ORA, NO CRISTIANISMO SIGNIFICA VENCER A MORTE PELA RESSURREIÇÃO, POIS COMO ENSINAM OS TEÓLOGOS, ESPECIALMENTE SANTO TOMÁS NA SUA SUMA TEOLÓGICA, SEM A RESSUREIÇÃO É INÚTIL A FÉ. POIS PODE ESTAR CÉTICO, ATEU OU ATOA, QUE NÃO IMPORTA, PORQUE A RESSURREIÇÃO É CHAVE QUE RETIRA O SER HUMANO DOS GRILHÕES DA MORTE, VEJA O QUE ESTÁ ESCRITO POR TERESA DE LISIEUX (SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS), P. 51/52, ESCRITO POR CECILIA TADA, PAULUS, 2011, QUANDO DIZ: “DIANTE DA IRMÃ QUE INCOMODA, TERESA DEIXA DE LADO SUA ANTIPATIA NATURAL E OPTA PELO AMOR. O MANDAMENTO NOVO DE JESUS –“AMAI-VOS UNS AOS OUTROS, ASSIM COMO EU VOS AMEI” - JÁ SE ENCARNAVA NELA. A MEDIDA QUE TERESA NÃO É, A MEDIDA QUE ELA DEIXA JESUS SER NELA, A QUEM AMA PROFUNDAMENTE. PROCURA AMAR NÃO COM O CORAÇÃO DE TERESA, MAS EMPRESTA SEU CORAÇÃO, MAS EMPRESTA SEU CORAÇÃO PARA QUE JESUS AME AS PESSOAS COM A MESMA INTENSIDADE DELE. ESTA É A LÓGICA E PRÁTICA DE TERESA PARA TODAS AS SITUAÇÕES QUE AFRONTA NO SEU RELACIONAMENTO COM TODAS AS PESSOAS. O ESSENCIAL DO AMOR É BEM EFETIVO PROPORCIONADO AO PRÓXIMO, A SI MESMO OU A NATUREZA, INDEPENDENTE DOS PRÓPRIOS SENTIMENTOS. É QUE TERESA FAZ: “NÃO QUERENDO ENTREGAR-SE À ANTIPATIA NATURAL QUE SENTIA, DISSE A MIM MESMA QUE A CARIDADE NÃO DEVERIA ASSENTAR-SE NOS SENTIMENTOS, MAS NAS OBRAS. ENTÃO APLIQUEI-ME A FAZER POR ESSA IRMÃ O QUE TERIA FEITO PELA PESSOA QUE MAIS AMO. CADA VEZ QUE A ENCONTRAVA, REZAVA POR ELA, OFERECENDO TODAS AS SUAS VIRTUDES É MÉRITOS {...} COMO TAMBÉM PROCURAVA PRESTAR-LHE TODOS OS SERVIÇOS POSSÍVEIS.”




Estamos convivendo a Festa Pascal, celebrada no dia que os Hebreus deixaram o Egito, observe como deve ser a Festa:
- O Verdadeiro Sentido da Páscoa (Pêssach)
Páscoa é a festa que marca o início do calendário bíblico de Israel e delimita as datas de todas as outras festas na Bíblia. Páscoa (Pêssarr, em hebraico) significa literalmente “passagem” (pois o Senhor “passou” sobre as casas dos filhos de Israel, poupando-os. Ex 12:27). É uma FESTA instituída por D-us como um memorial para que os filhos de Israel jamais se esquecessem que foram escravos no Egito, e que o próprio D-us os libertou com mão poderosa, trazendo juízo sobre os deuses do Egito e sobre Faraó. (Ex 12). Páscoa fala de memória, de identidade. O povo de ISRAEL foi liberto do Egito para poder servir a D-us e ser luz para as nações. Páscoa é uma FESTA instituída para que jamais ISRAEL se esquecesse quem foi, quem é e o que deve ser. Da mesma forma,  todos os que são discípulos do Mashiach são co-herdeiros e co-participantes das promessas e das alianças dadas por D-us a Israel, pois através do Evangelho foram enxertados em ISRAEL e são parte do mesmo corpo (judeus e não-judeus), a Família de D-us (Ef 3:6). Daí, conforme o ensino apostólico em I Co 5:8, os discípulos de Yeshua não-judeus podem e devem também celebrar este memorial. O simbolismo da Páscoa é parte da mensagem no Novo Testamento, e toda a obra da Cruz se baseia no evento da Páscoa Judaica. Yeshua não apenas é morto em Páscoa, mas ele simboliza o próprio CORDEIRO pascal (I Co 5:8), que TIRA o pecado do mundo (Jo 1:29) e cujo sangue nos liberta, nos resgata da escravidão do pecado e nos SELA como Seus filhos.  Nele (Yeshua), somos feitos NOVAS CRIATURAS sem o fermento da malícia e da maldade. Como podemos ver, não se pode entender a obra da cruz sem o conhecimento dessa que é a mais simbólica das Festas de D-us. Páscoa fala de nossa LIBERTAÇÃO para servirmos a D-us.
Representação de um Ceder (jantar) de Pêssach dos dias de Yeshua
Como os antigos judeus comemoravam esta data?
Segundo Ex capítulo 12, Páscoa deveria ser celebrada com um jantar familiar, onde um Cordeiro seria assado e comido por todos. O jantar também deveria ter o pão asmo ou sem fermento (matzá, em hebraico) e ervas amargas. O pão sem fermento nos ajuda a lembrar que na noite da Páscoa no Egito, comemos às pressas e o pão não teve tempo de fermentar. As ervas amargas nos lembram de como nossa vida era amarga quando éramos escravos de Faraó. Por volta do ano 550 a.C., os judeus criaram uma seqüência para o jantar (chamada de Pagada), que incluía o RELATO do Êxodo, os 4 cálices de vinho e o Charosset (pasta doce).  A intenção do mandamento (Ex 12:26) é que TODOS os membros da família participem das narrativas e da liturgia, e que a festa seja uma ferramenta DIDÁTICA para se ensinar às crianças sobre como o Senhor nos libertou com mão forte do Egito. Yeshua, quando celebrou seu último jantar de Páscoa com os discípulos, seguiu exatamente a tradição judaica vigente em sua época e até os dias de hoje. Ele utilizou quase todos os elementos e a seqüência que temos hoje nos lares judaicos. Não apenas isso, mas ele utilizou parte da tradição criada no séc VI a.C. para institucionalizar a Santa Ceia (um Kidush com simbolismo mais rico).
Existem adereços especiais que nos ajudam a ver como a Páscoa era comemorada?
A forma como desde o século VI a.C. os judeus celebram a Festa de Páscoa é praticamente a mesma de hoje. Na mesa temos um prato especial chamado “Keará”. Nele dispomos os elementos do jantar:  Beitsá (um ovo cozido que representa a oferta de Páscoa feita no Templo – Chaguigá), o Zerôa (um osso de cordeiro que representa o Cordeiro Pascal – nos lares judaicos tradicionais não se come cordeiro em luto à destruição do Templo), as ERVAS Amargas (Karpás: batada cozida ou cebola – que representa o duro trabalho dos hebreus no Egito;  o Marôr: gengibre; e o KidushsalsãoKidush), e o Charôsset (uma pasta doce que se assemelha a um barro – lembrando do barro que os filhos de Israel amassavam no Egito para fazerem tijolos). Além dos elementos do PRATO KEARÁ, temos também TRÊS pães ásmoKidushsKidush e 5 cálices de vinho – cada um com um simbolismo diferente.
A Páscoa é sem dúvida festa da passagem.
Ora, no Cristianismo significa  vencer a morte pela ressurreição, pois como ensinam os Teólogos, especialmente Santo Tomás na sua Suma Teológica,  sem a ressureição é inútil a fé. Pois pode estar cético, ateu ou atoa, que não importa, porque a ressurreição é chave que retira o ser humano dos grilhões da morte, veja o que está escrito por TERESA DE LISIEUX (Santa Teresinha do Menino Jesus),  p. 51/52,  escrito por Cecilia Tada, Paulus, 2011, quando diz:
Diante da irmã que incomoda, Teresa deixa de lado sua antipatia natural e opta pelo amor. O mandamento novo de Jesus –“Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” -  já se encarnava nela. A medida que Teresa não é,  a medida que Ela deixa Jesus ser nela,  a quem ama profundamente. Procura amar não com o coração de Teresa, mas empresta seu coração, mas empresta seu coração para que Jesus ame as pessoas com a mesma intensidade dele.  Esta  é a lógica e prática de Teresa para todas as situações que afronta no seu relacionamento com todas as pessoas. O essencial do amor é bem efetivo proporcionado ao próximo, a si mesmo ou a natureza, independente dos próprios sentimentos. É  que Teresa faz: “Não querendo entregar-se à antipatia natural  que sentia,    disse a mim mesma que a caridade não deveria assentar-se nos sentimentos,  mas nas obras.  Então apliquei-me a fazer por essa irmã o que teria feito pela pessoa que mais amo. Cada    vez que  a encontrava, rezava por ela, oferecendo todas as suas virtudes é méritos {...} como também  procurava prestar-lhe todos os serviços possíveis.”
Logo a Páscoa não pode ser apenas a festa do coelhinho e do chocolate, ou apenas aumento de vendas no mercado, nem o gosto de chocolate, mas sim, revestir-se do novo homem e da nova mulher, porque sem transformação pela meditação e a prece, enfim, pela sabedoria e o amor ao próximo.
Pois só ressuscita aquele praticar o bem.
Aquele que furtou, praticou o peculato e corrupção, já abriu  voluntariamente  e por escolha as portas dos infernos, porque são vícios capitania, não é?



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