Os Civilizados no Banquete.


Dr. Gilson Gomes

A humanidade estabelecera suas culturas por meio das
civilizações numa grande salada, oferecendo-nos um - Banquete. Tivemos a
civilização Egípcia dos Faraós, onde a serpente como Naja na cabeça de Nefertiti (c. 1380 - 1345
a.C.) foi uma rainha da XVIII dinastia do Antigo Egito, esposa principal do
faraó Amen-hotep IV, mais conhecido como Akhenaton.
Segundo se sabe a Rainha professava o
monoteísmo, não se sabe se é fábula ou uma lenda, mas o certo que essa Rainha possuía
enorme influência no poder do Egito de então. A construção das tumbas –
Pirâmides - fora a obra prima do Egito como arquitetura. Todo Faraó
levava consigo para a tumba uma cervejaria, já que o egípcio precisava
conservar água e fazer no grau de fermentação, conseguiria mais potabilidade e durabilidade. O Faraó era
uma deidade, como a Rainha também. No Egito existia a escola dos mistérios,
cujo maior conhecedor fora Hermes. Há
informações que Moisés também tenha sido iniciado nessa escola, como seu
sogro também frequentara a referida
iniciação.
Aparece no contexto, a
civilização dos hititas, sendo um povo indo-europeu que, no II milênio
a.C., fundou um poderoso império na Anatólia central (atual Turquia), cuja
queda data dos séculos XIII-XII a.C. Em
sua extensão máxima, o Império Hitita compreendia a Anatólia, o norte e o oeste
da Mesopotâmia até a Palestina.
As leis hititas não incluíam as
crueldades mutiladoras do antigo código babilônico, nem do mais recente,
assírio. Evidentemente, o desafio à autoridade real recebia uma punição draconiana:
a casa do infrator era - reduzida a um
monte de pedras - e o criminoso,
apedrejado até a morte, junto com a família. Fora disso, a pena de morte era
obrigatória apenas para o bestialismo e o estupro, em relação ao qual se fazia
uma estranha distinção entre atacar uma mulher casada - nas montanhas -, que era um crime capital,
ou na casa dela. Neste último caso, se ninguém ouvisse a mulher gritar por
ajuda, ela seria condenada à morte, talvez com base na teoria de que ela
estaria voluntariamente cometendo adultério.
Se
fosse aqui, o que se faria?
Os – hititas - e -
filhos de Hete - são um povo mencionado
na Bíblia em diversas passagens. São listados no livro de Gênesis 10:15 (a
tabela das nações) como a segunda das doze nações cananeias, descendentes de um
Hete, do alfabeto hebraico.
No entanto, a região da Caldeia é uma vasta planície formada por depósitos do
Eufrates e do Tigre, estendendo-se a cerca de 250 quilômetros ao longo do curso
de ambos os rios, e cerca de 60 quilômetros em largura.
Os Caldeus foram uma tribo
(acredita-se que tenham emigrado da Arábia) que viveu no litoral do Golfo
Pérsico e se tornou parte do Império da Babilônia.
No Antigo Testamento da Bíblia há
várias citações sobre esse povo que, sob o comando de Nabucodonosor II teria
destruído Jerusalém e levado o povo judeu para o cativeiro babilônico que durou
cerca de 70 anos.
Após este período, os caldeus foram
vencidos pelos persas e a Babilônia dominada por Ciro.
Contudo, as origens mais remotas do
povo hebreu (israelita) ainda são desconhecidas. A Bíblia continua sendo a
principal fonte para os estudos desse povo. As origens começaram com Abraão,
chefe de uma tribo de pastores seminômades que, aconselhado por Deus, deixou a
cidade de Ur na Mesopotâmia, próxima às margens do rio Eufrates, dirigiu-se
para Haran e depois foi se estabelecer na terra de Canaã, na costa oriental do
Mediterrâneo (atual Israel). Essa migração teve um caráter religioso e durou
muito tempo até chegarem à terra prometida por Deus.
Abraão, ao contrário dos outros
homens da época, acreditava num único Deus, Jeová, criador do mundo, invisível
e que lhe tinha ordenado partir para Canaã. Como prêmio por essa obediência e
por sua fé, ele recebeu de Deus a promessa de que sua família seria a origem de
um povo destinado a possuir a terra de Canaã, onde segundo a Bíblia, manava
leite e mel. Essa promessa foi renovada a seu filho Isaac e posteriormente a
Jacó (neto de Abraão), que recebeu de um anjo o nome de Israel, que
significa - o forte de Deus -. Mas a
conquista definitiva de Canaã só vai se tornar realidade mais tarde, no século
XIII a.C., quando Moisés sai do Egito e conduz todo o povo hebreu para a Terra
Prometida, em 1250 a.C.
Como o ápice da civilização traz a Grécia Antiga, que é o termo geralmente usado para descrever o
mundo grego e áreas próximas (tais como Chipre, Anatólia, sul da Itália, da
França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros
países, como o Egito).
Tradicionalmente, a Grécia Antiga
abrange desde 1 100 a.C. (período posterior à invasão dórica) até à dominação
romana em 146 a.C., contudo deve-se lembrar que a história da Grécia inicia-se
desde o período paleolítico, perpassando a Idade do Bronze com as civilizações
cicládica (3000-2 000 a.C.), minoica (3000-1 400 a.C.) e micênica (1600-1 200
a.C.); alguns autores utilizam de outro período, o período pré-homérico (2000-1
200 a.C.), para incorporar mais um trecho histórico a Grécia Antiga.
Os antigos gregos autodenominavam-se
helenos, e a seu país chamavam Hélade, nunca tendo chamado a si mesmos de
gregos nem à sua civilização Grécia, pois ambas essas palavras são latinas,
tendo sido atribuídas pelos romanos.
Por último, denomina-se Roma Antiga a
civilização que surgiu de uma pequena comunidade agrícola fundada na península
Itálica no século X a.C.. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada na
cidade de Roma, tornou-se um dos maiores impérios do mundo antigo.
Em seus séculos de existência, a
civilização romana passou de uma monarquia para uma república oligárquica, até
se transformar em um império cada vez mais autocrático. O Império Romano chegou
a dominar o Sudoeste da Europa Ocidental, Sudeste da Europa/Bálcãs e toda a
bacia do Mediterrâneo através da conquista e assimilação.
Devido à instabilidade política e
econômica interna e às migrações dos povos bárbaros, a parte ocidental do
império, incluindo a Itália, Hispania, Gália, Britânia e África, dividiu-se em
reinos independentes no século V. Esta desintegração é o marco que
historiadores usam para dividir a Antiguidade da Idade Média.
Percebemos para chegar ao banquete o
homem precisa caminhar muitos passos.
Existe muita estrada. Com o advento do
Cristianismo, e renascimento, as escolas de navegação, e o invento da
bussola, do tear, da máquina a vapor e
de escrever. O mais importante saber escrever e a cozinhar os alimentos, e
a colocação no mercado da escova dentes,
que é útil. Aprendemos a valorizar a educação, que leva o homem ao conhecimento
e a virtude.
O conhecimento de Pitágoras passou
pelo Egito, e pelos Judeus. Ninguém se torna conhecedor das leis da natureza se
não se balizar na relatividade e na gravidade.
No momento em que homem se cristifica ele melhora a lei, e respeita a
natureza, fica mais sensato.
A civilização nos ensina as leis para
convivermos na cidade, em civilização, a fim de nos tornar um cidadão. Um homem
de bem e justo. A civilização é a
essência da razão – do Logos.
A razão para ser civilizado e tomar
parte no banquete de Platão deve ser o
conhecimento, e respeitar as leis e a virtude.
Seja civilizado e um convidado à mesa do banquete civilizado.
Cada um é um, mas cada um pode dar o
melhor a solidariedade.
Pois a caminhada é longa e universal.
Pense!

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