Eles sempre colocam a Mosca na minha Sopa.

Na nossa caminhada de rotina podemos observar muitas coisas a olho nu, outras só através de telescópio, microscópio, ou outro instrumento de precisão, como é o caso dos vírus, bactérias, vermes, e protozoários, que escolhem como moradia nosso corpo estético, e certamente se envaidecem com a hospedagem de primeira classe, outorgada pelo ser humano vaidoso, insolente, cujo arrogo explode suas vísceras, e por último seu túmulo se cobre de mosca, quando já não se suportava o mau odor, vindo do seu caixão, e sem escrúpulo e censura dos políticos plantonistas ficam de olho no curral eleitoral, e nos encantos da jovem viúva, chorando a morte do falecido, vislumbrada com lúgubre olhar novo consórcio, entre os afagos, e o apetite de acrescentar mais alguns hectares terras ao latifúndio, e quilos de ouro no seu patrimônio numa conta num Paraíso Fiscal, pelo acúmulo da metade em função do futuro casamento.

Interesse evidente.

O nosso marco contextual traz consigo enormes problemas de origem culturais, e conceituais, pois se observar os étimos utilizados na descrição da prática cotidiana da cada ser humano, cujo encargo é oferecer a interpretação ao fato concreto, sempre a conceituação é a trazida pela classe dominante, corruptora na aplicação da linguagem, extrema soberba no exercício do ato de mandar, e se imagina o senhor e senhora da dignidade do cidadão, sem levar em conta a herança acumulada pela civilização ao longo dos séculos.

Para fugir da obrigação trazida pelo Direito, e pela virtude da justiça a classe instalada no Poder se serve da figura de linguagem do eufemismo, a fim de codificar como inconstitucional, e ilegal, conceitos como: - Poder aquisitivo, direito a saúde e a educação, fato previdenciário, cálculo de dívida, prazo que está lei, mas a o bel prazer se estica sem a devida autorização legal, criar meios para privar o outro de um bem jurídico, processar morto, utilizar lei inexistente, protelar o exercício do direito, dizer que a Lei Maria da Penha, cuja mulher fora vítima de um ato de violência no Brasil, e o Judiciário Brasileiro se omitiu no julgamento, e o Tribunal da OEA aplicou punição ao Estado Brasileiro, sem falar daquilo que em nome do Estado os agentes dão o nome de conveniência administrativa, ou a expressão - na forma da Lei.

O mais grave é ter de lê um texto jurídico, quando o jurista confunde sistema, com método, e regime com sistema, e acaba escrevendo asnice como ninguém viu ou verá no Reino da Dinamarca, cuja é finalidade é abortar o exercício do direito assegurando em princípios universais, e consagrados pela razão, cujos conceitos se encontram restritos a filosofia, e não noutro lugar.

Observa-se no homem Brasileiro a busca sem limites do poder e do dinheiro.

Eles não comparecem a Escola para aprender a educação de pensar, como se referiu Kant ao conceituar o ato de Educar, quando disse: - Educar é ensinar a pensar.

Não existe compromisso com o ser humano, pois a busca é pelo melhor ganho, quando que o melhor ganho deve ser o efeito da finalidade de bem servir o cidadão que paga impostos, mas no Brasil não é assim, aliás, o Brasil é único lugar do Planeta, cuja estrutura não garante segurança jurídica, pessoal, e afetiva.

O Brasil é como dissera Jesus de Nazareno, - um caniço agitado pelo vento, jamais se sabe o que o A pensa, e o que Z dirá sobre a questão em exame.

Por isso estes agentes ficam uma raça de víboras, e por vezes uma geração adultera, pois estas expressões foram as mais duras utilizadas por Jesus contra o comportamento omisso dos Fariseus, não que Ele tivesse algo contra os Fariseus, pois todos eram ricos, letrados, e todos com sucesso, no entanto, eles controlavam a interpretação da Lei Judaica. Ter opinião é não praticar era como os Fariseus procediam durante a sua vida, igualmente como ocorre nesta terra de Santa Cruz. Nem falo de ter ciência, porque como dizem os jovens, atualmente: - Aí pode ser outras paradas!

È bom esclarecer, Jesus tivera bom relacionamento com os Fariseus. A questão é que eles interpretavam para a classe dominante daquela época.

Porém, quem o condenou a morte foi o outro grupo controlado pelo Anás e pelo Caifás, ambos segundo informações Saduceus, grupo que controlava o Conselho Religioso do Templo.

Politicamente, alguns dos seus seguidores e discípulos faziam parte de um grupo revolucionário denominado de Zelote, que pretendia fazer a revolução, e restaurar o Estado Judeu, outros discípulos eram iniciados nas sociedades secretas, como as Fraternidades, originadas do Egito, que eram mais doutrinadores, que revolucionários, e ainda havia os conhecedores da Filosofia, que é o caso de João Evangelista, Tomé, e segundo fontes mais recentes a Maria Madalena, ambos foram profundos conhecedores da Cabala (também Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é um sistema religioso-filosófico que investiga a natureza divina. Kabbalah - קבלה QBLH - é uma palavra de origem hebraica que significa recepção. É a vertente mística do judaísmo).

Outros atribuem ser João Evangelista, e Maria Madalena a existência de vínculos com - Os Essênios (Issi'im, ou Essénios, na grafia portuguesa européia, constituíam um grupo ou seita judaica ascética que teve existência desde mais ou menos o ano 150 a.C. até o ano 70 d.C. Estavam relacionados com outros grupos religioso-políticos, como os saduceus. O nome essênio provém do termo sírio asaya, e do aramaico essaya ou essenoí, todos com o significado de médico, passa por orum do grego (grego therapeutés), e, finalmente, por esseni do latim. Também se aceita a forma esseniano., para outras informações, e conhecer sobre esta forma de conhecimento, vide textos do Mar Morto).

Não há almoço grátis da humanidade, nada corre ou aconteceu por acaso. As definições dos argumentos são mais velhas que a Torre de Babel, e o processo de dominação começam a ganhar relevo com a invenção da escrita, pois através da escrita tenho condição de condenar antecipadamente o inocente, e de absolver o meu afilhado, posso escrever em versos alexandrinos minha saga, e depois morrer sem o direito de conjugar o verbo ser, antes do ter, pois afinal como dissera o Velho Guerreiro - Chacrinha; - Eu não estou aqui para explicar, mas para confundir.

Na verdade, Aristóteles, na sua Obra Tópicos, nº 5, o seguinte:


Devemos dizer agora o que sejam "definição", "propriedade", "gênero" e "acidente". Uma definição é uma frase que significa a essência de uma coisa.
Apresenta-se ou sob a forma de uma frase em lugar de um termo, ou de uma frase em lugar de outra frase; pois às vezes também é possível definir o significado de uma frase. Aqueles cuja explicação consiste apenas num termo, por mais que façam, não conseguem dar a definição da coisa em apreço, porque uma definição é sempre um certo tipo de frase. Pode-se, contudo, aplicar o qualificativo "definitório" a uma observação como "o 'decoroso' é 'belo'", bem assim como à pergunta: "são a mesma coisa ou coisas distintas o conhecimento e a sensação?", pois os debates a respeito de definições se ocupam as mais das vezes com questões de identidade e diferença.

No mesmo raciocínio continua o Estagirita:

Uma "propriedade" é um predicado que não indica a essência de uma coisa, e todavia pertence exclusivamente a ela e dela se predica de maneira conversível. Assim, é uma propriedade do homem o ser capaz de aprender gramática: porque, se A é um homem, é capaz de aprender gramática, e, se é capaz de aprender gramática, é um homem. Com efeito, ninguém chama de "propriedade" uma coisa que pode pertencer a algo diferente, por exemplo, o "sono" no caso do homem, ainda que, em dado momento, só se possa predicar dele. Quer dizer, se a alguma coisa desse tipo se chamasse atualmente "propriedade", ela não receberia tal nome em sentido absoluto, mas como uma propriedade "temporária" ou "relativa", pois "estar ao lado direito" é uma propriedade temporária, enquanto "bípede" e, em suma, atribuído como propriedade em certas relações: constitui, por exemplo, uma propriedade do homem em relação a um cavalo ou a um cão. É evidente que nada que possa pertencer a alguma outra coisa que não seja A é um predicado conversível de A, pois do fato de alguma coisa estar adormecida não se segue necessariamente que seja um homem. Um "gênero" é aquilo que se predica, na categoria de essência, de várias coisas que apresentam diferenças especificas. Devemos tratar como predicados na categoria de essência todas aquelas coisas que seria apropriado mencionar em resposta à pergunta: "que e o objeto que tens diante de ti?"; como por exemplo, no caso do homem, se nos fizessem tal pergunta, seria apropriado dizer "e um animal". A pergunta: "uma coisa pertence ao mesmo gênero que outra ou a um gênero diferente?" também é uma pergunta "genérica", pois uma questão desse tipo também se inclui no mesmo ramo de investigação que o gênero: com efeito, ao afirmar que "animal" é o gênero do homem assim como do boi, teremos afirmado que eles pertencem ao mesmo gênero; e se mostrarmos, ao contrário, que é o gênero de um, porém não do outro, teremos afirmado que essas coisas não pertencem ao mesmo gênero.

Um "acidente" é (1) alguma coisa que, não sendo nada do que precede - isto é, nem uma definição, nem uma propriedade, nem um gênero -' pertence, no entanto, à coisa; (2) algo que pode pertencer ou não pertencer a alguma coisa, sem que por isso a coisa deixe de ser ela mesma, como, por exemplo, a "posição sentada" pode pertencer ou deixar de pertencer a uma coisa idêntica a si mesma. E do mesmo modo a "brancura", pois nada impede que uma mesma coisa seja branca em dado momento e em outro momento não o seja. Das definições de acidente, a segunda é a melhor, pois todo aquele que adotar a primeira deverá saber de antemão, a fim de compreendê-la, o que sejam "definição", "gênero" e "propriedade", ao passo que a segunda é por si mesma suficiente para nos instruir sobre o significado essencial do termo em questão.
À classe de "acidente" devem ser também referidas todas as comparações de coisas entre si, quando expressas numa linguagem que, de um modo qualquer, diga respeito ao que "sucede" ser verdadeiro delas, como, por exemplo, a pergunta: "é preferível o honroso ou o vantajoso?", ou "é mais agradável a vida virtuosa ou a vida dos prazeres?" e qualquer outro problema que seja formulado em termos semelhantes.

A realidade depõe contra a pretensão da classe dominante, acobertada pelas suas deformações culturais, pois para eles a política é dinâmica, e como pode ser dinâmica nas revistas e nos jornais, pela sua vasta cobertura on line, em tempo real contra o uso abusivo do dinheiro do cidadão, e com o poder irão acobertar seus corruptores, e dá salvo conduto ao corrompido pela tese; - Do não dá nada, porque aqui tudo é um uma pasta só.

Não há como desconhecer a falácia, e a demagogia (corrupção da democracia) dos conceitos aplicados pelos detentores do pode, podendo ser demonstração de despotismo grosseiro contra o cidadão e a cidadã frágeis, especialmente pela idade avançada, pelo fato de ter contribuído para a construção de uma nação, e que nada recebem do Estado, ou do trabalhador que jamais foi medida a sua capacidade pela mensuração do mérito, daqueles subjugados serviçais que sabem colocar a mosca na sopa de cada homem e cada mulher, os reprodutores da Sociedade do AI 5/69, revogado foi certamente, mas não saiu da inteligência financiada e criada na Universidade Pública, onde eu pago a conta, e tenho que dá o troco da consulta para os exploradores do homem pelo homem.

Dê a César o que é de César, e aí?
- Um homem subversivo;
Expulsa a relho do templo os exploradores da fé do povo, e depois?
- Um subversivo.

Assim, por supostamente tão pouco, Pilatos pôde colocar a mosca na sopa de Jesus, imagine, se Jesus visse o Fator Previdenciário, o conceito de poder aquisitivo, o valor do reajuste dado aos aposentados idosos no Brasil, Município processar contribuinte falecido, retirar direito de trabalhador, deixar adolescente numa cadeia com vinte homens, preconceito contra negros, portador de deficiência mental, física, e outras tantas mazelas descritas como conveniência e entendimento.

Pois é por esta causa nefasta, que jamais poderemos nos livrar da mosca na nossa sopa, e ainda se faz uma prévia, a fim de legitimar a melhor delas, e o aterro sanitário para pousar, tudo em nome do odor. O povo que vota é apenas objeto para zunir no Programa eleitoral de TV. Saí do sono. Pois não somos o bobo da corte?

Mas como disse o Raul Seixas:
Eu sou a mosca que pousou em sua sopa
Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar
Eu sou a mosca que perturba o seu sono
Eu sou a mosca que no seu quarto a zumbizar
E no adiante vim me dedetizar
Pois nem o D.D.T. pode assim me exterminar
Porque voc mata uma e vem outra em meu lugar
( Mosca na Sopa Raul Seixas, 1973).


Não deixe a mosca cair na sua sopa.

Quando vê uma delas saberá quem é, ou não?.

Previna-se: - DDT.

A ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSOFIA – ACF ajuda a pensar não na mosca, mas na enfermidade que pode levar à sociedade.

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