O Custo do Sucesso - E o Ritual Macabro

Gilson Gomes
Advogado.
FAUSTO
 Que sou eu, se não posso alcançar, afinal,
A coroa com louros da nossa humanidade,
A que todos almejam com tanta ansiedade?


MEFISTÓFELES
 Não és mais, meu senhor, do que és: um mortal!
 Perucas podes ter, com louros aos milhões.
Alçar-te com teus pés nos mais altos tacões,
Serás sempre o que és: um pobre ser mortal!
 J. W. Goethe


1 – O  custo do Sucesso:
Domingo, dia 15 de Julho, no Fantástico, da Rede Globo de Televisão,  em horário nobre,   a então   Primeira Dama do Brasil dera declarações  sobre a vida secreta do então Presidente da República, na denominada Casa Dinda, residência oficial do Presidente sobre a pratica de rituais de – magia negra -.  Tanto para obter os votos necessários para derrotar homens do perfil de Ulysses Guimarães, Leonel Brizola, Mario Covas,  e o Lula,  entre outros, quanto para fazer derrotar seus inimigos,    com isso   a energia ruim, segundo seu conceito   pudesse retornar   para seus inimigos. A Ex Primeira Dama dissera   que hoje  está a escrever um livro, conjuntamente, com um Jornalista sobre aquele momento da nossa história, e hoje ela possui coragem, porque é evangélica, e aderiu – Jesus.
O que fizera o Presidente da época é pratica usual  dentro do desejo ter o poder e prestigio, como também obter vantagem fácil por meio da propina,  superfaturamento de contratos públicos, e a  degradação dos princípios do bem comum, a fim de beneficiar  a criminalidade por meio de rituais praticados às custas do peso do dinheiro e sacrifícios de animais,  com a retirada de  das vísceras, pela suposta existência de encostos, também, com oferendas e despachos nas encruzilhadas.
Em regra nos rituais as vestes são brancas.  Não se trata no caso da religiosidade  trazida  pelos negros do continente africano, mesmo porquê os rituais  afros, hoje, são explícitos e livres, em razão da liberdade de professar o credo consagrada na  Carta Magna Nacional, desde Zumbi até a presente data muita água correu nos rios do Brasil.
Dentro do Cristianismo, tanto nos grupos pentencostais, também não pode ser  aceito ritual  macabros, já que dentro do Cristianismo existe a mística da cristificação – Eu e o  Pai somos um[1], o reino  está dentro de cada um, e não é deste mundo, mas está neste mundo. Nessa concepção como afirma  o Apóstolo Paulo o corpo é o templo de Deus[2], então descabe a violência contra  animais ou qualquer outro ser.  Não seria justo  nem razoável se cometer violência contra aquilo que se acredita ser o corpo de Deus. Dentro da ótica da fé não se deve profanar o templo de Deus. Logo  conseguir o sucesso  temporal pela desonestidade não  pode oferecer a certeza da efetiva prosperidade e da  conquista da fortuna,  do poder e do  prestígio  nesta terra. As pedras do jogo de xadrez se encontram  postas no tabuleiro, ninguém chega ao sucesso senão pelo esforço, pelo conhecimento, pela coerência entre a teoria e a prática. Não adiante mentir, já que o diabo sagaz por ser mentiroso, e aí não adianta se julgar estar acima do bem e do mal,  e insana procura pela riqueza, já que  tudo se compra, até as consciências.


Pois o grande segredo  para se  conquistar o objeto cobiçado por todo homem da política seria preciso que ganhasse a mente e o coração da cada um dos seres humanos, fato que não tem ocorrido com os nossos agentes públicos.
Os Cristãos primitivos,    -  tudo entre eles era em comum -, o mal do Cristianismo foi ter deixado as Catacumbas[3] e ter se transformado no poder temporal, na confusão entre o profano e o iniciado, aí perdera  sua identidade com a mística do neoplatonismo de Tertuliano, que dissera que  -  todos homem é cristão por natureza.
Então, no Cristianismo de todos os matizes está descartada  a possibilidade da prática da magia negra, sendo tal prática inconcebível em razão da sua doutrina de origem.
Evidente que dentro da matriz do Judaísmo de onde  tem origem o Cristianismo, também não prospera tal vilipendio a dignidade humana.
No budismo pelo  que se  sabe, seguir a mesma prática,  cujo maior ritual é a meditação, não conceberia  tal possibilidade. Pois lá na Índia – a vaca é considerado  animal sagrado.
Entre os mulçumanos existem grupos extremados, que em nome do Islã se tornam os homens bombas suicidas, e precisam ir a Meca uma vez na vida.
Logo nas tradições existentes e oficiais ninguém pode ficar rico e ter o poder se não for pelo talento, pelo sufrágio universal, ou então pela guerra, uma forma cruel de obter o poder e o prestígio,  ceifando a vida de muitos para a realização de uns poucos, já que com esse instrumento se destrói bibliotecas, templos, hospitais, e culturas, sendo substituídas pelos valores e vícios dos vencedores.
Conseguir o sucesso efêmero pela venda da alma ao diabo, tendo de procurar um mago[4] para fazer os rituais[5] de pacto parece não ser digno e nem filosoficamente  consciente, já Platão ensinara que o Governo só deve  ser  outorgado aos mais sábios. Pois o  homem com caráter perverso  pode ser  capaz de usar todos os  fins  para justificar os  meios executados na operação.  Não  se pode considerar  como ser consciente dos seus direitos e das suas obrigações,  aquele homem  que  utiliza de  armadilhas sutis ou   escancaradas à  perseguição de objetivos espúrios.  O que se percebe é que no exercício do poder  á muita perversão na imposição da relação entre  o príncipe e o súdito.
O certo é que  alguns homens dizem ser ateus, agnóstico,  e céticos, mas a grande maioria destes já fizeram algum ritual com a finalidade de ficar rico, ou então subjugar as massas  debaixo dos pés. Pois na iniciação[6] nenhum homem adere a Deus ou a Jesus, mas, o que determina é sua transformação   num novo homem cristificado, já que para isso precisa buscar em primeiro lugar o reino e a sua justiça.
Sempre se percebeu homens da política negarem sua crença durante a vida toda, e  por magia os mesmos se transformam em homens conversos a todos os credos,  sendo que oferecem uma vela a Deus e a outra ao diabo, bem como comem todas as mesas, também fazem oferendas nas esquinas com vinho de  primeira qualidade, e galinhas pretas, com terrinha do cemitério contra os seus adversários na política.
É de conhecimento público que  todos pensam que o bem público é privado, os recursos públicos tanto de origem federal quanto as receitas próprias do Ente público  por metamorfose se transforma numa ação entre amigos, e quase rotineiramente contratam um  profissional, nem tão especializado, a fim de servir de – testa de ferro e escudo -, por meio de pareceres e consultorias sob o império da falácia e o  eufemismo dizerem em seu nome que os pedidos fundado no direito liquido  e certo é ilegal, inconstitucional, e engorda, o seu bolso,  é claro. Esses homens de gravata são religiosamente pagos para fazer o serviço sujo.
Nas piores condições ficam as pessoas com alguma forma de deficiência, o idoso vulnerável, a criança em situação de risco que procura o serviço  assegurado pela  Constituição do  Nacional, por Convenção com força de Emenda Constitucional, e escrevem páginas e mais páginas para justificar o injustificável, mas pelo sim e pelo não, como os mesmos possuem o poder da caneta  não há uma só pessoa que possa contrariar os monstros sagrados legitimadores da  injustiça, e da omissão institucional. Tente pedir algo aos trogloditas de plantão, e depois contem    sua história triste, num vale de lágrimas. A lei aqui é uma peça de museu, só para ser vista, e jamais cumprida, porque somos um povo sem princípios.  As vezes adquirimos a instrução, mas não adquirimos a educação que a base da formação do caráter.
Mas,  no instante que a postulação cai  nas mãos  de algum juiz, aí começa um espécie de sopro do espírito santo, a parte mais avantajada não sai do gabinete, fica no corredor com óculos escuro, com uma pasta preta e de verniz, e senta junto ao assessor e como se fosse   uma deidade dita a Moisés os dez mandamentos de uma boa sentença. Só que ele já sabe  essência da dita sentença, e qual será a decisão, tudo nesta terra acontece por magia.
Daí se explicar o despudor do governo comando pela magia negra, que em troca do prestigio e do poder pactuara com as energias malignas do universo.  O homem de bem age com serenidade, prudência, justiça, e bom senso. A humanidade se governa por leis universais, e não pela egolatria  de um homem, sendo assim Goethe, novamente adverte:
“Seja qual for o seu sonho,  comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia.”
Também não pode ficar  por menos o que dissera Eurípides:
“Há uma espécie de pobreza espiritual na riqueza que a torna semelhante à mais negra miséria”.
Não se tem duvidas, que o homem  no exercício do poder perde o respeito pelo semelhante, imaginando-se como descrevera Friedrich Nietzsche:
“Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.”
Mas, como o homem não precisa de Deus por ter se aliado as forças do mal, e não pelo fato de ter observado a seleção natural das espécies, mas  enfim, porque cada ser humano  deve ser tratado como objeto de exploração e alienado  dos bens da civilização, então segundo Friedrich Nietzsche  os bens fazem parte da sombra:
“Deus está morto: mas, considerando o estado em que se encontra a espécie humana, talvez ainda por um milénio existirão  grutas em que se mostrará a sua sombra.”
Nietzsche ao considerar a morte de Deus o fez com base na teoria da evolução e origem  das espécies de Darwin, sem contudo pretender ingressar na questão metafísica da existência ou não do mesmo, mesmo porquê  fazer discurso sobre a existência de mito, lenta, ou supertições dos motores do universo (Aristóteles) e da luz não parece razoável ao filosofo, já  a existência do Ente supremo sempre fora motivo de crença nas civilizações antigas, especialmente, a partir do dilúvio  de Noé.  Então na visão de Nietzsche o Deus contrário a evolução da espécie não há, mas o Deus motor e luz,  que   são encontradas em cada ponto do universo, não foi a questão de fundo do pensador.
Ao considerar as políticas públicas prática  de desenvolvimento e inclusão humana,  bem como  aquelas sancionadas pelo Estado soberano legitimado pelo sufrágio universal, baseado no estado de Direito, toda vez que se desviar o caminho da justiça e do direito está evidente a escolha do mandatário pelas forças das trevas, e o obscurantismo da  - magia negra -, a desonestidade e a corrupção são sintomas fortes do Estado decadente e pervertido.
Não surpreende nenhum homem de bem a existência da podridão  nos labirintos de Creta, como não surpreende também, o encontro de bons homens no caminho, ainda bem que  existe um justo nas asas do avião.


2 – A Decadência dos  Profanos:
Os profanos[7] são todos aqueles que estão fora do  lugar, onde deveria estar naquele momento. Ocorre que nenhum homem reconhece tal evidência, porque delira sobre o sagrado, como se o sagrado se encontrasse muito distante de si. O sagrado pode depender do seu nível  de conhecimento, e aí fica por dentro.
A realidade é nua e crua.  Pois  para ter acesso  ao conhecimento  de si mesmo o interessado precisa aprender o ato de pensar, melhor ainda, meditar, e se comprometer com aquilo é universal.
Estar fora não quer dizer que não seja uma ser bom, mas quer dizer ser um homem vulnerável à ação de supostas verdades, que não é a verdade do bem comum, da busca pela verdade de cada ser humano é  parte do  universo. Ora, homens do nível de Sócrates, Platão,  como Moisés,  Jesus, Buda, Gandhi  não se profanizara em razão de sua busca ser o universal – o homem holístico[8].
Só precisa da -  magia negra -   para chegar ao sucesso aquele que descrê da potencia  necessária  a fim de conquistar  o poder, dinheiro, e a servidão do homem sobre seu mando, sendo isso a vaidade, o pior dos males.
Na verdade a busca  compensatória  de respostas à sua miséria levara o povo Hebreu,  quando ao sair   do Egito a adorar  o bezerro de ouro[9] ao imaginar que Deus que acreditava  não correspondera  aos seus anseios. Na verdade queria um Deus a sua frente, que o satisfizesse  nos seus desejos imediatos, como bebidas, pão, mulheres,  poder, ouro e terras. Parece ser o caso dos  nosso políticos atualmente, já que  o bem comum e gral não é seu propósito e nem o seu programa de governo. Por isso Huberto Rohden afirmara  que -  Por isso o profano é um cego que corre, sem saber  para onde[10].
O profano transforma o sacro em profano, porque pensa que aquilo que se alicerça na virtude pode   por metamorfose  ser  o  objeto  da ilicitude, como pensar como um cartório  colonial os bens públicos, onde  cada centavo dos impstos recolhidos  são levados para as fossas dos palácios e para as orgias e bacanais realizadas às custas do dinheiro público, sendo assim  é bom  prestar atenção naquilo que Rohden afirma – O profano abusa do mundo. O iniciado usa o mundo.[11]
O que se percebe que todo dia  se pode constar atos de profanação da vida, tanto pelo uso indevido dos bens da civilização quanto pela busca na magia negra da riqueza. Pois o mesmo diabo que  o deu, será o mesmo diabo que  o retirará o que conquistara pela corrupção ou na ponta da baioneta, quer pela falência, pela perda do mandato, o afastamento dos supostos amigos, ainda processos judiciais intermináveis, e a dor na consciência ao ter de  ficar nas trevas sem o fulgor e a luminosidade  da luz. O homem que pensa filosoficamente sabe que tudo se conhece pela reflexão, meditação, e não há verdade absoluta, sendo a única verdade certa,  é a volta da matéria ao pó. Seja um homem de ideia  na construção do homem novo, capaz de romper os obstáculos e as adversidades, e assim nada como  pensar como Fernando Pessoa:
“Arre! Estou farto de semi-deuses! Onde é que há gente no mundo???”
Desta forma, não se conhece um profano bem sucedido nos seus empreendimentos, em regra acabam na decretação de sua falência,  seres insensatos, inconvenientes, e medíocres, imaginando-se como super-homem,  deuses  ou titãs da mitologia grega, mas que tais profanos são  estigmas da sociedade, retrocesso da civilização. Em regra eles matam o desafeto e choram no velório, se deixar já traçaram a viúva, porém, pode ser que pegaram por engano a peçonha da  viúva negra, então, se pode observar como o Senhor dos Anéis –  O retorno  do Rei:
“Não existe triunfo sem perda, não há vitória sem sofrimento, não há liberdade sem sacrifício.”
Mas se pode pensar como Franz Kafka:
“De um certo ponto adiante não há mais retorno.Esse é o ponto que deve ser alcançado.“


3 –  O sucesso do Iniciado:
Cada dia  e hora que decorrem na nossa caminhada pode ser uma nova lição, às vezes a experiência  pode ser dolorosa  numa existência  construída sobre a premissa do ter, afinal a matriz do capitalismo, também a concepção do materialismo histórico desencadeada pelo  - Manifesto – de 1848, de Marx e Engls, sob o verticalismo dialético de Hengel não deixa de iniciar o homem à uma nova forma de convivência em sociedade,  construindo princípios de iniciação, e uma outra religação entre a venda da força de trabalho e os meios de produção, sob os auspícios do capital. Não se comparece ao templo religioso, nem se recita os salmos de David, mantras,  ou então os rituais litúrgicos do batismo depois de ter iniciado  o catecúmeno,  mas hoje, se pode observar o correligionários do Partido dos Trabalhadores – PT, e os partidos Comunistas possuem uma característica  com  - todos são petistas e comunistas -, sendo seitas, faltando apenas dimensionar para a posteridade o sue culto. Claro que  professam o culto a personalidade, e não aceitam adversários no seu meio.  Entretanto existem outras formas mais sectárias e discriminadoras, como a falta de acesso aos bens da civilização, como o apego incondicional ao patrimonialismo e a fisiologismo, às forças  do poder econômico e do tráfico de influência como condição para obter o lucro indispensável e necessário à sobrevivência do capitalismo selvagem, onde se trabalha muito, mas a retribuição com distribuição de riquezas é, praticamente, inexistente.
A plutocracia  do sistema financeiro, que só possui o dinheiro nos sítios das internet, girando no planeta vinte em quatro horas, que gerencia os mercados tanto o de capital quanto o mercado mobiliário e imobiliário, sem falar das bolsas de mercadorias, como do mercado de soja, milho, café, arroz, feijão, carne bovina e suína, sendo que o Brasil,   depois da depressão de 1929 queimara seu estoque de café por falta de mercado internacional, deixando o brasileiro com o preço de café igual ao anterior, quando poderia ter usado o estoque para fazer baixar os preços praticados na época. O princípio dessa religião é a eficiência e o lucro, a produção em série, e  formar consumidores aptos a aquisição de bens de produção em massa  existente no mercado, e outros elementos, como o planejamento familiar, e a família nuclear.
                 Nega-se  sempre a existência de Deus, ou a vinculação com qualquer deidade, mesmo a religião, mas ninguém abre mão do seu lucro, do novo  carro, e dos vícios criados pelo capitalismo e pelo socialismo. O deus de cada um está no dinheiro, poder, e orgia. Nada contra o principio da livre iniciativa e mercado, desde que a riqueza adquirida não sirva como meio de esnobação  de poucos contra a maioria desafortunada e assalariada. Na verdade nós temos hoje nenhum ateu sincero, mas o que corre com esses bons homens é que perderam o foco de suas crenças. Pois na Idade Média  se fez nascer pela parte o renascimento contra  a usura e o direito do fiel ler a sua bíblia, talvez esteja aí a causa do nosso analfabetismo, porque se a bíblia fosse obrigada a ser lida, e fosse a cartilha da escola, certamente, não conviveríamos no subdesenvolvimento, pobreza extrema,  e com a  falta de mão de obra qualificada no século XXI. Não há analfabeto onde ler o livro sagrado é obrigatório.
Então, a iniciação é fundamental  para a construção de uma sociedade ética, honesta, e solidária. Pois neste particular  Rohden assevera  - O iniciado  é imperturbavelmente  na posse segura e serena  da verdade  total – ao passo que o profano é tão infeliz que corre de prazer a prazer  no vão tentame  de encher o abismo da sua infelicidade.[12]
O iniciado não pode ficar refém  de terceiro, nem das ideologias  extremadas e sectaristas,     seu interesse  está focado numa sintonia entre  a realidade do mundo presente e o  cosmos. Pois o  iniciado nas suas práxis faz aquilo que é necessário ao estabelecimento do bem comum, de todos, sem exclusão  de qualquer gênero e espécie. O iniciado cumpre a regra do Oráculo de Delfos – de conhecer a si mesmo; ama o próximo como se fosse ele mesmo, responde as questões da vida, como   o ser ou não ser -, procurando sempre em todas as coias  - o que é.  Não existe duas caras para o iniciado, ele possui uma única, sua palavra sempre será coerente e congruente – sim, sim, não, não, cumpre as suas promessas, não desfaz aquilo que está  posto  Também sabe  que todas as infelicidades são transitórias, como as alegrias, mas sabe ser necessário respeitar as instituições, porque o universo  composto de entes organizados, e e perfeita ordem. O iniciado é um cidadão do mundo. O iniciado respeita as leis da natureza que regem a biologia humana,   O certo é que que todos os homens  da humanidade que governaram com sabedoria, disciplina, e visaram o bem do seu povo foram majestades  perpetuados pelas suas obras e a felicidade do seu povo, não queira comparar a Dona Maria Iª – a louca - , e Carlota Joaquina como seres iniciados, mas Podemos dizer que Dom Pedro IIº, Ruy Barbosa, Visconde de Mauá, Osvaldo Cruz, Carlos Chagas são homens nacionais com a envergadura de um Estadista e sábios, porque  se comparam ao Francis Bacon, Newton, Pascal, Montesquieu, Kant, Agostinho, Tomás de Aquino, e no século XX, homens como Gandhi, e outros tantos que participam da transformação da realidade, como Erasmo, que dera inicio ao renascimento, depois Leonardo Da Vinci. Na verdade esses homens percebem  um  vácuo  e necessidade de ser demonstrado  uma lei do universo, a fim de ser completada  o ciclo evolutivo do homem, assim nada melhor, que o pensamento explicitado por Rohden para elucidar o fato:
“A verdadeira e definitiva redenção do homem vem do amor a lei, amor esse que supõe, naturalmente,  a perfeita compreensão da alma da lei.
O amor da lei é amargo – a alma da lei é suave.
O profano odeia a lei.
O homem meramente ético tolera a lei.
O homem espiritual ama a lei.
Para o primeiro, a lei é grande inimiga.
Para o segundo, e uma soberana exigente.
Para o terceiro,  é amiga querida.”[13]
 Assim nada mais pode ser dito sobre o iniciado, a não ser que  as conquistas perenes e bem sucedidas estão relacionada com o respeito a lei universal do conhecimento, e pelo exercício da virtude, como a sabedoria, solidariedade e a justiça, mas  por um grande amor à  mãe terra.
O sucesso  obtido pelo dinheiro, poder, pretígio, orgias, e a corrupção são efêmeros e transitórios. Pois enquanto estiver com a caneta na mão, e sentado no trono, certamente terá muitos amigos, mas na hora que não mais tiver esses predicados ou vícios, nenhum dos supostos beneficiados  dos favores do poder o esquecerão no entardecer.
O homem de bem é sempre servidor e colaborador,  jamais se considera superior aos demais, mas apenas um trabalhador de manhã até  o anoitecer de cada dia.
Não se deve buscar a resposta onde não está, mas ela está dentro do homem,  naquilo que se denomina ser -  a razão da alma.
O iniciado anda sempre em sintonia com o infinito.  Dessa forma, como dissera Rohden – Somente um homem iniciado pode fazer algo pela humanidade.[14]
                   Não há como justificar o ritual macabro  dentro das leis universais, já praticar o mal com o fim de obter ganho pessoal de forma desonesta demonstra  extrema miserabilidade de coração e de mente, por isso se encontra uma explicação para os desastres na execução das políticas públicas, a promulgação de leis injustas,  e inescrupulosamente a apropriação do direito adquirido de homens e mulheres que dedicaram suas vidas  no ganho  digno pelo suor do rosto, sendo assim  nada como esperar pela lei da física da ação e da reação, já que quem desdenha quer comprar o bem,  o mais grave, se esvai de inveja pelo bem alheio, o que denota um pecado capital,  cujo conceito  pode ser filosoficamente os grandes paradoxo e idiossincrasia  do cérebro de centauro ou de quimera.


4 – O Ocultismo e as Sociedades Secretas e Fraternidades:
Homem  desde  as idades   remotas, tanto dos tempos da caverna  quanto das idades do ferro, do bronze, da invenção da escrita e da descoberta do fogo   o levou a crer  nos deuses metade homem e metade deus, como também a temer os fenômenos da natureza, sendo o caso o trovão, o vendo, e outros  tantos que pudesse alterar  sua convivência no convívio social, então alterasse seu ânimo individual, daí  ter nascido os mistérios, mitos e lendas, como também o ocultismo[15], a fim de  adquirir  o conhecimento teórico e prático sobre  a possibilidade  de subir degraus na sua carreira profissional, política, e de negócios públicos e privados. O ocultismo  não possuía como finalidade a fortuna e o poder, mas em regra se tratava do  conhecimento daquilo que em razão da repressão e pela ausência da educação  ficava impedido de ser transmitido pela via escrita e oral a todo cidadão da comunidade, mas, que em muitos casos se tratava de conhecimento privilegiado como fora o caso de Pitágoras[16], cujo nome é uma derivação  de Pitia -, pois mãe ao consultar a pitonisa soube que a criança seria um ser excepcional -, sendo o prefixo de Pitonisa, que fazia o oráculo de Delfos,  considerando  o conhecimento filosófico um ritual  de iniciados formou sua comunidade na cidade de Metaponto. Dizem que Pitágoras fora ao Egito e também conhecera os ensinamentos dos Judeus, tendo  convertido  a linguagem em números, sendo a numerologia uma criação pitagorica.
Platão criara sua Academia, que também não eram todas as pessoas que podiam frequentar o Ginásio de Academo; Aristóteles igualmente criara o Liceu, e  era denominado como peripatético, aquele que ensinava  por meio de caminhadas.
Na verdade, o  - ocultismo[17]  teria suas origens em tradições antigas,  , particularmente o hermetismo no antigo Egito, e envolve aspectos como magia, alquimia, e cabala.


O ocultismo[18] tem relação com o misticismo e o esoterismo e tem influências das religiões  e culturas orientais (principalmente Yoga, Hinduísmo, Budismo, e  Taoísmo).


Pois existem  no contexto presente existem  as tradições relacionadas com o ocultismo são mantidas por diversas sociedades e fraternidades secretas ou abertas, cuja admissão ocorre por meio de uma iniciação, que é um ritual de aceitação. Esse ritual tem como fundamento uma suposta nova vida que a pessoa deverá alcançar com a iniciação, ela morre simbolicamente e renasce para a vida que passará a ter, sendo assim, no caso se trata de uma escolha do iniciado, e da aceitação da sociedade ou  da fraternidade.
Entre as sociedades e fraternidades  mais antigas pode se verificar – Cabala, Gnosticismo, Hermetismo, Essênios. Magia, Thelema, Eubiose, ainda a Maçonaria e a Rosa Cruz, como também se afirma a existência dos  Templários.
Não há ilicitude nas sociedades secretas ou fraternidades. Não se pode confundir os rituais feitos na pedra da macumba do Estado de São Paulo, e os rituais de magia negra, com aquisição do conhecimento, nem tampouco as forças mediúnicas defendidas pelo espiritismo, já que tais forças metafísicas são objeto de estudo da física quântica, tendo se iniciado com Pascal, sendo que o mundo difuso não está vinculado a força satânica (adversário), mas originariamente a ordem do universo estabelecidas pelas suas leis, que se pode chamar de Deus, ou Jesus, que para o Cristianismo é o Pai no filho, e o Deus no homem. Não importa o conceito que seja dado  à ordem do universo,  sendo que  em síntese se trata do mesmo objeto.
Ocorre que tais rituais macabros fazem parte de uma civilização decadente, que não atingiu a grandeza e a nobreza do espírito criadora, que deseja o sucesso a qualquer preço, mesmo que seja necessário comprar os votos, corromper o agente público, mentir, lesar o semelhante, sendo seres despudorados e  inescrupulosos.
Evidente que no momento  se decide com base no poder da magia negra, e não no bem comum e na razão, sem com olhar na sabedoria acumulada no passado, é claro, que  o resultado serão decisões   com efeitos desastrosos, exemplo o confisco da pupança, a demissão de servidores públicos estáveis, sem direito ao contraditório e ampla defesa, mexer no direito adquirido dos aposentados, desviar dinheiro da previdência social, da educação e da saúde, a impunidade, porque no Brasil todas as coisas são feitas sob o sangue da galinha preta, terrinha do cemitério, e vinho francês, sendo tais atos espíritos rasteiros  encracados  e impregnados nas cadeiras e nos porões dos palácios.
Pois há os que confundem o vidente com  aloprado e doente mental. Pode até existir doente mental que pense ser vidente, pelo transtorno e pela alucinação, mas não o são. Pois há videntes cientistas, que pela observação, e pela sua faculdade de enxergar o futuro  são  capazes de dar a luz pelo conhecimento – gênio e vidente – são sinônimos. Por isso as pessoas sensatas ouvem o que  o  sábio diz, porque existem os  que enxergam bem com os olhos, mas são cegos de  espírito. É  por isso que reino não é deste mundo
O filosofo pensa universalmente naquilo que é,  sendo capaz de duvidar da sua sombra.
É certo que a fé remove montanhas, mas também é certo que a fé não requer nenhuma  prova, sendo da sua natureza crer naquilo que não se  pode ver a olho nu. A fé é uma questão de vontade e não pede explicação ao porteiro do edifício o sobre o destino.  Logo a fé é uma boa justificação para tudo aquilo que não se pode produzir uma prova convincente.


5 – Conclusão:
Por último, não somos pretensiosos e nem  desejamos ser dono da verdade, mas demonstrar com absoluta precisão de que   Goethe  tivera razão  ao escrever Fausto, afinal vender a alma ao diabo na conjuntura atual  tem demonstrado ser ótimo negócio, já que aqui lesar o outro, e dizer que não existe aquilo que de fato existe é normal.
Ninguém dá aquilo que não possui de seu, mas em regra se faz caridade vendendo o chapéu do vizinho.
È certo que se pode fazer o que  desejar, mas não é certo pretender interferir e causar dano a outrem, com a justificativa, de que eu mando e quem tiver juízo, obedecer sem reclamar ou gemer.
Não julgue que todos são iguais aquilo que faz como normal, não pense quem quem não fizera pacto de sangue iria fazer ritual macabro, a fim de obter ou manter no poder, sem a virtude e conhecimento da boa gestão  dos negócios, tanto os privado quanto o publico.
Aprenda que toda moeda possui dois lados, e que as paralelas não se encontram, e ao chegar no  limite, o ponto, acaba as paralelas, é raro, mas pode.
Busque compreender as leis do universo, sendo assim, compreenderá a si mesmo.
Desconfie do quadrado mágico. Pois pode ser a quimera e o centauro que se  encontram   sentados no  sofá da sala.


Então, diga  se for  possível,  qual o  preço  da sua alma?
 - Pergunte ao Fausto de Goethe.
Pense.
ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSOFIA – ACF.


[1] Bíblia  Sagrada -  João - Capítulo 10 - Versículo 29/30 : 2 9  Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.   30  Eu e o Pai somos um. 
[2] Não sabeis que vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo. (1 Coríntios 16.17)
[3]Catacumbas eram os locais que serviam de cemitério subterrâneo aos primeiros aderentes-  do cristianismo, para quem a fé se baseava na esperança da vida eterna após a morte. Catacumba foi um termo retirado de uma das tumbas mais conhecidas e visitadas de Roma, a de São Sebastião ad Catacumbas, a partir desse momento a palavra passou a ser usada para designar todos os cemitérios cristãos subterrâneos. Nos primeiros 200 anos da nova religião,  antes de Constantino, é provável que tenham existido vários centros artísticos com estilos artísticos próprios, como Alexandria e Antioquia, mas é em Roma que se revelam as primeiras pinturas murais em catacumbas. É nesta constante aspiração ao Paraíso que o ritual funerário do enterro, e a consequente manutenção da sepultura, vai ser o elemento chave das primeiras representações da arte cristã.
[4] Mago ou magi (plural do termo persa magus, significando tanto "imagem" quanto "[homem] sábio", do verbo cuja raiz é meh, "grande", em sânscrito maha) é um termo usado desde o século IV a.C. para denotar um seguidor de Zoroastro, ou ainda, um seguidor do que a Civilização helenista associava com o Zoroastro, o que, em suma, era a habilidade de ler as estrelas e manipular o destino que elas previam. O sentido anterior ao período helenista é incerto. Mago atualmente denota aquele que pratica a magia ou o ocultismo. No entanto, pode indicar também alguém que possui conhecimentos e habilidades superiores como, por exemplo, quando se diz que um músico é um "mago dos teclados", pois toca com perfeição o instrumento musical.
[5] Um ritual é um conjunto de gestos, palavras e formalidades, geralmente imbuídos de um valor simbólico, cuja performance  é, usualmente, prescrita e codificada por uma religião ou pelas tradições da comunidade.
[6] Iniciação (do latim initiatio) é um termo que remete a começo, entrada: iniciar um evento, ação, circunstância ou acontecimento. Também tem um significado de ascensão de um nível (abandonado) de existência para um outro nível superior. A iniciação também é um tipo de cerimônia em muitas sociedades, na qual é introduzido um novo membro após alguma tarefa ou ritual particular. Normalmente o ritual de iniciação envolve a condução do novato por um veterano do grupo, e costuma consistir na exposição de novos conhecimentos - inclusive segredos. Entre os objetivos de alguns tipos de iniciação, destacam-se o aprendizado de valores fundamentais para a vida no nível seguinte (adulto). O iniciado deve aprender a se fortalecer com o isolamento, sobreviver em condições precárias, estar preparado para as dificuldades da vida (por exemplo, muitas iniciações exigem que o iniciado construa a cabana em que ficará isolado durante o ritual), aprender a caçar, pescar, conhecer a fauna e flora, etc. Na nação do candomblé Ketu[1] por exemplo (ver iniciação Ketu), a iniciação envolve um retiro de no mínimo 21 dias, em que a pessoa é mantida afastada do que sucede ou se pratica habitualmente, devendo desligar-se de tudo e dedicar-se totalmente aos rituais. O processo ainda vai possibilitar o iniciado a raspar a cabeça, fazer curas (pequenos cortes), assentamento de orixá, com oferecimento de animais, comida ritual, flores e frutas, chamado de feitura de santo. Em universidades e faculdades brasileiras o termo iniciação científica relaciona-se a um período em que o estudante auxilia um pesquisador experiente na condução de um trabalho, para aprender a trabalhar com pesquisa. As iniciações científicas são consideradas, muitas vezes, preparações para cursos de pós-graduação. No Tantra, iniciação (em sânscrito, diiks'a') refere-se a um processo em que o aprendiz é orientado no caminho do equilíbrio e da plenitude, e recebe um mantra perfeito para a prática da meditação. Ao finalizar a iniciação, o aprendiz deve firmar um compromisso de amor e gratidão com Deus e com o mestre. No Rosacrucianismo de Max Heindel[2], o termo se refere à aquisição da capacidade de comunicar-se com os mundos espirituais, podendo vê-lo e senti-lo. Tal aquisição, segundo Max Heindel, pode ser conquistada por meio da contínua prática do amor e do altruísmo, é concedida através de um hierofante de mistérios, que vive fora do mundo físico. O processo por meio do qual, segundo Max Heindel, é possível adquirir a iniciação nos mistérios, está descrito em um capítulo do Conceito Rosacruz do Cosmos. No Rosacrucianismo da Antiga e Mística Ordem Rosacruz-Amorc a Iniciação ocorre primeiro no seu próprio lar, através de monografias de estudo. Então após cerca de um ano, recebe o direito de ser iniciado no Primeiro Grau de Templo - 1ºGT em uma Loja Rosacruz onde somente então é considerado um Iniciado Rosacruz. Até este ponto é considerado um neófito ou ainda um postulante rosacruz. No Cristianismo a iniciação é universal a todo o crente que confessa ser Jesus Cristo seu senhor e salvador que por sua vez irá lhe redimir de todos os seus pecados conhecidos e desconhecidos, e por norma é praticada ainda na infância na Igreja Católica. O ritual iniciático cristão consagra-se no Batismo e confirma-se na cerimônia de crisma.
[7] Profano, do latim Profanus: Pro - diante de, fora. Fanum - templo, igreja, lugar sagrado. Pode indicar: Arte profana, manifestações artísticas não vinculadas a valores religiosos;  Profano (Maçonaria), para a Maçonaria, pessoa não iniciada numa loja simbólica;  Pastoril profano, manifestação folclórica do nordeste do Brasil; Música profana, a música não-sacra, vinculada a tradições não religiosas;  Profanação, acto de retirar a algo o seu carácter sagrado; Profanidade ou sacrilégio, uso profano de pessoa, lugar ou objecto sagrado.
[8]   Holístico - A palavra hólos veio do grego e significa inteiro; composto. Segundo o dicionário, holismo  é a tendência a sintetizar unidades em totalidades, que se supõe seja própria do universo. Sintetizar é reunir elementos em um todo; compor.
[9] Biblia Sagrada –Êxodo, 31/3: 31. Então Moisés voltou para junto de Javé, e disse: «Este povo cometeu um pecado gravíssimo, fabricando  um deus de ouro. 32. Agora, porém, ou lhes perdoas este pecado ou me riscas  do teu livro».
[10] Rohden, Huberto,  Profanos e Iniciados, pag. 25, Alvorada Editora e Livraria Ltda,  1990, 4ª Edição.
[11] , Huberto,  Profanos e Iniciados, pag. 38, , Alvorada Editora e Livraria Ltda,  1990, 4ª Edição.
[12] Rohden, Huberto,  Profanos e iniciados, pag. 98,  Alvorada Editora Livraria Ltda,  1990, 4ª Edição.
[13] Rohden, Huberto, Profanos e Iniciados, pag. 134, Alvorada Editora e Livraria Ltda, 1990, 4ª Edição.
[14] Rohden, Huberto, Profanos e Iniciados, pag. 135, Alvorada Editora e Livraria Ltda, 1990, 4ª Edição.
[15] Ocultismo é um conjunto de teorias e práticas cujo objetivo seria desvendar os segredos da natureza, do Universo e da própria Humanidade. O ocultismo trata de um tipo de conhecimento que está além da esfera do conhecimento empírico, o que é sobrenatural e secreto. Não é aceito pela comunidade científica por não compartilhar de suas metodologias. O ocultismo está relacionado aos fenômenos sobrenaturais. Ou seja, são conjecturas metafísicas, e teológicas, algumas das quais oriundas de povos da Antigüidade Clássica.
[16] Pitágoras de Samos (em grego antigo: Ὁ Πυθαγόρας ὁ Σάμιος, transl.: Ho Pythagóras ho Sámios – trad.: “Pitágoras o Samiano”, ou simplesmente Ὁ Πυθαγόρας) foi um filósofo e matemático grego que nasceu em Samos entre cerca de 571 a.C. e 570 a.C. e morreu em Metaponto entre cerca de 497 a.C. ou 496 a.C. A sua biografia está envolta em lendas. Diz-se que o nome significa altar da Pítia ou o que foi anunciado pela Pítia, pois mãe ao consultar a pitonisa soube que a criança seria um ser excepcional. Pitágoras foi o fundador de uma escola de pensamento grega denominada em sua homenagem de pitagórica. Teve como sua principal mestra, a filósofa e matemática Temstocléia .
[17] As raízes mais antigas conhecidas do ocultismo são os mistérios do antigo Egito, relacionados com o deus Hermes ou Thoth. Essa parte do ocultismo ou doutrina é tratada no Hermetismo. Na Idade Média, principalmente na Península Ibérica devido a presença de muçulmanos e judeus, floresceu a alquimia, ciência relacionada com a manipulação dos metais, que segundo alguns, seria na verdade uma metáfora para um processo mágico de desenvolvimento espiritual. Tanto a alquimia quanto o ocultismo receberam influência da cabala judaica, um movimento místico e esotérico pertencente ao judaísmo. Alguns destes ocultistas medievais acabaram sendo condenados pela Inquisição, acusados de serem bruxos e terem feito pacto com o diabo. Mas existem trabalhos relacionados à cabala durante toda Idade Média. E de alquimia na Baixa Idade Média. O ocultismo ressurgiu no século XIX com os trabalhos de Eliphas Levi, Helena Petrovna Blavatsky, Papus e outros. A partir do século XX, a Teosofia Brasileira também tem difundido este conhecimento metafísico e iniciático.
[18] Nas ciências ocultas, a palavra oculto refere-se a um "conhecimento não revelado" ou "conhecimento secreto", em oposição ao "conhecimento ortodoxo" ou que é associado à ciência convencional. Para as pessoas que seguem aprofundando seus estudos pessoais de filosofia ocultista, o conhecimento oculto é algo comum e  compreensivel em seus símbolos, significados e significantes. Este mesmo conhecimento "não revelado" ou "oculto" é assim designado, por estar em desuso ou permanecer nas raízes das culturas. Originalmente no século XIX era usado por ter sido uma tradição que teria se mantido oculta à perseguição da Igreja, e da sociedade e por isso mesmo não pode ser percebido pela maioria das pessoas.

Comentários

Postagens mais visitadas