O QUE PODE FAZER A NOSSA INTUIÇÃO, UMA DESCOBERTA, UMA BOA AÇÃO, OU CAUSAR DANO AO OUTRO, ENTÃO, QUE PODE SER?

Não é possível compreender e nem entender, tampouco explicar ou mesmo justificar os conflitos e a s controvérsias existentes nos mundos da realidade (física) e nos mundos da alma (psique), que se encontram fora do corpo e da forma (metafisica). Evidente que a alma onde reside a “mente”, o pensamento, o Logos (razão) onde se encontra a centelha da divindade, que no caso pode ser o Eu superior, ou o espirito. Nesse ponto jorra o conhecimento e a sabedoria. O conhecimento e a sabedoria, como a descoberta do gênio (é o cientista que por meio de um estalo um relâmpago da intuição que acaba de realizar uma descoberta e uma invenção).
Como se pode observar no dizer de Angela Maria  La Sala Batà:
“Como fazemos sentir no capitulo presente, a intuição é uma qualidade inata da mente humana, e também (como diz Jung) uma das quatro funções fundamentais (sensação, sentimento, intelecto).
Realmente, à medida que evoluímos, que amadurecemos, ela começa a manifestar-se espontaneamente, e a fazer sentir sua presença de várias maneiras, de início veladamente, quase timidamente, depois sempre mais claras e luminosamente. ”  (LA SALA BATA, Angela Maria, A Procura da Verdade, p. 21, Editora Pensamento).
Evidente, que se pode fazer ciência sem a intuição, por meio da mecânica do cérebro, o mesmo pela solução de equações fruto da experiência, mas não como evento absolutamente genial, que seja capaz de mexer com a estrutura da humanidade. Os que alteram e mexem com os sentidos da humanidade é o evento que nasce da intuição, como se pode verificar no caso de tantos homens que foram jogados para os leões comerem nos tempos do Coliseu, então, mais tarde, pelos tribunais da inquisição, sob o argumento da heresia, como foi o caso da Teodora, mulher do Imperador Justiniano, que mandou riscar da Bíblia Sagrada todas as expressos que se relacionam com  o processo de  - reencarnação – do homem, com a finalidade de matar o pensador de Alexandria o grande Origenes (O concílio foi a última fase de um conflito longo e tumultuado que começou com um édito do imperador bizantino Justiniano em 543 d.C. contra Orígenes e o chamado origenismo. Justiniano se convenceu que o Nestorianismo continuava a ganhar força por causa dos escritos de Teodoro de Mopsuéstia (m. 428 d.C.), Teodoreto (m. 457 d.C.) e Ibas de Edessa (m. 457 d.C.), sendo que as obras de Teodoro e de Teodoreto eram muito admiradas dentro da Igreja. Por conta da sua recusa inicial em condenar os "Três Capítulos"[a], o Papa Vigílio foi detido em Constantinopla contra sua vontade em 547 d.C), tendo colado oito anos na prisão o Papa, como também, a lei de Justiniano proibia que o homem comum usasse a cor “purpura” como vestimenta ou mesmo como um manto.  
O homem é condenado pelo fato de  falar verdades que não são audíveis aos  donos do poder, tanto dentro da sua caso quanto na vida pública. Giordano Bruno fora condenado a morrer na fogueira pelo fato de ter afirmado a existência de outro mundo além da terra. Galileu por dito que a terra é que movia em torno do sol, o denominado heliocentrismo, que havia sido defendida por Copérnico. Recentemente, o paleontólogo TEILHARD DE CHARDIN.  O HOMEM DOS DOIS REINOS, depois de haver servido na Primeira Grande Guerra Mundial, o mesmo escreve sua tese de doutoramento, e como a tese da evolução se tratava dentro da igreja de heresia, o mesmo foi afastado do Colégio Católico onde lecionava em Paris, e tendo ido fazer pesquisas paleológicas na China, na Índia,  e na Etiópia, na companhia de um Jesuíta.
Na verdade, TEILHARD DE CHARDIN.  O HOMEM DOS DOIS REINOS, que tratava o ser como um processo evolutivo, entre o corpo e a matéria fora condenado ao silêncio.
O compositor não escreve a partura de uma grande sinfonia, como é o caso da 9ª, de Ludwig van Beethoven (Bonn, batizado em 17 de dezembro de 1770 — Viena, 26 de março de 1827) foi um compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX), que sendo surdo, escreve sem ouvir suas maiores obras. Logo se percebe que se tratava de uma alma extremante evoluída, e por efeito, velha que sob o véu da intuição escreve em partitura aquilo que a alma quer dizer por meio do som. 
A viagem da alma é feita pelos caminhos da noite, nas trevas, com a finalidade buscar a sua purificação, que purificar, quer dizer a busca das faculdades espirituais, sendo a intuição uma delas, como se pode observar no dizer de São João da Cruz, na sua obra:
“2. A primeira noite ou purificação se realiza na região sensitiva da alma: será explicada nesta canção e na primeira parte deste livro. A segunda noite, que visa as faculdades espirituais, será tratada na segunda canção e na segunda e terceira partes no que diz respeito à atividade da alma. Quanto à purificação passiva, trataremos dela na quarta parte.”
 (Da obra A SUBIDA DO MONTE CARMELOA seguir, excertos feitos a partir da tradução de obras de João da Cruz realizada pelas Carmelitas Descalças do Convento de Santa Teresa do Rio de Janeiro, publicada pela Editora Vozes).
O que nos deixa perplexos é perceber que o ser humano vive da opinião, a opinião não faz parte da universalidade, nem da ciência, porque a opinião não se baseia no primado e nas leis da ciência. Logo se a pretensão de cada qual seria obter a intuição por meio da experiência ou pelo mero eruditíssimo, é bom saber, quem só se sabe que não se sabe, absolutamente nada, porque  no campo da intuição a verdade aparece como um relâmpago, e num piscar de olhos. Evidente, que não tiver o fundamento no conhecimento que evolve a ciência, e o domínio das suas leis, aí sim, pode ser levado pela ignorância ao caminho da ilusão.
Quando se ouve que a verdade do fato se baseia em provas, mas pela intuição, sensação, pelo intelecto, e a percepção se pode fazer um juízo de valor. Pois o bloqueio dos canais que nos levam à intuição pode levar ao adoecimento do corpo pelo fato de que alma só faz a sua parte quem estiver a fim de subir o monte Carmelo. É verdade, que sem prova não existe a ciência, mas é verdade, que sem a genialidade intuitiva dos homens formidáveis se conseguiu  retirar  da morte, pela descoberta de vacinas, medicamentos, e equipamentos para o diagnóstico, também, não existiria o avião, e nem o foguete espacial, não existiria o som da onda gravitacional.
Ocorre que, o ser humano perdeu a intuição, é pensa que a única verdade é a sua, e o único mundo é sue. Este conflito entre o ego e o Eu superior leva cada qual a cometer as asneiras ao longo da vida. Atualmente, vale o egocentrismo, o ego é centro das atenções. Contudo, a vida humana atualmente é compartilhada, mas ninguém reparte nada, sobrevive sob o individualismo mortal, sendo a causa da depressão que pode levar ao suicídio.
A doença é um estado de desiquilíbrio e desarmonia entre os vários pontos enérgicos existentes no corpo humano, segundo o dizem aqueles que trabalham as patologias.
Os homens políticos não possuem intuição, pelo fato de que para eles o que conta é a propina, é o interesse, e não fazer ou executar aquilo determina a justiça e o Direito.
Os políticos no Brasil é uma classe que trabalha com a indução,  eles confunde a “remanejamento” com “transposição”, os políticos já colocaram na cabeça da Presidenta na bandeja, para eles não importa se  o fato existe ou não existe, para eles o que interessa é colocar o velho regime, da antiga república, morta em 1930, ressuscitada em 1964, e agora,  desejam fazer tudo pelo telefone – tudo em nome do capital – pois aí está em jogo a Previdêcnia, e que irá pagar o débito é o trabalhador melhor a trabalhadora, que se aposenta com trinta anos de contribuição, e outras alterações.  O decreto será:
Art. 1ª. Fica decretado que quando estiver dado o último suspiro aí então poderá entrar o RGPSM – Regime Geral de Previdência Social  da Morte.
É preciso saber o que querem, o que querem não é melhorar nada, o que querem é o poder para dividir com aliados. A partilha dos cargos já está posta, não é?
Pense, coloque a sua intuição em orbita.

 

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