O Jogo no Coliseu de Roma - O que representa a Bomba dentro do Estádio do Criciúma. Pode ser falta da Virtude e da Razão?

O Imperador Romano construiu o Colosso Coliseu para servir de lugar de entrenimento ao patriciado e a plebe Romana, que sempre tivera mais dias de jogos e festas, do que dias de trabalho produtivo.

Pois a Roma dos Césares precisava conquistar novas terras, onde fosse possível suprir de trigo esta população urbana, também, animais para massacrar na arena com os gladiadores, sendo que a população estimada contava na época, mais de meio milhão de pessoas, entre patrícios, plebeus, e escravos, transeuntes desocupados, cujo ócio leva os ricos a casa de banho público, e Júlia – filha do imperador se comprazia em adultério com o Poeta Ovídio, onde a populaçao peregrina anada pelas ruelas da capital do Império em busca do circo, quando Juvenal na sua Sátira escrevera sobre a felicidade do povo: - Dê pão e circo. Tudo sob a observação crítica de Cícero.

Nesse caso Nero precisava devertir o povo com a morte de alguns Cristãos comidos pelas feras, ou mesmo os seus desafetos, pois acidetalmente havia incendiado um vilarejo de Roma, e no Senado corria o boato de que Nero habia colocado fogo na cidade, e como sempre ocorre colocou a culpa numa fraternidade secreta conhecida como os Cristãos, que se reuniam nas Catacumbas, com o pretexo de livrar do poder da opinião publica, cujos formadores eram oos senis senadores, e matar era prazer, júbilo, coisa corriqueira para o povo, que precisa apenas de diversão, a fim de não se sublevar contra o status privilegiado do patriciado opulento, não é?

O Estádio com os aplausos da plebe e do patrciado faziam verdadeiras atrocidades, e ainda Nero desfilavam de bigas entre os crucificados, ou os que eram incendiados na frente do seu Palácio. Não é diferente das coisas que fazem nos nosos dias, apenas muda o nome do autor da maldade.

Afinal quem não trabalha tem necessidade de ocupação saudável, tanto para a alma, quanto para o corpo.

Caso não seja desta forma, a cabeça pode ficar a oficina do diabo, e homem de mente sã, e de corpo são pode ficar irrascível, pelo fato de desejar vingar à sociedade através da ira demonstrada na bomba jogada pelos jovens da torcida organizada do time adversário, ou do próprio time de futebol, que mutilou a mão do idoso de sessenta e dois anos de idade, pessoa fragilizada, que o Estado não garantiu a sua segurança, a fim de assegurar o direito ao lazer, direito sabidamente universal.

A prática desportiva é salutar, é uma competição, cujos protagonistas podem ganhar, empatar, ou perder, segundo um conconceito de Telê Santana.

Porém, o homem não pode comparecer ao estádio de futebol e se comportar como nos tempos de Calígola, Nero, Tito, Vespasiano, ou Deoclesiano, ou então transformar a busca do liberdade, igual com fizera os filhso de Israel ao sair da do Egito, que construiram berzerro de ouro, e bailavam na frente do mesmo, e Mosés quebra as tábuas da leis ao jogar não chão.

A interpretação correta deste fato nos leva a ausência da razão.

O homem irrascível é potencialmente capaz de praticar atos de violência, corrupção, traficar influência, e acima tudo lesar o outro ser em nome da Lei, ou em nome de Deus.

Desejar a danação, ato corriqueiro entre partidos políticos, e torcidas de times organizadas. Jamais se reconhece o mérito do outro, sempre há algo atrás da vitória ou derota de um ser denominado homem, principalmente no Brasil, aquilo que Jânio Quadros escrevera no seu bilhete de renúncia: - O poder das forças ocultas..

Existem outors crimes cometidos no Brasil, cujo o Estado se mantem em sintonia com a classe dominante, e com os interesses de oligarquias, e estamentos comparados aos feudos medievais, pois bastamverificar os exempos a seguir:


- O Promotor de Justiça do Estado de São Paulo que matara sua mulher no seu prórpio veículo, o Jornalista que matou a namorada, a namorada que matou o Coronel, que deu ordem para o massacre contra os presos do Carandirú, a Chacina de Vigário Geral e da Candelária, a grilagem na região Amazônica, tráfico de plantas e animais silvestes, os Juizes que venderam as sentenças pelo telefone, conforme noticiara a TV Globo, o tráfico de influência e a corrupção dentro do Poder Público.

O mais grave é a lei ter aparecido no Jornal, numa foto, entre Salavador e SAMPA ter ido jantar com o milionário traficante de cocaina, e até ido a festa de casamento do mesmo. Sem comentários.

Não se pode esquecer da pior das chagas do Brasil no conceito internacional, que são os atos de corrupção, e do tráfico de influência, acompanhada da omissão do Estado no investimento em educação, saúde, e seguranaça da populçaão, que recolhe seus impostos religiosamente, mas não tem os serrviços essenciais e obrigatórios do Estado, criando aquilo que Machado de Assis chamou no seu Soneto de: - Circulo Vicioso, e não de circulo virtuoso.


A violência é inerente as paixões humanas, especalmente a da cobiça, e a do desejo de ter o objeto pertecente ao outro, igualmente, o fanatismo, fundamentalismo, e o sectarismo contribuem para a violência entre os homens, neste pensamento escreve Santo Tomás de Aquino, na Suma Teológica, Questão XXIV, art. I, nº 3, o seguinte:

A alegria e a tristeza são paixões do concupiscível. Ora, resultam das do irascível, pois, diz o Filósofo3, que a punição acalma o ímpeto da ira, produzindo a deleitação em lugar da tristeza. Logo, as paixões do irascível tem prioridade sobre as do concupiscível. (A menção ao Filósfoso, quer dizer Aristóteles)

O homem é o animal que mata a própria espécie, isso é a sua maior contradição, e o paradóxo que precisa justificar, pois se de um lado todos somos do gênero humano, e filhos do mesmo Deus, como se poderia justificar as tantas mortes, os assaltos, e a violência contra crianças, e mulheres, velhos, pela diferenças por opinião, crença religiosa e política, escolha da vida afetiva etero ou homo, pobres, negros, naticvos, e portadores de deficiência numa sociedade que pretensciosamente, afirma ser civilizada, tanto que a Bíblia diz: Que todo animal ama o seu semelhiante (Ecle 13,19). Não é o caso do animal chamdo de homem, atualmente morador de Criciúma e do Brasil.

A pobreza não pode ser apontada como a causa primeira da violência nas períférias, e mesmo na classe mais abastada da sociedade. Pois a pobreza não fica a dever a ninguém, e nem deseja mais do aquilo que a sociedade a deve dentro do contexto social. Segundo Gandhi, quem tem demais está empobrecendo aquele que nada possui. Não se pode usar a pobreza como a causa da desonestidade, e do mau caráter do homem, mas sim a ausência da virtude, e do bem na inteligência e nos atos.

A renda ajuda para adquirir o conhecimento, mas a mesma renda pode criar um déspota, canalha, e fascista, ou aquilo que o Jornalista e escritor Nelson Rodrigues denominava de: - Esquerda porra louca. (Carlos Lacerda, também , gostava da metáfora mencionada).

A sociedade que pratica em fato, ou ato com esta natureza, dando origem a ação e a omisso do Ente público não pode ser denominada de congruente, e nem coerente, como predicativo de sociedade organizada, pois as oportunidades são repartidas apenas para os privilegiados dentro do modelo de Estrato concebido pela classe dominanante, especialmente na esfera do poder.

No caso o juízo de valor não é a conquista dos benefícios e favores pelo mérito, em sintonia com os predicados do sejeito.

Falta a cultura do Estado retributivo, onde a justiça não seja um poder constittuido pelas cocepções despóticas, mas a justiça deve ser a virtude, que cada homem ou mulher procure a sua justiça, no sentido de dá cada um o seu, podendo ter recebido do Estado a punição exemplar sem ódio, pela violação de princípios universais consagrados nos direitos fundamentais das nações civilizadas, como:

- A solidariedade, o bem comum e geral, o princípio da razão, a prova pela matemática de uma perda patrimonial, respieitar o direito de expressão e a palavra do ser, especialmente a ciência, inculcar o zelo no cumprimento do dever funcional, e que o servidor público saiba, que ele é pago com o dinheiro do contribuinte, e o mesmo é servo do povo, segundo afima Rousseau, na sua Obra o Contrato Social.

O servidor precisa aprender de que ele não pode ser o fulano, o cicrano, ou qualquer outro cargo, ele precisa saber que ele está transitório no lugar, logo ele está no cargo para servir o povo. Esta lição vale para todos, indistintamente.

Não se pode acreditar na civilização, enquanto seus membros não aprenderem a convivência na cidade, pois ser civiloizado é igual a ser da cidade, ou ser homem civil, fato que não se observou no Estádio de Futebol no último domingo, dia 24/02/2008, quando um ato injustificado e de barbarie (bárbaro na Grécia antiga, era aquele que não era grego, e não adotava o pensamento grego) mutila a mão de um cidadão, podendo ser caractrizadso como um ato do homem do período anterior a Idade da Pedra, cujo o poder de polícia do Estado não corresponde aos padrões das sociedades civilizadas, pois as Polícias que conhecemos não protegem os cidadãos, mas quase sempre causam horror pelas suas atrocidades e truculência, com o argumento do ato praticado pode ser notadamente de energia, e não da violência institucional.

Certamente, se furtarem na nossa casa, não mandarão a tropa do BOP, com cavalaria, a fim de proteger nosso patrimônio, mas, dirão não ser a conveniência administrativa, e interesse do cidadão a ser protegido contra a ação da bandidagem.

A polícia não é urbana, nem genetil, já que traz consigo o ranço do AI 5, e de outros atos de exceção, especialmente quando o Marechal de Ferro governara a República, o Estado Novo, e o Golpe de 1964, cujo serviço da Polícia era de reprimir os homens e mulheres que pensavam diferentes, quer da política do café do com leite, do caudilhismo, e do coronelismo, pois eles transformavam as instituições em apêndice do chefe supremo do Poder Executivo.

A Polícia deveria saber onde se encontra a minha TV, a minha bicicleta, ou meu CD de estimação do Chico Buarque, ou - Cem Sonetos de Amor, livro do grande Pablo Neruda.

Os torcedores da capital vieram a cidade do interior como se viessem para uma arena de gladiadores, armados com bombas artesanais, e com os cavalos do imperador, a fim de garantir a segurança do patriciado da Ilha, sem levar em conta que nesta cidade existem constribuintes, que recolhem ICMS aos cofres do Estado, onde a razão só estava do lado dos Senhores da capital.

Não justifica a existência de artefatos de poder letal nas mãos de torncedores dos donos da casa, pois não pode existir compalcência com a babarie, ou a violência de qualquer das partes, mas não se pode admitir que inocentes paguem pelo ausência de Estado, e ainda usa a receita dos impostos arrecados das vítimas. Não há rascionalidade , e nem como explicar, ou há?

Perder o dedo, a mão, o braço, a perna, ou vida, nada disso justifica a ação do torcedor, que mutilou este senhor idoso, e transforma a festa proporcionada pela prazer e pela arte do futebol na cena vista em todos os Jornais, e nas Televisões abertas e fechadas deste País, onde o fragilizado não recebe nenhuma proteção do Estado, nesta linha de racíocínio diz . MICHEL FOUCAULT, pensador e escritor francês contemporâneo, nasceu em 1926 e morreu em 1984. Formado em Filosofia e Psicopatologia, foi discípulo de Louis Althesser. Concentrou sua inteligência na reflexão de graves problemas do ser humano e da sociedade. Notabilizou-se por obras tais como História da Loucura (1961) e a que ora apresentamos (Vigiar e Punir), publicado em 1975., a transcrição a seguir:

"Na França, como na maior parte dos países europeus - com a notável exceção da Inglaterra - todo o processo criminal, até à sentença, permanecia secreto; ou seja opaco não só para o público mas para o próprio acusado. O processo se desenrolava sem ele, ou pelo menos sem que ele pudesse conhecer a acusação, as imputações, os depoimentos, as provas. Na ordem da justiça criminal, o saber era privilégio absoluto da acusação. "O mais diligente e o mais secretamente que se puder fazer", dizia, a respeito da instrução, o edito de 1498. De acordo com a ordenação de 1670, que resumia, e em alguns pontos reforçava, a severidade da época precedente, era impossível ao acusado ter acesso às peças do processo, impossível conhecer a identidade dos denunciadores, impossível saber o sentido dos depoimentos antes de recusar as testemunhas, ... impossível ter um advogado, seja para verificar a regularidade do processo, seja para participar da defesa."

O coliseu de Ontem, e o Estádio de Hoje, e o Inferno pode ficar em qual lado deste Estádio, e há como afirmar?

Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma cairá e se acabará o mundo". A profecia do monge inglês Venerável Beda dá a medida do significado que teve para Roma o anfiteatro Flávio. O Coliseu ergue-se no lugar antes ocupado pela Domus Aurea, residência do imperador Nero. Sua construção foi iniciada por Vespasianus por volta do ano 70 da era cristã. Titus inaugurou-o em 80 e a obra foi concluída poucos anos depois, na época de Domitianus. A grandiosidade desse monumento testemunha o poderio e o esplendor de Roma na época dos Flávios, família a que pertenciam esses imperadores.


Assim, não há como olhar a violência, pela janela, como se fosse apenas uma paisagem, e não a realidade nua e crua de cada dia.

Cada ser está inserido numa sociedade infeliz pela ausência da educação para a virtude, espcialmente a virtude da tolerância, e do respeito a liberdade do livre pensamento, onte cada ser seja preparado para o trabalho, e se torne ser util ao desevolvimento humano de cada comunidade.

Não podemos esquecer que - não matar, não roubar, não levantar falso testemunho, não cobiçar as coisas alheias constantes da Tábua da Lei do Judaismo, segundo se sabe ao infrator era aplicada pena severa pela transgressão, pela violaçao da norma univernal da convivência humana. Não se pode silenciarr a transgressão de princípios universais.

A punição não é a solução para as crises de consvulsão social.

Mas a punicção é necessária para acalmar a ira e as paixões desemfreadas do homem, tanto pela cobiça do objteto alheio, especialmente, quando pela ação ou omissão, injustificadas frente a malícia de pretender levar vantagem pela lei do menor esforço, ou então, pela aviltamento da dignidade do outro, sem ser dotado dos acessos aos bens da civilização, prioritarimente, o connhecimento..

Nada como um ato prudente diante das situações adversas reservadas pela nossa vida, e se for possível seja capaz de ato de nobreza, quiçá respeite o perfume da flor, e a luz do sol, que fazem tudo graciosamente, sem pedir a contrapartida.

Se a socidade não fizer a sua parte poderá perder os dedos, e os anéis, pos verifique quem fora a classe que mais perdeu a cabeça na guilhotina depoois da queda da bastilha, pois fora aqules que davam legitimidade, e decidiam sobre os atos do poder abosolutista de então, pode ter sido os...??

Evite armas, bombas, ou veneno, pois nada disso ajudará a humanidade a ser melhor. Mas se quiser ser útil à sociedade pode usar a inteligência para criar a vacina contra o mal,

A violência no Estádio do Criciúma não é fato isolado dentro do tecido social Brasileiro.

Deixo como ponto final, o pensamento sobre a reflexão sobre o inferno, e a violência a Antologia Poética de Bertolt Brecht:

Refletindo Sobre O Inferno

Refletindo, ouço dizer, sobre o inferno
Meu irmão Shelley achou ser ele um lugar
Mais ou menos semelhante a Londres.
Eu Que não vivo em Londres, mas em Los Angeles
Acho, refletindo sobre o inferno,
que ele deve Assemelhar-se mais ainda a Los Angeles.
Também no inferno Existem, não tenho dúvidas, esses jardins luxuriantes
Com as flores grandes como árvores, que naturalmente fenecem
Sem demora, se não são molhadas com água muito cara.
E mercados de frutas Com verdadeiros montes de frutos, no entanto
Sem cheiro nem sabor. E intermináveis filas de carros
Mais leves que suas próprias sombras, mais rápidos
Que pensamentos tolos, automóveis reluzentes, nos quais
Gente rosada, vindo de lugar nenhum, vai a nenhum lugar.
E casas construídas para pessoas felizes, portanto vazias
Mesmo quando habitadas.
Também as casas do inferno não são todas feias
Mas a preocupação de serem lançados na rua
Consome os moradores das mansões não menos que
Os moradores do barracos.

Sobre A Violência

A corrente impetuosa é chamada de violenta
Mas o leito do rio que a contem
Ninguem chama de violento.

A tempestade que faz dobrar as betulas
E tida como violenta
E a tempetasde que faz dobrar
Os dorsos dos operarios na rua?


A ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSOFIA contribuindo para pensar sobre fatos do dia a dia.

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