“A SUSPEITA SEMPRE PERSEGUE A CONSCIÊNCIA CULPADA; O LADRÃO VÊ EM CADA SOMBRA UM POLICIAL.” WILLIAM SHAKESPEARE



Convivemos num país que não se valoriza os princípios estabelecidos no processo civilizatória que teve seu inicio com a invenção da escrita,   pela escrita o pensamento inicialmente foi gravado em pedras, depois no papiro, nas tabuletas que foram lousas onde se escrevia na língua do povo os fatos e atos que ocorriam no seu dia a dia.
A documentação do ato criminoso se inicia na Caldeia com a aplicação da Pena de Talião, certamente, o Egito deveria ter outra legislação, mas não escapou da aplicação da Pena de Talião. No entanto, é bom fica evidente, que no período que dominaram as terras férteis do Nilo indica a existência do retrocesso cultural, tanto na economia quanto na ordem jurídica, já que  no Egito o faraó foi tido como divindade. Logo o Egito foi um Estado teocrático. Pode ter efeito a saída do povo Judeus do Egito causa de natureza política, daí dentro do espaço e do tempo, quando o povo estava no Sinai e sarça ardente, Moisés estabelece nas Tábuas da Lei  paradigmas e premissas contra a opressão e a repressão imposta ao povo, já que o Egito foi o senhor de todas as terras especialmente,  às Caldeias. Não se pode estabelecer a data, mas existem algumas cronologias importantes:
1.512 a.C. – José aos 17 anos de idade é vendido como escravo no Egito, a faraó. (Gên 37.36).
1.490 a.C. – Jacó tinha 130 anos de idade, quando ele e seus filhos entraram no Egito (Gên 46.1-26).
1.060 a.C. – Moisés tinha 80 anos quando tirou os Filhos de Israel do Egito, Após 430 anos. “ O Êxodo” .
Na descrição é possível se observar da seguinte forma: - Em 1.705 a.C, Abraão recebeu um sinal de Deus para sair da sua parentela e viver em Canaã. Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó, no ano 1.620 a. C.   Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu.  Em 1.490 a.C, o povo hebreu migra para o Egito, porém são escravizados pelos Faraós por  430 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu em 1.060  a.C. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo deserto, onde Moisés morreu no ano 1.020 a. C, sendo que Josué foi quem adentrou a terra prometida, Canaã, no ano 1.019 a. C.
No caso está evidente, que os Des Mandamentos surgiram pelo estado de necessidade do povo, pelo fato de que o povo em regime de  escravo não possui regramento próprio, porque o povo que não estiver livre não possui o Estado regulador e legislador.
Daí a vedação expressa em lei de não furtar, não matar, não levantar falso testemunho (perjúrio), não cobiçar os bens alheios e não desejar o bem que for titular o outro.
Logo a corrupção como ilícito  está contido nos conceitos previstos nos dez mandamentos, como o não furtar e não cobiçar, é o Padre Antônio Vieira, no Sermão do Bom Ladrão, os chama  de: “Aves de Rapina.”
No conceito Grego a ação é feia, porque é mau feita, e toda ação bem feita é  bela. Eis aí o deve ser a estética, pois todos pensam que a estética está numa peruca ou numa máscara (em latim persona) como Egípcios fazia a mumificação com a finalidade de que o corpo do falecido pudesse gozar das benesses no outro lado, depois de sua partida, e aí moravam nas Pirâmides, mas aí, os mais nobres.
A prática é uma experiência que se  baseia na teoria,  cuja fonte é o conhecimento, pois não há quem execute aquilo que não conhece.
O erro humano e a sua perversão estão nas suas escolhas, exatamente, pelo fato de não desejar e não ter vontade de fazer lições elementares, como por exemplo, o sacrifício que não é o martírio, mas sim, executar todos os atos como se fossem ofícios sagrados, como também, amar  sem predicar com o ser, porque o amor é uma lei universal, e um bem da alma (Psiquê), cada qual necessita começar a fazer o exercício do reconhecimento dos desejos da alma, pois como ensina Rousseau: “A alma suporta a dor, mas não suporta a tristeza.” Eis, aí porque a tristeza se transforma em depressão, pelo fato de não se ter a cautela de ouvir os desejos da alma: - Pois a alma é doadora, mas o ego não é. O ego protela a realização, não deseja a unidade, e nem fazer algo por amor, mas sim pelo dinheiro e poder.
Pois como escreveu Cazuza em sintonia com o ter: “Meu cartão é uma navalha.”
Compreendeu porque dá desculpas, e as causas  de julgar sem conhecer, e ainda, dizer que o lugar do outro é pior e dele é melhor, eis aí as razões que levam as relações humanas  serem por si geradoras de distâncias, e inimizades, porque a matéria (física) é ego, e o ego não é solidário, nem generoso, e tampouco liberta-se para estar feliz e realizado, porque no seu  cérebro não existe a sabedoria, amor, e o conhecimento, mas se movimenta e vibra  sob o comando da ignorância.


   

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