.) e sua morte (429 a.C.) é chamado o Século de Péricles.

Péricles nasceu de uma família da nobreza ateniense, os Alcmeônidas, descendente do líder reformista Clístenes, responsável pela introdução da maioria das instituições democráticas, durante a revolução de 510 a.C.. Eleito e reeleito várias vezes como estratego-chefe (strategos-arconte), acumulou a chefia civil e a liderança militar da cidade, fazendo com que Atenas alcançasse a maior projeção política, econômica e cultural em toda a sua história.

Hoje falam em logistica, mas pensam que a logistica é a da guerra. Enganam-se a logistica é a arma do estratego (estrategista), que buca na lógica, onde predomina a premissa maior, o bem comum, e não confundir a lógica com a arte de jogar escrementos fecais na face do do cidadão.

Péricles foi o maior responsável por muitos dos projectos de construção que incluem muitas das estruturas sobreviventes da acrópole, tendo encarregado o escultor também ateniense Fídias como o supervisor do programa de embelezamento da cidade.

O próprio Péricles persuadiu a cidade a construir muralhas de mais de quatro milhas até ao porto de Atenas. Reconstruiu Atenas, que havia sido destruída nas Guerras Médicas com dinheiro da liga de Delos. Sua realização menos notável talvez tenha sido a exploração de outras cidades como forma de subsidiar o florescimento da democracia ateniense.

Péricles começou a sua vida política ainda bastante novo. Foi discípulo de Daman, Zenão e Anaxagoras (filósofos). Anaxagoras ensinou retórica a Péricles.

Címon era um político rival de Péricles. Címon, um homem grandioso, ganhou fama e apoiantes entre o povo ao usar o seu próprio dinheiro para ajudar os atenienses que precisavam de assistência. Para contornar Címon, Péricles gastou dinheiro público para construir novos projectos.

Péricles podia eventualmente ter expulso Címon da cidade por um período de tempo. Entretanto, antes de seu período de exílio, Címon teve a oportunidade de liderar os ateniense em uma batalha contra Esparta. Infelizmente, alguns amigos de Péricles afastaram Címon da batalha o que prejudicou os atenienses. Nesse ponto, Péricles pode olhar além de suas próprias ambições e chamar Címon de volta de modo que Atenas pudesse ser vitoriosa.

Péricles concentrou-se então em fortalecer Atenas e melhorar sua infra-estrutura. Entretanto, durante a sua liderança de quarenta anos foi cauteloso e não fazia avanços sobre os oponentes sem primeiramente pesar as suas opções e medir as suas perdas possíveis. Infelizmente, apaixonou-se por uma mulher de nome Aspasia que o fez mudar ligeiramente a maneira em que iniciava conflitos. De acordo com Plutão, Péricles foi persuadido por ela para montar uma expedição de encontro a um de seus inimigos.

Péricles é referenciado frequentemente como o fundador da democracia em Atenas. Entretanto, os estudos críticos recentes moldaram a dúvida sobre isto e descreveram a formação da democracia como um processo lento. O crédito por criar a primeira democracia no mundo vai às circunstâncias sociais, políticas e económicas que um único indivíduo poderia influenciar, mas não criar.

Evidente que a cultura e o meio fazem a criatividade fluir, basicamente o racicínio humano, que só funciona por necessidade, ou em vista de grandes tempestades, basta avistar a morte, que pode socorro a Deus, sem jamais ter se preocupado com a virtude, e o bem comum, mas apenas o seu.

A razão adverte, e aconsciência condena o homem e a mulher, sem execeção.

Péricles começou a perder respaldo em Atenas apesar de ainda manter o poder. Os espartanos atacaram e forçaram Atenas a se preparar para um batalha. Infelizmente, durante a batalha, um praga espalhou-se atingindo Atenas e seus aliados, mas não aos seus inimigos, matando muitos, inclusive Péricles e a maior parte de sua família (hoje já se sabe que foi a febre de tifo, pelos estudos nas ossadas encontradas por arqueólogos).

Entretanto, depois que Péricles perdeu seu último filho ateniense, os atenienses promoveram uma mudança na lei que fez de seu filho não ateniense um cidadão e um herdeiro legítimo.

Infelizmente a informação que nós temos sobre Péricles é distorcida por séculos de lendas e mitos. A biografia que a maioria de povos detém foi escrita por Plutarco, que viveu aproximadamente 500 anos após Péricles. Plutarco estava mais interessado em estudar o carácter do homem do que escrever sua história

Pericles pelo fato de ter perdido um conselheiro valioso na administração, recebe do filósofo Anáxagoras, e descobrindo deu o seguinte conselho: - Pericles, precisa de luz deita azeite na lâmpada. Ainda Zenão de Élea, naturalista como Parmêdees, criador de um técnica de refutação capaz de ir, através de contestações, fechando o adversário numa situação sem saida, vide in (Vidas, Plutarco, págs. 72/104, Editora Cultrix).

Os dois homens que deram as bases para a construção das liberdades construiram a juventude da civilização que temos, não por acaso, mas por força do pensamento e da determinação, fundado em projetos de cidadania, ou de amor a pátria, crença na virtude. Não existe goververno bom se não tiver como base a virtude, e nem governo péssimo se tiver como base a corrupção, pois a corrupção, e a perversão do direito e dos hábitos degeneram o Estado, e emporbrecem o cidadão, levando-o ao descontrole pela ausência de valores morais, e por efeito, a destruição das instituições, por isso os gregos valorizavam o culto aos deuses e a religião, e posteriormente a filosofia, como freio necessário a estabilidade das instituições, especialmente do estado soberano.

Com a morte de Péricles Atenas se enfraquece e fica sob o domínio dos Espartanos.

Os Espartanos transformaram o conselho dos arcontes numa comissão de trinta tiranos, que pessaou a gocernar a Grécia, que incia com os legisladores.

Sólon - Perante os conflitos sociais que se acentuaram na segunda metade do século VII a.C., as pólis vão procurar resolver de forma pacífica os conflitos. As parte em conflito concordam em nomear homens com uma reputação íntegra que dotam as cidades de códigos de leis - os legisladores.

Até então as leis não eram escritas, o que dava possibilidade a intepretações arbitrárias ao serviço da aristocracia. A exigência de um código escrito das leis parte das classes populares.

Como se pode observar é a mobilização popular que exige a lei escrita, a fim de assegurar os direitos e as obrigações, como se pode vislumbra a mesma situação em Roma, em relação a patriciado e os plebeus, que no caso vence a plebe, sendo constatada as mesmas situações especialmente no Brasil, pois se a sociedade civil não se organizar com instituições duradouras, dentro da exigência do respeito ao contrato, aos costumes morais, certamente, a instiuição de liberdade do cidadão correrá o risco se perder pela força da oligarquia partidária, ou das tantas confrarias, e sem falar das corporações, cujos intesses são satisfazer a vaidade paranóica dos seus senhores, não construirmos a visão de Antonio Gramsci, quando afirma na sua obra Maquiavel, A Política e o Estado Moderno, pág. 104, Editora Civilização Brasileira, 4ª Edição, 1980, quando diz:

- No primeiro caso, os partidos pessoais se baseam na porteção oferecida aos inferiores por um homem poderoso Na história (?) dos partidos políticos os casos desse gênero são frequentes.

Observa-se tal deformação na cultura, aqui no Brasil, cuja interpretação dos textos legais não segue a lógica e nem a tradição, tão pouco, a natureza do étimo, nem se quer dão razão ao contrato. Na verdade nada mudou de ontem para hoje, a mosca é mesma, e a merda também, do original do latim – merda (Repente, odore misto com merdis, cacant – De repente cagam merdas com cheiro, vide in Fábulas – Fedro, págs. 102/103, Editora Escala, 2ª Edição) o que muda é a forma de fazer o mal, pelo costume transformado em hábito, sendo a principal nódoa, a injujstiça.

Os primeiros legisladores conhecidos surgiram nas cidades da Magna Grécia em meados do século VII a.C.. O mais antigo legislador conhecido é Zaleuco de Locros, figura com contornos lendários, que teria escrito o primeiro código de leis, aceite por cidades da Itália e Sicília.

Reitera-se neste caso caso particular, que a Itália e a Sicilia eram cidades gregas.

Em Atenas os legisladores mais conhecidos foram Drácon e Sólon; o primeiro ficou conhecido pelo seu código de leis rigoroso (é do seu nome que deriva o adjectivo draconiano). As leis destes homens foram escritas em prismas de madeira rotativos (axones) que se encontravam expostos ao público.

As leis draconianas não é uma novidade, pois cada homem detentor do poder aprecia com alegira a desgraça alheia.

3 - Os Tiaranos:

A tirania não é uma novidade dentro do comportamento humano, pois vivemos cercados diariamente por comportamentos com esse matiz deplorável nos nossos dias.

Tdos dizem que vivemos numa democracia, que o pder emana do povo, em seu nome deve ser exercido em pleniturde, pois quando os homens da promessa tomam posse do poder pretendem transformar o ato administrativo em sua empresa, e fazem todas os atos não em vista do bem comum e geral, mas em proveito próprio, e acima de tudo, com a violação do Direito e da justiça, tansformam aquilo que deve ser o contrato numa grande carta de favorecimentos pessoal, como o superfaturamento de obras, prudutos, fraudes e simulaçãoes, desvio de finalidade da veba pública, construção de obrs em duplicada, somente para pagar o financiador de campanha, totear cargos dentro do aprelho de Estado, ou criar entidade não gocernamental paa ajuste de contras com os seus padrinhos políticos, a utilização de laranjas para adquirem bens públicos, e outras tantas facetas da tirania, e a por causa delas, perseguir e tratar como inimigo o servidor publico de carreira, qu não deve cumprir ato ilegal ou injusto.

Sobre esta matéria caustica André Conte-Sponville, na sua obra Dicionário Filosófico, pág. 595, Editora Martins Fontes, 2003 merece uma leitura atenata sobre esta lição, onde atualmente não há limites para o abuso do poder, quer pela improbidade, pelo preconceito, e pela discriminação declarada ou sutil, cujos homens e mulheres esqueceram que o bem da virtude, e observãncia do Direito é a melhor forma de se governar sem cometer atrocidades de todas as formas, quer pela lacaiagem servil, ou pela exercício supremo e infalível do poder do edil.

A tirania – Exercer o poder além do seu domínio legitimo (locke), especialmente numa ordem que não se tem nenhum título legítimo para tanto (Pascal); é o caso do rei quer amado e digno de crédito, quando como rei só merece ser obedecido (Pensamentos, 58, 332).

É querer reinar sobre os espíritos pela força (barbarie) ou sobre a força pelo espírito (angelismo), e é o ridículo no poder, ou a confusão das ordens erigidas em sistemas de governo. O erro do tirano é “querer reinar em toda parte”, o que ninguém pode, e “fora da sua ordem”, o que ninguém deve.

Num sentido mais geral, designa-se por tirania o poder absoluto de um só, quando ilegítimo, violento ou arbitrário. A palavra em seu uso moderno, vale sempre como condenação. È o que vemos nela, a justo título, o contrário do Estado de d: Onde o direito termina, a tirania começa (Loche, Segundo tratado sobre o governo civil, cap. XVIII).

A obra dos legisladores não conseguiu resolver os conflitos sociais. Assim, quase todas as cidades gregas conhecem entre 670 e 510 a.C. o domínio dos tiranos. A palavra tirano não possuía a conotação negativa que hoje tem, significando apenas "usurpador com poder supremo"; entre os gregos, o termo só adquire um sentido negativo a partir do governo dos Trinta Tiranos em Atenas (404 a.C.), conhecidos pela sua crueldade.

Os tiranos conquistaram o poder através da violência e da força, recebendo o apoio das classes inferiores (bolsa familia, tijolos, dentudura, cesta básica, urna funerária) as quais passam depois a proteger. O fenómeno dos tiranos manifestou-se em primeiro lugar nas cidades comerciais. Os primeiros tiranos conhecidos foram Ortágoras em Sícion e Cípselo em Corinto. A Atenas do século VI conhece o tirano Pisístrato e Siracusa Dionísio, o Velho e Dionísio, o Novo.

Entre as medidas tomadas pelos tiranos encontram-se a partilha das terras, a abolição das dívidas e a isenção de impostos. Cunham a moeda e lançam grandes obras públicas, que permitem absorver a mão-de-obra excedentária e que embelezam as cidades. No campo da religião, procedem à centralização dos cultos.

Os descendentes dos tiranos acabaram por não manter o seu apoio às classes populares, tornando-se impopulares. Quase todos desaparecem antes de 500 a.C., derrotados por nobres ou por Esparta. Na Sicília a situação foi diferente, dado que perante a ameaça dos Cartaginenses os tiranos conseguem continuar no poder até ao século III a.C..

4 - As tiranias serão substituídas por oligarquias ou democracias.

O líder original da Tirania dos Trinta, imposta pelo golpe oligárquico feito com a ajuda dos espartanos em Atenas, era Lisandro, que foi eleito por um pequeno grupo de cidadãos atenienses sob a pressão do exército Espartano. Ele foi incumbido de realizar reformas e elaborar uma nova constituição, mas o grupo de colegiados, liderado por Crítias, implantou um regime de terror no qual mais de 1500 cidadãos morreram. A comissão dos 30 tiranos foi deposta um ano depois, em 403 a.C.

Lisandro († 395 a.C.), foi um general espartano, comandante da frota que derrotou os atenienses na embocadura do Egospótamos, durante a Guerra do Peloponeso em 405 a.C.. No ano seguinte tomou Atenas, forçando a liderança ateniense a capitular, pondo assim fim à guerra.

Foi um dos Heráclidas, mas não era membro da família real de Esparta.

Não sabemos os detalhes de sua infância e muito pouco de sua carreira. Muito do que se sabe de sua existência deve-se aos escritos de Plutarco, historiador e moralista grego. Conta que era um homem de espírito hábil, sagaz, e, quase sempre ambicioso e cruel. Estabeleceu um sistema de governo autoritário na região que ficou sob sua influência. Diziam-no uma raposa em pele de leão. Quando a pele de um leão não tem o tamanho necessário, podemos completá-la, costurando-lhe um retalho de pele de raposa.

Já era almirante quando se travou a batalha naval de Notium (406 a. C.), na qual foi derrotada a frota ateniense comandada por Alcibíades.

Estabeleceu um sistema de governo autoritário na região que ficou sob sua influência. Fez aliança com Ciro - o Moço, irmão de Artaxerxes, rei dos persas, a fim de conseguir um ponto de apoio na Ásia Menor e poder mais livremente enfrentar a frota ateniense.
Com o apoio do império persa impôs a derrota aos atenienses, em Egospótamos (405), onde se apoderou da cidade e tirou a vida de três mil inimigos.

A vitória dos espartanos é terrível. Os atenienses foram massacrados aos milhares. Os navios destruídos, à exceção de umas poucas embarcações, que Conon salvou, levando-as para Chipre. A conseqüência da batalha de Egospótamos foi decisiva. Com ela, firma-se a hegemonia de Esparta. Atenas, em seguida, é sitiada e rende-se a Lisandro, que impõe duro castigo: destruição dos muros e fortificações, redução da frota a doze navios apenas, uma pesada contribuição de guerra e a formação de uma liga ofensivo-defensiva com Esparta.

No ano seguinte (404 a. C.) desembarcou no porto de Pireu, e Atenas, e destruiu de vez o poderio ateniense. Voltou para Esparta e tornou-se o mais poderoso político da Grécia de seu tempo. Impôs a todas as cidades rendidas regimes oligárquicos, as decarquias, formadas de partidários seus e vigiadas por guarnições espartanas. Reina então o - Período de Lisandro.

Na presença de Lisandro, ao som de flautas, são incendiadas as trincheiras e os muros demolidos. Lisandro faz eleger, depois, os - trinta tiranos, aos quais fica confiado o governo da cidade. Assim nasceu o governo dos Trinta Tiranos em Atenas.

O novo regime, considerado progressista, pertenceu Sócrates, notável filósofo grego, eleito para o Senado. Mas Sócrates não suportou o terror praticado por Lisandro contra os cidadãos tradicionais, e renunciou.

Neste particualr Voltaire, na sua obra Tratado sobre a Tolerância, pág 46, Editora Escal, onde diz o seguinte:

O tribunal dos quinhentos possuida, portanto, duzentos e vinte filósofos. É muito. Duvido que fossem encontrados em outro lugar. Finalmente a maioria foi favorável a cicuta, mas por isso achamos que os atenienenses, dando-se conta, passaram oa odiar os acusadores eos juizes, que Melito, o principal autor dessa sentença, foi condenado a morte por essa injustiça,, e que os outros foram banidos e que os atenienss ergueram um templo a Sócrates é, no fundo o mais terrível argumento que se possa alegar contra a intolerância.

Os tiranos o acusaram e madaram matar Sócrates por causa das sua opiniões, sendo evidente que o mesmo foi vitima de partidos furiosos, compostos por sofistas, oradores, e poetas. Sócrates confessa na sua Apologia narrada por Platão, que foi de casa em casa provar que estes preceptores que eram uns ignorantes.

Socrates foi aquele que o Oráculo de Delfos disssera ser o homem mais sábio do mundo.

A hegemonia espartana durou pouco mais de duas décadas (403-371 a. C.) e sua influência política começou a eclipsar-se quando Atenas restaurou a democracia.

No entanto, Lisandro tornou-se impopular em toda a Grécia promovendo os interesses dos seus amigos e desejando vingança contra aqueles que o desagradavam. Suas - decarquías - começam a ser eliminadas neste período de diminuição significativa da influência de poder político de Lisandro, que presumivelmente seria a intenção dos monarcas espartanos. Devido a esse e outros pontos de atrito, ele retornou ao Esparta, em 396 a.C., onde talvez começou a conspiração contra o poder das tradicionais famílias reais.

No começo da guerra de Corinto (395-387 a.C.), Lisandro liderou um exército de aliados a Beócia desde Fócide e foi morto quando suas tropas foram capturadas em uma emboscada tebana em Haliarto.

Atenágoras de Atenas, escreveu ao imperador Marco Aurélio em torno de 176, acusando os habitantes de Samos de terem deificado Lisandro. Mas tal não é novidade, os romanos deificavam os seus imperadores.

Lisandro tem o seu perfil traçado nas frases que lhe são atribuídas:

- Fazemos divertir as crianças com brinquedos e os homens com promessas e Devemos servir-nos da verdade ou da mentira, conforme às circunstâncias.

Neste caso, pode-se observar a Plataforma dos nosso Polítcos nas para obter êxito numa eleição, que na verdade não são políticos, mas canalhas de carteirinha, em conjunto com a sua lacaiagem.

5 – Violência.

Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. Nega-se autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. O termo deriva do latim violentia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa ou ente.

Assim, a violência diferencia-se de força, palavras que costuma estar próximas na língua e pensamento cotidiano. Enquanto que força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente e baseada na ira, que não convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride.

Existe violência explícita quando há ruptura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades. Por exemplo, rituais de iniciação podem ser encaradas como violentos pela sociedade ocidental, mas não pelas sociedades que o praticam.

Cípselo foi um tirano da pólis de Corinto que governou entre cerca de 657 a.C. e 625 a.C..

Corinto tinha alcançado um grande desenvolvimento durante o Período Arcaico por causa do incremento do comércio. Em consequência, a riqueza e, já não apenas o nascimento no seio da aristocracia, era um dos factores de garantia prestígio social.

Contudo, a aristocracia de Corinto recusou-se a conceder qualquer tipo de poder político às classes que tinham enriquecido com a atividade comercial. Em Corinto a classe que governava a cidade era composta pela família dos Baquíadas, que não permitia aos seus membros o casamento fora do próprio grupo. O descontentamento da classe média foi explorado por Cípselo que tomou o poder em 657 a.C., matando ou exilando os Baquíadas.

O governo de Cípselo garantiu a continuação da prosperidade de Corinto, como atestam o grande número de vasos de cerâmica exportados pela cidade. Cípselo teria governado com moderação, tendo sido popular (por causa da sua popularidade não teria sequer necessitado possuir uma guarda pessoal). Durante o seu governo Corinto fundou novas colónias nos noroeste da Grécia, que eram governadas pelos seus filhos bastardos. Cípselo teria também feito grandes ofertas aos templos de Delfos e Olímpia.

Segundo uma lenda preservada por Heródoto, a mãe de Cípselo, Labda, pertencia à família aristocrática dos Baquíadas, mas o seu pai não. Uma profecia do Oráculo de Delfos teria alertado os Baquíadas que quando Cípselo fosse um adulto, este seria responsável pela queda dos Baquíadas. Estes tentaram matar Cípselo quando ele era ainda um bebê, mas a sua mãe escondeu-o numa arca de madeira. É provável que esta história não passe de propaganda fabricada pelo próprio Cípselo durante o seu governo, com o objectivo de legitimar o seu poder. Contudo, sabe-se que no Templo de Hera em Olímpia existia uma arca de madeira que a tradição considerava ter sido a arca onde Cípselo fora escondido.

Cípselo foi sucedido pelo seu filho Periandro.

Pisístrato foi um tirano da antiga Atenas que governou entre 546 e 527 a.C..

Písistro era natural de Brauron, no norte da Ática, sendo filho de um homem chamado Hipócrates. A sua mãe era prima da mãe de Sólon, figura que promoveu reformas políticas e concedeu a Atenas um código de leis, numa tentativa de resolver os conflitos sociais, o que se revelou insuficiente. A sua família pertencia à aristocracia.

Písistrato conquistou a fama por ter tomado um porto controlado por Mégara, pólis com a qual Atenas travara um guerra.

Politicamente, Atenas encontrava-se nesta época dividida em duas facções: a da - Planície, de tendência conservadora, constituída pelos - eupátridas latifundários e liderada por Licurgo, e a da - Costa, composta por mercadores e chefiada por Megacles.

Písistrato criou uma terceira facção, a dos Montanheses, onde se incluíam elementos aristocráticos, mas também a população desfavorecida do meio urbano e camponês.

Segundo Heródoto, Pisístrato simulou um ataque, entrando na ágora de Atenas com feridas que fez em si próprio, mas que ele afirmou terem sido feitas pelos seus inimigos, que o teriam tentado matar. Graças a esta encenação, Pisístrato conseguiu convencer os Atenienses a conceder-lhe uma guarda pessoal, algo que na época não era permitido, dado que o seu detentor poderia apoderar-se da cidade. Ainda de acordo com Heródoto, Sólon, já então de idade avançada, teria aconselhado os Atenienses a não lhe concederem a guarda.

Foi com esta guarda pessoal que Pisístrato conquistou em 560 a.C. a Acrópole, instalando a sua tirania. Contudo, o seu governo seria efémero, dado que em 559 a.C. Pisístrato foi derrubado pelas duas facções, tendo abandonado a cidade.

Quando Megacles se desentendeu com a sua facção e com a facção da Planície, este decidiu aliar-se a Pisístrato, desde que este casasse com a sua filha. De acordo com Heródoto, a regresso de Pisístrato a Atenas foi conseguido através de um golpe teatral. Písistrato teria se apresentado às portas de Atenas acompanhado por um carro sobre o qual se encontrava uma bela mulher vestida como a deusa Atena. Os arautos que antecediam o carro anunciaram entre a população que a deusa Atena vinham restaurar Pisístrato no poder; o povo acreditou e Pisístrato conquistou novamente o governo.

Quer se trata de um relato verídico ou de uma anedota recolhida pelo historiador, Písitrato governaria por um ano (entre 556 e 555 a.C.), mas quando Megacles e Licurgo se reconciliaram expulsaram-no da cidade.

Pisístrato partiu para o norte da Grécia, onde se envolveu no negócio de exploração da prata. Com a riqueza que adquiriu nesta actividade conseguiu formar um exército de mercenários. Em 546 a.C. este exército partiu de Erétria para Maratona, onde a família de Písistrato tinha simpatizantes. No caminho para Atenas Písistrato e o seu exército derrotaram o exército ateniense. A cidade caiu então sob o seu poder. Pisístro governaria Atenas nos seguintes dezanove anos, até à sua morte por causa natural em 527 a.C.


Pisístrato tomou uma série de medidas na agricultura, comércio e indústria que em muito contribuíram para a prosperidade de Atenas, até então uma cidade de pouca importância quando comparada com Mileto e Éfeso.

As leis e as formas moderadas da constituição de Sólon seriam preservadas. Assim, os órgãos de Atenas (Assembleia, Boulê e Tribunais da Helieia) mantiveram-se em funcionamento, embora deva ser referido que os cargos foram ocupados por simpatizantes de Pisístrato (assim que funicina atualmente a gestão pública).

Como era habitual nos tiranos, Pisístrato procura proteger as classes desfavorecidas que o conduziram ao poder, isentando os mais pobres do pagamento de impostos. A estes concede igualmente empréstimos e terras. Pisístrato incentivou o cultivo da oliveira, que fornecia o azeite, umas das principais exportações de Atenas. Pois nada mudou de ontem para hoje, cujas práticas são assemelhadas, no gênero e na espécie, só mudou o lugar, que se chama Brasil, e não é Atenas.

No campo artístico e cultural, Písistrato ordenou a construção do propileus na Acrópole de Atenas, tendo sido reconstruído o templo de Atena. Data também da sua época o início dos trabalhos do templo de Zeus Olímpico, que contudo só seriam concluídos sete séculos depois, no tempo do imperador romano Adriano. Durante o seu tempo a cerâmica de figuras negras de Atenas atingiu o seu esplendor, tendo atingido locais como a Iónia, Chipre, Síria e Península Ibérica. Atribui-se também a este tirano a compilação da Ilíada e da Odisseia, até então conhecidas através de episódios fragmentados, e a construção de uma biblioteca pública. A recitação de poesia seria incluída no festival das Panateneias.

Percebe-se que hoje alguns fazem algumas utilidades, quando não fecham teatros, bibliotecas, aplicam censura, e não deixam aflorar a dialécia, e nem a razão, pois sempre os tiranos deixaram algumas migalhas cair do seu fausto jantar.

No domínio da religião, colocou o santuário de Deméter em Elêusis sob tutela do estado ateniense e ordenou a construção do Telesterion. Institui novos festivais como as Grandes e as Pequenas Dionísias; por volta de 534 a.C., as Grandes Dionísas passaram a incluir um concurso de tragédias. Também, o circo e pão pode ser a solução para manter o poder e os privviligégiso, pois a supressão do lazer pode acarretar descontamento, afinal a gente quer comida, diversão e arte, não é assim?

Em outras ocasiões fecham o acesso a cultura, o turismo, e outros bens da civilização sob o pretexto de não existir recurso financeiro para arcar com investimnto nos meios limpos de geração de empregos e divisas comerciais, pois sempre deram desculpas para tudo, até para medo de avião.

Písistrato foi sucedido pelos seus filhos, Hípias e Hiparco, que não governaram com a moderação e sabedoria do pai. Assim, em 510 a.C. a tirania seria derrubada em Atenas.

6 - Oligarquia

Oligarquia (do grego ολιγαρχία, de oligoi, poucos, e arche, governo) significa, literalmente, governo de poucos. No entanto, como aristocracia significa, também, governo de poucos - porém, os melhores - tem-se, por oligarquia, o governo de poucos em benefício próprio, com amparo na riqueza pecuniária.

As oligarquias são grupos sociais formados por aqueles que detêm o domínio da cultura, da política e da economia de um país, e que exercem esse domínio no atendimento de seus próprios interesses e em detrimento das necessidades das massas populares; num país pós colonial, como o Brasil, os interesses oligárquicos estão diretamente relacionados aos interesses do imperialismo (o domínio de um país para o atendimento das necessidades – também oligárquicas – de um outro país, este dominante); o imperialismo, por sua vez, participa diretamente da sustentação daqueles grupos sociais oligárquicos no domínio do - seu - país: os oligarcas de um país dominado são, portanto, subdominantes.

Oligarquias são grupos fechados e pequenos que detêm o controle do poder, geralmente formadas por familiares de grandes proprietários.

Neste caso basta observar como é estabelecido o comando político na nossa região, em regra são familias que se instalam no poder, com o nome de partido, transformando-se em governo oligraquico, onde pessoas dos estratos periféricos da sociedade não tem acesso, incluindo-se os negros, pessoas com deficiência, idosos, e outras minorias, permanecendo com acesso ao poder pessoas loiras e de olhos de cor azul.

Não se deseja estigmatizar as loiras, nem os loiros, e dizer que toda loira é burra, como diz na sua música, Gabriel Pensador, mas certamente algumas são, pois só conhecem a letra do opressor, não enxergam o lado do oprimido, basta acenar com uma jóia, ou um carro importado, que a loira pode desvancer pelo cupido, pois é verdade que nem toda loira faz isso, mas algumas fazem, ou não é assim, prove. Evidente que não existe só loiras, mas loiros também, pois Nero, Caligola, e outros renomados possuiam os seus belos. Logo para ser tirano não precisa ser loira, pode ser loiro, sem exceção, a crueldade não tem natureza genética e nem divina. Basta contrariar o intereesse daquele ou daquela cuja a empatia atingiu a reação química desejada pelo gula que o poder traz consigo, muitas vezes, denttro do pequeno frasco de veneno.

A tirania é prática atual, especialmente entre os nossos políticos. Pois a sua especialidade e fazer promessas que não podem cumprir pela escassez das receitas públicas, não respeitam o Estado de direito, nem os contratos, são demagogos, comportam-se como Lisandro e Pirro, previlegiam os seus amigos, caçam bruxas como nos tempos da inquisição de Aragão, não possuem postura ética, usam recursos da educação e da saúde para fins ilicitos, pelo fato de ser vedado pela lei, transformam o aprelho do Estado na sua empresa privada, com a crianção da confraria de capus.

Eles fingem que são honestos e santos, mas, até o dia em que a máscara cair no chão.

Dizem que vivemos num regime democrático, mas os primeiros a serem colocado no ostracismo são as pessoas com deficiência, negros, velhos, pobres, e ainda com agravante os primeiros ser lesado pelo tirano é o servidor público ao colocarem pecha de vadios, como se os vendilhões de vantagns aos amigos tivesse moral ou pudor para dizer tal asnice pois os seus Secretários se parecem com os aceclas lobos, servidos por lacaios subservientes, puxa sacos, que dão aval ao superfaturamnto das obras, e desvio de fianlidade de verba pública destinada aos mais fragilizados da sociedade.

Os divos do olimpo fazem o reino de faz de contas, como se Alice no País das Maravilhas não fosse uma ficção, mas a realidade, ou se a utopia humana de ser feliz dentro da jusça fosse impossível, pois pensar não é livre, e ter idéia é decretar a condenação ao exílio de si mesmo.

Os tiranos se srvem dos déspotas pra completar a destinação do lixo que produzem como se uteis à sociedade, enquanto a sociedade convive com a crise de liquidez de mercado, onde o capital chegou ao seu pior desempenho, não porque Marx vencera o capitalismo, mas por força da ganância e do enriquecimento fácil da circulação de moeda sem lastro, ou garantias (aval).

O mercado exige procedimentos corretos e honestos, e não aventuras de políticos teimosos, turrão, ignorantes que nem se quer sabem o que Kant dissera sobre a razão, muito menos aquilo que Jesus o nazareno ensinara, que devemos dar a César o que é de César. Lamentavelmente não é isso que ocorre autalmente, passou 1929, com a sua depressão econômica, mas o homem não aprendeu a respeitar as leis do mercado, que não faz por Decreto e nem por Bula Papal aumentar a o tamanho da riqueza, e por efeito o PIB – Pruduto Interno Bruto, mas a circulação de bens e serviços, que hoje denomina-se de consumo, e consumo só se alcança com a combinação de pleno emprego com a demanda de mercadorias, e a produção de mercadorias com a produção, tanto no turismo, agro negócio, industria, comécio, eudcação, lazer, e arte. Tudo ocorre numa sincronia de valores humanos, econômicos, sociais, e não isoladamente, pois se observarmos os ciclos de pujança da humanidade se seu sempre depois de uma grande catástrofe.

As crises nos ensinam grandes lições, especialamente que somos seres finitos, e precisamos de cada um, que seja para nos escondermos debaixo atrás da porta, ou então na casinha do fundo do quintal, quando figiam das forças de repressão do DOPS , sem execeção, mesmo do Estado Novo, como do truculento Floriano, que chegaram a lhe dá o nome de - Marechal de Ferro. Ninguém conta, que Adamastor da Rocha renunciou o mandato de Vereador, pelo fato de ter sido voto vncido na libealidade da doação do Hospital São José, o que dizer dos fatos de hoje, não são diferentes dos acontecidos ontem, pode ser que o dia D, quando entrada dos aliados pela Normandia (França, começo da vitória dos aliados contra os nazistas) chegue nas terras de Santa Cruz, num lugar onde Caramurú recebeu a hopspitalidade Tupinambá, depois de ter sido condenado ao degredo pela Justiça Portuguesa, pelo fato ser acusado de ter furtado o mapa da navegação, segundo dizem o mesmo mapa utlizado por Vasco da Gama, sendo o mapa, bem considerado de segurança nacional pelos Portugueses naquele momento, ninguém sabe com certeza se a veracidade do fato confere com com os relatos, mas que o mesmo casou com a filha do cacique ninguém pode negar, como também não podem negar que Chica da Sila, a Rainha do Tijuco, pintou os cabelos e coloocu perucas, a fim de entrar nas cortes do Rei Luiz, tudo por conta do contratador João Fernandes.

São políticos autoritários, arbitrários, que ururpam a vontade soberana do pvo, quando não respeitam a lei, contratam rabola para ditar os atos administrativos, nem tem respeito pela dignidade da pessoa humana, especialmente pela cultura alheia, ou daquele mais prósximo, fazendo aos outros aquilo que não desejam a si mesmos, pois mandam matar sem culpa, e são capaz de chorar no velório, lindas lágrimas de crocodilo. Pois existem os que não choram nem uma lágrima, e ainda se enchem de júbilo, como se eles não fossem os próximos a conhecer a cova rasa.
Meu caro amigo Acadêmico, recebi seu correio eletrônico dizendo que o seu Prefeito, de uma cidade destas aí, contando-me uma história escabrosa, então eu resolvi fazer este discurso fislófico para dizer-lhe:

- Eles não são o Sadam.
- Eles são ruins e tiranos.

A Tirania não permite a existência da lei, alimenta-se de favores, e oferece algumas migalhas ao estrato mais desafortunado da sociedade, logo a tirania pode ser uma questão de Filosofia?

Pense, e não seja você, mais um, ou mais uma.


Gilson Gomes


ACADEMIA CRICIUMENSE DE FLISOFIA –ACF, pode ajudar a pensar.

Comentários

Postagens mais visitadas