A Razão e o Positivismo são Jeitinhos, ou questão de Filosofia?
Pela manhã como sol bate pela janela sei que não me nega o seu calor, nem a luz, certamente a exposição descomedida ao planeta rei pode dá insolação, ou então, pelo fato do homem ter destruído pela ganância, como também, resultado do desejo de acumular a riqueza, ou fica mais rico que os demais homens, sem ter levado em conta a premissa coerente de nascido ontem, crescido, ficado bobo, e pela inanição do necessário à sobrevida, depressão pela infelicidade de imaginar ser o outro responsável da sua desgraça, ou ter a mulher embora com o seu melhor amigo, ainda, o fanatismo de ter a fantasia, delegando ser a culpada Eva por ter seduzido Adão com a mação, sob os augúrios da serpente, falaciosa, come a mação, porque não dá nada. E deu.
Ademais, Adão foi realizado pelo fato de não ter sogra, mas, paradoxalmente Adão gerou Caim, que cometeu o primeiro homicídio fútil da humanidade, em razão da disputa de poder, ou sua igualdade de gênero e de espécie, afinal dizem que Abel não fora necessariamente, masculino, mas sim feminino. Daí se deduz que fora uma briga entre o belo e feio, ou então entre o então entre o sensível, e o insensível, pois pode ser uma questão de olhar e de percepção da realidade, sem levar em conta, mesmo assim, aos trancos e barrancos, a necessidade de seguir o caminho, e Adão vivera novecentos anos, longevidade considerável, a fim de legitimar as bobagens do bezerro de ouro, e a ficha desonesta dos mensageiros do povo, senhores da politicagem nefasta, aplicam-se a regra:
- Aos amigos os benefícios da lei, e aos seus inimigos os rigores da lei.
O conhecimento dos fatos é noticiado nem sempre pela forma escrita no pergaminho, papiro, mas na maioria dos casos pela via oral.
O costume tem a força do hábito, cuja repetição insistente leva a torná-lo como imagem de representação da verdade, indiscutível.
Contou-se ao longo dos milênios fatos, sem jamais ter acontecido na guerra ou na paz, mas que no momento presente são tidos como razão da existência humana, pois homem só veio a aprender a ler e a escrever a aproximadamente oito mil anos, depois da invenção da roda, e a descoberta do fogo, sendo inventada a máquina de escrever apenas há cinco séculos. O conhecimento era restrito tanto pelo fato de explicitá-lo poderia comprometer a classe dominante, quanto pela necessidade de ficarem vivos os seus detentores, já que Sócrates não deveria segundo a concepção grega da época permitir o ensino aos jovens o direito de pensar dialeticamente.
Afirma-se que o homem não é igual ao bruto, poque é animal racional. Não sei se tal premissa se apresenta correta para consolidar as relações atuais, pois se homem é igual com outro homem, então porque existir o opressor e o oprimido, ou pobres e ricos, cegos, surdos, e mudos, negros, prostitutas, e homens e mulheres que se amam a si mesmos, também pelo mesmo sexo, como lidar com incesto de irmão de Abraão, quando destruída Sodoma e Gomorra, e sua mulher transformada numa estátua de sal, poque Deus havia proibido olhar para atrás, e o mesmo tomou sua filha como mulher, ainda, como explicar aqui no Brasil Colônia com pecha de ser País com maior número de escravos do Planeta, onde Chica da Silva entrou na Corte do Rei Luiz, com perucas loiras, pelo fato de ser adquirida pelo Tratador João Fernandes, no Antigo Tijuco, e com isso aconteceu a expulsão do Brasil dos Padres Jesuítas, por influência do interesse espúrio de Portugal, certamente, cuja causa possa ter sido a criação da República Guarani, na Região dos Sete Povos das Missões, sem levar em consideração, que o senhor do escravo também usufruía dos favores sexuais das suas mucamas.
Certamente, as Entradas e as Bandeiras não deram sossego às nativas das aldeias por onde passavam durante as expedições, pois na busca pelo ouro, a fim de satisfazer a dívida com a Inglaterra, por causa do terremoto ocorrido na cidade de Lisboa, necessitados de reserva criara o imposto denominado o Quinto, que foi apelidado nas Gerais, de Quinto dos Infernos.
Na época do Quinto surge a remessa do ouro ilegal dentro das imagens dos santos, onde os garimpeiros ao bamburrar o metal precioso fizeram sua exportação na abertura oca da imagem de madeira, pois assim o jeitinho já se encontrava em evidência, e nada como adjetivar estes homens como o santo do pau oco, nada mudou, pois como se vê os agentes públicos de hoje fazem como antes, nem pior, nem melhor.
Neste paradoxo aprece os inconfidentes de Minas Geria.
Os inconfidentes era um movimento político com base no pensamento dos iluministas, especialmente dentro da corrente liberal, predominada no século XVIII, especialmente pelo fato de Claudio Manoela da Costa, Tomás Antonio Gonzaga, e Silva Alvarenga terem recebido nas Escoas de París, mas estes homens sedimentaram seu pensamento no modelo de República nascida nos Estados Unidos da América, fortemente influenciada pelas idéias do iluminismo, e da maçonaria.
No movimento iria ser deflagrado no dia da Derrama, no dia que Minas Gerais teriam de recolher o quinto a cora Portuguesa.
Todavia Joaquim Silvério dos Reis, endividado com a coroa Portuguesa, com dívida de impostos, corrompendo-se, troca o perdão de suas dívidas pela cabeça dos inconfidentes, pois Joaquim Silvério fizera tudo como é feito atualmente, sendo as forças ocultas superiores ao ideal de se construir uma nação, com o sopro do espírito santo de orelhas adéqua sua vida pela conveniência, e aborta o ingresso do Brasil no ciclo da razão, através da condenação a morte na forca de Tiradentes, e ao degredo na áfrica dos demais inconfidentes, com a sentença se sua Majestade Dona Maria I ª, posteriormente pelo fato de ter ficado Luca, denominada de Maria vai com as outras.
As premissas da razão foram esquecidas, e quase quarenta anos depois, pelo fato de Napoleão Bonaparte ter invadido Portugal, Dom João, Regente, viera ao Brasil, com a finalidade de ludibriar Napoleão, e depois sobre forte apoio da Inglaterra abre os Portos do Brasil às nações amigas, nações amigas, aqui, quer dizer os Ingleses, dependentes da produção da matéria prima do Brasil para movimentar seus teares, cuja exigência da Inglaterra era a abolição da escravatura, sem quem Dom João levasse tal questão com a barriga, sempre com a conspiração de Carlota Joaquina, sempre procurava desestabilizar o governo, do Príncipe Regente.
Napoleão Bonaparte adiciona no Código Civil Francês o pensamente de Kant, e o seu Código influenciam substancialmente os Códigos das Nações civilizadas, fato que veio repercutir no Código Civil de 1916, do Brasil, sob notável conhecimento de Clóvis, com a Revisão de Ruy Barbosa, que seguiu os princípios do Código Napoleônico, mas mesmo assim, o Brasil não ingressa nos tempos da razão, pois a razão é uma premissa cultural, cujo atributo se aprende, diariamente, com a experiência, e, sobretudo com a lógica prática, ensinada pela vida.
No final do Século XIX, sob forte pressão das idéias de Marx cresce o pensamento positivista de Augusto Conte, seu maior defensor era Benjamim Constant, entre outros, cujo grupo que deu o Golpe de Estado para depor o Imperador havia forte predominância do positivismo, que sobre tudo interessava a classe dominante, pois aquilo que não está escrito não é lei, e assim se construiu a concepção que os princípios Universais já consagrados pelas civilizações deveriam está previsto numa norma sancionada pelo Estado soberano, onde se lê na Bandeira: - Ordem e progresso.
Logo temos de perquirir ordem de quem e de que? E o progresso para quem, e de quem, a ordem e o progresso servem a quem?
Hoje se percebe que o povo não é cidadão, então o povo não se encontra beneficiado com o princípio do positivismo, e o mais grave, na situação atual é ter de conviver com eufemismo e a negação dos princípios básicos dos direitos fundamentais do cidadão, onde não há escola, saúde de péssima qualidade, e a polícia mata o cidadão de bem, quando deveria protegê-lo, sem o respeito à Pátria e ao homem.
Conclui-se a razão é um aprendizado através da educação, onde exige o conhecimento do pensamento, seja da sua relação com a matéria e do intelecto, seja pelo juízo suficiente, que possua como base a virtude. Não há outra equação.
Enquanto o positivismo apenas contempla a letra fria, sem a potencialidade do ato, ou da substância capaz de originar alguma coisa, como dissera São Tomás de Aquino é preciso admitir que a gralha quando solta o seu canto é porque virá a chuva.
O mau do positivismo é o fato de ninguém ser responsável por nada, pois o Vereador só quer receber vantagens, o Prefeito aceita negociar, o padre não reza missa, o sapateiro não arruma o sapato, e pedreiro deixa a casa cair, e o advogado engana, porque isso faz parte da defesa, e o Juiz não tem responsabilidade, pois ele afirma, que Ele é o Estado, então, Deus o que é?
Eu não sou nada, mas nada também, faz parte da criação.
Razão é a razão segundo Pascal, pois coração tem razões, que a razão desconhece, não pode ser?
Pense!
A ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSOFIA – ACF pode ajudar a pensar.
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