POIS TUDO JÁ ESTÁ NA ESQUADRILHA, E O MAPA ESTÁ POSTO E PRONTO. SERÁ QUE REALMENTE, É CRÍVEL QUE A TROCA PELOS XIITAS DE ONTEM COM OS FARISEUS DE AMANHÃ, MUDARÁ A SORTE DE TIRADENTES E DO POVO? A GRANDE QUESTÃO SE ENCONTRA OCULTA, NÃO EXISTE O AMOR E NEM A COMPAIXÃO NO ATO, TÃO SOMENTE INTERESSE E CONVENIÊNCIA, VEJA OS DIZ OS MISERÁVEIS DE VICTOR HUGO, E A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO, NUMA BOA INTERPRETAÇÃO DO PAPA FRANCISCO.

Os conflitos entre o capital e o trabalho não é novo no processo civilizatório da humanidade.  É público e notório que o homem inicia seu desenvolvimento, inicialmente com o escambo (troca de coisa – res -, por outra coisa ou bem de igual valor).
 O primeiro ato de transação comercial externa que se possui noticia e se conhece fora o praticado pelo Rei Salomão com o Rei de Tiro no Texto a seguir:
“Salomão deu ordens para a construção de um templo em honra do nome do Senhor e de um palácio para si mesmo.
Ele designou setenta mil homens como carregadores, oitenta mil como cortadores de pedras nas colinas e três mil e seiscentos como capatazes.
Depois Salomão enviou esta mensagem a Hirão, rei de Tiro: "Envia-me cedros como fizeste para meu pai Davi, quando da construção do palácio dele.
Agora estou para construir um templo em honra do nome do Senhor, o meu Deus, e dedicá-lo a ele, para queimar incenso aromático diante dele, apresentar regularmente o pão consagrado e fazer holocaustos todas as manhãs e todas as tardes, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas do Senhor, o nosso Deus. Esse é um decreto perpétuo para Israel.
"O templo que vou construir será grande, pois o nosso Deus é maior do que todos os outros deuses.
Mas quem é capaz de construir um templo para ele, visto que os céus não podem contê-lo, nem mesmo os mais altos céus? Quem sou eu, então, para lhe construir um templo, a não ser como um lugar para queimar sacrifícios perante ele?
"Por isso, manda-me um homem competente no trabalho com ouro, com prata, com bronze, com ferro e com tecido roxo, vermelho e azul, e experiente em esculturas, para trabalhar em Judá e em Jerusalém com os meus hábeis artesãos, preparados por meu pai Davi.
"Também me envia do Líbano madeira de cedro, de pinho e de junípero, pois eu sei que os teus servos são hábeis em cortar a madeira de lá. Os meus servos trabalharão com os teus para me fornecerem madeira em grande quantidade, pois é preciso que o templo que vou edificar seja grande e imponente.
E eu darei como sustento a teus servos, os lenhadores, vinte mil tonéis de trigo, vinte mil tonéis de cevada, dois mil barris de vinho e dois mil barris de azeite".
Hirão, rei de Tiro, respondeu por carta a Salomão: "O Senhor ama o seu povo, e por isso te fez rei sobre ele".
E acrescentou: "Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, que fez os céus e a terra, pois deu ao rei Davi um filho sábio, que tem inteligência e discernimento, e que vai construir um templo para o Senhor e um palácio para si.
"Estou te enviando Hirão-Abi, homem de grande habilidade. ” (2 Crônicas 2:1-13)
Incialmente, o homem desenvolve a arte de cozinhar no fogo os alimentos e o nascimento da escrita, já que todo o conhecimento existente anterior ao advento da escrita desde às origens do homem, e as leis de convivência foram transmitidas pela oralidade. Daí ser do conhecimento da história relatos com muitos elementos de alegoria e metáforas como figura de linguagem, pela necessidade  de manter o mistério (escondido) da ciência que envolvia o domínio da natureza, bem como, os rituais e os ofícios, exemplo clássico era que a matemática, antes do surgimento da Filosofia se tratava de conhecimento oculto, esotérico, certamente, o Projeto Ágora de Atenas, executada pelo Péricles, sendo um dos centros e praças  mais  desenvolvido e conhecido no mundo antigo. Certamente, o projeto arquitetônico da praça não fora levado a público.
O primeiro homem a dar publicidade ao conhecimento foi Sócrates, que andava pelas ruas com o seu método nominado de ironia, perguntando aos jovens, sobre o que é a verdade, a bondade e a necessidade? E, por esse motivo fora condenado pelos tiranos a beber cicuta sob a acusação de tentar perverter e corromper a juventude.
Na Grécia antiga, como na Roma o regime de trabalho era a escravidão. O professor era um escravo remunerado para ser pedagogo do jovem, ou o preceptor, como fora o Aristóteles de Alexandre, o Grande. Na Roma até o Imperador Augusto, o Professor já era um ser autorizado pelo Imperador por meio de Decreto á ensinar. Pois deste ato que nasce o professor nos termos hoje visto, já que o mestre, é (magister), aquele que possui o discipulado, e o doutro era aquele que fazia doutrina.
O maior conflito se seu sob a liderança de Espartaco, cujo ato rendeu a morte de mais de oitenta mil cruzes sobre uma via na cidade Romana, todas executadas sob as ordens do General Crasso, aquele mesmo do - Erro Crasso -, que escolheu o atalho e acabou morrendo no caminho.
Mas o aquecimento das relações por causa da divisão do trabalho se deu no século XIX e no século XX, especialmente, a Revolução  as de 1848,  - Também chamada de Primavera dos Povos, este conjunto de revoluções, de caráter liberal, democrático, nacionalista e socialista, foi iniciado por uma crise econômica na França, e foi a onda revolucionária mais abrangente da Europa, embora em menos de um ano, forças reacionárias tenham retomado o controle e as revoluções em cada nação tenham sido dissipadas. Ao direcionar seu governo para interesses da Burguesia, Luís Felipe despertou a oposição da população mais pobre, dos republicanos e também dos socialistas, grupo que se fortalecia cada vez mais na Europa. O primeiro presidente eleito para esse cargo foi Luís Bonaparte, sobrinho do Imperador Napoleão Bonaparte. Pouco antes do final de seu mandato, em 1851, Luís Bonaparte deu um golpe de estado e implantou o Segundo Império. Cerca de 50 países foram afetados, embora as revoluções fossem locais e não houvesse uma coordenação entre elas. Os levantes foram liderados por uma mistura de reformadores, de membros da classe média e de trabalhadores, que não se mantiveram unidos por muito tempo.
O que é o Socialismo? O socialismo utópico é o acesso de todos aos bens da civilização, especialmente os essenciais, como educação, saúde, moradia, e o direito alimentação, e também a arte. No socialismo tudo deve ser posto em comum. Certamente, as primeiras comunidades Cristãs, do início do século primeiro da era Cristã, onde tudo era em comum -, era o verdadeiro socialismo.
Ora, como existia a repressão e a opressão da classe rica e dominante, que no caso é a detentora dos bens de produção, que aplicava uma jornada de dezesseis horas de trabalho à mulheres e às crianças vieram as revoluções, especialmente, o uso do taco do tamanco, com o nome de sabotagem na máquina, que no caso se tratava de tear.
Na cidade de Paris, em 1848, em face dos mais de dez mil mortos, onde nasceu o “O Manifesto” Comunista (Das Kommunistische Manifest), originalmente denominado Manifesto do Partido Comunista (em alemão: Manifest der Kommunistischen Partei), publicado pela primeira vez em 21 de fevereiro de 1848, é historicamente um dos tratados políticos de maior influência mundial. Comissionado pela Liga dos Comunistas e escrito pelos teóricos fundadores do socialismo científico Karl Marx e Friedrich Engels, expressa o programa e propósitos da Liga.
O Manifesto Comunista foi escrito no meio do grande processo de lutas urbanas das Revoluções de 1848, chamadas também de Primavera dos Povos, um processo revolucionário de quase um ano que atingiu os principais países Europeus e é uma análise da Revolução Russa contemporânea a ela.  Duas de suas maiores reivindicações foram reformas sociais, onde se conquista a diminuição da jornada diária de trabalho de doze para dez horas e o voto universal, embora apenas para os homens.
No entanto, com o “Manifesto” e a sua obra “O Capital” que explicitava o Materialismo histórico que no caso queria dizer que a história era feita pela economia, pelo possuidor dos bens de produção, e que o proletário, o trabalhador, somente venderia por preço vil a sua força de trabalho, com a finalidade encher os bolsos do senhor do capital. Em regra, é o enriquecimento sem causa de uns poucos, com a miserabilidade da grande massa da população. Esse é o resumo da ópera.
Nesse particular Vctor Hugo, nos Miseráveis, anteriormente já havia sentenciado:
“A miséria das classes baixas é sempre maior que o espírito de fraternidade das classes altas. ” (Les Misérables (Os Miseráveis -  é uma das principais obras escritas pelo escritor francês Victor Hugo, publicada em 3 de abril de 1862 simultaneamente em Leipzig, Bruxelas, Budapeste, Milão, Roterdã, Varsóvia, Rio de Janeiro e Paris (nesta última cidade foram vendidos 7 mil exemplares em 24 horas). Victor Hugo é também autor de Os Trabalhadores do Mar e O Corcunda de Notre-Dame, entre outras obras.)
Victor Hugo - Os Miseráveis
No século XX, com a revolução Russa, onde os revolucionários matam a família do Czar, transformaram o ideal em uma ditadura truculenta e cruel sob o comando de Stalin, que veio óbito, dizem que foi envenenado, por volta de 1953. Ele matou milhares na Sibéria gelada, inclusive, tendo levado sua mulher à morte.
A revolução Cubana, embora, existisse os extremos, mas em Cuba existe alguns méritos, inclusive, na questão da educação e da saúde foi dada ao povo de qualidade, hoje, o povo cubano pode dizer que está em condições de encarar frente a frente os desafios da economia Americana e de toda América Latina. Cuba, na área possui melhor nível educacional que o dado no Brasil.
Na verdade, os Governos autoritários e de exceção não são socialistas e nem comunistas, já que o Comunismo é ideal a ser alcançado pelo processo evolutivo, o que tais regimes fizeram foi construir uma ideologia de sapatos com a sola pela metade, onde extinguiram a classe média, e ficaram com somente uma classe, mas com uma burocracia aparelhada para oprimir e ficar com os bens e o capital nas suas mãos.
Logo onde não existe a livre iniciativa, livre concorrência e o livre mercado fica difícil existir a distribuição de renda, e chegar ao topo da pirâmide social, pelo simples fato, que nos extremos não pode existir a mobilidade.
Pois um instituto que precisa ser revisto é a paralização dos serviços essenciais que foram executados em excesso no seulo XX, fazendo muito empreendedor deixarem às cidades, e irem buscar outros lugares. Hoje, é observado que os produtos são produzidos na China, e a matéria prima é daqui do Brasil, pelo simples fato, que o Brasil   possui para os moldes atuais uma mão de obra dita cara, para as demandas do mercado. Nos EUA, ocorre o mesmo, tal fenômeno social é mundial.
Veja do diz Victor Hugo, sobre a questão de fazer o necessário:
“Um dia, chegou a Senez, antiga cidade episcopal, montado num jumento. Suas posses, muito minguadas então, não lhe permitiram melhor meio de transporte. O Maire da cidade foi recebê-lo a entrada do bispado e o viu, muito escandalizado, apear-se do jumento. Algumas pessoas riam-se da cena.
-Sr. Maire - disse o bispo -, senhores: compreendo bem o que os escandaliza; acham que é muita soberba para um pobre Padre vir a cavalo num animal de que Jesus Cristo se servia. Eu lhes asseguro, porém, que não o fiz por vaidade, mas por necessidade. ”
Victor Hugo - Os Miseráveis
O adianta uma luta por aquilo que irá acontecer?
Certamente, o Partido Xiita e o Partido dos Fariseus, que ontem mamavam no mesmo úbere da vaca barrosa, que diziam que a “vaca profana” sempre produz e faz leite, porque está visto, que o “cavalo velho gosta mesmo é de capim novo” e não de “alimentar a vaca velha”.
Não existe a crença e nem a fé naquilo que sabe nascer viciado, porque a questão Brasileira está na educação. É preciso investir na educação para fazer a colheita daqui a trinta anos no mínimo. Logo é certo que dinheiro não dá em árvore, e que o Governo, seja qual for irá praticar a rapinagem sobre o contribuinte, com o aumento de impostos e emitir moedas.
A exceção será se BC for independente do Executivo, mas isto é uma utopia, mas quem sabe não dará um estalo na cabeça dos opressores e não mudam a ideia, e realmente, o BC não ficará sob os grilhões do poder imperial do Presidente, seja ele qual for.
É preciso saber que virá com o novo Governo, caso saia o atual, os pacotes de estilo. Ninguém possui dúvida, que os votos estão contados para fazer cair o último bastião da senil ordem, certamente, pela via indireta se retira o xiita e se coloca o fariseu.
Divaga a verdade, acredita nos fariseus, na turma comandada por Anás e Caifás?
Imagina-se, contudo, que deseja apenas ver o circo pegar fogo, e quem sabe, ela não vai dizer o que é, só para ver o fariseu o que farão os fariseus.
Pense, no diz Victor Hugo, sobre a esperança:
“Estava meditando sobre algo interessante que li, acho, em Santo Agostinho: Pondes vossa esperança justamente no que não vai acontecer.”
Victor Hugo - Os Miseráveis
Toda situação do homem de hoje, para que está bem explicitado na mensagem do Papa Francisco, quando ele faz referência a Parábola de Jesus sobre o Bom Samaritano.
A questão humana esta não em rezar, nem conhecer a teologia ou a filosofia, mas sim em observar a lei última do universo, que ter compaixão pelo próximo.
Na mensagem muito oportuna, para o nosso tempo demonstra, que o “amor e a compaixão” estão acima de qualquer ritual religioso, nem a raça, nem o credo, mas sim, pensar e fazer boas obras pelo bem comum do próximo.
Pelo visto, eis aí o grande dilema humano dos dias atuais, não é?
“Quarta-feira, 27 de abril – na audiência geral o Papa Francisco falou sobre a parábola do Bom Samaritano afirmando que este é uma figura do próprio Jesus que se faz próximo de quem precisa, ensinando que o amor significa querer cuidar do outro.
Segundo o capítulo 10 do Evangelho de S. Lucas, um doutor da Lei, querendo pôr à prova Jesus, pergunta qual é o caminho para a vida eterna e o que é amar a Deus e ao próximo – recordou o Papa.
O doutor da lei quer uma regra sobre quem é o próximo, mas Jesus responde-lhe com uma parábola, pois não nos podemos limitar a uma teoria abstrata – esclareceu o Santo Padre.
A parábola fala de um sacerdote e de um levita, duas figuras ligadas ao culto a Deus, que ignoram um homem moribundo, ferido por assaltantes. Com isto, Jesus mostra que conhecer a misericórdia de Deus e louvá-lo no templo não significa automaticamente saber amar o próximo:
“Tu podes conhecer toda a Bíblia, tu podes conhecer todas as rubricas litúrgicas, tu podes conhecer toda a teologia, mas do conhecer não é automático amar; amar tem outro caminho; com inteligência, mas com mais qualquer coisa…” – afirmou Francisco.
Será um samaritano, considerado impuro e pagão, aquele que sente compaixão por aquele homem ferido – assinalou o Papa – e de facto, a compaixão é uma característica essencial da misericórdia de Deus.
Deus não nos ignora, conhece as nossas tribulações e sabe quando temos necessidade de ajuda e consolação. Não podemos ignorar o sofrimento humano – disse o Santo Padre – pois isso significa ignorar Deus:
“O que significa ignorar o sofrimento do homem? Signica ignorar Deus… Se eu não me aproximo daquele homem, daquela mulher, daquela criança ou idoso, não me aproximo de Deus…” – disse o Papa.
O samaritano faz-se próximo de quem precisa, ensinando que o amor significa querer cuidar do outro, amá-lo como a si mesmo. Assim o bom samaritano é uma figura do próprio Jesus, que se fez nosso servo para nos salvar – afirmou Francisco no final da sua catequese.
O Santo Padre saudou também os fiéis de lingua portuguesa:
“Dirijo uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, particularmente aos fiéis de Zurique, Brasília, aos sacerdotes de Serrinha e às Irmãs Franciscanas de S. José. Queridos amigos, recordem que caminhamos juntos, ajudando-nos uns aos outros e, como o Bom Samaritano, devemos fazer da nossa vida um dom de amor para as pessoas que nos rodeiam. Que Deus vos abençoe a vós e a vossos entes queridos!”
O Papa Francisco a todos deu a sua benção!”
Fonte Rádio Vaticano:
http://pt.radiovaticana.va/news/2016/04/27/papa_ignorar_o_sofrimento_significa_ignorar_deus/1225800


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