58. Logo nada mais justo que celebrarmos o  dia que João o discípulo amado do Mestre, dá sua  ao discípulo qunado disse: “Mulher eis aí teu filho” E olha para o discípulo e disse: “Eis aí sua mãe.” Então, é gratificante verificar isto em João 19:25-26-27, pelo fato, que com esse jesto nos dá a todos nós à maternidade da Mãe – Rainha do céu e da terra, e de tudo o que existe -, e também, a faz Mãe da Igreja, como está posto, que João  a leva para junto de si, e ela adquire apoio justificável, como está a seguir:

 

25. Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
26. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho.
27. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.
28. Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede” (São João 19:25-26-27-28, pois este é o Evangelho do da segunda-feira, 6 de junho de 2.022)

É salutar e espiritualmente reto, conhecermos às causas da maternidade de Nossa Senhora como Nossa Mãe e Mãe da  Igreja, como salienta a seguir:

Por que Nossa Senhora é Mãe da Igreja?

Saiba por que Nossa Senhora é a grande intercessora da Igreja

“Deus benigníssimo e sapientíssimo, querendo realizar a redenção do mundo, ‘quando veio à plenitude do tempo, enviou seu Filho, feito da mulher, para que recebêssemos a adoção de filhos’ (Gl 4,4-5). ‘Este, por amor de nós homens e para a nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou por obra do Espírito Santo, de Maria Virgem’ (Symbolum Constantinopolitanum). Esse mistério divino de salvação se nos revela e perpetua na Igreja que o Senhor constituiu como Seu Corpo. Unidos a Cristo como Cabeça e em comunhão com todos os seus santos, os fiéis devem venerar também a memória ‘primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo’ (Missal Romano).”

A Igreja, desde os primórdios do cristianismo, sempre venerou Maria como Mãe da Igreja, embora esse título tenha sido dado, solenemente, em 1964, pelo Papa Paulo VI. Existe uma razão lógica para esse fato, ela é Mãe de Jesus, cabeça da Igreja, e a Igreja é Corpo místico de Cristo. Por essa razão, Maria é mãe de todos que nasceram pelo Cristo.

Por que Nossa Senhora é mãe da IgrejaFoto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Confirma-nos a Constituição Dogmatica Lumen Gentium que “pelo dom e missão da maternidade divina, que a une a seu Filho Redentor, e pelas suas singulares graças e funções, está também a Virgem intimamente ligada à Igreja: a Mãe de Deus é o tipo e a figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo” (Lumen Gentium, n. 63). Vemos, desse modo, a clara ligação de Maria com a Igreja. É uma ligação tão íntima, que não dá para lermos a história da salvação sem a relacionarmos com a pessoa da Virgem Maria.

 

Maria é imagem e semelhança de Deus

Do ponto de vista antropológico, a Virgem Maria pode ser vista como modelo humano que mais se aproxima da verdadeira imagem e semelhança de Deus. Além do mais, Ela pode servir como “modelo eminente e único de virgem e mãe, porque, acreditando e obedecendo, gerou na terra, sem ter conhecido varão, por obra e graça do Espírito Santo […] E deu à luz um Filho, que Deus estabeleceu primogênito de muitos irmãos (Rom 8,29), isto é, dos fiéis, para cuja geração e educação Ela coopera com amor de mãe” (Lumen Gentium, n.63).

 

Paulo VI, que dera a Maria o título oficial de ‘Mãe da Igreja’, desenvolveu o tema na Exortação Apostólica sobre o Culto a Virgem Maria, fala dela como modelo de quem sabe ouvir e acolher a Palavra de Deus com fé. Essa é uma missão específica da Igreja: escutar, acolher, proclamar, venerar e distribuir a Palavra de Deus como pão de vida (Marialis Cultus, n. 17).

 

Maria é intercessora:

Outro modelo de Nossa Senhora é ser orante e intercessora. “Maria é, além disso, a Virgem dada à oração. Assim nos aparece ela, de fato, na visita à mãe do Precursor, quando o seu espírito se funde em expressões de glorificação a Deus, de humildade, fé e esperança” (Marialis Cultus, n. 18). Ora, a Igreja, todos os dias, apresenta ao Pai as necessidades de seus filhos, louva sem cessar o Senhor e intercede pela salvação do mundo.

 

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O Concílio Vaticano II apresenta ainda Maria Virgem e Mãe. Possui, desse modo, uma “maternidade prodigiosa, constituída por Deus protótipo e modelo da fecundidade da Virgem-Igreja e, a qual, por sua vez, se torna também mãe, dado que, com a pregação e com o batismo gera para vida nova e imortal os filhos concebidos por ação do Espírito Santo e nascidos de Deus” (Lumen Gentium, n. 64).

 

Maria é parte essencial da Igreja, e isso implica dizer que a Igreja está dentro de Maria e Maria está dentro da Igreja. Essa verdade está explícita pelas palavras do Papa João Paulo II, na Encíclica Redemptoris Mater, onde ele diz: “Existe uma correspondência singular entre o momento da Encarnação do Verbo e o momento do nascimento da Igreja. E a pessoa que une esses dois momentos é Maria: Maria em Nazaré e Maria no Cenáculo de Jerusalém” (Redemptoris Mater, n. 24).

Maria, Mãe da Igreja:

Cristo é a cabeça da Igreja, (Ef 1,22) nós seus membros, (1Cor 12:27). Se Maria é Mãe de Jesus cabeça, não poderá deixar de ser também mãe dos seus membros. Maria é mãe de todos os homens pela graça de Cristo Redentor.

Em suma, a partir do que refletimos, podemos dizer que Maria é Mãe da Igreja pelo menos por dois motivos. O primeiro e mais importante, ela é mãe de Jesus Cristo, por isso mesmo tem uma particular colaboração na nova economia da salvação, isto é, o Filho de Deus assume dela a natureza humana, de modo a libertar o homem do pecado mediante o mistério de Sua carne. O segundo, não menos importante, em toda a comunidade dos eleitos, ela é o melhor e mais perfeito modelo de virtude.

59. Como nossas considerações finais do Capitulo, trazemos, à Oraçao: Olhares de amor de Jesus, da Doutora da Fé Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face – Obras Completas, como se contempla à obra do Sagrado Coração de Jesus;

“Jesus, vossas pequenas esposas tomam a resolução de manter os olhos baixos no refeitório, a fim de honrar e imitar o exemplo que lhes destes diante de Herodes. Quando este ímpio principe zombava de vós, oh, beleza infinita, nem se quer uma queixa saiu de vossos lábios divinos. Nem mesmo vos  dignastes fixar nele vossos olhos adoráveis. Oh! Sem dúvida, divino Jesus, Herodes não merecia ser olhado por vós, mas nós que somos suas esposas, nós quremos atrair sobre nós  vosso  divino olhar. Pedimo-vos recompensar com umm olhar de amor cada vez que nos privarmos de levanntar os olhos, e vos rogamos até que não nos recuseis este doce olhar quando cairmos, pois conntaremos nossas fraquezas. Faremos um ramalhete que, com certeza, não rejeitareis. Vereis nestas flores nosso desejo de vos amar, de nos assemelharmos a vós, e abençoareis vossas pobres filhas.

Oh, \jesus! Olhai-nos com amor e dai-nos vosso beijo.

Assim seja.” Cf. DO MENINO JESUS E DA SANTA FACE, SANTA TERESA,  OBRAS COMPELTAS, p. 828, Editora Paulus, 3ª reimpressaão 2.021.

Com certeza, consideração que a existência deve estar sempre com o olhar na força da vigilância e oração, para que vençamos todas as ciladas impostas pelo agentel do mau procedimento;

Que sigamos com afeição  o santo exemplo da Mãe de Deus, e que nos sirva de inspiração;

Que nossas ações sejam boas e em santidade, porque é necessário estarmos dentro da justiça e santidade;

Tenhamos humildade de rogar sempre auxílio de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face, a fim de que, nos inspire na fé, com humildade e simplicidade, que tudo seja na graça de Deus, para fins de conquistar lugar na morada do Pai.

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