Por que não Acredito na Mula sem Cabeça, pode ser uma Questão de Filosofia?
Existem muitos mitos construídos pela humanidade para chegar à civilização conhecida atualmente.
O mito segundo o Dicionário Filosófico, pág. 292, de André Conte-Spnville, conceitua o mito como uma fábula que é levada a sério.
A mitologia Grega considerava a morte como a filha da noite, morava no Tártaro. A Grécia não lhe dedicou nem templos, nem altares, e ainda que fosse considerada uma deusa, jamais teve sacerdotes nesse País. O cipreste lhe era especialmente consagrado.
A Minerva ou Palas - deusa da sabedoria, vindo ao mundo de um modo singular. Júpiter, que sofria violentas dores de cabeça ordenou a Vulcano que lhe abrisse o crânio, dele saiu Minerva, armada dos pés a cabeça, donzela já com vinte anos. Ela possuía o espírito profético, e prolongava a vida dos mortais.
A evolução da humanidade foi construída sob a alegoria dos símbolos, ou sinais externos, pois a reação da natureza representava no contexto cultural de algumas nações a ação da deidade, pois isso valeu no Egito, na Grécia, e entre os Romanos, mesmo que os Romanos no seu pragmatismo não deixaram de possuir uma enorme mitologia, especialmente ao afirmar que Roma se torna a senhora do mundo, pelo fato de Enéas ter fugido de Tróia, e construído Roma, pois neste contexto Públio Virgílio Marão (em latim Publius Vergilius Maro - às vezes chamdo de Vergílio, - Andes, 15 de Outubro de 70 a.C. - Brindisi, 21 de Setembro de 19 a.C. - foi um poeta romano. Sua obra mais conhecida é a Eneida. Foi considerado ainda em vida como o grande poeta romano e expoente da literatura latina. Seu trabalho foi uma vigorosa expressão das tradições de uma nação que urgia pela afirmação histórica, saída de um período turbulento de cerca de dez anos, durante os quais as revoluções prevaleceram), recebendo a encomenda do Imperador Augusto, a fim de escrever Eneida – O Poema épico que retrata a grandeza e a saga do Imperador de Roma.
No mundo contemporâneo existem vários mitos, construídos pela moda, e pela sociedade de consumo, onde o ter é mais importante que o ser, pois o julgamento da razão se opera pela quantidade de dinheiro depositado na conta bancária, a conquista do objeto desejado como se fosse o seu deus, por vezes expresso no veículo importado, como pode ser no menosprezo pela vida humana, em troca de um par de tênis, ou então, pela luxúria em se fartar com a satisfação da libido, como se na libido não houvesse o risco de ser contaminado pelo vírus letal fruto da irresponsabilidade, pois não há ninguém capaz de colocar a mão no fogo pelo projeto de sociedade que nos encontramos inserido, atualmente.
Os políticos da América Latina, mui especialmente da República Tupiniquim, por vezes de quinta classe, onde o Estado brinca de ser Estado, não sabe nada da Dengue, fingindo que não pode ser a sua atribuição garantir a aplicação da vacina denominada virtude da justiça, aplicando os recursos públicos, a fim de oferecer boa educação, saúde, e segurança ao cidadão, como contrapartida pelos impostos recolhidos ao Erário, com o empobrecimento do cidadão.
O Estado precisa ser retributivo, e não se esconder sob o manto da lei, com a finalidade de destruir o tecido do estado de direito, pela prática despótica de fazer o gato comer a minha grana.
O estudante de Direito quer ser Juiz não para fazer justiça, ou então fazer valer a lei universal do bem, mas o seu objetivo é receber a vassalagem com cortesia, e oferecer vinho Francês, justificar a compra de uma lixeira pelo preço ínfimo demonstrado nos jornais e na televisão, quiçá um carrinho último tipo como agrado pelo favor feito naquele processo, onde a parte interressada fora uma criança, cujo pai ao morrer deixara uma significativa fortuna, e este com o tutor conseguiram dá destino diverso a fortuna, e no final o Brasil, com o nosso dinheiro teve que reparar o dano, pela decisão correta da Justiça Brasileira.
Às vezes assistimos à prática de ações nobres no Brasil, mas como a ação é hábito, e o hábito é cultural, boas ações no representa um surto cíclico, e como se diz no meio popular – um aborto da natureza.
Ah!... Os políticos, estes são ruim demais.
O político daqui não leu Aristóteles, pois se a política é arte do meio, devendo ser ocupada pelo mais sábio segundo Platão, mas nestes trópicos a política sempre tem esperteza, farsa, clientelismo, e como define o nosso Ariano Suassuna: -.
- Eles só querem deitar a falação (O PT quando na oposição, cuja teocracia era evidente, quase sempre usam este étimo – fazer a falação).
O rumo da prosa nos nossos políticos é mau, pois eles não possuem a prática, eles não praticam a justiçam nas suas ações, pois não adianta construir teorias com base na alegria, e não explicar as suas dividas com os outros, ou então a origem dos seus bens. Eles não vivem numa Brasília Amarela, nem comem pirão a base de água e sal, tão-só cura suas enfermidades com chá de Hortelã.
Pois havia um Vereador notável, que para beber água depois de eleito exigia copo de cristal, e muitos levam a minha grana ao exterior, sem jamais me justificarem as razões de tantas viagens.
Não dizem onde está à ponte,
Onde fica a escola,
Centro médico,
O Prédio da Delegacia,
A Ambulância,
A merenda escolar,
A estrada,
O prédio da Justiça,
E nem onde está Deus?
São Tomás de Aquino escreve que a virtude sabedoria, também é um hábito, mas a justiça igualmente o é, mas onde estão estes valores no país onde o certo é errado, onde o errado é normal.
Lamento.
Pois se quisermos construir uma nova sociedade é preciso ensinar os valores da virtude, como a prudência, a temperança, e a fortaleza, pois segundo o Tomismo estas três virtudes são as virtudes dos brutos, então os nos os homens da política precisam aprender tais virtudes, e ter um pouco mais de tristeza.
Por isso, o direito da dúvida é essencial.
Pois com a dúvida se pode adquirir a capacidade de pensar livremente, pois pensar livre é uma dos princípios das ciências filosóficas, e por este meio pode ficar capaz de pensar, até pensar e existir.
O homem não pode ser massa de manobra dos interesses espúrios, daqueles espertinhos que se lembram do eleitor somente na época da eleição, e quando cumprimenta o eleitor pobre a primeira coisa que fazem é a desinfecção das mãos, porque o pobre causa diarréia, quando não dá mau cheiro.
E, o negro, o nativo, o idoso, o portador deficiência, as outras diferenças como eles tratam, imagino que deve ter observado o comportamento deles depois da eleição, ou não?
Tomé – Apóstolo usou do expediente mais correto que um homem, que pensa pode usar ao afirmarem que Jesus estava vivo depois de ter sido morto pelos Romanos.
Afinal Tomé não acreditava na história de pescador, ou deveria acreditar nestas histórias de fantasmas de então, pois Ele era um homem conhecedor das ciências da Filosofia, isso fez a diferença.
Ele não fora um incrédulo, ele duvidara daquilo que suponha impossível, e isso é normal no pensamento humano.
Pois na época de Tomé deveria existir muitos contos do vigário, ou superstições, sem falar de mitos, como atualmente, pois como poderemos crê nas promessas dos nossos políticos, não é sempre uma enganação?
A verdade, segundo Santo Anselmo, Agostinho de Hipona, e São Tomás de Aquino é aquilo que se pode vê, como poderia Tomé não duvidar do fato novo como a viabilidade do corpo de Jesus, a matéria ter ressuscitado dos mortos, depois de ter ido às profundidades da terra, pois alguém ter se livrado do peso do corpo, ainda hoje é fato inusitado, por isso ele duvidara da noticia veiculada pelas mulheres, e pretendera colocar o dedo nas chagas das mãos, e a mão no peito, e depois o Tomé creu naquilo que viu, e por isso João Evangelista, descreve o fato com muita propriedade para os nossos dias:
Jô 20
27 Depois disseram a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente.
28 E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu!
29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.
No caso de Tomé, Jesus conclui ao valorizar a confiança e a fé daqueles que não viram, e não vêem ressuscitados, pois sobre fé, Kant reitera o a prioridade da boa-fé, e a boa-fé só veio para o Direito pela influência de Kant sobre a construção do Código Civil de Napoleão Bonaparte.
E, somente por esta causa temos a construção da fé como base do Direito, mediante a construção do juízo válido, na sua Crítica da Razão Pura, hoje, sedimentada no nosso Código Civil e Processual, e na nossa Jurisprudência.
O direito de duvidar é fundamental ao postulante ao pensamento livre, ao Filosofo, como em quaisquer profissões onde se exija do operador a lógica, e a construção da razão.
A fé tem a mesma natureza da confiança.
Eu só acredito se alguém me mostrar a sua obra, manifestada através de atos bons e nobres.
Neste caso, quem deseja ser obter mandato, através do voto popular, seja da plebe, e do patriciado, da burguesia, ou proletariado, de ricos de pobres precisa tomar consciência, que como dissera o Apóstolo Tiago, que a fé sem as obras é morta Logo discurso, churrasco, tijolinho, cargo, nada disso resolve, pois é sabido não existir o almoço boca livre, sem alguém para pagar a conta.
Um conselho ao político:
- O estadista é um ser a serviço das causas justas, nobres, e honestas, pois as ações são dirigidas ao bem de todos, devendo ser tratadas as exceções com generosidade, respeito, e sempre estar a serviço dos mais fragilizados. Não usar a soberba e a insolência. Nem menosprezar o conhecimento de cada cidadão. Não ter entendimento, mas compreensão. Não buscar o ganho em dinheiro pelo serviço que prestar ao povo, mas tratar o povo como um sacerdote, cujo mandamento seja sempre – servir bem, e melhor. Homens que tiveram comportamentos assim foram amados pelo seu povo, e respeitados pelos inimigos, e admirados pelos adversários da vida partidária. Nenhum deles chegou ao status de cacique, mas sempre de Pajé.
Como não acredito na mula sem cabeça, também, não me fazem acreditar naqueles que vendem a mãe, matam o concorrente, e ainda choram no velório, e ainda, possuem medo da sombra da árvore, quando começar a ficar frondosa.
Em regra as aves de rapina só ficam a observar onde existe a carniça, pois se não for prudente com eles, ainda passam o trator nos vestígios, e não se consegue nem o exame de DNA.
Então, sinceramente, diga amigo meu:
- Você não acredita na mula sem cabeça?
Pese.
A ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSIFIA – ACF ajuda a pensar.
O mito segundo o Dicionário Filosófico, pág. 292, de André Conte-Spnville, conceitua o mito como uma fábula que é levada a sério.
A mitologia Grega considerava a morte como a filha da noite, morava no Tártaro. A Grécia não lhe dedicou nem templos, nem altares, e ainda que fosse considerada uma deusa, jamais teve sacerdotes nesse País. O cipreste lhe era especialmente consagrado.
A Minerva ou Palas - deusa da sabedoria, vindo ao mundo de um modo singular. Júpiter, que sofria violentas dores de cabeça ordenou a Vulcano que lhe abrisse o crânio, dele saiu Minerva, armada dos pés a cabeça, donzela já com vinte anos. Ela possuía o espírito profético, e prolongava a vida dos mortais.
A evolução da humanidade foi construída sob a alegoria dos símbolos, ou sinais externos, pois a reação da natureza representava no contexto cultural de algumas nações a ação da deidade, pois isso valeu no Egito, na Grécia, e entre os Romanos, mesmo que os Romanos no seu pragmatismo não deixaram de possuir uma enorme mitologia, especialmente ao afirmar que Roma se torna a senhora do mundo, pelo fato de Enéas ter fugido de Tróia, e construído Roma, pois neste contexto Públio Virgílio Marão (em latim Publius Vergilius Maro - às vezes chamdo de Vergílio, - Andes, 15 de Outubro de 70 a.C. - Brindisi, 21 de Setembro de 19 a.C. - foi um poeta romano. Sua obra mais conhecida é a Eneida. Foi considerado ainda em vida como o grande poeta romano e expoente da literatura latina. Seu trabalho foi uma vigorosa expressão das tradições de uma nação que urgia pela afirmação histórica, saída de um período turbulento de cerca de dez anos, durante os quais as revoluções prevaleceram), recebendo a encomenda do Imperador Augusto, a fim de escrever Eneida – O Poema épico que retrata a grandeza e a saga do Imperador de Roma.
No mundo contemporâneo existem vários mitos, construídos pela moda, e pela sociedade de consumo, onde o ter é mais importante que o ser, pois o julgamento da razão se opera pela quantidade de dinheiro depositado na conta bancária, a conquista do objeto desejado como se fosse o seu deus, por vezes expresso no veículo importado, como pode ser no menosprezo pela vida humana, em troca de um par de tênis, ou então, pela luxúria em se fartar com a satisfação da libido, como se na libido não houvesse o risco de ser contaminado pelo vírus letal fruto da irresponsabilidade, pois não há ninguém capaz de colocar a mão no fogo pelo projeto de sociedade que nos encontramos inserido, atualmente.
Os políticos da América Latina, mui especialmente da República Tupiniquim, por vezes de quinta classe, onde o Estado brinca de ser Estado, não sabe nada da Dengue, fingindo que não pode ser a sua atribuição garantir a aplicação da vacina denominada virtude da justiça, aplicando os recursos públicos, a fim de oferecer boa educação, saúde, e segurança ao cidadão, como contrapartida pelos impostos recolhidos ao Erário, com o empobrecimento do cidadão.
O Estado precisa ser retributivo, e não se esconder sob o manto da lei, com a finalidade de destruir o tecido do estado de direito, pela prática despótica de fazer o gato comer a minha grana.
O estudante de Direito quer ser Juiz não para fazer justiça, ou então fazer valer a lei universal do bem, mas o seu objetivo é receber a vassalagem com cortesia, e oferecer vinho Francês, justificar a compra de uma lixeira pelo preço ínfimo demonstrado nos jornais e na televisão, quiçá um carrinho último tipo como agrado pelo favor feito naquele processo, onde a parte interressada fora uma criança, cujo pai ao morrer deixara uma significativa fortuna, e este com o tutor conseguiram dá destino diverso a fortuna, e no final o Brasil, com o nosso dinheiro teve que reparar o dano, pela decisão correta da Justiça Brasileira.
Às vezes assistimos à prática de ações nobres no Brasil, mas como a ação é hábito, e o hábito é cultural, boas ações no representa um surto cíclico, e como se diz no meio popular – um aborto da natureza.
Ah!... Os políticos, estes são ruim demais.
O político daqui não leu Aristóteles, pois se a política é arte do meio, devendo ser ocupada pelo mais sábio segundo Platão, mas nestes trópicos a política sempre tem esperteza, farsa, clientelismo, e como define o nosso Ariano Suassuna: -.
- Eles só querem deitar a falação (O PT quando na oposição, cuja teocracia era evidente, quase sempre usam este étimo – fazer a falação).
O rumo da prosa nos nossos políticos é mau, pois eles não possuem a prática, eles não praticam a justiçam nas suas ações, pois não adianta construir teorias com base na alegria, e não explicar as suas dividas com os outros, ou então a origem dos seus bens. Eles não vivem numa Brasília Amarela, nem comem pirão a base de água e sal, tão-só cura suas enfermidades com chá de Hortelã.
Pois havia um Vereador notável, que para beber água depois de eleito exigia copo de cristal, e muitos levam a minha grana ao exterior, sem jamais me justificarem as razões de tantas viagens.
Não dizem onde está à ponte,
Onde fica a escola,
Centro médico,
O Prédio da Delegacia,
A Ambulância,
A merenda escolar,
A estrada,
O prédio da Justiça,
E nem onde está Deus?
São Tomás de Aquino escreve que a virtude sabedoria, também é um hábito, mas a justiça igualmente o é, mas onde estão estes valores no país onde o certo é errado, onde o errado é normal.
Lamento.
Pois se quisermos construir uma nova sociedade é preciso ensinar os valores da virtude, como a prudência, a temperança, e a fortaleza, pois segundo o Tomismo estas três virtudes são as virtudes dos brutos, então os nos os homens da política precisam aprender tais virtudes, e ter um pouco mais de tristeza.
Por isso, o direito da dúvida é essencial.
Pois com a dúvida se pode adquirir a capacidade de pensar livremente, pois pensar livre é uma dos princípios das ciências filosóficas, e por este meio pode ficar capaz de pensar, até pensar e existir.
O homem não pode ser massa de manobra dos interesses espúrios, daqueles espertinhos que se lembram do eleitor somente na época da eleição, e quando cumprimenta o eleitor pobre a primeira coisa que fazem é a desinfecção das mãos, porque o pobre causa diarréia, quando não dá mau cheiro.
E, o negro, o nativo, o idoso, o portador deficiência, as outras diferenças como eles tratam, imagino que deve ter observado o comportamento deles depois da eleição, ou não?
Tomé – Apóstolo usou do expediente mais correto que um homem, que pensa pode usar ao afirmarem que Jesus estava vivo depois de ter sido morto pelos Romanos.
Afinal Tomé não acreditava na história de pescador, ou deveria acreditar nestas histórias de fantasmas de então, pois Ele era um homem conhecedor das ciências da Filosofia, isso fez a diferença.
Ele não fora um incrédulo, ele duvidara daquilo que suponha impossível, e isso é normal no pensamento humano.
Pois na época de Tomé deveria existir muitos contos do vigário, ou superstições, sem falar de mitos, como atualmente, pois como poderemos crê nas promessas dos nossos políticos, não é sempre uma enganação?
A verdade, segundo Santo Anselmo, Agostinho de Hipona, e São Tomás de Aquino é aquilo que se pode vê, como poderia Tomé não duvidar do fato novo como a viabilidade do corpo de Jesus, a matéria ter ressuscitado dos mortos, depois de ter ido às profundidades da terra, pois alguém ter se livrado do peso do corpo, ainda hoje é fato inusitado, por isso ele duvidara da noticia veiculada pelas mulheres, e pretendera colocar o dedo nas chagas das mãos, e a mão no peito, e depois o Tomé creu naquilo que viu, e por isso João Evangelista, descreve o fato com muita propriedade para os nossos dias:
Jô 20
27 Depois disseram a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente.
28 E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu!
29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.
No caso de Tomé, Jesus conclui ao valorizar a confiança e a fé daqueles que não viram, e não vêem ressuscitados, pois sobre fé, Kant reitera o a prioridade da boa-fé, e a boa-fé só veio para o Direito pela influência de Kant sobre a construção do Código Civil de Napoleão Bonaparte.
E, somente por esta causa temos a construção da fé como base do Direito, mediante a construção do juízo válido, na sua Crítica da Razão Pura, hoje, sedimentada no nosso Código Civil e Processual, e na nossa Jurisprudência.
O direito de duvidar é fundamental ao postulante ao pensamento livre, ao Filosofo, como em quaisquer profissões onde se exija do operador a lógica, e a construção da razão.
A fé tem a mesma natureza da confiança.
Eu só acredito se alguém me mostrar a sua obra, manifestada através de atos bons e nobres.
Neste caso, quem deseja ser obter mandato, através do voto popular, seja da plebe, e do patriciado, da burguesia, ou proletariado, de ricos de pobres precisa tomar consciência, que como dissera o Apóstolo Tiago, que a fé sem as obras é morta Logo discurso, churrasco, tijolinho, cargo, nada disso resolve, pois é sabido não existir o almoço boca livre, sem alguém para pagar a conta.
Um conselho ao político:
- O estadista é um ser a serviço das causas justas, nobres, e honestas, pois as ações são dirigidas ao bem de todos, devendo ser tratadas as exceções com generosidade, respeito, e sempre estar a serviço dos mais fragilizados. Não usar a soberba e a insolência. Nem menosprezar o conhecimento de cada cidadão. Não ter entendimento, mas compreensão. Não buscar o ganho em dinheiro pelo serviço que prestar ao povo, mas tratar o povo como um sacerdote, cujo mandamento seja sempre – servir bem, e melhor. Homens que tiveram comportamentos assim foram amados pelo seu povo, e respeitados pelos inimigos, e admirados pelos adversários da vida partidária. Nenhum deles chegou ao status de cacique, mas sempre de Pajé.
Como não acredito na mula sem cabeça, também, não me fazem acreditar naqueles que vendem a mãe, matam o concorrente, e ainda choram no velório, e ainda, possuem medo da sombra da árvore, quando começar a ficar frondosa.
Em regra as aves de rapina só ficam a observar onde existe a carniça, pois se não for prudente com eles, ainda passam o trator nos vestígios, e não se consegue nem o exame de DNA.
Então, sinceramente, diga amigo meu:
- Você não acredita na mula sem cabeça?
Pese.
A ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSIFIA – ACF ajuda a pensar.
Comentários