O caminho do bem, é da bem-aventurança, do mérito da virtude, do dom da inteligência, da compreensão, da sabedoria. Pois pelo conhecimento se constrói o castelo da santidade, predicado originado do desapego à matéria, da justiça, da doação, da oração, da justiça, pelo amor e sabedoria, e por último, amar o próximo – caridade!

É mais um domingo, 13/10/2019, pela manhã em notícia veiculada pelo Vaticano, o Santo Padre, Papa  Francisco, matéria pronta  pela comunicação do Vaticano, no dia 11 out 2019 (Ecclesia) – O Papa Francisco vai canonizar este domingo Beata Dulce Lopes Pontes (1914-1992), religiosa brasileira conhecida pela sua entrega aos mais pobres, que nasceu em Salvador da Bahia.
A religiosa, conhecida como a ‘Madre Teresa’ brasileira ou o ‘Anjo bom’, nasceu 26 de maio de 1914 em Salvador, capital do estado da Bahia; foi batizada como Maria Rita Lopes Pontes e professou votos na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, assumindo o nome Dulce, pelo qual ficou conhecida.
A biografia divulgada hoje pelo Vaticano realça que, desde a infância, a futura santa se “destacou por uma grande sensibilidade para com os pobres e necessitados”.
Dulce Lopes Pontes “abraçou a vida religiosa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, ligada à Ordem dos Frades Menores, servindo como enfermeira e professora”.
“Animada por intenso zelo missionário, a Irmã Dulce também se dedicou seriamente à instrução dos trabalhadores, mas foi sobretudo na assistência e cuidado dos últimos e dos mais sofredores que exerceu seu generoso serviço”, indica o texto que apresenta a religiosa brasileira, responsável pela fundação de uma associação de obras sociais e a construção de uma casa de acolhimento, o ‘Albergue Santo Antônio’.
“A sua caridade era maternal, carinhosa. A sua dedicação aos pobres tinha uma raiz sobrenatural e do Alto recebia forças e recursos para dar vida a uma maravilhosa atividade de serviço aos últimos”, pode ler-se no livreto da celebração, marcada para as 10h15 (menos uma em Lisboa), na Praça de São Pedro.
A irmã Dulce será, assim, a primeira santa nascida no Brasil, o país com o maior número de católicos do mundo; o Papa vai ainda canonizar o cardeal John Henry Newman,, fundador do Oratório de São Filipe Néri na Inglaterra; Giuseppina Vannini, fundadora das Filhas de São Camilo; Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família; e Margherita Bays, da Ordem Terceira de São Francisco de Assis
A 14 de maio a Santa Sé informara que o pontífice tinha aprovado um milagre atribuído à intercessão da irmã ‘Dulce dos pobres’, beatificada a 21 de maio de 2011, no Brasil.
A religiosa dedicou a sua vida ao serviço dos mais necessitados e desenvolveu uma obra social em seu natal, onde fundou hospitais de caridade e uma rede de apoio que dirigiu até à sua morte, a 13 de março de 1992, aos 77 anos; em 1991, recebeu a visita do Papa João Paulo II.
A canonização, ato reservado ao Papa desde o século XIII, é a confirmação, por parte da Igreja Católica, que um fiel católico é digno de culto público universal (os beatos têm culto local) e de ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.
Logo, o Brasil entra na Galeria dos SERES, que pela escolha ingressa às mais sublimes virtudes heroicas, meio indispensáveis ao ingresso entre os Bem-aventurados, conforme o Sermão da Montanha de Jesus Cristo – Filho de Deus -, nascido e gerado pela serva de Deus, que aceita e anui, que  realizasse tudo “segundo a vossa palavra”, à formidável Rainha dos Santos, do Reino, e do Céu e da Terra, pois à Santa Dulce dos Pobres, entra pela ação da pobreza, pela escolha de trabalhar em sua existência pelos necessitados, pratica  o amor ao próximo e a Deus, realiza à universal caridade, também, exercia o poder do desejo e da vontade da fé, pela oração (prece), realizada na cadeira que dormira, adota o nome de Dulce por causa de sua mãe que falecera, ainda, quando à Santa estava como criança. Santa Dulce, desde criança  já contemplava os dons emanados da Mãe de Deus, como também, Vida (alma) de oração. Santa Dulce, pela pobreza como escolha, à fraternidade dispensada aos humanos, o amor e sabedoria, e o discernimento são os caminhos trilhados por São Francisco de Assis, Santa Clara de Assis, Santa Bernadette de Lourdes, Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face, Santa luzia que escolhe perder os olhos arrancados, que deixar o amor ao próximo, á boa ação, e à prece ao Deus que amava. À santidade reconhecida, é ação de esforço e mérito, porque é estar no bem de origem da humanidade.
Então, à Santa Dulce dos Pobre já faz parte do número dos escolhidos, pelo fato de ter escolhido à conversão (transformação), e ter se preparado ao Reino do Céu próximo, por ter escolhido à Palavra do Mestre Jesus, como Viva, e, entra na incorruptibilidade do corpo, e na ressurreição do corpo, porque à Vida (alma), com sua consciência está no Reino, e de lá observa os que estão com paz e boa vontade, pois os Anjos cantavam no nascimento do Menino Jesus: “Gloria a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens e mulheres, todos amados de Deus. Pois os Pastores que receberam á mensagem dos Anjos, estiveram em Belém.  E a Mãe Maria – Senhora da luz -, mostra-lhes o menino Jesus na manjedoura . O caminho do ser humano se resume na busca feita pelas Santas Mulheres no Túmulo onde Jesus crucificado fora depositado, e veja a surpresa: “Entraram no tumulo e viram um jovem vestido de branco, e ficaram muito assustadas”. (Mc  16, 5) Observe o que o Anjo lhes disse:  “O  Jovem lhes disse: Vocês estão  procurando Jesus de Nazaré que foi crucificado? Ele ressuscitou.” Mc 16, 6)
O objetivo de Jesus pela anunciação da Boa Nova, pois o que deseja é a universalidade da boa obra,  com base no anuncio do Reino, e às condições é a pobreza, o desapego à matéria (livrar-se no egoísmo), a justiça, humildade, paciência, e o amor com sabedoria, por isso  resumiu no Sermão da Montanha, ao dizer Bem-aventurados... (Mt 5, 2-10)
É dever daquele que sabe que: “Para falar ao vento bastam palavras, mas, para falar ao coração são necessários, obras.” Padre Antônio Vieira S.J.
Veja que todas às boas ações, estão nas mãos:
 A BEM-AVENTURANÇA CRISTÃ
1720. O Novo Testamento usa várias expressões para caracterizar a bem-aventurança à qual Deus chama o homem: a vinda do (Reino de Deus; a visão de Deus[: "Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5,8); entrada na alegria do Senhor; entrada no repouso de Deus: Aí descansaremos e veremos, veremos e amaremos, amaremos e louvaremos. Eis a essência do fim sem fim. E que outro fim mais nosso que chegarmos ao reino que não terá fim?
1721.  Deus nos colocou no mundo para conhecê-lo, servi-lo e amá-lo e, assim, chegar ao paraíso. A bem-aventurança nos faz participar da natureza divina (l Pd 1,4) e da vida eterna. Com ela, o homem entra na glória de Cristo e no gozo da vida trinitária.
 1722. Tal Bem-Aventurança ultrapassa a inteligência e as forças exclusivamente humanas. Resulta de um dom gratuito de Deu. É por isso que se diz ser sobrenatural, como também a graça que dispõe o homem a entrar no gozo divino. "Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus." Por certo, de acordo com sua grandeza e glória indizível, "ninguém verá a Deus e viverá", pois o Pai é inacessível; mas, devido a seu amor, sua bondade para com os homens e sua onipotência, chega até a conceder àqueles que o amam o privilégio de ver a Deus... "pois o que é impossível aos homens é possível a Deus."
1723. A prometida bem-aventurança nos coloca diante de escolhas morais decisivas. Convida-nos a purificar nosso coração de seus maus instintos e a procurar o amor de Deus acima de tudo. Ensina que a verdadeira felicidade não está nas riquezas ou no bem-estar, nem na glória humana ou no poder, nem em qualquer obra humana, por mais útil que seja, como as ciências, a técnica e as artes, nem em outra criatura qualquer, mas apenas em Deus, fonte de todo bem e de todo amor. A riqueza é o grande deus atual; a ela prestam homenagem instintiva a multidão e toda a massa dos homens. Medem a felicidade pelo tamanho da fortuna e, segundo a. fortuna, medem também a honradez... Tudo isto provém da convicção de que, tendo riqueza, tudo se consegue. A riqueza é, pois, um dos ídolos atuais, da mesma forma que a fama... A fama, o fato de alguém ser conhecido e fazer estardalhaço na sociedade (o que poderíamos chamar de notoriedade da imprensa), chegou a ser considerada um bem em si mesma, um sumo bem, um objeto, também ela, de verdadeira veneração.
 1724.  O Decálogo, o Sermão da Montanha e a catequese apostólica nos descrevem os caminhos que levam ao Reino dos Céus. Neles nos engajamos, passo a passo, pelas ações de todos os dias, sustentados pela graça do Espírito Santo. Fecundados pela Palavra de Cristo, daremos, aos poucos, frutos na Igreja para a glória de Deus.
ENTÃO,  QUE UTILIDADE POSSUI ÀS BEM-AVENTURANÇAS?
 1728.  As bem-aventuranças nos deixam diante de escolhas decisivas com relação aos bens terrenos; purificam nosso coração para que aprendamos a amar a Deus sobre todas as coisas.
 1729. A bem-aventurança do Céu determina os critérios de discernimento no uso dos bens terrestres, de acordo com a Lei de Deus.
A LIBERDADE DO HOMEM
1730.  Deus criou o homem dotado de razão e lhe conferiu dignidade de uma pessoa agraciada com a iniciativa e o domínio de seus atos. "Deus deixou o homem nas mãos de sua própria decisão" (Eclo 15,14), para que pudesse ele mesmo procurar seu Criador e, aderindo livremente a Ele, chegar à plena e feliz perfeição. O homem é dotado de razão e por isso é semelhante a Deus: foi criado livre e senhor de seus atos.
LIBERDADE E RESPONSABILIDADE
1731. A liberdade é o poder, baseado na razão e na vontade, de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, portanto, de praticar atos deliberados. Pelo livre-arbítrio, cada qual dispõe sobre si mesmo. A liberdade é, no homem, uma força de crescimento e amadurecimento na verdade e na bondade. A liberdade alcança sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança.
1732. Enquanto não se tiver fixado definitivamente em seu bem último, que é Deus, a liberdade comporta a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, portanto, de crescer em perfeição ou de definhar e pecar. Ela caracteriza os atos propriamente humanos. Toma-se fonte de louvor ou repreensão, de mérito ou demérito.
1733.  Quanto mais pratica o bem, mais a pessoa se toma livre. Não há verdadeira liberdade a não ser a serviço do bem e da justiça. A escolha da desobediência e do mal é um abuso de liberdade e conduz à "escravidão do pecado".
 1734. A liberdade torna o homem responsável por seus atos, na medida em que forem voluntários. O progresso na virtude, o conhecimento do bem e a ascese aumentam o domínio da vontade sobre seus atos.
1735. A imputabilidade e a responsabilidade de uma ação podem ficar diminuídas ou suprimidas pela ignorância, inadvertência, violência, medo, hábitos, afeições imoderadas e outros fatores psíquicos ou sociais.
1736.  Todo ato diretamente querido é imputável a seu autor: Assim, o Senhor pergunta a Adão, após o pecado no jardim: "O que fizeste?" (Gn 3,13). O mesmo pergunta a Caim. A mesma pergunta faz o profeta Natã ao rei Davi, após o adultério com a mulher de Urias e o assassinato deste. Uma ação pode ser indiretamente voluntária quando resulta de uma negligência quanto a alguma coisa que deveríamos saber ou fazer, por exemplo, um acidente ocorrido por ignorância do código de trânsito.
 1737. Um efeito pode ser tolerado sem ser querido pelo agente, por exemplo, o esgotamento da mãe à cabeceira de seu filho doente. O efeito ruim não é imputável se não foi querido nem como fim nem como meio de ação, como poderia ser o caso de morte sofrida por alguém quando tentava socorrer uma pessoa em perigo. Para que o efeito ruim seja imputável, é preciso que seja previsível e que o agente tenha a possibilidade de evitá-lo, como, por exemplo, no caso de um homicídio cometido por motorista embriagado.
1738. A liberdade se exerce no relacionamento entre os seres humanos. Toda pessoa humana, criada à imagem de Deus, tem o direito natural de ser reconhecida como ser livre e responsável. Todos devem a uma esta obrigação de respeito. O direito ao exercício da liberdade é uma exigência inseparável da dignidade da pessoa humana, sobretudo em matéria moral e religiosa. Este direito deve ser reconhecido civilmente e protegido nos limites do bem comum e da ordem pública.
A LIBERDADE HUMANA NA ECONOMIA DA SALVAÇÃO
1739.  Liberdade e pecado. A liberdade do homem é finita e falível. De fato, o homem falhou. Pecou livremente. Recusando o projeto do amor de Deus, enganou-se a si mesmo, tornou-se escravo do pecado. Esta primeira alienação gerou outras, em grande número. Desde suas origens, a história comprova os infortúnios e opressões nascidos do coração do homem por causa do mau uso da liberdade. 1740 Ameaças à liberdade. O exercício da liberdade não implica o direito de dizer e fazer tudo. É falso pretender que “o homem, sujeito da liberdade, baste a si mesmo, tendo por fim a satisfação de seu próprio interesse no gozo dos bens terrenos. Por sua vez, as condições de ordem econômica e social, política e cultural requeridas para um justo exercício da liberdade são muitas vezes desprezadas e violadas. Estas situações de cegueira e injustiça prejudicam a vida moral e levam tanto os fortes como os fracos à tentação de pecar contra a caridade. Fugindo da lei moral, o homem prejudica sua própria liberdade, acorrenta-se a si mesmo, rompe a fraternidade com seus semelhantes e rebela-se contra a verdade divina.
1741.  Liberdade e salvação. Por sua gloriosa cruz, Cristo obteve a salvação de todos os homens. Resgatou-os do pecado que os mantinha na escravidão. "É para a liberdade que Cristo nos libertou" (Gl 5,1). Nele comungamos da "verdade que nos torna livres". O Espírito Santo nos foi dado e, como ensina o apóstolo, "onde se acha o Espírito do Senhor, aí está a liberdade" (2 Cor 3,17). Desde agora participamos da "liberdade da glória dos filhos de Deus".
1742. Liberdade e graça. A graça de Cristo não entra em concorrência com nossa liberdade quando esta corresponde ao sentido da verdade e do bem que Deus colocou no coração do homem. Ao contrário, como a experiência cristã o atesta, -sobretudo na oração, quanto mais dóceis formos aos impulsos da graça, tanto mais crescem nossa liberdade intima e nossa segurança nas provações e diante das pressões e coações do mundo externo. Pela obra da graça, o Espírito Santo nos educa à liberdade espiritual, para fazer de nós livres colaboradores de sua obra na Igreja e no mundo. "Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo, para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos a vosso serviço."
 À SINTESE DA EQUAÇÃO:
1743 "Deus deixou o homem nas mãos de sua própria decisão" (Eclo 15,14), para que pudesse livremente aderir a seu Criador e chegar, assim, à feliz perfeição.
1744.  A liberdade é o poder de agir ou não agir, praticando, então, a pessoa atos deliberados. Ela alcança a perfeição de seu ato quando está ordenada para Deus, o sumo Bem. 1745 A liberdade caracteriza os atos propriamente humanos. Torna o ser humano responsável pelos atos dos quais é voluntariamente autor. Seu agir deliberado é algo propriamente seu.
1746. A imputabilidade ou responsabilidade de uma ação pode ser diminuída ou suprimida pela ignorância, violência, medo e outros fatores psíquicos ou sociais. 1747 O direito ao exercício da liberdade é uma exigência inseparável da dignidade do homem, sobretudo em matéria religiosa e moral. Mas o exercício da liberdade não implica o suposto direito de tudo dizer e fazer.
1747. O direito ao exercício da liberdade é uma exigência inseparável da dignidade do homem, sobretudo em matéria religiosa e moral. Mas o exercício da liberdade não implica o suposto direito de tudo dizer e fazer.
1748 "É para a liberdade que Cristo nos libertou" (Gl 5,1).
A MORALIDADE DOS ATOS HUMANOS
1749.  A liberdade faz do homem um sujeito moral. Quando age de forma deliberada, o homem é, per assim dizer, o pai de seus atos. Os atos humanos, isto é, livremente escolhidos após um juízo da consciência, são qualificáveis moralmente. São bons ou maus.
 AS FONTES DA MORALIDADE:
 1750.  A moralidade dos atos humanos depende: ü do objeto escolhido; ü do fim visado ou da intenção; ü das circunstâncias da ação. 1751 O objeto, a intenção e as circunstâncias constituem as "fontes" ou elementos constitutivos da moralidade dos atos humanos. O objeto escolhido é um bem para o qual se dirige deliberadamente a vontade. É a matéria de um ato humano. O objeto escolhido especifica moralmente o ato de querer, conforme razão o reconheça e julgue estar de acordo ou não com o bem verdadeiro. As regras objetivas da moralidade enunciam a ordem racional do bem e do mal, atestada pela consciência.
 1752.  Perante o objeto, a intenção se coloca do lado do sujeito agente. Pelo fato de ater-se à fonte voluntária da ação e determiná-la pelo objetivo, a intenção é um elemento essencial na qualificação moral da ação. A finalidade é o primeiro termo da intenção e designa a meta visada na ação. A intenção é um movimento da vontade em direção ao objetivo; ela diz respeito ao fim visado pela ação. É a meta do bem que se espera da ação praticada. Não se limita à direção de nossas ações singulares, mas pode orientar para um mesmo objetivo ações múltiplas; pode orientar toda vida para o fim último. Por exemplo, um serviço prestado tem por fim ajudar o próximo, mas pode também ser inspirado pelo amor a Deus, fim último de todas as nossas ações. Uma mesma ação também pode ser inspirada por várias intenções, como, por exemplo, prestar um serviço para obter um favor ou para vangloriar-se.
1753.  Uma intenção boa (por exemplo, ajudar o próximo) não torna bom nem justo um comportamento desordenado em si mesmo (como a mentira e a maledicência). O fim não justifica os meios. Assim, não se pode justificar a condenação de um inocente como meio legítimo de salvar o povo. Por sua vez, acrescentada uma intenção má (como, por exemplo, a vanglória), o ato em si bom (como a esmola) torna-se mau.
 1754. As circunstâncias, incluídas as conseqüências, são os elementos secundários de um ato moral. Contribuem para agra-var ou diminuir a bondade ou maldade moral dos atos humanos (por exemplo, o montante de um furto). Podem também atenuar ou aumentar a responsabilidade do agente (agir, por exemplo, por temor da morte). As circunstâncias não podem por si modificar a qualidade moral dos próprios atos, não podem tomar boa ou justa uma ação má em si.
II. ATOS BONS E ATOS MAUS
1755.  O ato moralmente bom supõe a bondade do objeto, da finalidade e das circunstâncias. Uma finalidade má corrompe a ação, mesmo que seu objeto seja bom em si (como, por exemplo, rezar e jejuar "para ser visto pelos homens"). O objeto da escolha por si só pode viciar o conjunto de determinado agir. Existem comportamentos concretos - como a fornicação - cuja escolha é sempre errônea, pois escolhê-los significa uma desordem da vontade, isto é, um mal moral. 1756 É errado, pois, julgar a moralidade dos atos humanos considerando só a intenção que os inspira ou as circunstâncias (meio ambiente, pressão social, constrangimento ou necessidade de agir etc.) que compõem o quadro. Existem atos que por si mesmos e em si mesmos, independentemente das circunstâncias e intenções, são sempre gravemente ilícitos, em virtude de seu objeto: a blasfêmia e o perjúrio, o homicídio e o adultério. Não é permitido praticar um mal para que dele resulte um bem.
EIS O RESUMIO PARA MEMORIZAR:
1757. O objeto, a intenção e as circunstâncias constituem as três “fontes" da moralidade dos atos humanos.
1758.  O objeto escolhido especifica moralmente o ato do querer conforme a razão o reconheça e julgue bom ou mau.
1759. “Não se pode justificar uma ação má, embora feita com boa intenção.” O fim não justifica os meios.
1760 O ato moralmente bom supõe, ao mesmo tempo, a bondade do objeto, da finalidade e das circunstâncias.
1761. Existem comportamentos concretos cuja escolha é sempre errônea, porque escolhê-los significa uma desordem da vontade de, isto é, um mal moral. Não é permitido fazer o mal para que daí resulte um bem.
A MORALIDADE DAS PAIXÕES
 1762. O ser humano se ordena para a bem-aventurança por meio de seus atos deliberados: as paixões ou sentimentos que experimenta podem dispô-lo e contribuir para isso.
AS PAIXÕES
1763. O termo "paixões" pertence ao patrimônio cristão. Os sentimentos ou paixões designam as emoções ou movimentos da sensibilidade que inclinam alguém a agir ou não agir em vista do que é experimentado ou imaginado como bom ou mau. 1764 As paixões são componentes naturais do psiquismo humanos; constituem o lugar de passagem e garantem a ligação entre a vida sensível e a vida do espírito. Nosso Senhor indica o coração do homem como a fonte de onde brota o movimento das paixões.   paixões são numerosas. A paixão mais fundamental é o amor provocado pela atração do bem. O amor causa o desejo do bem ausente e a esperança de consegui-lo. Este movimento se completa no prazer e na alegria do bem possuído. A percepção do mal provoca ódio, aversão e medo do mal que está por chegar. Este movimento se completa na tristeza do mal presente ou na cólera que a ele se opõe.
1766.  "Amar é querer algo de bom para alguém." Todos os demais afetos têm sua fonte no movimento original do coração do homem para o bem. Só existe o bem que é amado. "As paixões são más se o amor é mau, boas se o amor é bom.”
 PAIXÕES E VIDA MORAL
1767. Em si mesmas, as paixões não são boas nem más. Só recebem qualificação moral na medida em que dependem efetivamente da razão e da vontade. As paixões são chamadas voluntárias "ou porque são comandadas pela vontade ou porque a vontade não lhes opõe obstáculo". Faz parte da perfeição do bem moral ou humano que as paixões sejam reguladas pela razão. 1768 Os grandes sentimentos não determinam a moralidade nem a santidade das pessoas; são reservatório inesgotável das imagens e afeições em que se exprime a vida moral. As paixões são moralmente boas quando contribuem para uma ação boa, e más quando se dá o contrário. A vontade reta ordena para o bem e para a bem-aventurança os movimentos sensíveis que ela assume; a vontade má sucumbe às paixões desordenadas e as exacerba. As emoções e sentimentos podem ser assumidos em virtudes ou pervertidos em vícios.
 1769.  Na vida cristã, o próprio Espírito Santo realiza sua obra mobilizando o ser inteiro, inclusive suas dores, medos e tristezas, como aparece na Agonia e Paixão do Senhor. Em Cristo, os sentimentos humanos podem receber sua consumação na caridade e na bem-aventurança divina.
1770.  A perfeição moral consiste em que o homem não seja movido ao bem exclusivamente por sua vontade, mas também por seu apetite sensível, segundo a palavra do Salmo: "Meu coração e minha carne exultam pelo Deus vivo" (Sl 84,3).
O RESUMMINHO PARA LEVAR NA PROVA:
1771. O termo "paixões" designa as afeições ou os sentimentos. Por meio de suas emoções, o homem pressente o bem e suspeita da presença do mal.
1772. As principais paixões são o amor, o ódio, o desejo, o medo, a alegria, a tristeza e a cólera.
1773. Nas paixões, como movimentos da sensibilidade, não há bem ou mal moral. Mas, enquanto dependem da razão e da vontade, há nelas bem ou mal moral. 1774 As emoções e os sentimentos podem ser assumidos em virtudes ou pervertidos em vícios. 1775 A perfeição do bem moral consiste em que o homem não seja movido ao bem exclusivamente pela vontade, mas também pelo "coração". ARTIGO 6 A CONSCIÊNCIA MORAL 1776 “Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e a evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo de seu coração... É uma lei inscrita por Deus no coração do  homem... A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz. "
 O JUÍZO DA CONSCIÊNCIA
1777. Presente no coração da pessoa, a consciência moral lhe impõe, no momento oportuno, fazer o bem e evitar o mal. Julga, portanto, as escolhas concretas, aprovando as boas e denunciando as más. Atesta a autoridade da verdade referente ao Bem supremo, de quem a pessoa humana recebe a atração e acolhe os mandamentos. Quando escuta a consciência moral, o homem prudente pode ouvir a Deus, que fala.
 1778.  A consciência moral é um julgamento da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto que vai planejar, que está a ponto de executar ou que já praticou. Em tudo o que diz e faz, o homem é obrigado a seguir fielmente o que sabe ser justo e correto. E pelo julgamento de sua consciência que o homem percebe e reconhece as prescrições da lei divina: A consciência é uma lei de nosso espírito que ultrapassa nosso espírito, nos faz imposições, significa responsabilidade e dever, temor e esperança... E a mensageira daquele que, no mundo da natureza bem como no mundo da graça, nos fala através de um véu, nos instrui e nos governa. A consciência é o primeiro de todos os vigários de Cristo.
 1779.  É importante que cada qual esteja bastante presente a si mesmo para ouvir e seguir a voz de sua consciência. Esta exigência de interioridade é muito necessária, pelo fato de a vida nos deixar freqüentemente em situações que nos afastam: Volta à tua consciência, interroga-a... Voltai, irmãos, ao interior e em tudo o que fizerdes atentai para a testemunha, Deus.
1780 A dignidade da pessoa humana implica e exige a retidão da consciência moral. A consciência moral compreende a percepção dos princípios da moralidade ("sindérese"), sua aplicação a circunstâncias determinadas por um discernimento prático das razões e dos bens e, finalmente, o juízo feito sobre atos concretos a praticar ou já praticados. A verdade sobre o bem moral, declarada na lei da razão, é reconhecida prática e concretamente pelo juízo prudente da consciência. Chamamos de prudente o homem que faz suas opções de acordo com este juízo.
1781. A consciência permite assumir a responsabilidade dos atos praticados. Se o homem comete o mal, o julgamento justo da consciência pode continuar nele como testemunho da verdade universal do bem e ao mesmo tempo da malícia de sua escolha singular. O veredicto do juízo de consciência continua sendo um penhor de esperança e misericórdia. Atestando a falta cometida lembra a necessidade de pedir perdão, de praticar novamente o bem e de cultivar sem cessar a virtude com a graça de Deus. Diante dele tranqüilizaremos nosso coração, se nosso coração nos acusa, porque Deus é maior que nosso coração e conhece todas as coisas (1 Jo 3,19-20).
1782. O homem tem o direito de agir com consciência e liberdade, a fim de tomar pessoalmente as decisões morais. "O homem não pode ser forçado a agir contra a própria consciência. Mas também não há de ser impedido de proceder segundo a consciência, sobretudo em matéria religiosa."
 A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
1783.  A consciência deve ser educada e o juízo moral, esclarecido. Uma consciência bem formada é reta e verídica. Formula seus julgamentos seguindo a razão, de acordo com o bem verdadeiro querido pela sabedoria do Criador. A educação da consciência e indispensável aos seres humanos submetidos a influências negativas e tentados pelo pecado a preferir seu julgamento próprio e a recusar os ensinamentos autorizados.
 1784.  A educação da consciência é uma tarefa de toda a vida. Desde os primeiros anos, alerta a criança para o conhecimento e a prática da lei interior reconhecida pela consciência moral. Uma educação prudente ensina a virtude, preserva ou cura do medo, do egoísmo e do orgulho, dos sentimentos de culpabilidade e dos movimentos de complacência, nascidos da fraqueza e das faltas humanas. A educação da consciência garante a liberdade e gera a paz do coração.
 1785. Na formação da consciência, a Palavra de Deus é a luz de nosso caminho; é preciso que a assimilemos na fé e na oração e a ponhamos em prática. É preciso ainda que examinemos nossa consciência, confrontando-nos com a Cruz do Senhor. Somos assistidos pelos dons do Espírito Santo, ajudados pelo testemunho e conselhos dos outros e guiados pelo ensinamento autorizado da Igreja.
Conclusão:
Jesus sentencia: “Os primeiros, serão os últimos, e os últimos são os primeiros.”
Não seja arrogante, nem insolente, nem o Pilatos que flagelou com torturas Jess, e expulsa Verônica,   que sai de sua casa, para socorrer Jesus no caminho da cruz, e utiliza sua toalha, e na toalha fica estampada a foto de Jesus. Mas, é bom ver, que o retorno virá no próximo cavalo. Logo Verônica, o Imperador Tibério à chama, para que contasse o que Pilatos fizera com Jesus. Verônica faz o relato da crueldade, e como Ele o condenou à morte, e ainda, mostra à Tibério á toalha com a  foto de Jesus. Pois Tibério é curado da sua enfermidade pela fé na toalha com foto, Verônica sai de cena. Tibério condena Pilatos à morte, mas ele se suicida, o corpo é jogado no Eufrates, e os peixes no quiseram o corpo, isso por volta dos anos 36 ou 37 d. C.,
Verônica é o exemplo de obstinação, e santidade.
Reflita, bem-aventurado  os pobres de espírito porque ganharão o reino dos céus!
 



















Comentários

Postagens mais visitadas