A COMPLICAÇÃO BUROCRÁTICA E O EGOÍSMO.




Nos tempos atuais se ilude com as complicações, a burocracia não é  bem uma burocracia no conceito de Max Weber, pois a burocracia na lição conhecida cuida do fluxo eficiente, melhor do organograma correto para o bem e eficiente desempenho da administração da  existência. Evidente, que o conceito existencialista tem origem  em Søren Aabye Kierkegaard,  Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de junho de 1905 — Paris, 15 de abril de 1980) foi um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido como representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra, como também, Gabriel Honoré Marcel (7 de dezembro de 1889, Paris – 8 de outubro de 1973, Paris)[1] foi um filósofo, dramaturgo e compositor francês ligado à tradição fenomenológico-existencial. É um pensador que, desde o início de século, influenciará toda uma geração de intelectuais como Paul Ricoeur, Merleau-Ponty, Jean-Paul Sartre, Lévinas, entre outros. Marcel situa o seu pensamento como neo-socrático ou socrático-cristão. E, isso, em virtude de rejeitar, o quanto possível, o termo existencialismo, a exemplo de outros autores, como Jaspers e Heidegger.

Evidente, que a ação de refletir e perguntar não é a prática  existente nos homens e mulheres que estão inseridos no conexto atual, pelo fato de que para eles a verdade é uma afirmação, o que no conceito de Aristóteles a “afirmação” é mais displicente ignorância. O não saber quando se utiliza da virtude de humildade, do bom senso, e se escuta como ensinam os cabalistas pode ser conceituado como ignorância, mas não necessariamente, porque aquele que busca o conhecimento e ouve, e pergunta, não pode ser considerado como ignorante, mas sim, buscador da sabedoria. A ignorância é a insolência, arrogância, e a prepotência no uso de se julgar como o senhor da verdade mais oculta, e dispensar a universalidade do conhecimento, e estar apenas no individual, e  mergulhado no seu ego senhor, e não no ego servo. Pois se sabe que para filosofar é necessário pensar universalmente, eis a razão porque para o que reflete não importa a crença ou a fé (fidelidade), porque o que importa é a ciência e o fato histórico, e não os usos e costumes de um período ou fase da história. As questões interiores, do ser são inerentes ao ser, mas o conhecimento deve ter sido o acumulo de experiências e provas em todos os ciclos existenciais naquilo que Darcy Ribeiro conceitua como o Processo civilizatório.
Ocorre que o observado atualmente na conduta e no comportamento humano não se aplica as leis do conhecimento, mas sim, o preço, já que todas as ações humanas estão precificadas pela revolução industrial e a sociedade do ter e de consumo. Eis o caso de se matar a galinha dos ovos de ouro.
Hoje, comete-se o ato ilícito, pratica-se a maldade e crueldade, pratica-se a chantagem como licitude, armam-se arapucas e o estrategista de araque se julga o melhor homem do mundo como escreveu na sua letra musical o médico Noel Rosa, quando eu morrer quero uma fita amarela, gravada com o nome dela...
O ato de complicar e de dificultar, pôr a culpa no outro,  e não assumir como autor do seu caminho são as colheitas que se está a fazer em face da intransigência do egoísmo, pois como escreveu Kafka:  “que o homem perdeu o paraíso por falta de paciência, e não volta ao paraíso porque não tem paciência.”
Todos querem o mundo e os fundos, mas não sabem  cumprir  o  necessário,  honrar o pacto feito consigo e com a humanidade, porque aquele que desconhece as exigências das Eras jamais poderá chegar em lugar algum, pois a canalhice é tão macabra, que todo canalha deseja  subir e abrir a porta do céu sem maiores explicações e méritos.
Sabe a causa de fugir daquilo que o coração bate?
A resposta é simples: Porque está ainda no mundo do retrocesso, que é o ego senhor, e não do ego servidor. Na hora, e no dia em que se libertar do egoísmo reconhecerá o amor que a alma deseja,  igualmente, necessitar ter humildade para reconhecer a existência de  duas partes no  ser humano, o físico e a Psiquê.
As razões dos seus atos e fatos  estão dentro do preço, porque por solidariedade, pela razoabilidade, e pelo amor dificilmente fará algo, caso não exista na planilha o encontro de contas.
Logo, aí estão as bases da evolução, a urgência em deixar o egoísmo, o Tio Patinhas gosta de ficar no meio de um monte de dinheiro.
A roda vida da evolução se traduz em conhecimento que, certamente podem conduzir ao bom caminho (Dharma em sânscrito). Ora, não há notícias melhor que “a boa nova” dos homens e mulheres de boa vontade, pela via da espiritualidade sabem qual o tipo de ser humano que desejam produzir na face do planeta terra. Pois pode obser que o seu existencial está  dentro da ordem do universo, e cada ponto vital, especialmente  o SAHASRARA – 7º Chakra – “Este centro energético  sge na glândula pineal, também chamada de epífese.  Ela é muito importante porque produz a melatonina, que controla o recebimento da luz e regula o ritmo no ciclo sono/vigília. Os distúrbios mais comuns quando essa glândula não funciona bem são a insônia e depressão. ”(NARDINI, Ana Maria, Chakras AutoCura, p. 50, Madras,  2017).
Evidente que as teses universais da filosofia não fogem da relação da unidade com o universo, pois ele é uno no verso, como também não podem fugir da física de Aristóteles, que levara Pascal a desencadear  pela via da Filosofia Quântica, todas as  visualizações da  medicina no campo da Neurociência, quando os cientistas estudiosos da filosofia, especialmente o primeiro grande salto em relação ao universo ocorrem em duas ocasiões na humanidade os Gregos conceberam Genealogia do Olimpo, os duelos entre o Cosmo e o Caos, e o Eros e a morte ) Tânato (em grego: Θάνατος, transl.: Thánatos, lit. "morte"), na mitologia grega, era a personificação da morte, enquanto Hades reinava sobre os mortos no mundo inferior. Seu nome é transliterado em latim como Thanatus e seu equivalente na mitologia romana é Mors ou Leto – Letum. Marcuse, no seu Livro o Eros e a Civilização, faz uma abordagem formidável sobre sobre a questão do Eros e a morte), e depois entre Eros e a Psiquê. Os Gregos possuíam uma noção da ligação do homem com o Cosmo. No entanto, lá no Egito, com os Faraós monoteístas, e com a chegada dos Filhos de Israele, que haviam vendido o irmão José pela inveja, e José era Filho de Raquel, a mais jovem mulher de Jacó, pela qual foi todo o seu esforço, conheciam a preferência do Pai por José, e sendo desta forma decidiram entre si se desfazer do estorvo de laços de parentesco por parte de pai. Pois com a ida do Irmão para o Egito, onde o mesmo se tratava de um ser iluminado e culto decifra os sonhos de Faraó, referente a indagação o eu significava “as sete vacas magras e as sete vacas gordas.”  O efeito da grande sabedoria foi o fato de o Faraó lhe ter feito o grande arquiteto do desenvolvimento humano e econômico do Egito na condição e “status” de Governador Geral do Egito, como se pode observar a seguir:
           - José então explicou que os sonhos eram uma manifestação de Deus sobre o que Ele iria fazer:
As sete vacas gordas e as sete espigas boas seriam sete anos de grande abundância na terra do Egito.
As sete vacas magras e as sete espigas mirradas seriam sete anos de fome, que seguiriam os anos de abundância, tão severa que toda aquela abundância seria esquecida.
A importância da revelação do que Deus estava logo por fazer foi realçada pela repetição do sonho.
Tendo interpretado os sonhos, e assim terminado de fazer o que o Faraó havia pedido, José poderia ter se calado. Sua natureza, porém, era de ajudar os outros. Ele por isso não se conteve e, dada a gravidade da situação, imediatamente sugeriu que medidas o Faraó deveria tomar para aproveitar os anos de abundância e suavizar os efeitos dos anos de carência:
Escolher um homem ajuizado e sábio para governar o Egito.
Nomear administradores sobre a terra.
Instituir um imposto de 20%, em espécie, sobre as colheitas dos próximos 7 anos.
Armazenar sob guarda, debaixo de Faraó, o cereal, produto do imposto, destinado a abastecer as cidades durante os sete anos de fome.
Tanto o Faraó, como seus oficiais, se agradaram do conselho de José, e Faraó declarou que José tinha uma percepção sobrenatural, nele havendo Espírito de Deus, como em nenhum outro homem.
Faraó então seguiu o conselho de José e imediatamente escolheu o governador geral do Egito: o próprio José, pois Deus o havia feito saber tudo aquilo, logo não havia ninguém tão ajuizado e sábio como ele.
Sua autoridade foi definida pelo Faraó: José administraria a casa do Faraó, e teria autoridade absoluta sobre todo o povo egípcio. Somente o Faraó estaria acima dele. Como evidência da autoridade outorgada, José recebeu do Faraó seu anel de sinete: colocado sobre um documento, por exemplo (usavam documentos de papiro), em uma bolota de cera quente, era como se fora a própria assinatura do Faraó: ele era seu procurador plenipotenciário.
O novo cargo exigia certas vantagens e privilégios: roupas de linho fino (usadas pelos ricos), um colar de ouro no pescoço (símbolo de soberania), um excelente carro (só o Faraó tinha um melhor) e batedores à frente, obrigando o povo a se inclinar diante dele.
O Faraó indicou que não desejava interferir no que José fazia. Talvez para que José não parecesse tão estrangeiro aos egípcios, o Faraó lhe deu o nome Zafenate-Panéia (Revelador de Segredos), e uma esposa egípcia, Azenate (Dedicada a Neiti (deusa egípcia) ou Dom do Deus-Sol) filha de Potífera, sacerdote de Om (Cidade do Sol, ou Heliópolis, que ficava na margem oriental do rio Nilo, um pouco ao norte de Mênfis, perto do Cairo).
A esta altura, José tinha 30 anos de idade, e andou por toda a terra do Egito.
Pose-se até se pensar que José do Egito não tenha tido contato com os pensadores Gregos, com certeza Platão e Aristóteles não, pelo fato de Aristóteles ter sido o preceptor de Alexandre da Macedônia, o que dominou o Egito e pos como Regente seu General Ptolomeu, mandou projetar Alexandria, tendo criado a Biblioteca para guardar as obras de Hermes Trimegisto. Mas, na época do Sólon e Péricles, pode  ser possível, porque os pensadores Gregos iniciais como Zenão, Tales de Mileto, Pitágoras, e Parménides, Heráclito de Éfeso, pois  todos forma no Egito busca conhecimento no Egito. Certamente, aí reside o legado de José, em abrir o conhecimento àquela que seria o berço da civilização Ocidental.
José pelo visto foi um grande universalista, e um estadista que refletia ao executar suas ações, e estava conectado com o universo, fizera com sabedoria suas lições que estavam postas no caminho, recebeu o Pai e os 5 (cinco) irmãos que o entregaram e venderam como escravo para o mercador que se dirigia ao Egito.
José recebeu seus irmãos no Egito porque era ao todo 12 (doze), e a interpretação oculta quer dizer que os doze se travam  na prática dos astros regidos pelo sistema solar,  José necessitava manter a constelação perto de si, tanto que   deu perdão e teve compaixão pela fome dos seus, especialmente, seus sobrinhos, pela falta de alimentos.
Logo só um ser humano com nobreza, e com pensamento universal pode ser capaz de se desapegar da matéria e se libertar do egoísmo. Pois o ego é o que transforma cada ser humano em miserável, pois enquanto não se libertar do interesse e da conveniência, não podrá chegar a pureza e a perfeição, deduzindo-se que não existe, nem poderá ser uma existencialista, porque nega os ciclos necessários para chegar ao último degrau da escada de ouro.
Não há amor e nem sabedoria ao que não trilhar o caminho do bem, e não rejeitar o dualismo entre o bem e o mal.
Certamente, o que faz como alucinação ou delírio (Platão) não está a pensar nem existindo de direito e de fato, mas sim, convivendo o dia a  dia como parasita, porque o ter não  pode ser o juízo suficiente para o ser.
O amor e a sabedoria, são predicados do ser, não uma coisa pra satisfazer o ego daquele que cobiça todas as maçãs do planeta.
Nada é por acaso, o que se fizer de mal por aqui, receberá de volta pela lei da ação e da reação, conforme está posto na física.
Não julgue o outro como tolo, porque a tolice pode ser sua maior amiga.


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