Os Nossos Paradigmas – O Homem em estado de Risco.



Gilson Gomes

Advogado

“O que hoje é, para nós, um paradoxo, será, para a posteridade, uma verdade demonstrada.”

Denis Diderot

Hoje percebi que o homem idoso  possui adrenalina pela situação de risco, fato público e notório, é o paradigma pode ser  visto pelo avesso.

No nosso dia a dia, fatos  que nos deixam perplexos pela  sua natureza, e mesmo, pelo procedimento adotado pelo homem na perseguição do seu cupidez, por sua condição de predador do objeto do seu amor. É surpreendente  os argumentos utilizados pelo homem quando deseja ficar posição  referente aquilo que a seu ver julga ser o melhor para si. Os técnicos como assistentes sociais e psicólogos  conceituam tal proceder como , - autonegligência -, o processo consciente ou inconsciente de autoflagelação  ou automutilação, como acontece ainda hoje de forma proposital em nome da fé, nas Filipinas a autoflagelação na sexta feira da Paixão de Cristo.  Pois na Idade Média,  ainda recentemente, o ato era denominado nos meios religiosos como  - mortificação, existindo no homem a necessidade da autopunição. Segundo se afirma que quando o homem se sente responsável  e culpado  pela ilicitude  das ações humanas, é quase certo  buscar no sofrimento a compensação  pelo ato malévolo praticado durante sua vida terrena.

Observa-se  nos comportamentos de homens já em idade avançada, perto dos oitenta anos,  insistência na prática dos atos lesivos, bem como o apego  injustificável  aos objetos como um  barraco construído em área de risco na área de proteção dos rios, onde a possibilidade de desabamento é evidente e eminente, segundo  o estabelecido em lei, e em ações preventivas do órgão do Ministério Público, e das autoridades ambientais.

Segundo afirmação dos seus descendentes, a pessoa idosa perdera sua companheira a quase uma década, e a contar dessa data, o mesmo começou a se unir com mulheres  sem nenhum critério, quando a saúde  tanto na conduta aceita pela sociedade, como  também permite acessar nas dependências do seu barraco adolescentes, fato  que ocasionara o desaparecimento de vinte mil reais, originado de uma çaão procedente junto à Previdência. O homem deseja viver segundo  seu jeito,  não quer regras de conduta,  portando-se de qualquer forma  na casa de filhos.  O mesmo afirma que só deixa o local onde está a habitar se encontrar alguém que compre seu suposto bem imóvel. Ora, como pode alguém pagar por imóvel localizado em área de risco, cujo bem não    possibilidade de ser legitimado pela propriedade, em razão da área ser de proteção, e ficar junto a beira de um rio.

No fato, aqui  verificado não há relação entre o ser o seu objto, como também o logos e o fato. Pois o homem idoso pela sua ignorância não possui idéia nem o coneito exato daquilo que deseja e procura como sujeito da sua história.

O que faz a diferença é o conceito conhecido pelo homem sobre o objeto desejado. O conceito reto faz o homem criar a idéia, fruto do pensamento, e chegar ao juízo suficiente da razão.

O homem cria os seus paradigmas, nem sempre filosóficos, mas em regra  baseados na sua conveniência e no interesse, às vezes, nem tanto, podendo ser até,  para justificar o peso na consciência, ou então, com o finto de vingar o passado  e delirar com a pretensão  de penalizar seu  inimigo fictício  e fruto da imaginação. Pois o homem cria seus inimigos, ainda que seja ilusão, porque  se existe ainda que não real, pode ser uma enfermidade mental, mas que no seu mundo seus inimigos são reais, sua perseguição a maior  verdade, mesmo que não a veja com os seus olhos.

À  transformação de paradigmas, mesmo a mudança implica  na alteração da sua atitude frente a realidade, quando não há conhecimento da realidade e as leis que regem a natureza, então a necessidade de observar que a terra gira em torno do sol, e pela gravidade os corpos são atraídos à terra, sendo a força da virtude a combustão imprescindível  à conquista de novos horizontes, e até o exercício da humildade no reconhecimento que a nova realidade é mais adequada e eficiente que o status  dominante antes do  velho homem.

O homem precisa adquirir pelo conhecimento novos paradigmas tanto do ponto de vista teórico quanto do ponto de vista do fato e da realidade, é correto  procurar o  paradigma dentro da coerência entre a práxis e a teoria, sem assim,  não existirá paradigma  científico capaz de incluí=lo dentro dos bens da civilização, conquistado por meio de uma educação libertadora,  cuja finalidade seja formar homens para o exercício da cidadania.

Não more em local de risco. Não comprometa a sua segurança, respeitando as leis tanto as humanas quanto as da natureza.

Por último, que o homem em  idade avançada seja sábio, e ofereça sua experiência às gerações futuras, que o homem seja uma boa idéia, o paradigma de  imitação pelo seu exemplo.

Pois o paradigma é essencial como idéia porque faz do homem uma boa referência para os demais. Os paradigmas da ciência nos levam às novas idéias, e com isso  estabelecer os meios à existência de um homem melhor, mais justo e humano, e pense assim:

“O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta.” Benjamim Franklin

Mas, Pense.

ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSOFIA – ACF.

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