A mesa de Bar - Conversa com Sophia
Gilson Gomes
Advogado
Determinado dia encontrei Sophia, e decidimos fazer uma conversa com
ela sobre variados assuntos, claro que ela me respondeu
e falou todas as indagações com muita presteza e boa vontade, agradeço esta senhora da sabedoria pela atençaão,
sendo assim começou a descrever desta forma:
Sophia 1 – Em sua casa
Existem seres humanos atrevido por
natureza, deliram com o mundo, e as
vezes, nem se dão conta ser a casa é lugar onde
privado fica publico, depois
nunca se sabe está o templo
sagrado do ser. Pois a ossa casa é quase
sempre se encontra invadida por corpos
estranhos, especialmente, em tempo de propaganda eleitoral. Pois nos fazem de palhaço, já que o dono do circo é sempre o
mesmo. Hoje só recebemos o circo, e pouco pão.
Sophia 2 – A desculpa.
A desculpa mais descarada é afirmar
não existir recurso para fazer valer o
direito natural à sobrevivência, sendo
que se trata de direito a dignidade, porém, sinto-me no dever de exercer meu contraditório para desmentir
tal afronta, sendo que para superfaturar a compra de medicamentos, o
acesso a escola, e o direito de ir e vir nas ruas de minha cidade. Sei que a
premissa de valor do diabo é mentir, logo minha sociedade não pode crer na
safadeza dos homens portadores de mandato outorgado pelo povo.
Sophia 3 – Verdade.
A verdade liberta o homem dos males da existência, desde que, a verdade não seja
propriedade de uma única pessoa, nem seja impossível de observá-la a olho nu,
sem necessidade do telescópio e do microscópio. O certo é, a
verdade só existe no mundo quando estiver perto dos olhos, e resto pode ser ou ser,
condicionada ao tempo e espaço, hora, dia e ano, às vezes séculos e milênios. A
verdade está no bom senso, o mais provável deve ser encontrá-la entre os
dois extremos, no meio.
Sophia 4
– A psicopatia
Os homens ditos normais são
persistentes no seu desejo de usar o
homem com a finalidade de satisfazer o
seu egoísmo por meio do artifício fútil
e dissimulado. Os homens assim não sentem nada
que praticam contra seu semelhante, sendo que se trata de desvio de comportamento, em regra torturam só para ver
sofrer, jamais param com a agressividade simulada, possuem bom papo e a capacidade de ludibriar
o semelhante. Existem seres de todas as procedências, uns fanáticos, outros
tímidos, ainda bem humorado, mas que em regra
- vem o golpe. Assim se equivalem aos políticos, cujo fim último sempre
está sua conveniência e o interesse. O psicopata poltico imagina ser belo ter
ficha suja, é que ter comportamento
depravado e pervertido sempre pode dar muitos votos, já que se convive assim,
engana-ne que eu gosto. O psicopata não pensa em pobre, ele diz que a pobreza –
pega.
Sophia 5. O pecado capital
Farei referência em preliminar, que o
pecado capital é a ofensa a lei divina, especialmente não furtar, não
matar, não levantar falso testemnho – perjúrio, não pecar contra a castidade,
não desejar a mulher do próximo, e não cobiçar as coisas alheias. Sabemos que
Moisés oereceu a pena retributiva, com
base no olho por olho, dente por dente. Pense na solidão da noite, como
justificar perante os tribunais o furto pela corrupção, pecar contra castidade, já que ninguém é
considerado puro, em regra não sabem da existência da ficha limpa, porque pecar
aqui é ficar ficha suja. Outra dificuldade se trata de não levantar falso
testemunho, sendo no caso moda falar dos outros, especialmente se na falação
envolver dinheiro, aí então, ninguém aguenta a guerra. Desejar a mulher do
próximo, hoje pode ser menos provável, já que existem excesso de mulheres no
planeta. Daí sobra cobiçar as coisas alheias, com muitas ofertas no mercado,
mas a melhor grama sempre será a do quintal do vizinho. No entanto, já estamos
condenados ao fogo do inferno, sem nos dar tempo para recapitular os pecados,
sendo o pecado sempre fica muito
atraente. Mas o que mais interessa é o pecado da luxuria e gula, ambos criam novidades,
primeiro da prazer pela carne, e o segundo, come a carne. O pecado com base no pecado cpaital não tem anistia,
nem graça e indulto, já que no inferno o
regime é feichado, e não existe a progressão da pena. Assim o pecado capital
corta a cabeça, e ainda diz – pecado bom
-, será que não possuem medo das trevas
, sem a luz, ou pode se transformar em
puro aquilo que se perdeu na nebulosidade. Pecar sempre agrada aos sentidos da pele e do bolso, é a
conta bancária em alta rotação às custas do alheio.
Sophia 6 – A corrupção.
Sempre imaginei ser a
corrupção uma equação simples, um ataque na esquina pela comissão na venda
do pastel, de um refrigerante, cerveja, branquinha, para os mais polpudo
o privilégio de surrupiar o remédio da criança, mas nada disso, a
corrupção a praga do Egito, onde a vara de Moisés, na presença do Faraó
transformara água em sangue, pode até
ser uma lenda, ou então fenômeno da maré
vermelha, acontecido na Praia do Hermenegildo, no final da década de 70, do século passado, pelo aparecido de
uma certa alga letal e nociva, que
destruiu a fauna marinha. Corrupção é isso, existe mas não se pode ver, porque
se encontra incrustada no tecido social
como se fosse bactéria infecciosa, quando se constata, o corpo todo está
contaminado. No resumo a corrupção destrói
as instituições, enriquece o homem com facilidade, pela compra fácil. A corrupção é pior que a praga de gafanhoto, também do
Egito, pior, uma peçonha tanto na língua quanto nas mãos,
tudo o que pega contamina, até as sereias, os centauros, e as quimeras. A corrupção é o
veno que nunca pode se transforma em remédio, mesmo em dose pequena – mata.
Sophia 7 – A fé no lobo mal.
Seu que o homem sempre foi o lobo do
homem, nada de estranho nisso, mas o
lobo sempre anda numa alcateia, sempre enturmado para matar a presa solitária.
O pior é ter fé no lobo. O lobo chega lambe os pés e as mãos, e depois o jantar
está pronto. As brigas dos homens são pelo dinheiro, onde houver dinheiro
sempre existirá uma confusão, já que a grana pode dar o ritmo da música. Não
seja inconsequente na vida, pode até ter
fé em Deus, mas por favor, desconfie do lobo.
Sophia 8 – A práxis.
O grande problema do capital é ser
selvagem e permitir a livre concorrência e a liberdade de mercado, mas desde
que tudo retorne ao capital, e a força de trabalho seja mais um consumidor. Pois no socialismo, na
economia planificada, e no materialismo histórico, é sempre a mesma coisa, todas se apropriam do trabalho
a custo baaixo, já que toda propriedade
é socializada, e cada qual possui direito a ração diária, mas a diferença é
existe uma elite do partido, denominada de burocracia estatal, que divide
o resultado e lucro entre os seus, já
que não há luta de classes para fazer uma greve, e se
houver oposição, matam-na fuzilado em nome do ideal comunista. Meus
camarada a práxis é mesma, uns aram a
terra, e os outros vendem, mas nada é
repassado ao trabalhador, só a ração, pode até oferecer a educação
formal, mas quando aprende a andar com as próprias mãos aí cai na Praça da Paz
Celestial. O certo é que a China é boa, já que lá se pode trabalhar, com custo
quase zero. Quero comprar da China, sendo que todo negócio da China, é da
China, inclusive a mão de obra. Assim a práxis é a essência da base teórica, se
não houver coerência entre os pressupostos da práxis e o pensar se pode
reconhecer que nada muda mesmo, só muda o dono da cadeira, mas a luta de
classes sempre anda de frente com o capital e trabalho, ainda que optem pelo
socialismo, não é?
Contradição – todo comunista de
boteco, bebe vinho importado, anda de carro importado, e nunca faz
filantropia, trata-se de um ditador no
armário de democrata. No entanto, o capitalista
é irônico e cínico mais aprimorado, dizendo ser tudo pelo social.
Sophia 9 – Jeitinho
Despois da Lei da ficha limpa, os
políticos pretender grilar a ficha, já que a ficha suja é vermelha, e ficha limpa é brnaca, sendo
assim, vamos dar um jeitinho, - a gente só troca a ficha. Ai fica tudo legal,
imunidade a corrupção, e sujjeira.
Sophia 10 – A contradição
As questões são sempre as mesmas.
Republica foi de Platão, ou foi de latão, foi ou é, está ou pode estar. Ninguém
sabe, eu também não Rousseau na sua obra
o Emilio dissera que todo homem nasce bom, e que a sociedade é que o corrompe,
mas então, aqui parece ser diferente, já que a corrupção é normal, então,
parece que aqui já nasce corrupto, já que ninguém valoriza a virtude é o bem. Basta ser um ser
bom, bem formado nos valores do bem, e não praticar atos indignos contra a
honra, e ser jogado no fosso onde estão todos os vermes. O bom é o esperto, o
rápido, ganhador do prêmio da mamadeira fácil, e não aquele que segundo
Kant tem na consciência seu maior jjuiz, e cujos atos são obras da sua vontade
e autonomia. Aqui ninguém o elogia por ser bom, mas apenas se for rico, todos
querem o status temos muitos advogados e juízes, porque nada melhor do aprender
a arte de interpretar o Direito dentro dos seus interesses, aqui se valoriza as
aparências e não o ser. O bom homem morrerá
no anonimato e esquecido pelo seu povo. Aqui o que é bom, é
somente aquilo que é do outro. São as nossas contradições, e por cento,
um grande paradoxo.
Sophia 11 – A razão.
A razão está na inteligência, mas pode ser no verbo,
ou na equação de dois mais dois é igual a quatro. Nada disso, a razão está
naquele que possui mais, e naquele que possui menos, porque se tiver prestigio
e dinheiro a sua razão será melhor que a do outro. Então a razão depende do
espírito santo, depende do tráfico de influências, depende do agrado, é da
conveniência e do interesse. Mas não esqueça a razão tem por primado as leis da natureza, onde
está Logos, Verbo, a inteligência, por fim – Deus. Então a razão sempre será a
razão, não há de mais, e nem de menos. A regra é ser bom, e a exceção é o
vicio, mas não se deve inverter a ordem dos valores em nome de uma falsa
interpretação, só para agradar o re e ficar com a posse do tesouro. Não se pode acreditar na ilusão ou então, na probabilidade de que,
a escatologia nos reservará o paraíso sem mérito, e tudo se resume no
baixo ventre da irracionalidade, sem a existência do elo entre o corpo físico e
alma metafísica. A razão nos ensina que todas construções precisam de
fundamentos sólidos, e o argumento para destruir outro argumento precisa de
juízo de valor, existência e essência, pode até ser a substância, porém o que
importa para o homem racional é ter a consciência dos vértices do triângulo,
que possuem ângulos certos. A razão não
permite que seja alterado o óbvio.
Sophia 11 – O conto do vigário
Sabemos pela experiência que não é certo e nem nobre enganar o próximo. Mas, quase sempre precisam nos contar a velha
história triste, – não posso fazer
porque estou com uma dor dana; não faço porque não tenho dinheiro; ajuda-me por
favor porque meu filho está a morrer; preciso de uma cesta básica do governo
porque não há emprego. Essas são as desculpas da pobreza, que todos os dias
existem contos assim. O pior, é a
oligarquia política, contada a
história triste, leva consigo do dinheiro dos nossos tributos. Daí se recorre
ao fazedor da justiça, aí nasce um novo idioma para justificar a vigarisse. Calma, no país dos cravos e das rosas, das
velas pretas e vermelhas o conto do vigário se trata de boa apologia, e nem Freud duvidaria numa boa psicanálise.
Sophia 12 - O voto.
Não faz muito tempo que se sabia as
razões do voto. Hoje, no tempo da urna eletrônica, compareço, marco o jogo, mas
aos quarenta e cinco do segundo tempo me
tiraram o pirulito da minha boca. É, fiz a campanha, fui à rua, joguei
santinho, gritei o nome do meu candidatado,
pensei votar no branco, mas dei no preto, pensei que iria ser aceito, mas
fui excluído em nome da igualdade,
tornei-me cidadão para exercer os sonhos de um dia conviver num pais de
liberdade e justiça. A casa ruiu. Votei, mas no fim do jogo, não lei, as
promessas foram miragens, e me desiludi, então entre na depressão, e só ficou a
esperança, que é a ultima que morre. Eu votei mais não levei. Minha procuração
pelo voto foi uma enorme frustração, nem como se chama o meu patrono de
cidadão, já que se trata de escolha meramente homologatória da contade da
classe dominante. Percebi, no entanto,
para que serve o voto desde as trapaças eleitorais feitas com a Águia de
Haia, o Ruy Barbosa.
Sophia 13 – O purgatório.
O purgatório[1] é a
condição e processo de purificação ou castigo temporário em que as almas
daqueles que morrem em estado de graça são preparadas para o reino dos céus.
Mas aqui já o purgatório, afinal é preciso purgar mora em divida, preciso
purgar no pagamento de tributos, também
se purga quando se precisa aturar o programa eleitoral na televisão,
pior, a purgação se torna mais grave no momento em que temos que pagar a perdulariedade dos nossos
políticos. Tenta usar um telefone, veja o sinal pega, tenta também usar a fila
da saúde, e veja se existe médico no
pronto socorro, e ainda dizem, amanhã, melhora. O purgatório é novo no cenário,
talvez tiveram de se antecipar para não ter que admitir como dissera os
espíritas, que em algum lugar, o homem precisa ser purificado para fazer seu
ingresso no lugar de luz. A filosofia não admite o mais o menos, a filosofia só
existe um estado de suprema felicidade, que o da virtude, ou um estado de
fracasso, que pode ser o do vicio, mas
ái não combina, é preciso existir o temporário para ser admitido no reino dos
céus. Assim ninguém passa na prova do céu, já que muitos são os chamados e
poucos os escolhidos. O purgatório é uma compensação aos que foram menos
ruins na vida terrena, e que podem um dia brigar pelo título de bons.
Sophia 14 - Molhar a mão.
O molhar a mão é o ato sublime feito
em favor do agente público que tem compulsão
em fazer o serviço sujo, já que
trata todos os atos como pelo avesso, sendo que na sua perversão conceitual
transforma a atribuição pública em cupido. A mão molhada pode ter a marca da
besta, dizem que é 171, mas pode ser
666, é verdade, às vezes se pensa ser uma coisa, mas é outra coisa. Assim
mollhar a mão pode ser bom, mas que
causa um mal enorme ao caráter humano. Mão molhada nos Países que professam o Alcorão, cuja a base
legal é a de talião, certamente, caso
fosse aplicada no Brasil nos teríamos muitos homens e mulheres – manetas.
Sophia 15 – A cantada
Hoje já não se canta mais como antigamente,
porque todos cantavam muito bem, especialmente, quando queria sair com a
estagiária ou com a subalterna, e ainda no serviço público era comum se dar a amante do político o melhor cargo de
confiança, às vezes até de fantasma, sendo aqueles e aquelas que percebem ótima
renda só para servir na cama e na mesa. Pois não é que existiu um certo
Secretário que marcava depois do
expediente para entregar a interessa o ato administrativo, outro saia as duas,
chegava às cico, na hora do ponto, de
forma normal e rotineira. Ainda existem os que chegam com o maior descaramento,
com um buquê de rosas vermelhas, e dão aquele sorriso, e dizem – hoje, você
está linda demais. Aquela frase macia, chega a comover a presa, as palavras
soam como sinfonia, até parece os anjos do céu, elas ficam derretidas, e os
mesmos contam vantagens, - comi daqui,
comi ali, die apartamento, dei um carro, e depois, nem conto, ela me deu o
cano. Mas hoje essa prática possui o nome de assédio sexual, certamente, o cantor precisa sintonizar o tom
com a orquestra e combinar por meio do
maestro. Canta desafinada, roda feio. É, o canto neste caso precisa saber que
pode pegar uma cana, e não fica bem na foto. Em matéria de cantada, numa cidade do interior, existe um homem que se apaixonou pela dona do
bordel, só para evitar a concorrência comprara
a casa e dera de presente à amante, aqui está um homem bom e generosos,
ótimo cantor. Mas, Herodes Antipas cantara a mulher de seu irmão Felipe, e
depois ela pediu a cabeça de João, e
Horodes cantou bem, tanto que dera a cabeça de João numa bandeja. Trágica
cantada. Em regra toda cantada possui passivo elevado, sem dividendos.
Sophia 16 - Minha opinião e meu
credo – credo em cruz!.
Certamente, as sociedades civilizadas
reconhecem o direito da livre opinião e de credo pelo fato de ambas as crenças não possuírem fundamentação na ciência, e cujo argumento
não levam em conta nenhuma premissa de juízo de valor. Sim a opinião é sua, mas
há como comprar a sua opinião, e nem transformar a opinião em lei, já que uma
particularidade exclusivamente pessoal, a opinião não se move pela lei da
gravidade, mas em regra pelo vento que sopra de um lado ou de outro, se for na primavera a brisa será amena, se for no
inverno frio, e no verão de calor escaldante, sua opinião será apenas em função
da temperatura do dia, porém, a opinião não muda a rotação da terra, e nem a
ação do sol sobre os seres vivos. A
opinião deixa tudo como está, porque se trata de uma opinião, às vezes
insolente, pode até ser sensata, mas não deixa de ser uma opinião. Pode, sim, servir para satisfazer o seu ego, jamais
para acrescentar valores à natureza ou a evolução do homem. Claro que toda
opinião pode ser boa, porque nos dá o
direito de perceber a limitação do conhecimento do outro, como também como é
vista o nosso comportamento na sociedade, já dissera Platão, na sua Republica,
que a opinião não é ciência, e a ideia
esta inserida no plano da ciência. A ideia é um bem de valor
patrimonial, a opinião não. Quando ao credo, não é diferente, o credo é uma questão de fé, e
não de prova. Pois tudo o que está além
do físico entra no plano da fé, sendo assim, milagre, miraculoso só pode ser
aquele evento onde não há como se
comprar pela lei da ciência. A fé é um bem que pode levar ao conhecimento da
ciência, não cientista sem fé, nem persistência que não seja um ato de fé, se
crer naquilo se percebe conhecer. Logo para
o cientista chegar a vacina da pólio fora preciso muita fé. Então, é bom não
se atormentar com a fé. A fé é útil e
necessária, sem fé se perde até a razão de ser. Então, proteger a crença do ponto
de vista do ser deve ser um ato sagrado
dentro da sociedade livre e democrática. O que não se pode é fazer da crença
uma forma de perseguição e de tortura, tanto da supressão pelo Estado quanto
pelo fanatismo de grupos extremados, que imaginam que na crença se explica e se
justificam todas as coisas. Então, que todos tenham as crenças e opiniões, mas
sejam tolerantes com os demais – credo em cruz!
Sophia 17 – Homem primata
Nossa, a discussão é grande, até parece que importa muito à
natureza o homem (húmus) ter sua origem no barro ou ter seu vinculo numa
bactéria do oceano, ou então ter se originado do primata mais próximo do homem –
macaco, se for verdade que a Eva foi seduzida pelo sibilo da serpente e Adão
cresceu o olho e pensou que iria ter todo o conhecimento e ainda toda a fortuna
da terra, e que não existiria a luta de
classes, eles se engaram redondamente. Claro, que no paraíso o hommem não tinha
corpo, pois essa era a cultura repassada
no Egito Antigo na Escola dos Mistérios, baseada no - olho de Hórus – segundo se transmitia ao iniciado nessa escola, que o
homem se tornara matéria depois de Atlântida, sendo que no sânscrito egípcio se trava do olugar de divisão dos mares. Logo é aquilo que se
denomina de era adâmica, sendo que o ciclo cósmico corresponde a 25.920 anos, dentro do pena!ano
solar, já que no baixo Egito se utilizava o sistema solar. Lá também se
acreditava no monoteísmo. Então, à
criação, dentro do ciclo evolutivo não interessa de onde tenha vindo o homem.
Pois pela lógica tudo possui causa e efeito, não existe a matéria, seja
orgânica ou inorgânica, física ou metafísica, que tenha surgido do nada. Claro
o nada é vazio, é aquilo que não existe. Como quiser, mas Deus fora muito
esperto soube dar ao homem a punição correta, já que tão vaidoso, cheio da
razão, que morrer e apodrece como um
verme. Então não posso deixar de citar aquela tirada de Friedrich Nietzsche - O
macaco é um animal demasiado simpático para que o homem descenda dele. Então,
nosso amigo primata merece nossas considerações, menor ruim ter se originado do
macaco, do que de um verme, ao menos o macaco pode dividir a banana conosco –
nisso ele é solidário, só fica no galho
da árvore de um lado para outro. O
importante é saber qual a será a próxima investidade desse animal que se
metamorfoseia em homem, e pensa como Deus, embora, alguns digam ser ateus. No
dia que perderem os sentidos, exclamarão,
mas - que
Sophia 18 – Parente e Sisifo.
Sísifo[2] - Mestre
da malícia e da felicidade, ele entrou para a tradição como um dos maiores
ofensores dos deuses. Como efeito os
deuses o imputaram a pena de ter que rolar uma pedra até o ponto amais alto, só
que empurrava a pedra para cima, e ela
rola morro abaixo. Assim são os parentes na nossa vida, eles não são escolhas
nossa, nós precisamos conviver com eles. Pois parece que quanto mais perto ficar mais problema a resolver, sendo
que a razão é do parente, o conhecimento é do parente, não importa se tiver
cultura e conhecimento, mas o que importa é o resultado. O parente sempre
coloca a culpa nos outros, eles jamais cometem um ato ruim, é saco sem fundo,
fazem inngual a Sisifo, caso se empurre a pedra morro acima, eles fazem ruir
morro abaixo. Parente não lhe dá privacidade, não respeita a sua singularidade,
sendo que tudo se resolve no dinheiro. Mas se não existir o dinheiro jogam no asilo. A política do
parente é – primeiro o meu ego. Os parentes venderam José para o Egito, tudo
por causa de sonho. Assim existem exceções, mas não é a regra. Parente não passa na peneira de Sócrates, mesmo porque não
cumpre as da verdade, bondade, e
necessidade. É, parente há os de sangue e por afinidade, o resto se pode ver como se resolve na vara da família,
então, deixa tudo com eles e segue seu caminho na vida. Não se escolha o
parente, isso é uma imposição da natureza. Aceita, caso contrário pode entrar
em surto. Todos são ótimos distantes, perto é
aquilo todos sabemos, onde estiver lá estará os parentes, nem que seja
para brigar pelo seu espólio. Os restos morais para a cova rasa, mais sua
fortuna, se tiver, para a conta dos parentes. As vezes o parente leh empresta
sangue para um transfusão, outras até vai no hospital, quando estiver na UTI,
quando fala ao telefone só para detonar os megatons contra os outros. O certo é que o parente só enxerga o outro, e não olha para si mesmo.
Por isso que o direito de família é complexo, na relação entre o garfo e a
faca, o gato e o rato, vence a língua do parente. Pois nada com parente
funciona, se tiver um teto com parente, pois fique certo que na próxima controvérsia
que itiver com ele – ficará no hotel relento. O amor de parente é assim, desde
que amor seja ele mesmo, nada de respeitar a liberdade de ninguém, já que nada
disso escontra no dicionário do parente.
O pior é quando se tem de pagar conta,
nem receber obrigado. É parente diz que gosta da sua pessoa, mesmo assim.
Sophia 19 – Eu salvo minha alma
Tolice, não há possibilidade de
salvar a alma se não salvar o corpo, porque a alma e corpo são uma só coisa –
matéria. Na verdade seu maior bem é
alma, onde está o espírito que torna a alma um ser vivo. Não seja
presunçoso e dissimulado em relação as
suas conquistas, não pense que levará tudo consigo, dentro do seu caixão, não
seja atrasado na chegada, afinal o tempo
daqui não o tempo de acolá, nem aquém e nem além de, minha alma é aquilo que
faz ter o sopro da vida. É melhor ter uma união de alma, que uma união pela
conta bancária. Onde se pensa na grana não existe o amor, e também a alma. No
momento da morte cerebral sua alma saiu do corpo, esse invólucro deixa de ser
interessante, então, porque não se leva consigo os cem reais da conta, os
terrenos da praia, da lua, seu jaguar, enfim sua loura, e sue Hercules. Faça
isso, dá tudo no mesmo. Mas salvar minha alma, é só porque o corpo precisaria
de boa saúde, de boa educação, fazer pensar não interessava a ninguém, pois na
Idade Média era proibido ler a Bíblia, já que as verdades da fé existia o fiel depositário. Salvar a alma sem o corpo
era um imperativo da manutenção do status de dominação de então. Mas minha alma
precisa de música, de teatro, bosn livros, conhecimento, e lazer, tudo pela lei
do suor do rosto. E depois, o que se pode fazer com alma, já que não tem nada
daqui. Olha, apenas dê uma olhada para o
lado direito, e veja que oferecer os
nutrientes só à alma não é sensato,
então, vamos evoluir um pouco mais, e fazer com que tenhamos outros sonhos
naquele sono profundo. A vida é nobre dentro da virtude. Então salve o seu ser,
porque a alma já é de Deus.
Sophia 19 – Sentença.
A sentença é sentimento, daí a
sentença está conforme o estado de
espírito de quem a escreve, como também o humor. Não dá para dizer ser a sentença um ato parcial, já que é escrita
longe dos olhos do povo, e por uma única pessoa, é a cabeça de um, que decide o
destino dos demais. Não há como dizer como ela é feita, se ela feita
acompanhada, ou solitária, no deserto ou
em terras verdejantes, a sentença gera muitas perguntas, quem esteve lá no dia anterior, como foi que ficou
o ouvido, qual irá ser o valor dos honorários, quanto terá de pagar para obter. Se for um
sentimento, então, é uma paixão efêmera. Logo o que posso esperar da sentença,
a de Sócrates eu sei, a de Jesus, também, e a minha? Será imparcial, mesmo, mas
como pode ser imparcial se for construída por um único ser. Pior ainda
aqui o homem erra e diz que ele é o
Estado, e o Estado é que paga a conta, tal
dogma nasce do absolutismo Francês, onde – eu sou o Estado. Dizem que se
trata do principio da soberania, mas eu não sei, o que sei que no fundo eu acabo pagando a
conta. É sempre assim, além levar um século, depois ainda serei o culpado,
porque tal deformação está de certa forma relacionada com o período colonial,
como aqui hoje é uma coisa, amanhã já
será outra, nem tenho certeza qual a sentença é certa, nas sei de uma
coisa, a origem de todas as mazelas está
na ignorância do homem, e Jesus no alto da cruz,
no momento da morte dissera assim: - Pai
perdoe-lhes, porque não sabem o que
fazem[3].
Então Sophia, assim a gente sabe como
é, como não é, mas o precisamos saber é o que é.
Sophia, descobrimos a reflexão. A chave de tora
transformação.
Pense.
ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSOFIA - ACTF
[1] A
tradição católica do purgatório tem uma história que remonta, antes de Jesus, à
crença encontrada no judaísmo de rezar pelos mortos, [9][10] especula-se que o
cristianismo pode ter tomado a sua prática similar. A Crença católica do
purgatório se baseia, entre outras razões, sobre esta prática da oração pelos
mortos. Os católicos consideram que o ensino sobre o purgatório faz parte
integrante da fé derivada da revelação de Jesus Cristo que foi pregada pelos
apóstolos. Definições dogmáticas foram proclamadas pelos Segundo Concílio de
Lyon (1274), o Concílio de Florença (1438-1445), e o Concílio de Trento
(1545-63 ).
[2] Na
mitologia grega, Sísifo, filho do rei Éolo, da Tessália, e Enarete, era considerado o mais astuto de todos os
mortais. Foi o fundador e primeiro rei de Ephyra, depois chamada Corinto[2],
onde governou por diversos anos. Casou-se com Mérope, filha de Atlas, sendo pai
de Glauco e avô de Belerofonte. egundo Higino, ele odiava seu irmão Salmoneu;
perguntando a Apolo como ele poderia matar seu inimigo, o deus respondeu que
ele deveria ter filhos com Tiro, filha de Salmoneu, que o vingariam. Dois
filhos nasceram, mas Tiro, descobrindo a profecia, os matou. Sísifo se vingou
... [Nota 1] e, por causa disso, ele recebeu como castigo na terra dos mortos
empurrar uma pedra até o lugar mais alto da montanha, de onde ela rola de volta.
[3]Lucas 23,
34: Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que
fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas.
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