COM A PEC 194/2016, QUE ESTÁ A TRAMITAR NO CONGRESSO NACIONAL, EXIGINDO DIPLOMA PARA O EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO, DEVERÁ MELHORAR A QUALIDADE DO PARLAMENTO. OS POLIDOS DEIXARÃO DE FALAR ASNEIRAS, FAZENDO DA CASA DO POVO UM CIRCO E POR ANALOGIA APLICAM AS AVESSAS – É DANDO QUE SE REBE. POIS NINGUÉM IRÁ VOTAR EM NOME DA MÃE, DA MULHER, E PEDIRÁ UMA QUESTÃO DE ORDEM, PARA VOTAR EM NOME DO FILHO. A EDUCAÇÃO PASSARÁ A SER O INVESTIMENTO PRIORITÁRIO, PELO FATO DE SER NECESSÁRIO EVOLUIR DO HOMEM DE FERRO PARA O HOMEM DE OURO, E FORÇAR A LER MAIS, E SAIR DO ANALFABETISMO FUNCIONAL, E POR FIM, SAIR DE VEZ, “DA SALA DA IGNORÂNCIA.” A EDUCAÇÃO DO SER HUMANO DEVE SER A PRIORIDADE Nº 1 DE UMA NAÇÃO.


Ensinara   os Mestres da sabedoria, especialmente, o Nazareno, quando leciona que o impuro é o sai pela boca:
 “10 Então, Jesus conclamou a multidão a aproximar-se e pregou: “Ouvi e entendei! 11 Não é o que entra pela boca o que torna uma pessoa impura, mas o que sai da boca, isto sim, corrompe a pessoa”. 12 Então, aproximando-se dele os discípulos, avisaram: “Sabes que os fariseus se ofenderam quando ouviram essas tuas palavras?” …” (Mateus 15: 10, 11,12)
A língua é ferina, tão ferina que nosso 28 (vinte oito vezes) vezes “doutor honoris causa” teve a brilhante ideia de  afirmar que  o nosso Mártir da  Inconfidência, Tiradentes fora condenado a ser Crucificado pela Rainha Dona Maria Iª, pela sentença de Sua Majestade, condenou o Alferes a ser enforcado, tendo seu corpo salgado  e exposto no caminho de Vila Rica, a pena fora  repassada aos seus descendentes, bem ainda,  seus bens confiscados, e sua casa destruída, e o local salgado.  Veja à Novela -  Liberdade! Liberdade! Recomenda-se.
Logo o Ex Presidente dissera que “Tiradentes foi crucificado como jesus Cristo”. Prova-se que ele não conhece a história da Conjuração Mineira.
A boca fala daquilo que o coração está cheio (Raça de víboras, como podem vocês, que são maus, dizer coisas boas? Pois a boca fala do que está cheio o coração. Veja em Mateus 12: 34)
 Mas, o dito popular sabiamente diz que: “Cabeça desocupada é a oficina do diabo”. Ora, quem não leu e não aprendeu a dominar a língua no vernáculo da mãe pátria, jamais poderá ser um cidadão exemplar, porque como o faz o homem se transformar em “sapiens” é o conhecimento, tanto o conhecimento difuso da psique, (alma ou em latim – anima),  concebido pelo logos,   que é a mente, o Verbo, e o pensamento, a razão  (onde está a centelha do ser divino). E pela via da ideia (cópia), segundo Platão, são criados projetos que são os ideais. Logo quem cria a ideia é o pensamento, e o pensamento se forma pelo conhecimento adquirido quanto pela educação que grava o caráter reto pela virtude, e pela instrução aprende os ofícios por meio da matemática, da física, da química, da anatomia, e fisiologia. Todo homem e mulher precisam ser adestrados como diz Aristóteles para executar os ofícios necessários à sobrevivência, desde a arte culinária até o melhor projeto de engenharia, bem ainda o ato de manusear o bisturi no ato médico de cirurgião. Todo ser humano é um permanente aprendiz, sempre se aprende algo, quando se usa mais os dois ouvidos, e menos a boca para falar daquilo que desconhece, já que: “Não se pode amar ou odiar quem não se conhece ainda. ” Leonardo da Vinci.
O que se pode observar que  o desconhecimento da etimologia daquilo que se fala, com foco na boa e formidável educação, levará necessariamente  ao conhecimento do étimo que pretende usar para significar sua ideia, pensamento, e ação. O exemplo mais clássico, é o uso indevido do étimo fé e crença, como se tal étimo estivesse relacionado o Deus criador do Universo, e do homem. Por exemplo confundir o étimo erro, com o étimo ato ilícito, como também, diferenciar o pecado do crime, pois como pretendem tangenciar  o crime se diz que é uma infração contra o indivíduo ou a sociedade e que o pecado está relacionado com a ofensa as leis de Deus. Ora, a lei de Deus não atinge o homem, por acaso matar, furtar ou roubas, levantar falso testemunho não se encontram na legislação Penal. Logo, tal afirmativa é falaciosa, porque quem  conhece todo o processo civilizatório do homem desde da evolução da oralidade à escrita, desde os tempos que a lei era escrita na argila, como também era ditada pelos Sacerdotes, até chegar, na concepção de Parlamento,  sendo o primeiro a Eclêsia (assembleia) na Grécia antiga, onde nasceu efetivamente a democracia, e o segundo, mas conhecido fora o Senado Romano. O Sistema parlamentar contemporâneo se inicia, efetivamente, na Inglaterra, com a Câmara dos Lordes, e a Câmara dos Comuns.
O Parlamento do Reino Unido foi formado em 1707, após a ratificação do Tratado de União quando o Parlamento da Inglaterra e o Parlamento da Escócia passaram a ser um único parlamento. O parlamento cresceu ainda mais após o Ato de União de 1800 quando o Parlamento Irlandês foi adicionado ao recém criado Parlamento da Grã-Bretanha, .

O Parlamento da Inglaterra por si só tem evoluído desde a Idade Média sendo o maior órgão legislativo do mundo anglófono e fazendo com que a Inglaterra seja intitulada "The Mother of Parliaments" (A Mãe dos Parlamentos). A casa mais poderosa do parlamento é a Casa dos Comuns.
Durante a Idade Média e até o início da Idade Moderna a região da Grã-Bretanha possuía quatro reinos distintos e cada um com seus respectivos parlamentos. Os Atos das Leis em Gales 1535-1542 anexaram o País de Gales à Inglaterra, o Tratado de União de 1707 criou o Reino Unido da Grã-Bretanha e o Ato de União de 1800 criou o atual Reino Unido.
O parlamento inglês teve origem após a província romana da Britânia. Em 1066, Guilherme I de Inglaterra trouxe para a Inglaterra um sistema feudal no qual era necessário um conselho para avaliar as leis que seriam instituídas. Em 1215, o Conselho já mostrava o seu poder obrigando o Rei João a assinar a Magna Carta, limitando assim o poder dos monarcas.
O atual parlamento teve origem em 1200 durante o reinado de Eduardo I de Inglaterra, neto de João, que convocou o parlamento várias vezes junto aos religiosos e burgueses com o objetivo de delimitar as respectivas leis.
Como fica evidente, o conhecimento é essencial para delimitar o foco do parlamento, e reconhecer na educação o meio para se ascender ao topo da pirâmide social, tanto no campo privado quanto no público. A igreja Católica Romana, desde a criação dos Seminários, que quer dizer Sementeira, lugar onde se planta, inicia aí a exigência para o exercício da atribuição de Padre (pai) a necessidade da formação em filosofia e de teologia, claro, que existem Padres, que possuem outras graduações, parece-nos ser o caso do Papa Francisco, como existem Padres que são engenheiros, até médicos.
O conhecimento acadêmico pode minimizar a existência no nosso Parlamento de homens de ferro, como leciona Platão, no Livro III, da República. É preciso ser de ciência e não de opinião, como ensina Platão, na República.
A etimologia escrita por Santo Isidoro (c.560-636), nascido em Sevilha na época visigoda, foi bispo nesta cidade de 600 a 636. É um dos grandes elos de transmissão da cultura clássica para a Idade Média. Sua obra Etimologias é uma espécie de enciclopédia, muitíssimo utilizada ao longo de toda a Idade Média, quando ensina:
“Tomás de Aquino, atento à sabedoria da linguagem comum, citava muito Isidoro e se valia dos seus procedimentos etimológicos. Por exemplo, na Suma Teológica, começa o tratado sobre a principal das virtudes cardeais, a prudência [1] , afirmando: ut Isidorus dicit, "como diz Isidoro, prudente (prudens) é o que vê adiante (porro videns), e daí que a prudência seja uma virtude intelectual", etc. E, mais adiante : "prudência deriva de providência, previsão" (II-II,49,7 e também 55,1).
Certamente, Tomás não absolutizava a etimologia e trabalhava criticamente sobre as definições de Isidoro: "Uma coisa é a etimologia de uma palavra; e outra, seu significado. A etimologia nos dá a raiz pela qual a palavra se liga ao significado; mas o significado diz respeito à própria realidade a que a palavra se refere. Por vezes, essas duas dimensões não se identificam: a palavra pedra, lápide (lapis) procede [2] de ferir o pé (laesione pedis), e no entanto não é isto o que ela significa, porque senão o ferro, que também fere o pé, poderia ser chamado de pedra" [3] . Com essas considerações, Tomás refutava a objeção que lhe fora feita e que tentava desqualificar a superstição como pecado contra a virtude da religião, uma vez que, segundo Isidoro, superstitiosos deriva de superstites, isto é, os supersticiosos seriam os que oferecem sacrifícios para que seus filhos lhes sobrevivam (superstites), o que não se oporia à religião.
O Apostolo Tiago fala do que é a língua, e o mal  que pode executar ao semelhante quando se valer da ignorância, já que quem  se encontra na ignorância se deixa macular pelo sofrimento da paixão, inclusive, as tragédias conhecidas, especialmente, o racismo, a discriminação, o preconceito, e a violência contra  o mais fragilizado, sendo a maior vítima,  pessoa com deficiência, idosa, criança, negro, índio, e a mulher. A ignorância é uma nódoa social, e um mal contra a dignidade humana. Logo só pela educação o homem pode pelo exercício da virtude e do bem chegar à senda, ao céu, ao reino, ao nirvana, enfim aos topos onde poderá ser realizado e feliz, não importa se com a matéria ou com a alma, o que importa, que o conhecimento é um bem que ninguém pode roubar do outro. Salvo, os que podem conhecer pela telepatia, sendo a língua:
 “Semelhantemente, a língua é fogo; é um mundo de iniquidade; a língua está localizada entre os órgãos do nosso corpo, e pode contaminar a pessoa por inteiro, e não somente põe completamente em chamas o curso da nossa existência, como acaba, ela mesma, incendiada pelo inferno.” (Tiago 3:6)”
A PEC em tramitação na Câmara  dos Deputados colocará o Brasil dentro do respeito ao conhecimento, e certamente, o circo que se vê atualmente, deverá ser uma miragem no passado, então está ai:
“Devido à sua atuação pública, Lula tem pelo menos 28 títulos de "doutor honoris causa". Em tese, essa titulação teria o mesmo efeito jurídico que um diploma regular, porém as normas são regulamentadas por cada universidade e a PEC 194/2016 não deixa claro esse ponto.
Apresentada em 15 de março pelo deputado Irajá Abreu (PSD-TO), a proposta foi assinada por 190 deputados, 19 a mais do que o necessário.
Irajá é filho da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, aliada da presidente Dilma Rousseff. O texto é assinado por nove petistas, entre eles os deputados Marco Maia (RS), Pepe Vargas (RS) e Sibá Machado (AC).
Na justificativa, Irajá diz buscar “estabelecer um patamar superior” para os representantes. De acordo com ele, “a disponibilidade de conhecimentos integrados por uma visão acadêmica pode propiciar com maior efetividade uma visão mais profunda da realidade brasileira”.
Dito isto, caso a moda venha a pegar, então, a Educação começará a possuir o real valor que deve ter, porque assim, deveremos sair da “sala da ignorância”, não é?

Reflita.

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