“ONDE O AMOR IMPERA, NÃO HÁ DESEJO DE PODER; E ONDE O PODER PREDOMINA, HÁ FALTA DE AMOR. UM É A SOMBRA DO OUTRO.” CARL JUNG “QUERER NÃO É PODER. QUEM PÔDE, QUIS ANTES DE PODER SÓ DEPOIS DE PODER. QUEM QUER NUNCA HÁ-DE PODER, PORQUE SE PERDE EM QUERER.” FERNANDO PESSOA
Pois no contexto
presente não está a disposição os instrumentos e mecanismos como meio de se
chegar a realização e a felicidade. Sabe-se que os conceitos de poder, amor e
querer nas suas origens estão
relacionados com o conhecimento da filosofia e a tradição Cristão e Oriental,
especialmente o sânscrito que oferecem a
interpretação espiritual dos étimos (Neófitos =Aprendizes na ciência oculta).
Fernando Pessoa arremata a questão do poder
quando diz: “O querer não é o poder. Quem quer nunca há de poder, porque se
perde em querer.” Logo querer e perder o discernimento, pois quando quer nunca
há de poder, estando no caso o exemplo do Governo Brasileiro, que quer reformar
para manter o comando da classe dominante, aí se serve da possibilidade de “fechar
questão.” O governo quer segurança, mas não há segurança porque a maioria é
considerada escassa.
É verdade, o que diz Carl Jung: “Onde o amor
impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. “
O amor é a síntese do
conhecimento, pois quando há cobrança pelo dinheiro que conduz ao poder não
existe o amor, e quando o amor impera
não há desejo de poder, pelo fato de o
amor ser o ser, e o ser é essência e a substância, e a potência da realização.
Sobreviver só do físico,
da matéria, com o hedonismo é considerado egoísmo que não enobrece e nem
dignifica o homem e a mulher na condição de ser.
Amar é sair do ego, é
sair de si, e amar o próximo como a si mesmo, porque o amor predica com todas
as virtudes, no entanto, combina com a sabedoria. É necessário o desapego com a
unidade.
Todos desejam dinheiro,
quando não o possuem são infelizes, pois todos os egoístas dizem que o outro é mais egoísta, eles até
rasgam as roupas, e são capaz de fazer a mala e pô-la na área, o que gíria se
chama de – malária - daquele que só
queria a satisfação dos sentidos e física, porque ele não lhe pagou a despesa como bom provedor.
O amor é presente, no
tempo e no espaço, o amor é benigno e generoso, tolerante, prudente, razoável,
e justo, e por fim, o amor é sábio e sensato. O amor protege a liberdade e age
na fraternidade, porque o amor doa e dar-se sempre.
O amor é crescimento
interior, é a transformação do ruim em melhor, mas quando não há amor impera a
intolerância, a crueldade, e os demais vícios.
O natal, é momento de
profunda reflexão, porque sem o amor à causa que dera a Mãe, a Criança fez vir
da Pérsia os Magos que ofertaram presentes: ouro, incenso e mirra, guiados pela
luz da estrela, e os anjos cantores disseram nos céus de Belém: “Paz na terra
aos homens de boa vontade, hosana nas alturas.”
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