“ERRARE HUMANUM EST” (errar é humano) Jerônimo, 347 a 419


Perfeição e a pureza
São bens procurados
Na subida da escada...
Mas a perfeição e a pureza
Implicam na busca e à renuncia
Dos vícios corrosivos do Eu,
Pela atrocidade do ego.
É verdade que errar é humano,
Também é verdade,
Os que preferem permanecer no erro,
Exatamente, na burrice...
Erram  porque desejam equacionar as despesas do passado,
Transferindo-as ao futuro,
Como se o futuro não   existisse no presente;
Pretendem exigir a prática sem o nexo com a teoria,
Logo aquele que não conhece não pode construir a prática;
Desejam o carinho e a ternura,
Mas não querem dar afeição pelo beijo, abraço  e o carinho,
Agem com estupidez e pensam que criarão laços para cativar.
Adiam as ações para dois ou três anos,
E não sabem que tudo é oportunidade.
A desculpa é sempre do outro,
E jamais deles,
Porque eles são os senhores da verdade absoluta.
Não há senhor de nada,
Porque os bens são universais,
A posse é transitória,
Nenhum ser sabe como será amanhã.
Atualmente,
Não se convive no errar é humano,
Mas o perdão é divino,
E se deve perdoar mais que setenta vezes sete,
Porque no lugar que existir homem
Existirá o erro,
Mesmo sendo o dia do sol,
Ele veio para a luz,
Logo é paz na terra aos homens e mulheres de boa vontade.
A boa vontade constrói o ser.

Comentários

Postagens mais visitadas