A Fritura na Frigideira - Uma Questão de Filosofia?
O meio de comunicação de massa tem veiculado na sua grade de programação de jornalismo político e investigativo fatos ou atos, notadamente, não resultado da ciência e do conhecimento, resultado da experiência acumulada ao longo da caminhada na prestação de serviços necessários, imprescindíveis, e essencial à sociedade, especialmente o estrato da sociedade mais fragilizados, excluídos da escola, da saúde, da segurança, e da justiça.
O Partido Político registrado na Justiça Eleitoral, que atualmente possuem recursos do Fundo Partidário, e tempo no horário gratuito de televisão (diga-se de passagem, cada político deveria pagar para dizer às asnices que dizem nestes horários, como se as suas promessas seriam cumpridas, ou se imaginam como Deus prometeu destruir Sodoma e Gomorra, com a condição da exigência da existência do único justo).
A sigla partidária no Brasil é uma corporação, com título de propriedade de uns poucos, que formam dentro do Estado (Município, Estado, e a União Federal) a oligarquia dominante (grupo, esquema, sistema, e outros sinônimos para este étimo).
A pretensão de êxito na vida política depende de dinheiro (grana). Para obter a grana para o caixa de campanha os Senhores do Feudo procuram criar dentro do Estado a conta denominada de Caixa 2, pois o tesoureiro do Caixa é sempre o amigo mais próximo do Dono dos Donos do Parido, que é denominado de Chanceler (Premiê, Primeiro Ministro), uma espécie de testa de ferro com laços de afinidades muito fortes, não raro, com as lindas mulheres.
Igualmente, percebe-se o vício de empregar comissionados para exercerem funções técnicas (nada contra a confiança, mas a confiança é uma premissa que se aplica tão-sós ao cargo e a função de chefia, onde exista a potencialidade do ato de mandar, e não a técnica, que existe servir o cidadão), pois com a violação da razão criam mais servidores de confiança do quem indica, que servidores para servir a sociedade, que no caso seriam admitidos através de concurso público. Pois ensina Jesus de Nazaré, filho de Maria, que ninguém serve dois senhores na mesma hora, tempo, e lugar, pois um servidor não pode servir seu padrinho político, e servir com honestidade a sociedade.
O Estado em regra possui mais servidores a serviço das várias facções ideológicas, (grupos fechados) que integram as várias oligarquias com poder de exercer o mandato outorgado pelo povo.
A questão é a seguinte, o povo vota, mas não decide e nem governa, pois quem decide são terceiros especialmente, quem possuir o sangue azul, ou algum nome de família da nobreza local.
A burguesia ao derrubar a Bastilha (a burguesia se origina nos burgos das cidades Francesas, que quer dizer os Bairros, especialmente formada por artesãos, comerciantes, e intelectuais de origem não Aristocrática, e que a burguesia da época era afinada com os Iluministas, logo a burguesia não se tratava de um movimento da história ideológico, mas sim filosófico).
Neste caso há que se levar em conta ser a classe dominante da época falida, ter perdido reservas monetárias importantes (o financiamento da independência dos Estados Unidos, verifique a natureza e a origem da Estátua da Liberdade, na cidade de Nova York), pois a aristocracia francesa só consumia as receitas dos impostos recolhidos à coroa pelos burgos, e daí começou a rolar a cabeça na guilhotina, especialmente dos Juizes e de advogados (se duvidar verifique a lista dos mortos através da guilhotina) pelo fato de através das suas defesas, e das sentenças legitimarem os atos confiscatórios da Aristocracia, contra os moradores dos burgos.
Os Agentes Políticos dizem que estão fazendo um governo técnico.
A premissa não pode ser verdadeira, pois o ato de governar ele é de natureza técnica e político, pois se trata de ato complexo.
Logo o ato de governar somente pode ser técnico se o Governo utilizar para a construção do ato, e a sua execução o concurso de servidor do quadro permanente profissionalizado, aí se deduz que os atos são praticados cumprem a premissa de um Governo técnico.
O servidor público de carreira compõe o quadro profissional do Estado, e os servidores temporário, e de confiança fazem parte do quadro de servidores laico do Estado. Não se podem confundir as etimologias.
As agremiações partidárias de nossa cidade têm utilizados dessa figura de linguagem denominada de eufemismo, e paralogismo para justificar os cabides de emprego destinados aos afilhados políticos, cujo fim cooptar sufrágios no próximo pleito. Logo a sua lógica é pleito eleitoral seguinte, inescrupulosamente.
Ensina Tomás de Aquino ser a alma a portadora da sabedoria no seu nº 3, art. . IV, da Questão XXXIX, da Suma Teológica, quando afirma:
3. Demais. ― Agostinho argumenta assim: Somos compostos de duas partes ― a alma e o corpo, sendo este a inferior. Ora, o sumo bem é o que, na melhor parte é ótimo; e o sumo mal o que, na pior, é péssimo. Ora, o que tem de ótimo a alma é a sabedoria; e o que tem de péssimo o corpo é a dor.
A sabedoria é um bem que se traz do ventre da mãe, e não se adquire pelo conhecimento, pois se o conhecimento contribuísse para mudar os hábitos, certamente as negociatas executadas pelas oligarquias partidárias teriam desaparecidas do contexto da nossa vida Política, pois o Regime implantado pelo Estado Novo, e Golpe de 1964, deveria servidor de lição aos estultos mercenários, que matam a esperança da população no cumprimento das promessas feitas no Palanque Eletrônico. (todos os programas políticos veiculados se encontram gravados na Televisão e no Rádio), e ainda dizem que o Governo é do povo, e para o povo.
Ocorre que o cidadão perdeu a esperança nas instituições, em razão da esperança se tratar da expectativa da fruição do bem futuro devido pelo Estado, e o Estado através dos seus agentes se omite no cumprimento do dever de garantir ao contribuinte, e em especial ao mais fragilizado serviços básicos indispensáveis à dignidade humana, enquanto o agente interessado conquista o Poder constituído pelo povo, fica escondido à espreita, sob a sombra da noite, maquinando formas macabras de fritar os que não pensam como ele, especialmente as pessoas honestas e de bem, pois seres com estes predicados não recebe sua parte no bolo do poder. O mérito é excluído na conquista do poder, pois as negociatas, e o ardil fazem quase sempre um épico, digno de heroísmo e bravura, como fizera para o Imperador Augusto, o autor da Eneida, que em síntese demonstra como Enéas fez nascer Roma, e sua mulher Dido, a cidade de Cartago.
Embora a esperança seja paixão, sua perda e o ardor corroído pela ação dos Políticos podem levar o homem a transtornos sociais, onde os mandarins da República com o dinheiro desviado da saúde e da educação poderão pedir asilo no inferno, pelo desespero de homens e mulheres, que certo dia votou nos seus carrascos, e na hora de executar a sentença negociaram com o Juiz a venda do patíbulo, pois quem pensa não pode duvidar desta possibilidade, quem sabe exercerá o direito da dúvida como fizera Tomé – Apóstolo de Jesus, e segundo alguns autores dotados de enorme conhecimento filosófico, eu só creio se vê, e colocar o meu dedo na sua chaga, e agora o que dirá?
O mesmo Tomás de Aquino ao se referir sobre a esperança, na Questão XL, art. I, nº 3, e art. III, nº 2,da Suma Teológica, quando afirma:
3. Demais - Nem vale dizer que a esperança acrescenta ao desejo a possibilidade de alcançar o bem futuro. — Pois, o que se relaciona acidentalmente com o objeto não varia a espécie da paixão. Ora, o possível se relaciona acidentalmente com o bem futuro, que é o objeto da cobiça ou desejo e da esperança. Logo, esta não é uma paixão especificamente diferente do desejo ou cobiça.
Mas, em contrário - Às diversas potências correspondem diversas paixões especificamente diferentes. Ora, a esperança reside no irascível, ao passo que o desejo e a cobiça, no concupiscível. Logo, a esperança difere especificamente do desejo ou cobiça.
Art. III
2. Demais - O objeto da esperança é o bem que podemos adquirir. Ora, o possível e o impossível são diferenças da verdade e da falsidade, que só existem na inteligência, como diz o Filósofo2. Logo, a esperança não existe nos brutos, desprovidos de inteligência.
Não há dúvida, que todo direito se contrapõe uma obrigação, particularmente, quando se trata de descumprir obrigações consagradas e carimbadas como princípio universal, ignoradas pelos políticos, que na mais da vez se preocupam com a partilha dos postos do poder, gostam de fazer reunião, onde a solução para ações não parecem naquele momento, e quando aprece a solução já ficou com o afilhado de renomado cabo eleitoral. O povo nunca fica com o mel na boca, ou fica?
Na verdade a fritura do detentor de mandato se dá pelo fato de o mesmo não ter trazido para as hostes do poder velhos escorpiões, ou então alguns elefantes contrabandeados da selva africana.
Igualmente, pelo fato do mesmo ser homem honesto e honrado nos seus atos, mas que não utilizara o seu capital moral, a fim de expurgar os grupos, que trabalham contra si, e entregar o controle do Estado ás aves de rapina, ou quiçá ao pavonato travestidos de bons moços.
Outro agravante, quando se busca um fim e não se usa como meio a razão da virtude, pois qualquer detentor de mandato precisa ter ciência no seu manual de administração pública, que o eleitor não vota em Secretário, e cargos comissionados, pois o povo vota nas promessas contida nos programas de partidários, que o Partido é o mandatário, e não o Primeiro Ministro, o fulano, ou cicrano.
O mandatário não tem o direito de dizer que desconhece os fatos relacionados com a sua administração, e se deixar influenciar pelos conselheiros de qualidade intelectiva e moral duvidosas, quando não com nítida evidência de oportunismo e de hipocrisia, pois neste caso basta observar os Conselhos do Cardeal Mazarino (Maquiavel é que ficou famoso, com razão, pela agudeza de suas observações sobre a política, os homens e a arte de governá-los. Houve, porém, um cardeal italiano, Giulio Raimondo Mazarino, conhecido como Cardeal Mazarino, autor de agudos pensamentos sobre política. Agudos, realistas, cruéis por vezes mas incisivos raios-x de pragmatismo político. Mazarino chega a mandar na França como Primeiro-Ministro, após a morte do Cardeal Richelieu, em 1642, e passa a ter poder total, encarregado que foi, inclusive, da educação do Rei que o sucedeu. Luiz XIV então criança. São do Cardeal Mazarino, os pensamentos que se seguem, colhidos no ótimo livro “Breviário dos Políticos” publicado no Brasil pela Editora Alhambra em tradução de Roberto Aurélio Costa. Vale ler e meditar. É uma tremenda escola de mau-caratismo realista. E uma lição de conhecimento dos aspectos menores da alma humana), no seu Livro – O Breviário dos Políticos, quando o Cardeal descreveu dessa forma:
* - Os hipócritas estão sempre dispostos a propagar novidades e aprovam sistematicamente o que fazes. Eles representam para ti a comédia da amizade. Porém, se diante de ti eles estraçalham os outros, toma cuidado porque eles não tardarão a fazer a mesma coisa contigo.
* - Para conheceres os projetos de alguém, suborna uma pessoa de quem ele esteja enamorado e por seu intermédio terás acesso a seus pensamentos mais secretos.
* - Não dever pedir em empréstimo coisa alguma a um amigo, pois se ele não estiver em condições de pôr à tua disposição o objeto que diz a todo o mundo lhe pertencer, ele te odiará. E mesmo que, a contragosto, ele venha a atender teu pedido, ou ainda, se ele recupera seu bem em mau estado, em qualquer caso te guardará rancor.
“Os hipócritas aprovam sistematicamente o que fazes”
* - Trata bem seus servidores mais humildes; caso contrário pouco a pouco eles te arruinarão no espírito de teu amigo. Pensa nisso nos banquetes ou quando fores convidado à sua residência. Finge dar-lhes confiança e confidencia-lhes segredos pretensamente importantes. Manifesta que tens em grande conta o serviço do teu amigo. Mas se tratas os domésticos com excessiva familiaridade, eles te desprezarão, e se com eles te exaltares, te odiarão. Trata-os com brandura e distância, e eles te respeitarão.
* - Se procuras conquistar o favor dos homens do povo, promete vantagens materiais a cada um pessoalmente, pois é isso que os toca e não a honra ou a glória.
Não se pode conceber em política do desprezo pelo direito consagrado em lei, e oferecer interpretação diversa do racional.
O estado de direito pressupõe o respeito aos princípios da razão, pois a razão em direito se materializa em substância e essência no primado ao direito adquirido, e o ato jurídico perfeito, celebrado mediante contratos. A segurança da sociedade importa em respeito a princípios universais, e não ao sopro do espírito santo, reinvenção da roda, sexo dos anjos, e utilizar de figuras de linguagem como o eufemismo, e o paralogismo, a fim de descartar o a verdade do ato e do fato.
A verdade é ciência, e só pode está no que se vê naquilo que é objeto, conforme ensina Santo Anselmo, e Agostinho de Hipona, e não menos, Tomás de Aquino, pois neste caso é bom observar o que diz Santo Anselmo:
As verdades de fé estão pressupostas (fides quae creditur) nos seus conteúdos (entenda-se nos conteúdos da razão), que não são fruto da investigação racional, mas a ela (a razão) são oferecidos pela própria fé, que permanece o ponto de partida, uma espécie de pilastra, de toda construção racional.
Outra constatação importante é feita por Jean-Jacques Rousseau, na sua Obra – Contrato social, pág. 46, Obra os Pensadores, 1978, Ed. Victor Civita, onde se Lê:
A verdade não leva a fortuna, e o povo não dá embaixadas, cátedras s ou pensões.
Os escritos e as decisões administrativas nascem como o conto da cegonha, morto pode ser processado sem direito a defesa, e o julgamento justo, lei é produzida com a finalidade de reduzir a remuneração de servidor público, criando vantagem como alquimia, o poder é centralizado nas mãos de um, sem que o povo saiba quem é o um, e daí se cai na grotesca contradição de sempre, o cassado é vítima, e que fica no poder é usurpador, e a história é uma velha repetição de fatos, em sucessão.
Nenhum político deseja mexer naquilo que empobrece o cidadão, mas agrada os senhores do feudo. Mexer na estrutura importa numa revolução, mudar comportamentos, e isso os nossos políticos não querem, pois para eles não importa quem foi que morreu no dia anterior, na estrada X.
Muda-se apenas o dono da cadeira (o povo diz que só muda a mosca), mas a cadeira é a mesma, pois a questão de fundo do Brasileiro é estrutural, moral é ética.
Pois a ética diz respeito a relação do prestador de serviços (trata-se das normas dos ofícios) no dizer de Aristóteles, e a moral se relaciona com o hábito da sociedade, e a probidade, diz respeito a honestidade – Andar no caminhar reto, ou não é assim?.
É preciso observar nossa cidade, todos mexeram na estátua do Mineiro, até que conseguiram deixá-la no chão. Ironia ou ausência do que fazer pelo povo, ou resolveram praticar a música e letra de Roberto Carlos: Você me deixa eu ficar no chão.
Todos suprimem direitos dos servidores públicos, com leis irracionais, e inexeqüíveis. Ironia, ou maldade irascível dos agentes políticos.
Eles não sabem que eu penso e existo, mas querem o meu voto. Ironia, despotismo institucional, pois o mesmo Rousseau, na obra já citada, pág. 102, refere-se assim:
Assim, um tirano pode não ser um déspota, mas um déspota é sempre um tirano.
Todos sabem ser a justiça um bem, mas e daí, ela não existe, porque não me dão aquilo que é meu. Ironia, ou uma enorme mentira, e por isso que o diabo consagra pela mentira, e quantas mentiras na humanidade, pois muitas levaram inocentes a morte, a denúncia e a condenação de Sócrates, sob o argumento de corromper menores não era uma farsa, pois o que Sócrates ministrara aos jovens gregos era nada mais, que a dialética, não não foi assim?
A classe política promete e mente, sinceramente, sem escrúpulo ou vergonha, massacra e frita o outro para ficar com o seu lugar, regado a muita cerveja, churrasco, mulheres, e outros favores utilizados para ir a congresso de estudos administrativos, pois quando deixam à cidade no vôo fretado, levando consigo o lanche com caviar, com exclusividade, depois das sessões festivas.
No cotidiano, verifica-se não ser aplicado princípios universais consagrados ao longo dos séculos pelas Nações civilizadas, especialmente o pensamento grego, a latina, anglo-saxônica, africana, hebraica, e árabe, e nativa (indígena) que fazem parte dos valores antropológicos e culturais do nosso povo.
Não há como se escrever em lei valores antropológicos, que são sedimentados pela aculturação das nações, quer seja pela absorção da cultura, ou pela imposição da cultura, mediante a mudança dos hábitos do povo, através do poder bélico (exemplo à tomada de Jericó pelos Judeus, e a conquista da Pérsia por Alexandre, e posteriormente os gregos, e mais tarde os Romanos, e pela aculturação pela imposição dos brancos, através do ensinamento da Igreja Católica Romana, pelos Jesuítas, que posteriormente, por razões políticas foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal, pelo fato de terem criado a República Guarani, na Região das Missões, atual Rio Grande do Sul - O pior efeito foi que a Colônia ter ficado sem escola).
A cultura é sedimentada na alma do homem pelo hábito.
Neste particular Aristóteles na sua Obra - A Política, diz:
A questão pela qual começamos era saber se o governo, quer doméstico,
quer político, compreende a tarefa de adquirir ou se ele não pressupõe já feitas as aquisições. Pois, assim como a política não faz os homens, mas os recebe
da natureza e se serve deles, assim também é preciso antes, para que a economia possa administrá-los, que a natureza forneça nosso sustento, ou do seio da terra, ou do mar, ou de qualquer outra maneira. Um fabricante de tecidos não faz a lã, mas serve-se dela; julga se ela é boa ou má e própria ou não aos seus fins.
Caso contrário, poderíamos perguntar por que a preocupação com a fortuna
faria, mais do que a medicina, parte do governo doméstico. Se, com efeito, é
preciso que a família tenha alimentos e outras coisas necessárias à vida, é
preciso também que ela goze de saúde, mas se convém, sob alguns aspectos,
que o chefe da família ou do Estado mantenha sob seus cuidados a saúde de seus protegidos, sob outros aspectos isto cabe mais ao médico do que a ele;
igualmente, para o abastecimento e a abundância, este cuidado pode também
caber a seus ministros.
O Partido Político registrado na Justiça Eleitoral, que atualmente possuem recursos do Fundo Partidário, e tempo no horário gratuito de televisão (diga-se de passagem, cada político deveria pagar para dizer às asnices que dizem nestes horários, como se as suas promessas seriam cumpridas, ou se imaginam como Deus prometeu destruir Sodoma e Gomorra, com a condição da exigência da existência do único justo).
A sigla partidária no Brasil é uma corporação, com título de propriedade de uns poucos, que formam dentro do Estado (Município, Estado, e a União Federal) a oligarquia dominante (grupo, esquema, sistema, e outros sinônimos para este étimo).
A pretensão de êxito na vida política depende de dinheiro (grana). Para obter a grana para o caixa de campanha os Senhores do Feudo procuram criar dentro do Estado a conta denominada de Caixa 2, pois o tesoureiro do Caixa é sempre o amigo mais próximo do Dono dos Donos do Parido, que é denominado de Chanceler (Premiê, Primeiro Ministro), uma espécie de testa de ferro com laços de afinidades muito fortes, não raro, com as lindas mulheres.
Igualmente, percebe-se o vício de empregar comissionados para exercerem funções técnicas (nada contra a confiança, mas a confiança é uma premissa que se aplica tão-sós ao cargo e a função de chefia, onde exista a potencialidade do ato de mandar, e não a técnica, que existe servir o cidadão), pois com a violação da razão criam mais servidores de confiança do quem indica, que servidores para servir a sociedade, que no caso seriam admitidos através de concurso público. Pois ensina Jesus de Nazaré, filho de Maria, que ninguém serve dois senhores na mesma hora, tempo, e lugar, pois um servidor não pode servir seu padrinho político, e servir com honestidade a sociedade.
O Estado em regra possui mais servidores a serviço das várias facções ideológicas, (grupos fechados) que integram as várias oligarquias com poder de exercer o mandato outorgado pelo povo.
A questão é a seguinte, o povo vota, mas não decide e nem governa, pois quem decide são terceiros especialmente, quem possuir o sangue azul, ou algum nome de família da nobreza local.
A burguesia ao derrubar a Bastilha (a burguesia se origina nos burgos das cidades Francesas, que quer dizer os Bairros, especialmente formada por artesãos, comerciantes, e intelectuais de origem não Aristocrática, e que a burguesia da época era afinada com os Iluministas, logo a burguesia não se tratava de um movimento da história ideológico, mas sim filosófico).
Neste caso há que se levar em conta ser a classe dominante da época falida, ter perdido reservas monetárias importantes (o financiamento da independência dos Estados Unidos, verifique a natureza e a origem da Estátua da Liberdade, na cidade de Nova York), pois a aristocracia francesa só consumia as receitas dos impostos recolhidos à coroa pelos burgos, e daí começou a rolar a cabeça na guilhotina, especialmente dos Juizes e de advogados (se duvidar verifique a lista dos mortos através da guilhotina) pelo fato de através das suas defesas, e das sentenças legitimarem os atos confiscatórios da Aristocracia, contra os moradores dos burgos.
Os Agentes Políticos dizem que estão fazendo um governo técnico.
A premissa não pode ser verdadeira, pois o ato de governar ele é de natureza técnica e político, pois se trata de ato complexo.
Logo o ato de governar somente pode ser técnico se o Governo utilizar para a construção do ato, e a sua execução o concurso de servidor do quadro permanente profissionalizado, aí se deduz que os atos são praticados cumprem a premissa de um Governo técnico.
O servidor público de carreira compõe o quadro profissional do Estado, e os servidores temporário, e de confiança fazem parte do quadro de servidores laico do Estado. Não se podem confundir as etimologias.
As agremiações partidárias de nossa cidade têm utilizados dessa figura de linguagem denominada de eufemismo, e paralogismo para justificar os cabides de emprego destinados aos afilhados políticos, cujo fim cooptar sufrágios no próximo pleito. Logo a sua lógica é pleito eleitoral seguinte, inescrupulosamente.
Ensina Tomás de Aquino ser a alma a portadora da sabedoria no seu nº 3, art. . IV, da Questão XXXIX, da Suma Teológica, quando afirma:
3. Demais. ― Agostinho argumenta assim: Somos compostos de duas partes ― a alma e o corpo, sendo este a inferior. Ora, o sumo bem é o que, na melhor parte é ótimo; e o sumo mal o que, na pior, é péssimo. Ora, o que tem de ótimo a alma é a sabedoria; e o que tem de péssimo o corpo é a dor.
A sabedoria é um bem que se traz do ventre da mãe, e não se adquire pelo conhecimento, pois se o conhecimento contribuísse para mudar os hábitos, certamente as negociatas executadas pelas oligarquias partidárias teriam desaparecidas do contexto da nossa vida Política, pois o Regime implantado pelo Estado Novo, e Golpe de 1964, deveria servidor de lição aos estultos mercenários, que matam a esperança da população no cumprimento das promessas feitas no Palanque Eletrônico. (todos os programas políticos veiculados se encontram gravados na Televisão e no Rádio), e ainda dizem que o Governo é do povo, e para o povo.
Ocorre que o cidadão perdeu a esperança nas instituições, em razão da esperança se tratar da expectativa da fruição do bem futuro devido pelo Estado, e o Estado através dos seus agentes se omite no cumprimento do dever de garantir ao contribuinte, e em especial ao mais fragilizado serviços básicos indispensáveis à dignidade humana, enquanto o agente interessado conquista o Poder constituído pelo povo, fica escondido à espreita, sob a sombra da noite, maquinando formas macabras de fritar os que não pensam como ele, especialmente as pessoas honestas e de bem, pois seres com estes predicados não recebe sua parte no bolo do poder. O mérito é excluído na conquista do poder, pois as negociatas, e o ardil fazem quase sempre um épico, digno de heroísmo e bravura, como fizera para o Imperador Augusto, o autor da Eneida, que em síntese demonstra como Enéas fez nascer Roma, e sua mulher Dido, a cidade de Cartago.
Embora a esperança seja paixão, sua perda e o ardor corroído pela ação dos Políticos podem levar o homem a transtornos sociais, onde os mandarins da República com o dinheiro desviado da saúde e da educação poderão pedir asilo no inferno, pelo desespero de homens e mulheres, que certo dia votou nos seus carrascos, e na hora de executar a sentença negociaram com o Juiz a venda do patíbulo, pois quem pensa não pode duvidar desta possibilidade, quem sabe exercerá o direito da dúvida como fizera Tomé – Apóstolo de Jesus, e segundo alguns autores dotados de enorme conhecimento filosófico, eu só creio se vê, e colocar o meu dedo na sua chaga, e agora o que dirá?
O mesmo Tomás de Aquino ao se referir sobre a esperança, na Questão XL, art. I, nº 3, e art. III, nº 2,da Suma Teológica, quando afirma:
3. Demais - Nem vale dizer que a esperança acrescenta ao desejo a possibilidade de alcançar o bem futuro. — Pois, o que se relaciona acidentalmente com o objeto não varia a espécie da paixão. Ora, o possível se relaciona acidentalmente com o bem futuro, que é o objeto da cobiça ou desejo e da esperança. Logo, esta não é uma paixão especificamente diferente do desejo ou cobiça.
Mas, em contrário - Às diversas potências correspondem diversas paixões especificamente diferentes. Ora, a esperança reside no irascível, ao passo que o desejo e a cobiça, no concupiscível. Logo, a esperança difere especificamente do desejo ou cobiça.
Art. III
2. Demais - O objeto da esperança é o bem que podemos adquirir. Ora, o possível e o impossível são diferenças da verdade e da falsidade, que só existem na inteligência, como diz o Filósofo2. Logo, a esperança não existe nos brutos, desprovidos de inteligência.
Não há dúvida, que todo direito se contrapõe uma obrigação, particularmente, quando se trata de descumprir obrigações consagradas e carimbadas como princípio universal, ignoradas pelos políticos, que na mais da vez se preocupam com a partilha dos postos do poder, gostam de fazer reunião, onde a solução para ações não parecem naquele momento, e quando aprece a solução já ficou com o afilhado de renomado cabo eleitoral. O povo nunca fica com o mel na boca, ou fica?
Na verdade a fritura do detentor de mandato se dá pelo fato de o mesmo não ter trazido para as hostes do poder velhos escorpiões, ou então alguns elefantes contrabandeados da selva africana.
Igualmente, pelo fato do mesmo ser homem honesto e honrado nos seus atos, mas que não utilizara o seu capital moral, a fim de expurgar os grupos, que trabalham contra si, e entregar o controle do Estado ás aves de rapina, ou quiçá ao pavonato travestidos de bons moços.
Outro agravante, quando se busca um fim e não se usa como meio a razão da virtude, pois qualquer detentor de mandato precisa ter ciência no seu manual de administração pública, que o eleitor não vota em Secretário, e cargos comissionados, pois o povo vota nas promessas contida nos programas de partidários, que o Partido é o mandatário, e não o Primeiro Ministro, o fulano, ou cicrano.
O mandatário não tem o direito de dizer que desconhece os fatos relacionados com a sua administração, e se deixar influenciar pelos conselheiros de qualidade intelectiva e moral duvidosas, quando não com nítida evidência de oportunismo e de hipocrisia, pois neste caso basta observar os Conselhos do Cardeal Mazarino (Maquiavel é que ficou famoso, com razão, pela agudeza de suas observações sobre a política, os homens e a arte de governá-los. Houve, porém, um cardeal italiano, Giulio Raimondo Mazarino, conhecido como Cardeal Mazarino, autor de agudos pensamentos sobre política. Agudos, realistas, cruéis por vezes mas incisivos raios-x de pragmatismo político. Mazarino chega a mandar na França como Primeiro-Ministro, após a morte do Cardeal Richelieu, em 1642, e passa a ter poder total, encarregado que foi, inclusive, da educação do Rei que o sucedeu. Luiz XIV então criança. São do Cardeal Mazarino, os pensamentos que se seguem, colhidos no ótimo livro “Breviário dos Políticos” publicado no Brasil pela Editora Alhambra em tradução de Roberto Aurélio Costa. Vale ler e meditar. É uma tremenda escola de mau-caratismo realista. E uma lição de conhecimento dos aspectos menores da alma humana), no seu Livro – O Breviário dos Políticos, quando o Cardeal descreveu dessa forma:
* - Os hipócritas estão sempre dispostos a propagar novidades e aprovam sistematicamente o que fazes. Eles representam para ti a comédia da amizade. Porém, se diante de ti eles estraçalham os outros, toma cuidado porque eles não tardarão a fazer a mesma coisa contigo.
* - Para conheceres os projetos de alguém, suborna uma pessoa de quem ele esteja enamorado e por seu intermédio terás acesso a seus pensamentos mais secretos.
* - Não dever pedir em empréstimo coisa alguma a um amigo, pois se ele não estiver em condições de pôr à tua disposição o objeto que diz a todo o mundo lhe pertencer, ele te odiará. E mesmo que, a contragosto, ele venha a atender teu pedido, ou ainda, se ele recupera seu bem em mau estado, em qualquer caso te guardará rancor.
“Os hipócritas aprovam sistematicamente o que fazes”
* - Trata bem seus servidores mais humildes; caso contrário pouco a pouco eles te arruinarão no espírito de teu amigo. Pensa nisso nos banquetes ou quando fores convidado à sua residência. Finge dar-lhes confiança e confidencia-lhes segredos pretensamente importantes. Manifesta que tens em grande conta o serviço do teu amigo. Mas se tratas os domésticos com excessiva familiaridade, eles te desprezarão, e se com eles te exaltares, te odiarão. Trata-os com brandura e distância, e eles te respeitarão.
* - Se procuras conquistar o favor dos homens do povo, promete vantagens materiais a cada um pessoalmente, pois é isso que os toca e não a honra ou a glória.
Não se pode conceber em política do desprezo pelo direito consagrado em lei, e oferecer interpretação diversa do racional.
O estado de direito pressupõe o respeito aos princípios da razão, pois a razão em direito se materializa em substância e essência no primado ao direito adquirido, e o ato jurídico perfeito, celebrado mediante contratos. A segurança da sociedade importa em respeito a princípios universais, e não ao sopro do espírito santo, reinvenção da roda, sexo dos anjos, e utilizar de figuras de linguagem como o eufemismo, e o paralogismo, a fim de descartar o a verdade do ato e do fato.
A verdade é ciência, e só pode está no que se vê naquilo que é objeto, conforme ensina Santo Anselmo, e Agostinho de Hipona, e não menos, Tomás de Aquino, pois neste caso é bom observar o que diz Santo Anselmo:
As verdades de fé estão pressupostas (fides quae creditur) nos seus conteúdos (entenda-se nos conteúdos da razão), que não são fruto da investigação racional, mas a ela (a razão) são oferecidos pela própria fé, que permanece o ponto de partida, uma espécie de pilastra, de toda construção racional.
Outra constatação importante é feita por Jean-Jacques Rousseau, na sua Obra – Contrato social, pág. 46, Obra os Pensadores, 1978, Ed. Victor Civita, onde se Lê:
A verdade não leva a fortuna, e o povo não dá embaixadas, cátedras s ou pensões.
Os escritos e as decisões administrativas nascem como o conto da cegonha, morto pode ser processado sem direito a defesa, e o julgamento justo, lei é produzida com a finalidade de reduzir a remuneração de servidor público, criando vantagem como alquimia, o poder é centralizado nas mãos de um, sem que o povo saiba quem é o um, e daí se cai na grotesca contradição de sempre, o cassado é vítima, e que fica no poder é usurpador, e a história é uma velha repetição de fatos, em sucessão.
Nenhum político deseja mexer naquilo que empobrece o cidadão, mas agrada os senhores do feudo. Mexer na estrutura importa numa revolução, mudar comportamentos, e isso os nossos políticos não querem, pois para eles não importa quem foi que morreu no dia anterior, na estrada X.
Muda-se apenas o dono da cadeira (o povo diz que só muda a mosca), mas a cadeira é a mesma, pois a questão de fundo do Brasileiro é estrutural, moral é ética.
Pois a ética diz respeito a relação do prestador de serviços (trata-se das normas dos ofícios) no dizer de Aristóteles, e a moral se relaciona com o hábito da sociedade, e a probidade, diz respeito a honestidade – Andar no caminhar reto, ou não é assim?.
É preciso observar nossa cidade, todos mexeram na estátua do Mineiro, até que conseguiram deixá-la no chão. Ironia ou ausência do que fazer pelo povo, ou resolveram praticar a música e letra de Roberto Carlos: Você me deixa eu ficar no chão.
Todos suprimem direitos dos servidores públicos, com leis irracionais, e inexeqüíveis. Ironia, ou maldade irascível dos agentes políticos.
Eles não sabem que eu penso e existo, mas querem o meu voto. Ironia, despotismo institucional, pois o mesmo Rousseau, na obra já citada, pág. 102, refere-se assim:
Assim, um tirano pode não ser um déspota, mas um déspota é sempre um tirano.
Todos sabem ser a justiça um bem, mas e daí, ela não existe, porque não me dão aquilo que é meu. Ironia, ou uma enorme mentira, e por isso que o diabo consagra pela mentira, e quantas mentiras na humanidade, pois muitas levaram inocentes a morte, a denúncia e a condenação de Sócrates, sob o argumento de corromper menores não era uma farsa, pois o que Sócrates ministrara aos jovens gregos era nada mais, que a dialética, não não foi assim?
A classe política promete e mente, sinceramente, sem escrúpulo ou vergonha, massacra e frita o outro para ficar com o seu lugar, regado a muita cerveja, churrasco, mulheres, e outros favores utilizados para ir a congresso de estudos administrativos, pois quando deixam à cidade no vôo fretado, levando consigo o lanche com caviar, com exclusividade, depois das sessões festivas.
No cotidiano, verifica-se não ser aplicado princípios universais consagrados ao longo dos séculos pelas Nações civilizadas, especialmente o pensamento grego, a latina, anglo-saxônica, africana, hebraica, e árabe, e nativa (indígena) que fazem parte dos valores antropológicos e culturais do nosso povo.
Não há como se escrever em lei valores antropológicos, que são sedimentados pela aculturação das nações, quer seja pela absorção da cultura, ou pela imposição da cultura, mediante a mudança dos hábitos do povo, através do poder bélico (exemplo à tomada de Jericó pelos Judeus, e a conquista da Pérsia por Alexandre, e posteriormente os gregos, e mais tarde os Romanos, e pela aculturação pela imposição dos brancos, através do ensinamento da Igreja Católica Romana, pelos Jesuítas, que posteriormente, por razões políticas foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal, pelo fato de terem criado a República Guarani, na Região das Missões, atual Rio Grande do Sul - O pior efeito foi que a Colônia ter ficado sem escola).
A cultura é sedimentada na alma do homem pelo hábito.
Neste particular Aristóteles na sua Obra - A Política, diz:
A questão pela qual começamos era saber se o governo, quer doméstico,
quer político, compreende a tarefa de adquirir ou se ele não pressupõe já feitas as aquisições. Pois, assim como a política não faz os homens, mas os recebe
da natureza e se serve deles, assim também é preciso antes, para que a economia possa administrá-los, que a natureza forneça nosso sustento, ou do seio da terra, ou do mar, ou de qualquer outra maneira. Um fabricante de tecidos não faz a lã, mas serve-se dela; julga se ela é boa ou má e própria ou não aos seus fins.
Caso contrário, poderíamos perguntar por que a preocupação com a fortuna
faria, mais do que a medicina, parte do governo doméstico. Se, com efeito, é
preciso que a família tenha alimentos e outras coisas necessárias à vida, é
preciso também que ela goze de saúde, mas se convém, sob alguns aspectos,
que o chefe da família ou do Estado mantenha sob seus cuidados a saúde de seus protegidos, sob outros aspectos isto cabe mais ao médico do que a ele;
igualmente, para o abastecimento e a abundância, este cuidado pode também
caber a seus ministros.
O governo, como já dissemos, pressupõe a existência de todas essas
coisas: cabe à natureza fornecer o alimento aos seres que gera e, de ordinário,
o pai o dá aos filhos. Nada de mais natural do que o cuidado em colher frutos ou nutrir o gado para o uso.
A prática percebida atualmente, se confunde entre o pensamento de Goethe na sua Obra clássica – Dr. Fausto, cujo político vendeu a alma ao diabo, e depois pretendeu negociar com Deus, e ainda ficar chorando debaixo da cruz de Cristo, implorando misericórdia a Ele, pedindo que fosse lembrado quando entrasse no Paraíso como o bom ladrão.
Os políticos e seus amigos pensam que irão comprar o céu com o tráfico de influência, ou com um cargo de comissionado, prometendo ao Deus muitos cargos de anjos, ou com outras mazelas políticas cometidas deste Tibério, Imperador Romano, que depois processou Pilatos, e por fim Pilatos, poderoso, se suicidara em 37 D. C.
O conselho mais correto aos senhores da fritura institucional, quer quando eles negociam os cargos mesmo com a existência clara do uso do poder econômico do aparelho do Estado, ou quando não fazem licitação de obras para maquiar recursos de campanha, nem pagam a justa remuneração ao servidor de carreira, quando usam receita vinculada para fazer publicidade espúria, quando se esquecem que são servos do povo, e pagos pelo mesmo povo, não cumprimentam o servidor durante o mandato, e por ocasião do pleito eleitoral batem nas costas, e pedem o voto.
Eles não conhecem o seu povo. Existe o culto da personalidade, e trabalham exclusivamente pelo projeto pessoal, quando se reivindica um direito, escrevem: - Este cidadão é o equívoco. Qual a magia para eu dá o meu voto?
Conclusão – A fritura dos políticos numa frigideira com óleo fervente, prática executada como execução pelos Romanos, também, contra os seus desafetos é normal num País onde o povo não entrou na tempo da razão, cujos políticos são caracterizados como déspotas, e absolutistas, onde a oligarquia é quem deu e dá as regras do jogo sobre a política, nas suas negociatas nos umbrais da noite.
Neste particular o Cardeal Duque de Richelieu (o Richelieu foi um grande estrategista militar, promoveu, enfrentou e venceu inúmeras guerras e batalhas. Como estadista não merece críticas, sua hábil genialidade na condução dos negócios públicos foi impecável. O "Testamento Político", obra que aqui divulgamos é uma prova dessa afirmação. Como fez Maquiavel, em "O Príncipe", o Cardeal aconselha e orienta o governante sobre a arte de bem administrar o Estado. Ensina como promover a igualdade, justeza das leis, importância da religião, papel da educação, uso da violência, tudo enfim que importa ao líder de uma grande nação,) quando dá o seguinte conselho:
. Não se podia tolerar por mais tempo o procedimento daqueles aos quais V. M. confiou o timão do seu Estado, sem tudo perder; e de outra parte não se podia também mudar de repente sem violar as leis da prudência, que não permite a passagem de uma extremidade à outra sem passar-se pelo meio.
O mau estado dos negócios públicos parecia constranger a V. M. a resoluções precipitadas, sem tempo e sem meio de escolha, e entretanto seria preciso escolher com ambos para tirar proveito da mudança que a necessidade exigia da prudência de V. M..
Os melhores espíritos não achavam que se pudesse passar sem naufrágio todos os escolhos que apareciam em tempo tão pouco seguro. A corte estava cheia de gente que tachava de temeridade aqueles que quisessem empreender, e todos sabendo que os príncipes são fáceis em atribuir aos que lhes estão próximos, os maus sucessos das coisas que lhes foram bem aconselhadas; tão pouca gente julgava possível um feliz resultado da mudança que se publicava desejar eu fazer, que muitos tinham minha queda por segura, antes mesmo que V. M. me tivesse elevado.
O ato de fritar também é ato de despotismo, e de poder absoluto em nome do Partido, pois não se justifica tais atos, pois a consciência coletiva interpreta comportamentos desta natureza como rejeição ao programa, pois a sociedade reage conforme a percepção, a intuição, e o objeto da ação política. Todo homem é um ser político por natureza, e por essência, não se pode abortar atos em potencial.
Na fritura quem ganha é o bife, e quem perde é a gordura saturada, não é verdade?
Quem frita o outro pode perder a eleição dos demais, pois a consciência da humanidade possui juízo suficiente, implacável, e sem volta, pois isso acontece com injustiça, já a injustiça praticada não há como reparar. Pense.
Este Discurso Filosófico tem por finalidade examinar a luz do pensamento os últimos fatos políticos de nossa cidade dos meses de 02 e 03/08, seguindo aquilo que Hegel ensinou: A sociedade procura a justificação nos fatos do passado, a fim de explicar os erros do presente.
Nosso maior elogio ao homem da política honesto, e inserido nas causas do homem, e nas suas necessidades básicas, sempre em sintonia com o desejo do cidadão contribuinte, que tem por finalidade a busca da justiça, sem exceção, e acredita na transformação da sociedade injusta, mais justa pela ação, e pela mudança de comportamento na política.
Por último, que os políticos aprendam a fazer a política com a inteligência, e não sobre a frigideira, e só a esperara o próximo a ter de ficar bife.
Esta estratégia não pode ser um projeto de resultado para uma cidade, ou pode?
A memória é curta mesmo.
Quem será o próximo bife?
A ACADEMIA CRIUMESE DE FILOSOFIA – ACF pode ajudar a pensar, e construir uma sociedade mais justa.
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