.Religião – Quem não For Comigo, só Pode Ser da Oposição.




Gilson Gomes

Advogado.





A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.”

 Albert Einstein

“A ciência sem a religião é manca, a religião sem a ciência é cega.”

 Albert Einstein



1 – As  Religiões:

As religiões nasceram  praticamente com o homem. Não podemos dizer exatamente o instante que nasceu a religação  do homem com o infinito, já que como  se  tem conhecimento, desde o afloramento da consciência o ser chamado de homem teve na necessidade de consolidar seu elo metafísico com  a sua natureza infinita e cósmica. O homem tinha  necessidade no processo civilizatório  da disciplina, e de controle externo laços com aquilo que denominara de deuses, Deus, que poderia ser uma energia, uma força, um homem metade deus e metade homem – antropomórfico -; ou todo deus, como na mitologia grega. Pois  o Deus monoteísta já concebido pelos Egípcios nos tempos dos Faraós, como   era visto pela Nefertiti[1], -  do Antigo Egito, esposa principal do faraó Amen-hotep IV, mais conhecido como Akhenaton. Já em Roma predominava o politeismo, sendo que todos os deuses seriam bem vindos e aceitos, desde que fosse conveniente aos seus interesses.

A religião[2] procura religar o homem com o seu infinito. As civilizações das Américas nativas possuiam igualmente a visão dominante, de que o homem se relaciona com um ser superior, senhor  da vida e da morte. Os Caldeus[3] , também adotavam  na origem  os  ritos assemelhados aos adotados pelos Judues. 

Com advento do Cristianismo, sendo que  o  principal interlocutor dessa religião não escrevera nenhuma linha. Pois os Evangelhos foram escritos depois do ano 50 d. C, cuja finalidade da exposição dos ensinamentos do mestre Galileu se deu em face das divergências existentes naquele momento, já em Alexandria nascia um gurpo  de pensadores afinados com o Platonismo, lugar nonde fora martirizado João Marcos, Autor de um dos Evangelhos, e na região da Grecia , igualmewnte, pregava sua mensagem o não menos formidável Paulo de  Tarso, formado no judaismo por Gamaliel, tendo contribuido para o martírio de Estevão, assim,  leva  ao  povo  gentil, espeicificamente, o grego a pregação do Evngelho, por meio de suas Cartas.

Entre os romanos[4]  a religião era politeista, recebia influência de todos os povos, já que a Roma se tratava de um cidade cosmopolita. Pois  a deidades estavam esculpidas nos homens antropomorfico[5] que os governavam ditavam as leis.  Por isso pontifice[6] se tratava de deidade, igualmente, a vestal[7]. Em Roma o ritual dos atos eram sacros, daí resultar nos nossos dias  os sacramentos, como - O crimen incesti das vestais[8]. Assim se convivia em Roma, sendo que a religião[9]  se encontrava relacionada com o poder e a obediência que o cidadão deveria  possuir pelas leis editadas pelo ponifice, que no caso poderia ser o rei ou o imperador.  Roma se assemelhava a Grécia[10] na cocepção religiosa. Logo a nossa herança cultural que recebemos tem muito de grego  e de romano.

2 – A Ideia de Pecado e de Crime:

O pecado[11]  se tratava de uma infração a lei divina e os seu mandamentos, que se encontram fundados nos usos e nos costumes, dentro do campo da moral e da ética. O crime[12]  se conceitua como  ofensa contra as leis politicas e morais Logo pecado e crime são étimos assemelhados, pela fato da  existência e a essência possuirem as mesmas premissas. Pois todos tratam da retribuição pelo ato ilicito e contrário a moral e  sancionado pela sociedade. No caso da religião  os delitos são  estabeelecidos  em razão das circuntâncias, veja o caso dos mandamentos da lei de Deus  explicitados por  Moisés, naquele momento da história,  onde existia a escassez de mulheres,  também,  a espectativa de vida muito curta, agiu com profunda sensatez em estabelecer que – não se deve cobiçar a mulher do próximo -, talvez, no tempo presente Moisés [13]não  promulgaria tal lei, sendo que atualmente a população feminia é maior que a masculina. No  Catolocismo Romano[14] se estabeleceu dentro conceito de Agostinho de Hipona que o o pecato é um ato praticado contra a lei eterna, o que em nada se diferencia do conceito  estabelecido dentro do Judaismo. 

Como se pode observar a corrupção  praticada  descaradamente pelos nossos políticos tanto é um pecado quanto se trata de crime, como também os demais atos lesisvos praticados no seio da sociedade, como levar vantagem em tudo, furar a fila do lanche. Enfim a infração é a mesma, só muda  o conceito.

No ocidente por volta do século XVIII, Kant defendera a sepração da Religião do Estado, daí  resultar o Estado laico, que  diz  não ter religião,  e substituiu o  pecado conhecido de todos, pelo crime denominado de laico, mas que em regra nos povos colonizados  há a nódoa da impunidade, pelo fato de a punição do homem  ser falivel e parcial, e a punição de  Deus é inafliível, impessoal, e imparcial. Deus na cocepção  cósmica age de forma universal, não escolhe a cabeça de quem  deverá cair o raio.  Nesse caso, fica evidente a descrença do  homem de hoje nas  Instituições. Pois os nossos deuses são verdadeiros sepulcros  pintados de branco, como dissera o Nazareno[15], Então os conceitos são iguais na origem, sendo que no pecado e no cirme se encontram  presentes a infração, tando no elemento da culpa quando do dolo. O hiato entre o crime e o pecado  pode ter estabelecido denntro da herança cultural do homem,  onde  tudo é permitido, e nada é permitido, como se o homem não fosse um ser de direitos e obrigações. Hoje não se procura mais os céus, como  prêmio  à vida feliz, mas, apenas  justificar   ter encontrado a realização pessoal no ter o carro, a casa, e a conta bancária. Não se procura o virtuoso e nem o generoso, mas se procura o homem código de barras, insumo de mercado, e da pecúnia.  A sociedade atual não  se move pelo ser, claro que está numm processo de mutação, mas ainda se impõe o ter criado posteriormente ao   renascimento, pela revolução indusstrial. Todas as coisas giram em torno do rebanho no dizeb de Friedrich Nietzscher -  Não posso acreditar num Deus que quer ser louvado o tempo todo.[16]e,  assim precisa arrebanhar o número maior de fieis.

3 – O Dogma:

Na nossa vida possuimos usos e costumes, e as vezes são transformados em hábitos. As vezes temos opinião sem exprimento científico, e queremos impor ao outro como verdade absoluta, como se fosse uma lei. Tdos dizem é a minha opinião.  As opiniões dos ignorantes jamais abiram mão dela, pori preferem perder os dedos que entregar os aneis. Os dógmas ds religiões sáo assim, são  costumes sancionados pela religião como norma  ou uma regra absoluta. Não há  prova verossimel de um dogma, sendo que afirmar  uma falsa premissa só porque foi dito se tratar de um dógma não pode ser constrututivo e razóável.

Os dogmas criados pelas religiões podem impedir o crescimento do homem, pelo fato de deixar de crer no real, para crer numa suposição, podendo levar o homem a incredulidade, e perda da mistica.

O conhecimento do metafisico não quer dizer  dogmatizar o metafisico, como também o mundo fisico, não quer necessáriamente  tratar-se de dogma. O dogma pode  levar o homem a não encontrar aquilo que procura, porque como poderá fazer se tudo gira no dogma[17]. Dogmas de fé são desnecessários, porque a fé já se basta, quem tiver a fé, já acredita naquilo que não há necessidade da prova. Logo a boa fé leva ao infinito e a Deus. Assim o dogma[18] é uma opinião que a religião disse ser uma lei. Assim o dogma  pode ser uma crença estabelecida pelo interesse ou pela conveniência, e quase sempre é fruto de uma grande imaginação.



4 – O Estados Teocraticos:

“A religião é aquilo que impede os pobres de matarem os ricos.” 
 Napoleão Bonaparte

A religião anda  casada com o Estado, de um jjeito ou de outro. Se o Estado não for sacerdotal ele segue o rito  e aliturgia dos sacerdotes, porque deseja passar ao sudito e ao cidadão   reverência.  A religão está separada do Estado, mas, nos moldes roamnos os senhores Prefeitos e Governadores, e o Presidente da República, nos Países que não adotoram a monorquia devem exercer certo poder divino sobre o povo, já que em tese o poder emana o do povo, e em nome do povo deve ser exercido, porém não o que se  observa por aqui. O poder é exercido em nome do dono da caneta ou da baioneta.
Os sistemas jurídicos  adotados pelas nações civilizadas seguem o ritual adotado no Egito, Grecia, Roma, especialmente pelos Etruscos e Latinos traziam no rito processual a liturgia sacerdotal das suas deidades, sendo por isso que temos o juridiguês, a linguagem   conhecida  pelos operadores do Direito. Na verdade como se trata de vários ritos liturgicos da antiguidade,  o povo   desconhecem, e o direito passa a ser privilégio de castas e corporações. Os dententores dessa função se consideram no seu incosnciente como divindiades, por isso pensam que podem por e dispor como bem entenderem, pois Montequieu
[19] disse que  Imperador já na fase de decadência do Imp´rio Romano vendera sentença, pelo fato de se   senntir como uma  divindade.

A teocracia é o Estado que usa as normas da religião, sendo que os juizes seguem aquilo que for interpretado pela religião. Os Estados Teocráticos[20] conhecidos são o Vaticano, Irã, e Israele. Em regra possuem religião oficial.

Com a queda do império Romano, e  pelo fato de ter  transoformado  o Cristianismo como Religião oficial do Imperio, no momento  em que  houvera o vácuo de poder aparece então, a ingreja, sendo por isso que  a  religião  assume o poder civil, e a hierarquia  estabelece  regras de comando, sem deixar de lado a hernaça romana. Daí se ter esquecido da mística do  Cristo, e usado  para obter ganhos territoriais pela arma,  e finacneiros. O probema do rompimneto insticional está em substituir pelo quê no lugar. Por isso  nasce aquilo que temos hoje, já  ser herege se tratava de normalidade, especialmente se procurasse pesquisar o eixo da terra.



5 – A Religião  Da Idade Média e da Idade Moderna:

“Nos moldes de tratamento humano da Idade Média, realizar a beleza da vida e o bem-estar físico e emocional ou o desenvolvimento humano, poderia ser resumido em apenas livrar-se das torturas”  Zapori. Wilmma

Tdos ouvimos falar  sobre a Idade Média, mas porque  existiu e foi dada à essa época da história da humanidade de Idade Méidia? Será que os homnes dessa fase seriam atrasados? Será que a humanidade nada fez  de bom ?

O certo é que  nesse período houve a  decadência do Imperio Romano, tanto do Ocidente como do Oriente, e por isso  existiu de fato e direito um vazio de poder na sociedade da época. Pois os Vândalos e os Bárbaros não possuiam interesse em estabelecer  uma sociedade fundada em principios, melhor na filosofia, na formação da consciência. Pois o Estado romano que definhava na corrupção dos seus Imperadores, e na descrença nas instituições fora obrigado a reconhecer no Cristianismo a forma idelógica[21]  de manter o status de dominação que detinha no seu vasto imperio.

A corrupção dentro das instituições do Estado faz apodrecer Governos, então, Constantino de forma estratégica observa no Cristianismo a maneira de fazer manter as conquistas gregas e romanos desde Homero até os nossos dias. Pois  como se sabe a hierarquia da igreja toma para si  o modelo romano e grego de administração, então,  nos Concilios realizados depois do ano de 390 d.C, trataram de  estabelecer  as leis fundadamentadas  em dogmas, sendo que a fé e o Estado passaram a ser um só. Claro que existiram os feudos, como em França, e nem muito pesado na Alemanha, aonde  nesses dominios o senhor feudal, conjuntamente com a Igreja decidia entre o bem e o mal.

Na Idade Média as decisões nasciam sobre a égide da fé,  exatamente sobre a consciência, já que a Biblia não era um bem de consumo  a disposição do leitor no mercado editorial, escrita em latim, possivelmente antes um pouco Jerônimo fizera sua tradução para o Latim. E, só no renascimento, no inicio da Idade Moderna Erasmo traduz a Biblia para o alemão, e dpois com a Reforma de Calvino e Luterno, com a invenção da máquina de escrever, a Biblia  fora editada popularmente.

O  desejo de manter o poder  as autoridades pelo auto de fé, por meio da inquisição estabeleceram formas de torturas como meio de patrulhar a consiciência do fiel, ou do povo. Dai se começa a perseguir os acusados de heresia,  entre tantos perseguidos está Galileu, Giordano Bruno,  sem falar da perseguição  irrestrita feita pelo rei de Aragão, Espanha, Torquemada, contra os Judeusforçados a ter de usar  - Sambenito[22] – pelas ruas da cidade.

A educação medieval se transmitia como valor máximo  nenhum desejo que pudesse levar o homem a conquistar  bens patrimoniais oou o poder, sendo que se afirmava que – se vive na terra para salvar a alma, e que se vive no estado de pobreza porque Deus quer, fazendo parte da natureza. Todavia, Lutero, veio posteriormente  a desfazer tais conceitos, e as sociedades protestantes começaram a desenvolver e a descobrir a filosofia[23].

Assim a consciência do homem da Idade Méidia era concebia pela visão da fé, tudo se explicava pela fé, nada mais. Claro se tratava de uma forma cômula de alienar e manipular as consciências, basta observar o que dissera David Saleeby:

“O que poucos sabem sobre a sociedade neoliberal é que ela é um retorno à Idade Média, de modo que a sua Igreja passa a ser representada pelas grandes corporações, a sua Nobreza pelo Estado, o seu Povo pelos países mais pobres, o seu Pecado pela vontade de desenvolver-se economicamente, e a sua Fé pela ciência corrompida e manipulada.”

Observe ainda o que diz Adolf Hittler:

"Os generais pensam que a guerra deve ser travada como os torneios da Idade Média. Cavaleiros não têm utilidade para mim; preciso de revolucionários."

Melhor ainda, como afirma Unkowviski Morgado:

“Colocar gostosa pra vender produtos é uma tática que funciona desde a idade media.”

E, para  a rematar nossa argumentação com Thiago Aécio de Sousa:

“A Idade Média com seu misticismo protuberante, como a perseguição de pensadores e cientistas pela Igreja, atrasou os avanços das ciências em 1000 anos, além de provocar o extermínio de aproximadamente 30% da população da Europa quando essa foi assolada pela peste negra, pois esse misticismo impedia o uso da razão no combate e explicação dessa epidemia.”

Assim a Idade Média  nos deu muito das cosnciência sobre a sociedade que temos hoje, pois as vezes se prefere deixas às sombras do que trazer à luz. E o resto está posto aí.



6  –Quem não for a  favor,   é contra:



“Quando pratico o bem, sinto-me bem; quando pratico o mal, sinto-me mal. Eis a minha religião.”
 Abraham Lincoln

A religião é uma espécie de plataforma  de sustentação  das instituições, tanto religiosas quanto as do Estado. Os gregos possia a eclesia[24] (assembléia onde se exercia o direito de votar) e o areópago[25]. Os roamnos o  senado, e o Judeus possuiam o conselho dos sacerdotes, denominado de sinédrio[26] . O sinédrio fora o conselho que preliminarmente fizera a inquisição de Jeseus  Nazereno, pelo fato de que Mestre Galileu ameaçava os privilégios do sogro e do gennro, já que eram demais corruptos, e Judas, que almejava o poder, não teve dúvida ao entregar seu mestre nas mãos dos sacerdotes detentores de vantagens dadas pelos  romanos, como forma de legitimar suas ações na Palestina.
Jesus   se tratava de um ser politizado para o seu tempo. Jesus conhecia o pnsamento grego, já que a lingua oficial do comercio era a grega. Ele conhecia como eram os romanos,  também os Judeus, já que O mesmo  era um deles. Jesus fora um trabalhador. Combatia a exclusão social tanto das prostitutas quanto dos doentes e pobres. Jesus possua amigos ricos e pobres. Assim Jesus se tratava de um homem articulado dentro do sistema econômico e do regime político daquela época. Ele conhecia bem Herodes Antipas, e sabia que Pilatos se tratava de homem cruel, tanto que Pilatos perdeu a mulher, que segundo dizem era uma seguidora do Nazareno,  em Cesareia.  Mas Jesus como se tratava de  um ser Crístico e universal trouxera para si todo o pnsamento do homem cósmico, tanto absovorveu Platão quanto Buda, trazendo todos para  o universo. Pois   eu estou no pai, o meu reino está dentro de cada um, quem não tiver pecado atire a primeira pedra, buscai  o reino e a justiça, e o resto será acrescentado, e ame o proximo  igual a si mesmo. A verdade libertará, mas a verdade está na ideia, no ser, enfim,  em cada átomo do universo.
A sentença atribuida a Jeseus de que, quem não  estiver a fovor de mim é contra mim,  pretendia nos ensinar que devemos ser homens honestos e justos, escolher o  Estado solidário e altruista, evitar a fofoca mediocre  e  sem fundamento, não se corromper nem ativamente ou passiavamente. Enfim, o que Jesus pedira é que fossemos um cidadão do mundo, e fizessemos a nossa parte para ter uma sociedade mais equanime, inclusiva, com escola, saude,  moradia, enfim, os bens da civilização.
Jesus não fundara religião, e nem escrevera um livro de dogmas, nem mandara Constantino considerar o Cristianismo como crença oficial do imperio romano. Jseus fez aquilo que nenhum homem fizera até então, ir as enntranhas do Eu humano. Não basta ir a igreja orar ou rezar  sem  ser  suficicientemente  honesto e  de bem, não basta carolar[27], nem fanatizar a fé supercial. É preciso a fé total, a fé no cósmos. Não basta ser governador, prefeito, presidente, vereador, juuiz, se o homem não for um sinal do bem e da justiça.
Jesus não disse   que seria necessário  fazer  opçaão  entre sair  ou ficar em casa, estar numa ou noutra seita, o que Ele inistiu   é na necessidade  de  todo homem ser do bem e justo – caráter reto. Ter uma religião é estar religado com o infinito, mas isso é apenas um simbolo, quando na verdade o Cristo desja mais, que cada qual escolha entre o reino do bem e da justiça,  em dtrimento  do reino do capitalismo selvagem criado pela revolução industrial da produção em série, da familiar nuclear, e de consumo, tendo como efeito a perversão pela  corrupção,  construindo um hiato entre a existência e a essência, entre o ser e o ter, por isso Sartre tinha razão ao dizer sobre o inferno:

“Não há necessidade de grelhas, o inferno são os outros”.[28]

“O que é o materialismo, senão o estado do homem que se afastou de Deus; (...) ele passa unicamente a preocupar-se com os seus interesses terrestres.”[29]

“Ser homem é tender a ser Deus; ou, se preferirmos, o homem é fundamentalmente o desejo de ser Deus.”[30]

Depois Gandhi arrematou assim:

“Uma vida sem religião é como um barco sem leme.”

 Mahatma Gandhi

Por fim,  Jesus disse:

-  Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.(Mateus 12:30)

A fé é a essencia da existência do  Estado, o Estado precisa de homnes de fé, cidadãos  honestos e bons. Sem fé na pátria não se cosntroi a nacionalidade, e nem homens dignos e soliidários.  A religião não é filosofia, mas a religião precisa da filosofia, e a filosofia trannsoforma a religião numa ligação entre o ser e o cósmos. O homem sem fé é um miserável. Mas, que não se apresente uma religião mercantilista,  e nem objeto de consumo, onde se pode comprar o premio dos céus, e obter a candenação aos infernos aou as trevas, nem um o ópio. Que a religião seja do Cristo universal. Que o amor não seja uma bela frase, mas uma prática do dia a dia. Seja bom, é  só isso.

O certo, é que na religião, quem  não for  comigo, só pode ser da oposição, com exceção se for ungido na condição de  irmão.

Pense.

ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSOFIA  -ACF.




[1] Nefertiti (c. 1380 - 1345 a.C.) foi uma rainha da XVIII dinastia do Antigo Egipto, esposa principal do faraó Amen-hotep IV, mais conhecido como Akhenaton. Uma hipótese que procura explicar o silêncio das fontes considera que Nefertiti mudou novamente de nome para Ankhetkheperuré Nefernefernuaton. Esta mudança estaria relacionada com a sua ascensão ao estatuto de co-regente. Ainda segundo a mesma hipótese quando Akhenaton faleceu Nefertiti mudou novamente de nome para Ankhetkheperuré Semenkharé e governou como faraó durante cerca de dois anos. Há ainda outra hipótese, como os sacerdotes de Amon não aceitavam o Deus Aton como único do Egito, eles teriam mandado assassinar Nefertiti pois a consideravam o braço direito de Akhenaton, sua morte teria desestabilizado o faraó que tinha em sua figura o apoio indiscutível para o Projeto do "Deus Único" representado por Aton, cerca de dois anos depois, Akhenaton veio a falecer de forma misteriosa, assim, sua filha primogênita com Nefertiti - Meritaton, foi elevada ao estatuto de "grande esposa real". O seu reinado foi curto, pois segundo historiadores, ela, seu marido e outros habitantes de Amarna na época foram assassinados e proscritos. Restando de sangue real apenas, Tuthankamon então com 9 anos e sua outra irmã Ankhesenamon com 11 anos.
[2] A palavra portuguesa religião deriva da palavra latina religionem (religio no nominativo), mas desconhece-se ao certo que relações estabelece religionem com outros vocábulos. Aparentemente no mundo latino anterior ao surgimento do cristianismo, religionem referia-se a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão. A raiz da palavra Religião tem ligações com o -lig- de diligente ou inteligente ou com le-, lec-, -lei, -leg- de "ler", "lecionar", "eleitor" e "eleger" respectivamente. o re- iniciar é um prefixo que vem de red(i) "vir", "voltar" como em "reditivo" ou "relíquia". A palavra "religião" foi usada durante séculos no contexto cultural da Europa, marcado pela presença do cristianismo que se apropriou do termo latino religio. Em outras civilizações não existe uma palavra equivalente. O hinduísmo antigo utilizava a palavra rita que apontava para a ordem cósmica do mundo, com a qual todos os seres deveriam estar harmonizados e que também se referia à correcta execução dos ritos pelos brâmanes. Mais tarde, o termo foi substituído por dharma, termo que atualmente é também usado pelo budismo e que exprime a idéia de uma lei divina e eterna. Rita relaciona-se também com a primeira manifestação humana de um sentimento religioso, a qual surgiu nos períodos Paleolítico e Neolítico, e que se expressava por um vínculo com a Terra e com a Natureza, os ciclos e a fertilidade. Nesse sentido, a adoração à Deusa mãe, à Mãe Terra ou Mãe Cósmica estabeleceu-se como a primeira religião humana. Em torno desse sentimento formaram-se sociedades matriarcais centradas na figura feminina e suas manifestações.[  Ainda entre os hindus destaca-se a deusa Kali ou A negra como símbolo desta Mãe cósmica. Cada uma das civilizações antigas representaria a Deusa, com denominações variadas: Têmis (Gregos), Nu Kua (China), Tiamat (Babilônia) e Abismo ,(Bíblia). Segundo o mitologista Joseph Campbell a mudança de uma idéia original da Deusa mãe identificada com a Natureza para um conceito de Deus deve-se aos hebreus e à organização patriarcal desta sociedade. O patriarcalismo formou-se a pae às constantes perseguições religiosas que desencadeavam o nomadismo e a perda de identidade territorial.[8] Herdado da cultura hebraica, patriarcado é uma palavra derivada do grego pater, e se refere a um território ou jurisdição governado por um patriarca; de onde a palavra pátria. Pátria relaciona-se ao conceito de país, do italiano paese, por sua vez originário do latim pagus, aldeia, donde também vem pagão. País, pátria, patriarcado e pagão tem a mesma raiz. Historicamente foram propostas várias etimologias para a origem de religio. Cícero, na sua obra De natura deorum, (45 a.C.) afirma que o termo se refere a relegere, reler, sendo característico das pessoas religiosas prestarem muita atenção a tudo o que se relacionava com os deuses, relendo as escrituras. Esta proposta etimológica sublinha o carácter repetitivo do fenómeno religioso, bem como o aspecto intelectual. Mais tarde, Lactâncio (século III e IV d.C.) rejeita a interpretação de Cícero e afirma que o termo vem de religare, religar, argumentando que a religião é um laço de piedade que serve para religar os seres humanos a Deus. No livro "A Cidade de Deus" Agostinho de Hipona (século IV d.C.) afirma que religio deriva de religere, "reeleger". Através da religião a humanidade reelegia de novo a Deus, do qual se tinha separado. Mais tarde, na obra De vera religione Agostinho retoma a interpretação de Lactâncio, que via em religio uma relação com "religar". Macróbio (século V d.C.) considera que religio deriva de relinquere, algo que nos foi deixado pelos antepassados. ndependente da origem, o termo é adotado para designar qualquer conjunto de crenças e valores que compõem a fé de determinada pessoa ou conjunto de pessoas. Cada religião inspira certas normas e motiva certas práticas.
[3] Caldeus (612 a.C.-539 a.C.)  Povo de origem semita que se estabeleceu na Baixa Mesopotâmia no início do primeiro milênio a.C., os caldeus foram os principais responsáveis pela derrota dos assírios (pois, junto com os medos, saquearam Nínive) e pela organização do novo império babilônico. Nabucodonosor II foi o soberano mais conhecido dos caldeus. Famoso pela construção dos Jardins Suspensos da Babilônia e da Torre de Babel, governou por quase sessenta anos e após sua morte os persas dominaram o novo império babilônico. O Império dos caldeus durou apenas 73 anos,pois foi incorporado ao Império Persa
[4] A religião na Roma Antiga caracterizou-se pelo politeísmo, com elementos que combinaram influências de diversos cultos ao longo de sua história. Desse modo, em sua origem, crenças etruscas, gregas e orientais foram sendo incorporadas aos costumes já tradicionais de acordo com sua efetividade. A ideia de efetividade de um ritual para agradar a um deus ou deuses é a ideia que permeia o cenário religioso da época. A noção de nossa sociedade de tradição judaico-cristã quanto à religião liga os rituais à fé, algo que não era levado em conta pelos romanos. Para eles os deuses simplesmente existiam, não havia necessidade de questionar esse fato.
[5] Os deuses dos antigos romanos, à semelhança dos antigos gregos, eram antropomórficos, ou seja, eram representado com a forma humana e possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos. O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses, como, por exemplo, Júpiter, pai dos deuses; Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte. Em honra desses deuses eram realizados festivais, jogos, sacrifícios e outras cerimônias. Posteriormente, diante da expansão militar que conduziu ao Império, muitos deuses das regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos, assim como alguns deuses romanos foram incorporados às regiões conquistadas. No âmbito privado, os cidadãos, por sua vez, tradicionalmente buscavam proteção nos espíritos domésticos, os chamados Lares, e nos espíritos dos antepassados, os Penates, aos quais rendiam culto dentro de casa.

[6] O pontifex - Ao lado flamen Dialis, o pontifex desempenhava, no círculo sagrado do rei, uma função complementar. O colégio dos pontífices, mais precisamente o pontifex maximus, de quem os outros eram apenas o prolongamento, dispunha ao mesmo tempo de liberdade e de iniciativa. O pontifex maximus era o líder e falava pelo colégio no senado. Comparecia às reuniões em que se decidiam sobre os atos religiosos, respondia pelos cultos sem titulares e fiscalizavam as festas. No tempo da República Romana, incumbia ao pontifex maximus nomear os flâmines maiores e as vestais, sobre os quais possuía poderes disciplinares e ser o conselheiro e também às vezes, o representante destas últimas. O colégio dos pontífices era composto por 9 membros desde 300 a.C., em outros momentos, eram eleitos por 17 das 35 tribos.

[7] As Vestais (em latim virgo vestalis), na Roma Antiga, eram designadas como as sacerdotisas que cultuavam a deusa romana Vesta. Era um sacerdócio exclusivamente feminino, restrito a seis mulheres que seriam escolhidas entre a idade de 6 a 10 anos, servindo durante trinta anos. Durante esse período, as virgens vestais eram obrigadas a preservar sua virgindade e castidade, pois qualquer atentado a esses símbolos de pureza significariam um sacrilégio aos deuses romanos e, portanto, também à sociedade romana
[8] O crimen incesti das vestais -A virgindade e a castidade (castitas) são consideradas essenciais para as mulheres romanas e particularmente para as virgens vestais, pois esse binômio têm estreita ligação com a fecundidade e o bem estar da comunidade, representado pelo fogo sagrado, a marca da manutenção da pax deorum. Assim, o fogo sagrado é reproduzido em cada lar romano (domus) através dolararium, simbolizando e perpetuando a pureza da deusa Vesta.
[9] 'Religião é um termo que nasceu com a língua latina, podendo ter três interpretações diferentes:  "re-legio" = "re-ler", um significado atribuído por Cícero para descrever a repetição de escrituras.  "re-ligio" = "re-ligar", o que poderia significar a tentativa humana de "religar-se": a suas origens, a seu(s) criador(es), a seu passado.  "re-ligio" = "re-atar", (no sentido de "prender", não de "conectar"), significando uma restrição de possibilidades. ndependente da origem, o termo é adotado para designar qualquer conjunto de crenças e valores que compõem a fé de determinada pessoa ou conjunto de pessoas. Cada religião inspira certas normas e motiva certas práticas.Os símbolos tem o significado de representação.Na religião há diversos símbolos.
[10] A designação 'religião grega' abrange o grupo de crenças e rituais praticados na Grécia Antiga tanto na forma de religião pública popular como nas práticas de culto. Estes grupos eram tão variados que alguns autores falam de "religiões" ou "cultos gregos", embora a maior parte deles partilha semelhanças. Muitos gregos reconheciam os quatorze principais deuses e deusas: Zeus, Posídon, Hades, Apolo, Artêmis, Afrodite, Ares, Dioniso, Hefesto, Atena, Hermes, Deméter, Héstia e Hera, embora certas religiões filosóficas como o estoicismo e algumas formas de platonismo propunham uma deidade única transcendente. Diferentes cidades veneravam diferentes divindades, por vezes com epítetos que especificavam sua natureza local. As práticas religiosas dos gregos se estendiam além da Grécia continental, até as ilhas e o litoral da Jônia, na Ásia Menor, até a Magna Grécia (Sicília e Itália Meridional), e nas diversas colônias gregas por todo o Mediterrâneo Ocidental, tais como Massília (Marselha). A religião grega influenciou os cultos e crenças etruscos, formando a posterior religião romana antiga.
[11] A palavra Pecado é um termo comumente utilizado em contexto religioso, descrevendo qualquer desobediência à vontade de Deus; em especial, qualquer desconsideração deliberada das Leis Divinas. No hebraico e no grego comum, as formas verbais (em hebr. hhatá; em gr. hamartáno) significam "errar", no sentido de errar ou não atingir um alvo, ideal ou padrão. Em latim, o termo é vertido por peccátu.
[12] crime – do Latim crimen, “ofensa, acusação”, de cernere, “escolher, decidir, separar”, da base Indo-Européia krei-, “peneirar, discriminar, distinguir”.
ROUBO – do antigo Francês rober, do antigo Germânico raub, “romper, quebrar”. Provavelmente eles estavam acostumados a quebrar as cabeças que estivessem no caminho sempre que resolviam se apoderar ilicitamente de algo.
FURTO – do Latim furtum, “objeto roubado, atividade ilícita, roubo”, de fur, “ladrão”. Em certa época, palavra fur foi aplicada ao Diabo, por ser ele um ladrão de almas.
[13] O Judaísmo considera a violação de um mandamento divino como um pecado. O judaísmo ensina que o pecado é um ato e não um estado do ser.A Humanidade encontra-se num estado de inclinação para fazer o mal (Gen 8:21) e de incapacidade para escolher o Bem em vez do Mal (Salmo 37:27). O Judaísmo usa o termo "pecado" para incluir violações da Lei Judaica que não são necessariamente uma falta moral. De acordo com a Enciclopédia Judaica, "O Homem é responsável pelo pecado porque é dotado de uma vontade livre ("behirah"); contudo, Ele tem uma natureza fraca e uma tendência para o Mal: "Pois o coração do Homem é mau desde a sua juventude" (Gen,8,21; Yoma,20a; Sanh105a). Por isso, Deus na sua misericórdia permitiu ao Homem arrepender-se e ser perdoado. O Judaismo defende que todo o Homem nasce sem pecado, pois a culpa de Adão não recai sobre os outros homens.
[14] Segundo Santo Agostinho, o pecado é "«uma palavra, um acto ou um desejo contrários à Lei eterna»", causando por isso ofensa a Deus e ao seu amor.  Esta Lei eterna, ou Lei de Deus, é expressa na lei natural, nos Dez Mandamentos, nos mandamentos de amor, entre outros. Logo, o pecado é um acto mal e "abuso da liberdade", ferindo assim a natureza humana. "Cristo, na sua morte na cruz, revela plenamente a gravidade do pecado e vence-o com a sua misericórdia".[1]mandamentos a que se opõem. Podem ser directamente contra Deus, contra o próximo e contra nós mesmos. Podemos ainda distinguir entre pecados por pensamentos, por palavras, por acções e por omissões".  A repetição de pecados gera vícios, que "são hábitos perversos que obscurecem a consciência e inclinam ao mal. Os vícios podem estar ligados aos chamados sete pecados capitais: soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça".A Igreja ensina também que temos responsabilidade "nos pecados cometidos por outros, quando culpavelmente neles cooperamos".[4] A doutrina católica distingue o pecado em 3 categorias:
[15] Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. Mateus 23:27
[16] Friedrich Nietzsche - Filósofo alemão do século XIX, nascido em Röcken, Alemanha.
[17] Dogma é uma crença estabelecida ou doutrina de uma religião, ideologia ou qualquer tipo de organização, considerada um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. O termo deriva do grego δόγμα, que significa "aquilo que aparenta; opinião ou crença"[1], por sua vez derivada do verbo δοκέω (dokeo) que significa "pensar, supor,imaginar
[18] Dogmas são encontrados em muitas religiões como o cristianismo, islamismo e o judaísmo, onde são considerados princípios fundamentais que devem ser respeitados por todos os seguidores dessa religião. Como um elemento fundamental da religião, o termo "dogma" é atribuído a princípios teológicos que são considerados básicos, de modo que sua disputa ou proposta de revisão por uma pessoa não é aceita nessa religião. Dogma se distingue da opinião teológica pessoal. Dogmas podem ser clarificados e elaborados, desde que não contradigam outros dogmas (por exemplo, Gálatas 1:8-9). A rejeição do dogma é considerado heresia ou blasfêmia em determinadas religiões, e pode levar à expulsão do grupo religioso.
 Para a maioria do cristianismo oriental, os dogmas estão contidos no Credo Niceno-Constantinopolitano e nos cânones dos dois, três ou sete primeiros concílios ecumênicos (dependendo se o grupo seria nestorianos, não-calcedonianos ou ortodoxos). Estes princípios são resumidos por São João de Damasco em sua Exposição Exata da Fé Ortodoxa, que é o terceiro livro de sua obra principal, intitulada A fonte do Conhecimento. Neste livro, ele assume uma dupla abordagem para explicar cada artigo da fé ortodoxa para os cristãos, onde ele utiliza citações da Bíblia e, ocasionalmente, de obras de outros Padres da Igreja, e outro, dirigido a não-cristãos (mas que, no entanto, tem algum tipo de crença religiosa) e, ateus, para quem emprega a lógica aristotélica e a dialética, ad absurdum especialmente o reductio.
 Os católicos também têm como dogma as decisões dos vinte e um concílios ecumênicos e dois decretos promulgados por papas que exerçam a infalibilidade papal (a Imaculada Conceição e a Assunção de Maria). Protestantes afirmam em graus diferentes partes destes dogmas, e muitas vezes dependem de uma confissão de fé para resumir os seus dogmas.
 No Islã, os princípios dogmáticos estão contidos no Aqidah. Dentro de muitas denominações cristãs, o dogma é referido como simplesmente "doutrina".
[19] Montesquieu,  Considerações Sobre  As Causas da Grandeza dos Romanos  e de Sua Decadência,  Contraponto, 2002.
[20] Teocracia (do grego Teo: Deus + kratos: governo) é o sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião. O poder teocrático pode ser exercido direta ou indiretamente pelos clérigos de uma religião : os governantes, juízes e demais autoridades podem ser os próprios líderes religiosos (tal como foi Justiniano) ou podem ser cidadãos leigos submetidos ao controle dos clérigos (como ocorre atualmente no Irã, onde os chefes de governo, estado e poder judiciário estão submetidos ao aiatolá e ao conselho dos clérigos). Sua forma corrupta é também denominada clerocracia.
 Exemplos atuais de regimes desse tipo são o Vaticano, regido pela Igreja Católica e tendo como chefe de Estado um sacerdote (o Papa), e o Irã, que é controlado pelos aiatolás, líderes religiosos invariavelmente, eram escolhidos alguns que receberiam o título de arconte (uma espécie de "rei" ou "governante"), cada um responsável por um aspecto diferente do governo de Atenas. O nome "areópago" é a adaptação de areopagus (ou Areios Pagos, de "Ἄρειος πάγος"), que significa algo como "Colina de Ares", em referência ao deus da guerra grego. Tal referência se deve ao fato de os membros do Areópagos, por serem aristocratas, cumprirem em geral a função de guerreiros de elite em tempos bélicos, responsáveis pela proteção da cidade. No período democrático, o areópago cumpria a função de um tribunal constituído por arcontes que, era responsável pelos julgamentos dos crimes de homicídio premeditado, envenenamento e incêndio, entre outros.islâmicos, desde a Revolução Islâmica, em 1979 e Israel que é oficialmente um estado judeu
[21] Podemos observar que a foma ideológica do Cristianismo para manter o Imperio Romano, também pode refletir na  criação do partido dos Trabalhadores – PT, no Brasil, por meio  das CEB’s, Teologia da Libertação, e dos Sindicatos no final do Regime Militar, a fim de  substituir o regime de exceção instalado  no Brasil em 1964.
[22] A pena mais leve imposta aos marranos era o confisco dos seus bens. Os reis católicos, Isabel e Fernando, precisavam de receitas, e a perseguição movida aos hereges por Torquemada era uma fonte de renda que interessava ao Estado. Isabel e Fernando auto-intitulavam-se "protetores da Igreja e defensores da fé". O mais comum era serem obrigados a desfilar pelas ruas vestidos apenas com um "sambenito" - traje que definia sua condição de hereges - e flagelados à porta da igreja. A etapa seguinte era a morte na fogueira, durante os chamados autos-de-fé, após inomináveis torturas. Homossexuais estiveram entre muitas dessas vítimas.
[23] Filosofia medieval - A Filosofia Medieval se estende até aproximadamente o século XV, quando ocorre o que se chama Renascença. Ela está principalmente subordinada à Igreja Católica, e seus representantes capitais são Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. É quase totalmente uma filosofia escolástica. Há ainda alguns filósofos de origem árabe ou judaica, mas não fazem parte da tradição filosófica ocidental, embora seus trabalhos tenham sido fundamentais para que o pensamento antigo atingisse nossos dias.
 Filosofia moderna - O período que compreende a Filosofia Moderna vai do final da Idade Média até fins do século XIX. Há propostas de que seja dividido em Filosofia da Renascença e Filosofia Moderna. A primeira é marcada pela descoberta de obras desconhecidas de Platão e Aristóteles, além de outras obras do mundo grego, sendo seus principais pensadores Maquiavel, Montaigne, Erasmo, More, Giordano Bruno etc. Na segunda, predomina “a idéia de conquista científica e técnica de toda a realidade, a partir da explicação mecânica e matemática do Universo e da invenção das máquinas”, nas palavras de Marilena Chaui, e seus representantes mais destacáveis foram Galileu, Bacon, Descartes, Pascal, Hobbes, Espinosa, Leibniz, Locke, Berkeley, Newton, Hume e Kant.
 Filosofia contemporânea - Estendendo-se de meados do século XIX até nossos dias, é o período mais complexo de definir, afinal está em construção, e não temos o distanciamento afetivo e cronológico para nos ajudar a entendê-lo.
[24] A Eclésia (em grego: Εκκλησία, ekklesia) era a principal assembléia da democracia ateniense na Grécia Antiga. Era uma assembléia popular, aberta a todos os cidadãos do sexo masculino, com mais de dezoito anos que tivessem prestado pelo menos dois anos de serviço militar e que fossem filhos de um pai natural da "polis" (a partir do ano de 452 a.C. também a mãe o teria de ser). Atuava no âmbito da política externa e detinha poderes de governação relativos à legislação, judiciais e executivos, como por exemplo, decidindo a destituição de magistrados. Também fiscalizava todos aqueles que cargos de poder, de modo a que não abusassem do mesmo e desempenhassem as suas incumbências o melhor possível.
[25] Areópago visto a partir da Acrópole de Atenas  O areópago constituía-se de um conselho de membros da aristocracia ateniense, cujas atribuições, enquanto instância dos diferentes tipos de governo pelos quais Atenas passou, sofreram alterações ao longo do tempo. Entre seus membros, invariavelmente, eram escolhidos alguns que receberiam o título de arconte (uma espécie de "rei" ou "governante"), cada um responsável por um aspecto diferente do governo de Atenas.
 O nome "areópago" é a adaptação de areopagus (ou Areios Pagos, de "Ἄρειος πάγος"), que significa algo como "Colina de Ares", em referência ao deus da guerra grego. Tal referência se deve ao fato de os membros do Areópagos, por serem aristocratas, cumprirem em geral a função de guerreiros de elite em tempos bélicos, responsáveis pela proteção da cidade.
 No período democrático, o areópago cumpria a função de um tribunal constituído por arcontes que, era responsável pelos julgamentos dos crimes de homicídio premeditado, envenenamento e incêndio, entre outros.

[26] O Sanhedrin ou Sinédrio (do hebraico סנהדרין pronuncia-se‎ Sanredrin; συνέδριον synedrion, em grego, "assembleia sentada", donde "assembleia") é o nome dado à associação de 23 juízes que a Lei judaica ordena existir em cada cidade. O Grande Sanhedrin era uma assembleia de juízes judeus que constituía a corte e legislativo supremos da antiga Israel. O Grande Sinédrio incluía um chefe ou príncipe (Nasi), um sumo-sacerdote (Cohen Gadol), um Av Beit Din (o segundo membro em importância) e outros 69 integrantes que se sentavam em semi-círculo. Antes da destruição de Jerusalém em 70 d.C., o Grande Sinédrio reunia-se no Templo durante o dia, exceto antes dos festivais e do Sábado.
 O Sanhedrin foi dissolvido em 358 d.e.C. , e desde então diversas tentativas de restabelecimento foram tentadas. Em Outubro de 2004, um grupo de rabinos representantes de diversas comunidades de Israel reestabeleceram o Sanhedrin.
[27] Montesquieu, Considerações Sobre a Causa da Grandeza dos Romanos  e de Sua Decadência, pags. 182/183/184/185,  Editora Contraponto, Ed. 2002.
[28] Jean-Paul Sartre (21 de Junho de 1905 -15 de Abril de 1980) foi um filósofo existencialista francês do início do século XX.
[29] Jean-Paul Sartre (21 de Junho de 1905 -15 de Abril de 1980) foi um filósofo existencialista francês do início do século XX.
[30] Jean-Paul Sartre (21 de Junho de 1905 -15 de Abril de 1980) foi um filósofo existencialista francês do início do século XX.

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