No lado de Baixo do Equador existe Pecado Social, ou pode ser Questão de Filosofia?
Todas as coisas começam com Adão do Hbraico: - adamá - solo vermelho, quando a adom vermelho e dam sangue. O nome Eva deriva do hebraico hav.váh, que significa "vivente". No grego, é vertido por zoé, que significa "vida", e não bios.
O papel atribuído à mulher era de uma ajudadora e complemento do homem, e a expressão "têm de tornar-se uma só carne", denota o tipo de vínculo que deveria existir entre marido e mulher. (Génesis 2:18, 20-24)
Eva, e mais tarde Adão, teriam comido o fruto proibido por Deus, da árvore da ciência (do "conhecimento do bem e do mal"), e após o ocorrido, de acordo com a tradição cristã toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida infindável. Surgiria para os cristãos aqui a noção de pecado herdado - tendência inata de pecar - e a necessidade de um resgate da humanidade condenada à morte.
A humanidade condenada a morte leva o homem a forçar a sua inteligência ao apego material, e a desrespeitar as Leis Universais da natureza humana, atualmente, se mata por um óculos, joga-se uma crianaça do décimo andar, os políticos pensam que seres divinos, o juiz se julga um ser meio deus, e meio homem, o homem trabalhador, aquela classe simples denominada de professor, pedreiro, caprpinteiro, médico, enfermeiro deixaram de ser um ser, pois apenas transeuntes a serviços da ilusão dos imortais, que jamais jogam seus restos descartados no vaso sanitáio, sempre limpinhos, e ainda fazem posse daquilo que a razão ensina não ser seu predicado, pois existe os que procedem mau e dizem assim:
- Não sei nada, nunca vi, deve investigar o fato.
Adão e Eva foram pais de Caim, Abel, Sete, e mais outros filhos e filhas. Segundo Gênesis 5:5, Adão teria vivido 930 anos, alcançando até Lameque, pai de Noé, a oitava geração de sua descendência
Não posso afirmar se Adão é a Eva conheceram o lado de baixo do equador, nem se existiram de direito e de fato.
Não quero fazer deste texto uma discussão teológica, não é o meu objetivo, pois cabe aos versados em teologia, especialmente na disciplina da exegese, e da hermeneutica, pois o meu desejo e fazer como muitos homens fizeram na humindade é fazer refletir e pensar sobre a realidade do século XXI, onde se pode observar a ausência de afeto pelo semelhante, a busca do ter, mais que o ser, das diferenças entre os eres humanos, quer de fundo físico ou de natureza material, pois se é verdade que poucos possuem muito, certamente, tais seres estão se apropriando da parte mais fragilizada dentro do contexto social, como afirmara o Mahatma - Grande Alma - Gandhi.
As sociedades segundo o ensinamento d Aristóles na sua Obra – A Política, afirma ser os atos humanos fruto da convenção estabelecida pelo mesmo homem para conviver em sociedade.
A relação do homem com a sua deidade não é nova, mas tão velha quanto a vida da espécie humana na terra. Pois a relação com o divino se deu e se dá através da Religião, cujo étimo se origina do verbo latino religar..
Assim , o ato de re-ligar dá a comprensão da humanidade nos seus vários ciclos da sua história teve a necessidade de religar com a deidade, quer pelo fato de ter considerado o Faraó, Rei, Imperador, Ditador, Tirano, Demagogo como deuses, na medida que esses seres animados possuiram como convenção o direito da vida e da morte, e por convenção ter dominado inconsccientemente pelo povo as divindades (adoração do bezerro de ouro, êxodo, cap. 32), como também, as deidades Roamnas, dando vida a fatos naturais, com a construção de altares, e atá sacerdotes como se pode observar na sua mitologia, e ainda exigirem que os tratasse com tal prerrogativa, ou com o status de divindidade sobre os demais, tanto que em Roma o Imperador deveria ser tratado: Divinus.
Atualmente, os Reis são chamados de Magestade, os Presidentes, Governadores, Prefeitos, Juízes, Senadores, Deputados, e Vereadores, são tratados como : Excelência, que não deixam de ser o mesmo divinus do Imperador da Roma dos Césares.
Os Estados contemporâneos são na sua maioria laicos, contribuição importante deda por Kant, alguém que era Cristão, mas que fora o principal defensor desse pensamento predominante nas nações ocidentais, com exceção dos Estados Teocráticos, como é o caso do Iran dos Aiatolás, mas os Estados transformados em laicos, ou leigos preservam enconbertas as prerrogativas de deidades, pois com elas encobertas podem exercer a empáfia do poder, e subjugar os mais fragilizados pela corrupção, como a famosa expressão:
- È verdade, o seu pedido é justo, mas não é legal, não há dinheiro para fazer isso, e a lei de Responsabildade Fiscal não permite.
Pode observar estes bezerros de ouro sempre possuirem uma desculpa esfarrapada, enquanto inocentes morrem nas filas do SUS, Professor percebe péssima remuneração, não há segurança jurídica, e nem física em relação a ação administrativa, e os contratos, a flora e fgauna são destruidas em nome do aumento do capital, nas mãos de poucos, pelo fato de em regra Ali-Bá-Bá recebe um monumento ao seu culto em alto estilo, na hora da sua morrte, sendo canonizado pela capacidade sutil de fazer a safadeza.
A mesma corrupção do povo de Israel no deserto pelo seu bezero de ouro são repetidas pelos servidores do povo no uso dos serviços públicos, destinados ao bem geral e comum, e especialmente aos mais fragilizados pelas circunstâncias tópicas de uma sociedade desigual, mediocre, hiipócriata, e serviçal da classe dominante, espcialmente das oligarquias partidãrias ou não, nome de familias influentes, ou que no passado nâo tenaha residido no lado de baixo do equador, sem execeção, pois que Chico Anízio, com o personagem Justo Veríssimo está coberto de razão:
- Pobre tem que se explodir.
Os valores como a moral, e os bons costumes fazem parte do campo da virtude, e a arrogância, insolência, individualismo, e ausência do espírito da magnamidade , a violação da justiça legal, pela omissão na aplicação do bem comum remete ao Estado laico ao descaramento e desfaçatez, a fim destes agentes levarem vantagem em detrimento do cidadão que recolhe seus impostos, com finalidade de obter a prestação de serviços essenciais à sobrevivência do tecido social, onde o vício da corrupção destroem a esperança, a temperança, e fortaleza, através dos atos imprudentes em nome da Nação, da Pátria, ou de Deus.
As civilizações Caldéia e Babilônica, Hititas, e a Egipcia, e a Judaica, Greco-Romana, e posteriormente a Judaico-Cristã mantiveram as infrações cometidas pelo povo contra o semelhante com o étimo de crime e de: Pecado, com as variações prórprias de cada língua, e de cada povo.
Na Idade Moderna ganhou o nome de crime aquila conduta infracional chamada de pecado, sem diferença etimologica, mas apenas com um eufemismo, a fim de justificar que a Pena aplicada pelo Estado em nome da sociedade não se tratava de um pecado capital ou mortal, mas tão-só de infração laica cometida pelo homem contra outro homem, ou contra o Soberano, que no caso é o agente que representa o Estado, pois numa Democracia do estado de Direito, a soberana é a Lei, que todos indistintamente devem subrdinação a mesma Lei, mas não só a lei positiva, mas essencialmente a lei universal, cujos principios são sedimentados no inconsciente e no consciente coletico, pois o ser do gênero humano sabe onde se encontra o bem, e onde se encontra o mal, a lei escrita estabelece alguns comporrtamentos já consagrados pelo Direito Universal, pois o Salmo 32, afirma que o Senhor ama a justiça e o direito, na tradução do original Hebraico de Carlos Mesters, e outro, da Livraria Duas Cidades, 1976.
Dito isto é preciso adentrar no conceito, e do étimo pecado no pensamento dos povos que nos legaram a cultura.
.Pois aquilo que pode ser pecado, como a Biblia, ou a Toráh enxerga no étimo pecado pode trazer algumas surpresas para o homem atual, podendo ser verificado a seguir:
1) Latim. peccare “tropeçar (com os pés)” - “tropeçar (espiritualmente, moralmente, psicologicamente)” - “pecar”;
2) Ing. mod. sin “mácula” - “o que macula o espírito” >] - “pecado”;
3) Latim. remorsum “ação de morder a si próprio” - “uma imagem do auto-flagelo, auto-punição”; “remorso”.
No grego, os termos bíblicos usados para pecado são: hamartia, que significa “ato pecaminoso, pecaminosidade” (At 3.19); paraptoma, “transgressão, pecado, passo em falso (Ef 2.1); anomia, “ilegalidade, transgressão, pecado como estado mental, ato ilegal” (Mt 13.41); e adikia, “injustiça, erro, impiedade, iniqüidade” (Rm 6.13).
No hebraico encontramos as seguintes palavras para pecado: chata, que quer dizer “errar o alvo” (Êx 20.20); aven, “agir com perversidade” (Is 53.6); pesha, “revoltado” (Is 1.2); maal, “agir traiçoeiramente” (Js 7.1); marah, “rebelar, amargurar a Deus” (1Sm 12.13); e marad, “ser desobediente” .
Como se pode observar na etimologia desta palavra pecado, trazendo consigo étimos usados atualmente na formulação do pensamento, e às vezes com erro de juízo, pois o pecado jamais fora criação das religiões como se pretende atribuir, irresponsavelmente, mas sim, fruto da evolução da capacidade retributiva da sociedade, no sentido de formar o Direito Penal como é visto atualmente, pois nenhum princípio do Direito Penal é novo.
O pecado nasce com o gênero humano, em razão das suas imperfeições, e do apetite que existe na espécie de ter medo da sombra do outro, e de procurar para si a sombra, e água muito fresca, pois o homem reteve para si a luz do sol, água cristalina das fontes, o ouro e a prata, carvão e petróleo, agora a doença pelo consumo descontrolado e fútil, a manipulação genética para tirar vantagem para si ou para outrem em detrimento de muitas vidas, a concentração de riqueza nas mãos de poucos, destruição ambiental, ausência de saúde, educação, Justiça, segurança, a luta pelo cargo público, como se fosse troféu, clientelismo, e o cabide de emprego, e o uso indevido do dinheiro público, coisa normal na terra de Pero Vaz de Caminha.
O Catecismo Oficial da Igreja Católica, que se encontra disponível no Sitio Oficial da Santa Sé, na Internet, conceitua o s pecados em mortais, e veniais, que traz o seguinte:
II. Definição de pecado
1849. O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a recta consciência. É uma falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo, por causa dum apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. Foi definido como «uma palavra, um acto ou um desejo contrários à Lei eterna» (89).
IV. A gravidade do pecado: pecado mortal e pecado venial
1854. Os pecados devem ser julgados segundo a sua gravidade. A distinção entre pecado mortal e pecado venial, já perceptível na Escritura (94), impôs-se na Tradição da Igreja. A experiência dos homens corrobora-a.
1857. Para que um pecado seja mortal, requerem-se, em simultâneo, três condições: «É pecado mortal o que tem por objecto uma matéria grave, e é cometido com plena consciência e de propósito deliberado» (96).
1858. A matéria grave é precisada pelos dez Mandamentos, segundo a resposta que Jesus deu ao jovem rico: «Não mates, não cometas adultério, não furtes, não levantes falsos testemunhos, não cometas fraudes, honra pai e mãe» (Mc 10, 18). A gravidade dos pecados é maior ou menor: um homicídio é mais grave que um roubo. A qualidade das pessoas lesadas também entra em linha de conta: a violência cometida contra pessoas de família é, por sua natureza, mais grave que a exercida contra estranhos.
1859. Para que o pecado seja mortal tem de ser cometido com plena consciência e total consentimento. Pressupõe o conhecimento do carácter pecaminoso do acto, da sua oposição à Lei de Deus. E implica também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma opção pessoal. A ignorância simulada e o endurecimento do coração (97) não diminuem, antes aumentam, o carácter voluntário do pecado.
1860. A ignorância involuntária pode diminuir, ou mesmo desculpar, a imputabilidade duma falta grave. Mas parte-se do princípio de que ninguém ignora os princípios da lei moral, inscritos na consciência de todo o homem. Os impulsos da sensibilidade e as paixões podem também diminuir o carácter voluntário e livre da falta. O mesmo se diga de pressões externas e de perturbações patológicas. O pecado cometido por malícia, por escolha deliberada do mal, é o mais grave.
1862. Comete-se um pecado venial quando, em matéria leve, não se observa a medida prescrita pela lei moral ou quando, em matéria grave, se desobedece à lei moral, mas sem pleno conhecimento ou sem total consentimento.
Com base na sua Doutrina a Igreja Católica reconhece os Pecados Sociais, pois os bispos identificam "algumas atitudes e linhas de comportamento" a que chamam "pecados sociais" e que "exigem uma conversão à solidariedade responsável na construção do bem comum:
"- Os egoísmos individualistas, pessoais e grupais, sem perspectiva do bem comum mais global;
- o consumismo, (...) fomentado pelos próprios mecanismos da economia, que gera clivagens entre ricos e pobres e gera insensibilidade a valores espirituais;
- a corrupção, verdadeira estrutura de pecado social (...);
- a desarmonia do sistema fiscal, que sobrecarrega um grupo, e pode facilitar a irresponsabilidade no cumprimento das justas obrigações;
- a irresponsabilidade na estrada, com as consequências dramáticas de mortes e feridos, que são atentado ao direito à vida (...);
- a exagerada comercialização do fenómeno desportivo, que tem conduzido à perda progressiva do sentido do 'jogo' como autêntica actividade lúdica, e a falta de transparência nos negócios que envolvem muitos sectores e profissionais dalgumas áreas do desporto;
- a exclusão social, gerada pela pobreza, pelo desemprego, pela falta de habitação, pela desigualdade no acesso à saúde e à educação, pelas doenças crónicas (...)."
È fundamental a observação a respeito da evolução desta concepção a partir do século XIX, quando Marx no “Manifesto” de 1848, e depois com publicação da Obra – O Capital, tendo levado a Igreja a rever posições a respeito da relação capital e trabalho, e da divisão do trabalho, especialmente com a promulgação da CARTA ENCÍCLICA «RERUM NOVARUM» DO PAPA LEÃO XIII, SOBRE A CONDIÇÃO DOS OPERÁRIOS, em 15 de Maio de 1891, posteriormente a CARTA ENCÍCLICA DE JOÃO XXIII - MATER ET MAGISTRA - EVOLUÇÃO DA QUESTÃO SOCIAL À LUZ DA DOUTRINA CRISTÃ, em 15 de maio do ano de 1961, CARTA ENCÍCLICA - POPULORUM PROGRESSIO - DE SUA SANTIDADE - O PAPA PAULO VI - SOBRE O DESENVOLVIMENTO DOS POVOS, em 26 de março de 1967, e LABOREM EXERCENS, PAPA JOÃO PAULO IIº, sobre o Trabalho Humano no 90° aniversário daRerum Novarum, em 14 de Setembro de 1981.
Na verdade, em relação à América Latina, homens pensadores como Leonardo Boff, e Clodovis Boff, na sua Obra como Fazer Teologia da Libertação, pág. 15, publicada pela Editora Vozes, 1986, onde afirma qual a ação, que permite o oprimido tomar consciência da situação desumana, que o mesmo se encontra inserido no contexto da social, somente será possível pela prática de duas estratégias a ser combatidas, o clientelismo, e o reformismo.
Isto não é diferente dos pecados sociais admitidos pela Igreja, pois na reflexão prática nada se altera com o pensamento de ontem, com o de hoje, pois São Tomás de Aquino na sua Obra tem demonstrado que o bem pressupõe a divisão igual para todos, pois o pecado é contrariedade ao hábito da virtude, comungando com o pensamento eficaz de Aristóteles.
Logo a verdade é aquilo que se vê como ensina Santo Anselmo, e Agostinho de Hipona, pois o que se vê no nosso contexto social é a classe dominante não permitir que o homem simples tenha as mesmas garantias dada à mesma classe, pois catar sucata, varrer rua, fazer comida, limpar a casa, amamentar o filho, não pode ser ato nobre, pois os atos nobres no Brasil é obrigar o outro a chamá-lo de Doutor, pois fazer os ofícios manuais, e bater o ponto no trabalho é coisa de escravo.
Aqui se faz uma divisão segregacionista por bairro, e por famílias ilustres, ou por acaso poderia ser diferente?
O comportamento da classe dominante brasileira causa vergonha ao homem de bem.
Como se justificar a supressão de direitos consagrados de um ser humano, com o pretexto de não existir na lei, por estas e outras razões temos de perguntar aos Agentes do poder, conforme descrito no Evangelho de João, capítulo 8, onde se lê o seguinte:
Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.
Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
Isto diziam eles, tentando-o, para terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo.
Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse- lhes: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra.
E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
Quando ouviram isto foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, até os últimos; ficou só Jesus, e a mulher ali em pé.
Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.
Conclui-se pelos jornais e pela televisão, que nada mudou desde os tempos da dominação Romana, pois os pecados continuam os mesmo, os mandarins apenas aprimoram a maldade, e tardiamente se reconhece que não basta fazer uma descarga de consciência como medidas populistas, clientelista, sem mexer no fundo das questões estruturais da sociedade.
Pois os pobres moços de hoje, que não sabem o que eu sei como disse o Lupicínio Rodrigues, na sua canção, podem ser os demagogos, e ditadores de amanhã, porque a sociedade não ensina estes moços a pensar no bem comum.
Por isto, no lado debaixo do equador não há pecado, só há uma coisa conhecida de todos:
- A sacanagem.
O discurso, e a teoria sem a prática podem ser inúteis, por isso a existência do pecado, numa sociedade onde há habitação, escola, saúde, saneamento básico, enfim serviços públicos necessários para transformar a sociedade injusta em justa.
Afinal pecar mortalmente é contrariar os princípios universais de respeito à dignidade do homem, não fazer a justiça legal, em relação às obras, e não dá aquilo que de fato e de direito é do cidadão, e a omissão pode ser o pior e mais grave de todas as infrações sociais, pois parece que pensar que não se tem um País sério é a regra, pois neste caso é possível pensar diferente?
Pense.
Quem sabe a gente não muda, ou se muda de vez.
Observação: O pecado pode ser uma alegoria, uma metáfora, ou um simbolismo, não importa se acredita ou não, se é de fé ou não, mas o que importa é que o homem tem um lado santo, e outro pecador, e isso está demonstrado na história da humanidade. Estas mazelas sempre existiram na humanidade. Não há como negar o óbvio. Para o pensador o que importa é o ato humano, somente o ato.
A ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSOFIA – ACF, ajudando a pensar.
O papel atribuído à mulher era de uma ajudadora e complemento do homem, e a expressão "têm de tornar-se uma só carne", denota o tipo de vínculo que deveria existir entre marido e mulher. (Génesis 2:18, 20-24)
Eva, e mais tarde Adão, teriam comido o fruto proibido por Deus, da árvore da ciência (do "conhecimento do bem e do mal"), e após o ocorrido, de acordo com a tradição cristã toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida infindável. Surgiria para os cristãos aqui a noção de pecado herdado - tendência inata de pecar - e a necessidade de um resgate da humanidade condenada à morte.
A humanidade condenada a morte leva o homem a forçar a sua inteligência ao apego material, e a desrespeitar as Leis Universais da natureza humana, atualmente, se mata por um óculos, joga-se uma crianaça do décimo andar, os políticos pensam que seres divinos, o juiz se julga um ser meio deus, e meio homem, o homem trabalhador, aquela classe simples denominada de professor, pedreiro, caprpinteiro, médico, enfermeiro deixaram de ser um ser, pois apenas transeuntes a serviços da ilusão dos imortais, que jamais jogam seus restos descartados no vaso sanitáio, sempre limpinhos, e ainda fazem posse daquilo que a razão ensina não ser seu predicado, pois existe os que procedem mau e dizem assim:
- Não sei nada, nunca vi, deve investigar o fato.
Adão e Eva foram pais de Caim, Abel, Sete, e mais outros filhos e filhas. Segundo Gênesis 5:5, Adão teria vivido 930 anos, alcançando até Lameque, pai de Noé, a oitava geração de sua descendência
Não posso afirmar se Adão é a Eva conheceram o lado de baixo do equador, nem se existiram de direito e de fato.
Não quero fazer deste texto uma discussão teológica, não é o meu objetivo, pois cabe aos versados em teologia, especialmente na disciplina da exegese, e da hermeneutica, pois o meu desejo e fazer como muitos homens fizeram na humindade é fazer refletir e pensar sobre a realidade do século XXI, onde se pode observar a ausência de afeto pelo semelhante, a busca do ter, mais que o ser, das diferenças entre os eres humanos, quer de fundo físico ou de natureza material, pois se é verdade que poucos possuem muito, certamente, tais seres estão se apropriando da parte mais fragilizada dentro do contexto social, como afirmara o Mahatma - Grande Alma - Gandhi.
As sociedades segundo o ensinamento d Aristóles na sua Obra – A Política, afirma ser os atos humanos fruto da convenção estabelecida pelo mesmo homem para conviver em sociedade.
A relação do homem com a sua deidade não é nova, mas tão velha quanto a vida da espécie humana na terra. Pois a relação com o divino se deu e se dá através da Religião, cujo étimo se origina do verbo latino religar..
Assim , o ato de re-ligar dá a comprensão da humanidade nos seus vários ciclos da sua história teve a necessidade de religar com a deidade, quer pelo fato de ter considerado o Faraó, Rei, Imperador, Ditador, Tirano, Demagogo como deuses, na medida que esses seres animados possuiram como convenção o direito da vida e da morte, e por convenção ter dominado inconsccientemente pelo povo as divindades (adoração do bezerro de ouro, êxodo, cap. 32), como também, as deidades Roamnas, dando vida a fatos naturais, com a construção de altares, e atá sacerdotes como se pode observar na sua mitologia, e ainda exigirem que os tratasse com tal prerrogativa, ou com o status de divindidade sobre os demais, tanto que em Roma o Imperador deveria ser tratado: Divinus.
Atualmente, os Reis são chamados de Magestade, os Presidentes, Governadores, Prefeitos, Juízes, Senadores, Deputados, e Vereadores, são tratados como : Excelência, que não deixam de ser o mesmo divinus do Imperador da Roma dos Césares.
Os Estados contemporâneos são na sua maioria laicos, contribuição importante deda por Kant, alguém que era Cristão, mas que fora o principal defensor desse pensamento predominante nas nações ocidentais, com exceção dos Estados Teocráticos, como é o caso do Iran dos Aiatolás, mas os Estados transformados em laicos, ou leigos preservam enconbertas as prerrogativas de deidades, pois com elas encobertas podem exercer a empáfia do poder, e subjugar os mais fragilizados pela corrupção, como a famosa expressão:
- È verdade, o seu pedido é justo, mas não é legal, não há dinheiro para fazer isso, e a lei de Responsabildade Fiscal não permite.
Pode observar estes bezerros de ouro sempre possuirem uma desculpa esfarrapada, enquanto inocentes morrem nas filas do SUS, Professor percebe péssima remuneração, não há segurança jurídica, e nem física em relação a ação administrativa, e os contratos, a flora e fgauna são destruidas em nome do aumento do capital, nas mãos de poucos, pelo fato de em regra Ali-Bá-Bá recebe um monumento ao seu culto em alto estilo, na hora da sua morrte, sendo canonizado pela capacidade sutil de fazer a safadeza.
A mesma corrupção do povo de Israel no deserto pelo seu bezero de ouro são repetidas pelos servidores do povo no uso dos serviços públicos, destinados ao bem geral e comum, e especialmente aos mais fragilizados pelas circunstâncias tópicas de uma sociedade desigual, mediocre, hiipócriata, e serviçal da classe dominante, espcialmente das oligarquias partidãrias ou não, nome de familias influentes, ou que no passado nâo tenaha residido no lado de baixo do equador, sem execeção, pois que Chico Anízio, com o personagem Justo Veríssimo está coberto de razão:
- Pobre tem que se explodir.
Os valores como a moral, e os bons costumes fazem parte do campo da virtude, e a arrogância, insolência, individualismo, e ausência do espírito da magnamidade , a violação da justiça legal, pela omissão na aplicação do bem comum remete ao Estado laico ao descaramento e desfaçatez, a fim destes agentes levarem vantagem em detrimento do cidadão que recolhe seus impostos, com finalidade de obter a prestação de serviços essenciais à sobrevivência do tecido social, onde o vício da corrupção destroem a esperança, a temperança, e fortaleza, através dos atos imprudentes em nome da Nação, da Pátria, ou de Deus.
As civilizações Caldéia e Babilônica, Hititas, e a Egipcia, e a Judaica, Greco-Romana, e posteriormente a Judaico-Cristã mantiveram as infrações cometidas pelo povo contra o semelhante com o étimo de crime e de: Pecado, com as variações prórprias de cada língua, e de cada povo.
Na Idade Moderna ganhou o nome de crime aquila conduta infracional chamada de pecado, sem diferença etimologica, mas apenas com um eufemismo, a fim de justificar que a Pena aplicada pelo Estado em nome da sociedade não se tratava de um pecado capital ou mortal, mas tão-só de infração laica cometida pelo homem contra outro homem, ou contra o Soberano, que no caso é o agente que representa o Estado, pois numa Democracia do estado de Direito, a soberana é a Lei, que todos indistintamente devem subrdinação a mesma Lei, mas não só a lei positiva, mas essencialmente a lei universal, cujos principios são sedimentados no inconsciente e no consciente coletico, pois o ser do gênero humano sabe onde se encontra o bem, e onde se encontra o mal, a lei escrita estabelece alguns comporrtamentos já consagrados pelo Direito Universal, pois o Salmo 32, afirma que o Senhor ama a justiça e o direito, na tradução do original Hebraico de Carlos Mesters, e outro, da Livraria Duas Cidades, 1976.
Dito isto é preciso adentrar no conceito, e do étimo pecado no pensamento dos povos que nos legaram a cultura.
.Pois aquilo que pode ser pecado, como a Biblia, ou a Toráh enxerga no étimo pecado pode trazer algumas surpresas para o homem atual, podendo ser verificado a seguir:
1) Latim. peccare “tropeçar (com os pés)” - “tropeçar (espiritualmente, moralmente, psicologicamente)” - “pecar”;
2) Ing. mod. sin “mácula” - “o que macula o espírito” >] - “pecado”;
3) Latim. remorsum “ação de morder a si próprio” - “uma imagem do auto-flagelo, auto-punição”; “remorso”.
No grego, os termos bíblicos usados para pecado são: hamartia, que significa “ato pecaminoso, pecaminosidade” (At 3.19); paraptoma, “transgressão, pecado, passo em falso (Ef 2.1); anomia, “ilegalidade, transgressão, pecado como estado mental, ato ilegal” (Mt 13.41); e adikia, “injustiça, erro, impiedade, iniqüidade” (Rm 6.13).
No hebraico encontramos as seguintes palavras para pecado: chata, que quer dizer “errar o alvo” (Êx 20.20); aven, “agir com perversidade” (Is 53.6); pesha, “revoltado” (Is 1.2); maal, “agir traiçoeiramente” (Js 7.1); marah, “rebelar, amargurar a Deus” (1Sm 12.13); e marad, “ser desobediente” .
Como se pode observar na etimologia desta palavra pecado, trazendo consigo étimos usados atualmente na formulação do pensamento, e às vezes com erro de juízo, pois o pecado jamais fora criação das religiões como se pretende atribuir, irresponsavelmente, mas sim, fruto da evolução da capacidade retributiva da sociedade, no sentido de formar o Direito Penal como é visto atualmente, pois nenhum princípio do Direito Penal é novo.
O pecado nasce com o gênero humano, em razão das suas imperfeições, e do apetite que existe na espécie de ter medo da sombra do outro, e de procurar para si a sombra, e água muito fresca, pois o homem reteve para si a luz do sol, água cristalina das fontes, o ouro e a prata, carvão e petróleo, agora a doença pelo consumo descontrolado e fútil, a manipulação genética para tirar vantagem para si ou para outrem em detrimento de muitas vidas, a concentração de riqueza nas mãos de poucos, destruição ambiental, ausência de saúde, educação, Justiça, segurança, a luta pelo cargo público, como se fosse troféu, clientelismo, e o cabide de emprego, e o uso indevido do dinheiro público, coisa normal na terra de Pero Vaz de Caminha.
O Catecismo Oficial da Igreja Católica, que se encontra disponível no Sitio Oficial da Santa Sé, na Internet, conceitua o s pecados em mortais, e veniais, que traz o seguinte:
II. Definição de pecado
1849. O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a recta consciência. É uma falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo, por causa dum apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. Foi definido como «uma palavra, um acto ou um desejo contrários à Lei eterna» (89).
IV. A gravidade do pecado: pecado mortal e pecado venial
1854. Os pecados devem ser julgados segundo a sua gravidade. A distinção entre pecado mortal e pecado venial, já perceptível na Escritura (94), impôs-se na Tradição da Igreja. A experiência dos homens corrobora-a.
1857. Para que um pecado seja mortal, requerem-se, em simultâneo, três condições: «É pecado mortal o que tem por objecto uma matéria grave, e é cometido com plena consciência e de propósito deliberado» (96).
1858. A matéria grave é precisada pelos dez Mandamentos, segundo a resposta que Jesus deu ao jovem rico: «Não mates, não cometas adultério, não furtes, não levantes falsos testemunhos, não cometas fraudes, honra pai e mãe» (Mc 10, 18). A gravidade dos pecados é maior ou menor: um homicídio é mais grave que um roubo. A qualidade das pessoas lesadas também entra em linha de conta: a violência cometida contra pessoas de família é, por sua natureza, mais grave que a exercida contra estranhos.
1859. Para que o pecado seja mortal tem de ser cometido com plena consciência e total consentimento. Pressupõe o conhecimento do carácter pecaminoso do acto, da sua oposição à Lei de Deus. E implica também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma opção pessoal. A ignorância simulada e o endurecimento do coração (97) não diminuem, antes aumentam, o carácter voluntário do pecado.
1860. A ignorância involuntária pode diminuir, ou mesmo desculpar, a imputabilidade duma falta grave. Mas parte-se do princípio de que ninguém ignora os princípios da lei moral, inscritos na consciência de todo o homem. Os impulsos da sensibilidade e as paixões podem também diminuir o carácter voluntário e livre da falta. O mesmo se diga de pressões externas e de perturbações patológicas. O pecado cometido por malícia, por escolha deliberada do mal, é o mais grave.
1862. Comete-se um pecado venial quando, em matéria leve, não se observa a medida prescrita pela lei moral ou quando, em matéria grave, se desobedece à lei moral, mas sem pleno conhecimento ou sem total consentimento.
Com base na sua Doutrina a Igreja Católica reconhece os Pecados Sociais, pois os bispos identificam "algumas atitudes e linhas de comportamento" a que chamam "pecados sociais" e que "exigem uma conversão à solidariedade responsável na construção do bem comum:
"- Os egoísmos individualistas, pessoais e grupais, sem perspectiva do bem comum mais global;
- o consumismo, (...) fomentado pelos próprios mecanismos da economia, que gera clivagens entre ricos e pobres e gera insensibilidade a valores espirituais;
- a corrupção, verdadeira estrutura de pecado social (...);
- a desarmonia do sistema fiscal, que sobrecarrega um grupo, e pode facilitar a irresponsabilidade no cumprimento das justas obrigações;
- a irresponsabilidade na estrada, com as consequências dramáticas de mortes e feridos, que são atentado ao direito à vida (...);
- a exagerada comercialização do fenómeno desportivo, que tem conduzido à perda progressiva do sentido do 'jogo' como autêntica actividade lúdica, e a falta de transparência nos negócios que envolvem muitos sectores e profissionais dalgumas áreas do desporto;
- a exclusão social, gerada pela pobreza, pelo desemprego, pela falta de habitação, pela desigualdade no acesso à saúde e à educação, pelas doenças crónicas (...)."
È fundamental a observação a respeito da evolução desta concepção a partir do século XIX, quando Marx no “Manifesto” de 1848, e depois com publicação da Obra – O Capital, tendo levado a Igreja a rever posições a respeito da relação capital e trabalho, e da divisão do trabalho, especialmente com a promulgação da CARTA ENCÍCLICA «RERUM NOVARUM» DO PAPA LEÃO XIII, SOBRE A CONDIÇÃO DOS OPERÁRIOS, em 15 de Maio de 1891, posteriormente a CARTA ENCÍCLICA DE JOÃO XXIII - MATER ET MAGISTRA - EVOLUÇÃO DA QUESTÃO SOCIAL À LUZ DA DOUTRINA CRISTÃ, em 15 de maio do ano de 1961, CARTA ENCÍCLICA - POPULORUM PROGRESSIO - DE SUA SANTIDADE - O PAPA PAULO VI - SOBRE O DESENVOLVIMENTO DOS POVOS, em 26 de março de 1967, e LABOREM EXERCENS, PAPA JOÃO PAULO IIº, sobre o Trabalho Humano no 90° aniversário daRerum Novarum, em 14 de Setembro de 1981.
Na verdade, em relação à América Latina, homens pensadores como Leonardo Boff, e Clodovis Boff, na sua Obra como Fazer Teologia da Libertação, pág. 15, publicada pela Editora Vozes, 1986, onde afirma qual a ação, que permite o oprimido tomar consciência da situação desumana, que o mesmo se encontra inserido no contexto da social, somente será possível pela prática de duas estratégias a ser combatidas, o clientelismo, e o reformismo.
Isto não é diferente dos pecados sociais admitidos pela Igreja, pois na reflexão prática nada se altera com o pensamento de ontem, com o de hoje, pois São Tomás de Aquino na sua Obra tem demonstrado que o bem pressupõe a divisão igual para todos, pois o pecado é contrariedade ao hábito da virtude, comungando com o pensamento eficaz de Aristóteles.
Logo a verdade é aquilo que se vê como ensina Santo Anselmo, e Agostinho de Hipona, pois o que se vê no nosso contexto social é a classe dominante não permitir que o homem simples tenha as mesmas garantias dada à mesma classe, pois catar sucata, varrer rua, fazer comida, limpar a casa, amamentar o filho, não pode ser ato nobre, pois os atos nobres no Brasil é obrigar o outro a chamá-lo de Doutor, pois fazer os ofícios manuais, e bater o ponto no trabalho é coisa de escravo.
Aqui se faz uma divisão segregacionista por bairro, e por famílias ilustres, ou por acaso poderia ser diferente?
O comportamento da classe dominante brasileira causa vergonha ao homem de bem.
Como se justificar a supressão de direitos consagrados de um ser humano, com o pretexto de não existir na lei, por estas e outras razões temos de perguntar aos Agentes do poder, conforme descrito no Evangelho de João, capítulo 8, onde se lê o seguinte:
Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.
Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
Isto diziam eles, tentando-o, para terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo.
Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse- lhes: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra.
E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
Quando ouviram isto foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, até os últimos; ficou só Jesus, e a mulher ali em pé.
Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.
Conclui-se pelos jornais e pela televisão, que nada mudou desde os tempos da dominação Romana, pois os pecados continuam os mesmo, os mandarins apenas aprimoram a maldade, e tardiamente se reconhece que não basta fazer uma descarga de consciência como medidas populistas, clientelista, sem mexer no fundo das questões estruturais da sociedade.
Pois os pobres moços de hoje, que não sabem o que eu sei como disse o Lupicínio Rodrigues, na sua canção, podem ser os demagogos, e ditadores de amanhã, porque a sociedade não ensina estes moços a pensar no bem comum.
Por isto, no lado debaixo do equador não há pecado, só há uma coisa conhecida de todos:
- A sacanagem.
O discurso, e a teoria sem a prática podem ser inúteis, por isso a existência do pecado, numa sociedade onde há habitação, escola, saúde, saneamento básico, enfim serviços públicos necessários para transformar a sociedade injusta em justa.
Afinal pecar mortalmente é contrariar os princípios universais de respeito à dignidade do homem, não fazer a justiça legal, em relação às obras, e não dá aquilo que de fato e de direito é do cidadão, e a omissão pode ser o pior e mais grave de todas as infrações sociais, pois parece que pensar que não se tem um País sério é a regra, pois neste caso é possível pensar diferente?
Pense.
Quem sabe a gente não muda, ou se muda de vez.
Observação: O pecado pode ser uma alegoria, uma metáfora, ou um simbolismo, não importa se acredita ou não, se é de fé ou não, mas o que importa é que o homem tem um lado santo, e outro pecador, e isso está demonstrado na história da humanidade. Estas mazelas sempre existiram na humanidade. Não há como negar o óbvio. Para o pensador o que importa é o ato humano, somente o ato.
A ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSOFIA – ACF, ajudando a pensar.
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