A Síndrome de Napoleão.
O homem por pretender competir aprendera a fazer a guerra. Pois se quiser a paz deve estar preparado para
fazer a guerra. Não importa a cor da
arma. Uns usam a arma branca, outro de fogo, o mais grave é a palavra mau empregada contra a pessoa inocente.
Os paranoicos possuem a mania de
perseguição. O psicopata é sempre frio no seu ato, não sabe o limite entre o
bem e o mal, só interessa exclusivamente a sua pessoa. Esquizofrênicos, em
alguns caso possuem visões
e ouve vozes. São assim. Ninguém nega.
O certo é todos somos seres duais, fruto da
bipolaridade entre o bem e o mal,
segundo Tomás de Aquino – O Boi Mudo. Insisto
temos dois lados, um bom e o outro mal.
O bem e o mal convivem se digladiando
entre si, pensa em fazer o bem, mas faz
o mal, sendo correta a frase de Paulo de Tarso ao afirmar que as vezes se
procura fazer o bem que quer e acaba fazendo o mal que não quer.
É a velha história dos amores de pai
de mãe, irmãos, marido e mulher que no
fundo desejam que o outro seja a sua
imagem e semelhança, querem manter sobre os mesmos a curatela incondicional,
fazendo o monitoramento dos seus passos,
esquecendo que o outro deve ser singular – impar.
Dizem com frequência: - Mas, eu te amo, eu te
adoro, e aí vai a série de ladainhas dos seres mandarins e controladores de
plantão da vida privada de outrem. Invadem
a privacidade, a bolsa, o telefone celular, compram bens sem autorização da fonte
pagadora, e suas rixas nunca terá fim ou limite na terra. Eles se julgam os
senhores da verdade, como se o inferno e céu
dessem um certidão com firma reconhecida.
Os homens são gerados para o mundo.
Nenhum homem nasceu para ser escravo
nem de si ou dos outros, mas para ser livre e ter o direito de pensar.
É preciso que cumpram sua finalidade
na terra, se for o Karma, não sei, mas Sócrates não quis
corromper o guarda da prisão, segundo está descrito por Platão na Apologia de Sócrates. Pois ame
o próximo como a si mesmo, mas o próximo não pode ser o seu egoísmo
em garantir o ato de pagar a sua conta no final do mês. Assim repito aqui aquilo
que Chico Anizio dissera ao se referir a
Pascal: - Não me envergonho em mudar de ideia,
porque não me envergonho de pensar.
Assim, o nosso mundo e os nossos
seres, homens e mulheres, governantes ou não, como está escrito no Livro - Desaparecidos
para Sempre possuem incrustada no ego a – síndrome de Napoleão -, mania de
grandeza.
Sem humildade, sempre haverá um
perdedor, sendo o insensato valente, em regra encontrado na cova rasa como
indigente. Subiu! Comeu formiga!
Prudência e justiça, não combinam
com farinha pouca, mas sempre precisa ser o
meu pirão primeiro.
É... Nem explca-se.
Pense!
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