LOGO, QUE A FRATERNIDADE HUMANA EXIGE COMO CONDIÇÃO NÃO PECAR E NEM TANSGREDIR OS MANDAMENNTOA, EXPRESSO EM ÊXODO 20:12-13-14-15-16-17, E ROGAR AO PAI ETERNO COMO ESTÁ EM SALMO 118:3, DESTA FORMA: “3 CONSERVAI NOS CORAÇÃO VOSSAS PALAVRAS, A FIM DE QUE EU NÃO PEQUE CONTRA VÓS.”, E QUE SEJA OBSERVADA A PALAVRA DO SANNTO PADRE FRANCISCO SOBRE O COMUNICADOR, , Valorizando o trabalho dos comunicadores continuou: “Agradeço-lhes porque, para contar o que se passa na Terra Santa, vocês fazem um esforço para encontrar pessoas onde e como elas estão”. NÃO TENHA DÚVIDA, QUE: “Aquele que peca é do demônio...” 1 João 3:8. LOGO PELA FRATERNIDADE HUMANA DEVE SER ABOLIDA À VIOLÊNCIA, INJÚRIA RACIAL, CALÚNIIA, E TODA FORMA DE MURMURAÇÃO, QUE NÃO VOTE NO PERVERTIDO, CORRUPTO, E NO SODOMITA DE PLANTÃO. SÓ O JUSTO!

LOGO, QUE A FRATERNIDADE HUMANA EXIGE COMO CONDIÇÃO NÃO PECAR E NEM TANSGREDIR OS MANDAMENNTOA, EXPRESSO EM ÊXODO 20:12-13-14-15-16-17, E ROGAR AO PAI ETERNO  COMO ESTÁ EM SALMO 118:3, DESTA FORMA: “3 CONSERVAI NOS CORAÇÃO VOSSAS PALAVRAS,  A FIM DE QUE EU NÃO PEQUE CONTRA VÓS.”, E QUE SEJA OBSERVADA A PALAVRA DO SANNTO PADRE FRANCISCO SOBRE O COMUNICADOR, , Valorizando o trabalho dos comunicadores continuou: “Agradeço-lhes porque, para contar o que se passa na Terra Santa, vocês fazem um esforço para encontrar pessoas onde e como elas estão”. NÃO TENHA DÚVIDA, QUE: “Aquele que peca é do demônio...” 1 João 3:8. LOGO PELA FRATERNIDADE HUMANA DEVE SER ABOLIDA À VIOLÊNCIA, INJÚRIA RACIAL, CALÚNIIA, E TODA FORMA DE MURMURAÇÃO, QUE NÃO VOTE NO PERVERTIDO, CORRUPTO, E NO SODOMITA DE PLANTÃO. SÓ O JUSTO!

Mas, como se transformam em boa ação o  caminho estabelecido pelo universo, no dia de sábado, 5 de fevereiro de 3.022, em que a  Liturgia nos põe como 1ª Leitua o 1 Livro de Reis 3:4-13, Salmo nº 118, e se proclma o Evangelho de Jesus Cristo segundo  São Marcos 6:30-34, e o à Santa do deste Dia, é Santa Águeda (Àgata), que é Italina da Cecília, nascida por volta de 230, na cidade de Catãniai, pertencente à uma família nobre e rica. Ainda, na infância, prometeu manter-se casta para servir a Deus, na pobreza e humildade. Porém, o Governador da Cicília se interessou pela jovem, e a pediu em casamento. Águeda recusou o convite, por motivos de convicção e escolha de fé. Enravecido, o  político a enviou aos carrascos para que fosse morta, por ser Cristã. Na verdade, o Governador é indicado pelo Imperador Romano Décio. E também, inicia sua devoção, e estimulada por Santa Luzia em 303, que suplica no seu túmulo, que intercedesse na cura de sua mãe. Pois pelo exercício da fraternidade, refletiremos e meditaremos sobre o exemplo do notável  ser, do segundo século do Cristianismo, no vigor da Patrística, e da bondade:

1.A FORMIDÁVEL NÓTICIA SOBRE À FRATERNIDADE, COMO ENSINA O Papa: a comunicação deve ajudar a construir fraternidade:

"A atração  de Jesus dependia da verdade da sua pregação, mas a eficácia das suas palavras era inseparável do seu olhar, das suas atitudes e até mesmo dos seus silêncios". Palavras do Papa Francisco no encontro com os comunicadores  da Custódia da Terra Santa, realizado nesta manhã (17), no Vaticano.”

Jane Nogara - Vatican News

Os comunicadores da Custódia da Terra Santa foram recebidos em audiência pelo Papa Francisco nesta segunda-feira (17/01). O encontro foi realizado por ocasião do centenário da fundação da revista Terra Santa. Francisco iniciou seu discurso saudando o padre frei Francesco Patton o Custódio da Terra Santa e recordando a importância da comunicação na Terra Santa: “Fazer com que a Terra Santa seja conhecida significa transmitir o ‘Quinto Evangelho’, ou seja, o ambiente histórico e geográfico no qual a Palavra de Deus foi revelada e depois feita carne em Jesus de Nazaré, para nós e para nossa salvação”. “Significa também - continuou - conhecer as pessoas que ali vivem hoje, a vida dos cristãos das diversas Igrejas e denominações, mas também a dos judeus e muçulmanos, para tentar construir, num contexto complexo e difícil como o do Oriente Médio, uma sociedade fraterna”. E encorajou os presentes afirmando:

“A comunicação, em uma época de redes sociais, deve ajudar a construir comunidade, melhor ainda, fraternidade. Eu os encorajo a contar sobre a fraternidade que é possível”

A presença na comunicação

Valorizando o trabalho dos comunicadores continuou: “Agradeço-lhes porque, para contar o que se passa na Terra Santa, vocês fazem um esforço para encontrar pessoas onde e como elas estão”. De fato, “vocês não se limitam aos territórios mais tranquilos, mas visitam também as realidades mais difíceis e sofredoras, como Síria, Líbano, Palestina e Gaza”, recordando em seguida a importância do local de onde enviam notícias: “Vocês vivem e trabalham no mesmo lugar onde a Palavra de Deus, sua mensagem de salvação, se fez carne e se tornou ‘encontrável’ em Jesus Cristo, não só em suas palavras, mas nos seus olhos, na sua voz, nos seus gestos”. “A atração de Jesus”, continuou o Pontífice, "dependia da verdade da sua pregação, mas a eficácia do que ele dizia era inseparável de seu olhar, de suas atitudes e até mesmo de seus silêncios".

“A palavra só é eficaz se for 'vista', só se envolver você em uma experiência, em um diálogo”

Logo, à fraternidade, é indubitavelmente, meio de evolução, e crescimento na senda do reino pregado por Jesus de Nazaré, aos homens e mulheres de  boa  vontade, e no exercício  dos mandamentos, e na força da palavra viva, que faz-nos nascidos como novo homem pela ressurreição, Efésios 4:23-24, e em unidade com os demais porque somos um só corpo, e praticantes incondicional e por escola do Sermão da Montanha, expresso em São Mateus 5:2-10.

Logo o avanço de cada qual está em não transgredir à vontade do Pai eterno, por meio de pensamento, palavra e obras, pela ação e omissão, porque o essencial está no existencial, e conhecer que não existir está na ausência de ser, como estabelece Sartre.

2.O FATO DO MALIGNO, IMPEDIMENTO PRÁTICO DE SE CONCRETIZAR À FRATERNIDADE HUMANA:

Evidente, que é dever de cada um inserido no grupo social, prestar atenção no significado do bem fa fraternidade, pregada pelos Profetas, e consagrada como fundamento pelo amor ao próximo, São Marcos 12:31, efetivada por meio da anunciação do Anjo, e  pelo Sim de Maria ao aceitar gszer a vontade do Pai eterno e consciência o bem da humanidade, em vencer à morte,  em  ser à  mãe do Filho de Deus, São Lucas 1:27-28-3, e por fim, o Anjo vestido de branco disse às santas  mulheres:  Ele não está aqui,  ressuscitou! São Marcos 16:6. Eis o  que é Fraternidade, objetivamente, e na prática:

Fraternidade é um termo oriundo do latim – frater -, que significa "irmão". Por esse motivo, fraternidade significa parentesco entre irmãos.

Logo não é parentesco como se induz por aí, mas sim, um estado que exige prática sem exploração do homem pelo homem, abusar da confiança, mentir, e violar à Lei de Deus, o frater  como  ser consciente de cumprir o dever ser, implícita e explicitamente. O frater parente, é necessário possuir cautela, porque é grupo que está contaminado pela inveja – olho gordo -, e pratica maledicência, inescrupulosamente, não há colaboração, sim, usurpação, é grupo do mau, quadrilha emáfia, porque o vulnerável expresso no Parágrafo único, do art. 5º, da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2.015, porque só realizam o mau procedimento.

 A fraternidade universal designa a boa relação entre os homens, em que se desenvolvem sentimentos de afeto próprios dos irmãos de sangue.

O que está posto, é o juízo de valor, que dever-se-ia  está evidente. No entanto, não é assim, porque o que existe é autoritarismo, desrespeito, violação de direitos fundamentais, e furto, estelionato, e a prática, diária, da injúria racial, pecam contra o quinto mandamento, contra o furto, perjúrio – falso testemunho, mentem, e são sócios do demônio, pela cobiça dos bens alheios, porque: “Aquele que peca é do demônio...” 1 João 3:8.

Fraternidade é o laço de união entre os homens, fundado no respeito pela dignidade da pessoa humana e na igualdade de direitos entre todos os seres humanos.

Evidente, que São Francisco de Assis e Santa Clara, depois da pregação de Jesus na Galileia, são os dois Santos pelo exercício do desapego, pelo fim do egoísmo, deram à humanidade o exemplo prático de fraternidade, que renasceu com o racionalismo e o ilunninismo, e está posto como princípio universal e humano, como ideal da Revolução Francesa de 1.789

, como dever e obrigação legaIS como se vislumbra:

“LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE!”

A fraternidade escolar é fortemente desenvolvida entre estudantes de universidades americanas. É semelhante a uma associação na qual os membros se reúnem para organizarem festas e outros eventos que possibilitem a socialização dos estudantes. A amizade, companheirismo, camaradagem e outros princípios são praticados entre os membros.

Evidente,  que a fraternidade são estabelecidos em laços de afeição, e segurança nas relações humanas, que devem ser simples, aprendidas no banco escolar, exercidas na célula mãe da sociedade, que à família, conceito outorgado pelo nosso Rui Barbosa. Igualmente, no local de trabalho, para os colegas, que colaboram na plenitude da realização do labor em labor do bem geral e comum, enfim, nos hospitais, para socorrer na dor e aflição, os enfermos.

Com certeza, em fraternidade não pode existir demagogia, interesse de grupos corruptos, e dos pecadores, que votam nos pervertidos porque estarem de olho no dinheiro público, não devemos  crer em reforma, porque reforma, não transforma, mas, só cuida de interesses espúrios e da conveniência; A fraternidade predica sempre, sem o ser – “Eu sou aquele que sou.” E ajuntou. Êxodo 3:14, estabelecido em Aristóteles, Categorias,  pp. 17.18, Martim Claret Ltda, 2.009.

Logo com os políticos que temos, atualmente,  que acusam inocentes que não fizeram parte como réus da Ação Penal nº 470, que tramitou no STF, contra o povo do Mensalão. Pois a corrupção já nasceu com proclamação da República, pelo fato de que, o fato, trata se dar guarida aos Senhores dos feudos latifundiários, porque nada melhrou à população majoritária, porque o voto é aberto, e se legitima a política do café com leite, e desde então, cada qual leva sua comissão. Sempre fizeram reformas, mas, à reforma é feita somente  para eles e seus afilhados.

Igualmente, o escotismo é também, um movimento que promove a fraternidade.  Sua realização, é através, da prática de trabalho em equipe, do respeito ao ser humano, do amor aos animais e à natureza, os jovens participantes tornam-se exemplo de liderança, responsabilidade, altruísmo e fraternidade.

Logo o escotismo é procedimento que deveria persisitir em nosso meio, como valorosa instituição de educação e de amor ao próximo, pois o Livro Diário Estrela de  Alto Mar, é uma bela obra que enobrece o escotismo. Pois na nossa região existiu na de´cada de 1.960, o grupo de Escoteiro da Próspera, e do Colégio Marista, são grandes bandeiras de exemplo e educação.

Como conceito filosófico, a fraternidade está ligada aos ideais promovidos pela Revolução Francesa em 1789 embasados na busca de liberdade, igualdade e fraternidade.

E Campanha da Fraternidade, instituída pela Igrja Católica Romana, atualmente, é explicitada pela CNBB.

Logo, a Campanha da Fraternidade (CF) é um movimento solidário promovido anualmente pela Igreja Católica no Brasil. O tema da CF para o ano de 2012 é “Fraternidade e Saúde Pública”. O objetivo das campanhas é a reflexão da população sobre alguns temas problemáticos da realidade social brasileira. A data definida para o anúncio do tema da campanha é a Quarta-feira de Cinzas.

Em anos anteriores, a CF abordou temas como: fome (1985), igualdade do homem e da mulher (1990), desemprego (1999), drogas (2001), vida no planeta (2011).

Pois não transgredir a lei, porque quem a transgredir está no pecado. 1 João 3:4.

Evidente, que a questão do bem querer da fraternidade universal, é delineada no Discurso de Metafísica, de  G. W. Leibniz, 116 páginas, Martim Claret Ltda, 1

ª Reimpressão 2011.

Logo à Fraternidade Humana está condicionada ao cumprimento da exigência em não pecar, e observar expressamente a Lei de Deus, prevista em Êxodo 20:12-13-14-15-16-17, como está posto:

“12  Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra...

13 Não matarás.

14 Não cometerás adultério.

15 Não furtarás.

16 Não levantaás falso testemunho contra o próximo.

17 Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada  do que lhe pertence.”

Logo está em fraternidade é caminhar com boa ação, em pensamento, palavras e obras, e não se omitir, não pode prevaricar,  art. 319, do CP.

Evidente, que em fraternidade humana, não é possível estar numa multidão e ficar caracterizado  que às ovelahas não possuem pastor, e se mostram como ovelhas desgarradas. Eis a questão, devemos nos unir como frater, na unidade e Jesus Cristo ressuscitado, como base da nossa fé, e atitude, em pensamento e ação. Pois é isso, que está posto em São Marcos 6:34.

A fraternidade humana requer comprometimento com à ética, com verdade  que liberta e faz nascer para vida eterna, acreditemos na Unidade como expressa em Suas Cartas, Santa Catarina de Sena.

3. O QUE É O IDEAL DA FRATERNIDADE HUMANA, EXPLICITADO POR ANNIE BENSANT, OS IDEAIS DA TEOSOFIA, P. 26 A 39, EDITORA LISBOA, POSRTUAL, 1915, EDITORA TEOSÓFICA, BRASILIA –DF, 2015, COMO SE ENXERGA:

 A Fraternidade na Educação Deveis recordar-vos de que ontem, ao falar da aplicação da Fraternidade aos problemas da vida, da Fraternidade realizada sob as leis da reencarnação e do carma, mencionei três assuntos especiais, de que me propunha tratar. O primeiro era o problema do Governo. O segundo era o problema da Educação. O terceiro era o problema da Criminologia. Mas eu falei apenas sobre o primeiro, o problema do Governo. Proponho-me hoje falar sobre os outros dois, a Educação e a Criminologia. Não me parece que, esta tarde, poderei fazer mais do que isso. E, ao tratar da Educação, só poderei referir-me aos grandes princípios gerais, pois o assunto é, como bem sabeis, tão vasto que seria possível realizar muitas conferências sobre os seus detalhes, sem que essas conferências versassem duas vezes o mesmo ponto. Não me preocuparei tanto com aquelas questões especiais que hoje estão surgindo a propósito de vários pontos de ensino, como com a maneira que devemos considerar a criança, e a maneira como devemos encarar os deveres do adulto para com ela. É claro que o Ideal Teosófico da educação é que cada criança que vem a este mundo deve receber uma educação capaz de desenvolver as suas faculdades especiais, e também uma educação que a torne no futuro útil à sociedade a que pertence e ao país em que nasceu. Inclui, portanto, evidentemente, a educação universal, e esse tem sido há muito, é claro, o Ideal de todos os educadores. Há um ponto a que desejo referir-me de passagem, ainda que na atual situação das coisas, a instrução primária (como se lhe chama) deva incluir, necessariamente, ler e escrever. Se tomarmos uma grande parte da população que na Índia é considerada "analfabeta", há uma curiosa circunstância que se dá com respeito a muita dessa gente. Pelo antigo sistema do ensino oral, nos dias em que, por esse antigo sistema, Sannyasis viajavam de povoação em povoação, reunindo à sua roda muitos adultos e crianças debaixo da árvore da vila, contando-lhes histórias do passado, recitando-lhes os lthiasas e os Purânas, havia um gênero de verdadeira educação, ainda que não fosse daquela que hoje se poderia considerar como criadora de "gente que sabe ler e escrever"; mas nem por isso deixava de ministrar a um grande número de pessoas uma educação que era ao mesmo tempo religiosa e intelectual. Tenho encontrado restos deste sistema de vez em quando na Índia. Uma vez num exame de tâmil, perguntaram a um rapazote qualquer coisa a propósito de um poeta tâmil, e disseram-lhe para escrever certos versos desse poeta. Ele não o pode fazer, e, ao regressar à casa, falou da sua dificuldade a uma tia "analfabeta", que imediatamente lhe recitou o poema e lhe disse como ele devia ter respondido à pergunta. Permiti-me que opine que essa senhora "analfabeta" era, para falar à irlandesa, mais "lida" que o seu sobrinho que sabia ler. E ainda hoje há na Índia muitos casos desses. Os recenseamentos não podem tomar isso em conta. Mas nem por isso esse fato deixa de existir, de elevar o nível social e de dar uma forma de educação que era inteiramente suficiente no passado. Mas nas condições modernas, tereis que acrescentar ler e escrever. Porque agora tem de se 26 aprender com os olhos o que antigamente se aprendia pelos ouvidos, e, com a decadência dos antigos sistemas, é preciso substituí-los por um novo sistema. Enquanto se está fazendo isso, permanecem as grandes questões basilares que em todas as épocas são as mesmas. Primeiro a criança. Ora, o que é uma criança? Do ponto de vista da reencarnação e do carma, ela não é uma inteligência recém-nascida, que entrou para um corpo pelas leis da hereditariedade física, representando, quer uma página em branco, como alguns imaginam, quer uma página suja pela má herança do passado, e onde o educador tem de escrever segundo as suas próprias ideias. A criança, do ponto de vista superior, não é isso. A criança é uma inteligência espiritual viva, que entrou para um corpo adaptado ao estágio evolutivo a que chegou pelo seu progresso no passado, em cujo corpo tem de seguir a estrada da evolução presentemente. Traz consigo as capacidades que criou. Traz consigo os poderes que tornou parte da sua natureza, as faculdades que têm que ser desenvolvidas. E um Ego (26), por vezes mais velho do que aqueles que habitam os corpos dos professores. E às vezes uma entidade altamente desenvolvida, que apenas precisa de uma mão que a auxilie para que se torne apta a fazer o seu trabalho no mundo. Olhando pois para a criança do ponto de vista teosófico vemos um Ego vivo e talvez altamente evoluído, num corpo débil. O nosso dever é estudar a criança e não coagi-Ia; compreendê-la e ajudá-la a desenvolver-se e a encontrar-se. A educação da criança deve ser sobretudo uma que busque dar-lhe oportunidades de manifestação, e não impor-lhe métodos de desenvolvimento. E enquanto não se compreender que a criança é um Espírito eterno, com poderes e capacidades próprias, indo não para dentro de uma forma, mas para um crescimento individual, que o dever do professor é auxiliar esse crescimento e não tentar alterá-lo; enquanto não se compreender isso, todo o sistema educativo segue por um caminho errado e é baseado numa ideia falsa. Não há criança que naturalmente precise que a coajam. Quando precisa, a culpa foi da sua primeira educação, quando ela era uma criatura inerte em mãos adultas. Admito as dificuldades que possais ter com um rapaz ou com uma rapariga estragados por uma má educação, ao tentardes corrigi-lo. Mas, mesmo então, só conseguireis corrigi-lo pelo amor, e não pelo medo. Um dos piores detalhes de alguns dos sistemas presentes é a ideia de que a criança deve ser levada pelo medo, quando deve ser levada pelo amor; pelo castigo quando deve ser atraída a aprender. Porque a criança deseja aprender, logo que se saiba ensiná-la como deve ser. Não sabeis todos que a criança passa mais da metade de toda a sua vida infantil a fazer perguntas sobre o mundo que a cerca? Não há nela falta de desejo de conhecer. De fato, as suas contínuas perguntas são muitas vezes maçantes e provocadoras da impaciência de adultos pouco afáveis. Utilizai este desejo de saber, e dai à criança conhecimentos na forma que ela melhor os puder assimilar. Se a criança foge da escola e tem medo das lições, culpai o professor e não a criança, o professor que não sabe ministrar conhecimentos de um modo agradável e que, portanto, não pode guiar o aluno direito, acordando-lhe a inteligência e o interesse. A atenção do Eu tem de ser despertada, para que ele possa ser levado a descer ao seu novo instrumento. E ele deve ser a isso atraído pelo amor e pela apresentação de objetos de interesse, porque as pancadas apenas o farão voltar à sua própria região. 27 Deixai-me citar um exemplo. Nós temos, em Adyar, escolas para crianças das classes oprimidas, fundadas pelo Coronel Olcott. Estamos ali lidando com uma classe que há séculos tem sido oprimida. Uma dessas escolas é destinada às crianças das classes menos favorecidas no sistema social, os varredores e limpadores de ruas, que levam uma vida suja e desgraçada de todos os pontos de vista. Quando essa escola abriu, no primeiro dia entraram as crianças e atrás delas uma multidão de pais, com cacetes e outras coisas assim. O professor, admirado, perguntou-lhes porque tinham vindo, e recebeu a resposta: "Viemos trazer as crianças ao colégio, porque, se não viéssemos, elas fugiam". "Queiram ir para casa", disse o professor; "deixem aqui as crianças". E o fato é que, depois de poucos dias de ensino, as crianças vinham por sua vontade a correr para a escola, e achavam que era um lugar muito mais feliz do que as próprias casas. As crianças normais têm o desejo de compreender e de adquirir conhecimentos. Basta que as guieis. E nisto que está o dever do adulto. A sua experiência dos objetos do mundo habilita o adulto a auxiliar o corpo inexperiente, ainda mal usado, da criança. Às vezes basta só a educação do cérebro para habilitar o Ego a tomar conta da sua propriedade e utilizá-la, e ele vale-se alegremente da oportunidade. Outras vezes ele é indiferente e fica surdo às vozes do mundo. E lembrai-vos sempre que o vosso êxito como educadores irá ser em grande parte proporcional à quantidade do Ego que conseguiu "trazer para baixo", para trabalhar no cérebro. Não o podeis obrigar, mas apenas atrair a descer. E só tornando atraente o vosso ensino, podereis obter a atenção do Ego e assim assegurar o progresso da criança. Isto, porém, não é tudo. Olhando para a criança com uma visão mais penetrante, para os corpos mais sutis que ela traz consigo, achareis que tudo ali está em embrião. A criança, em geral, não aparece no mundo com capacidades bem crescidas e - desenvolvidas. Traz os germes de faculdades que irá desenvolver durante a vida. Algumas dessas faculdades são mentais, outras, é claro, emotivas. Algumas das emoções tendem para a felicidade, outras para a infelicidade. Podeis chamá-las os germes das virtudes e dos vícios - que são modos permanentes construídos no caráter das emoções primaciais do Amor e do Ódio Ora, estas têm que crescer e começam a crescer desde a primeira infância. Se a criança estiver cercada de boas influências, se aqueles que dela se aproximam são puros de pensamento, afetuosos na emoção, então essas influências agindo sobre os germes das boas emoções, fazem-nas florescer, sem que a criança tenha consciência disso, e a semente da virtude desenvolve-se sob essas influências, ao passo que a semente do vício se atrofia. Com essas influências os germes do vício não encontram oportunidade para se desenvolver. A primeira educação da criança é em grande parte - e a princípio completamente - não por livros ou por palavras, mas pela silenciosa influência dos pensamentos e das emoções dos adultos, que constantemente atuam sobre ela, como o sol brilha e a chuva cai sobre a semente enterrada que se está desenvolvendo. Ah! é aí que está a vossa responsabilidade. A criança faz maldades. Fostes vós irritáveis, impacientes, estivestes vós apoquentados ou perturbados? Pois emitistes sobre ela uma corrente de influências que nela estimularam os germes da cólera e do mal. Estas são coisas em que os pais e as mães comuns nunca pensam; as pequenas maldades da criança são reflexos dos defeitos mais graves dos adultos que a cercam, dos próprios 28 adultos que nela depois castigam aquilo que causaram.

Os corpos das crianças são dons preciosos da natureza, sacrários de um Espírito vivo, postos nas vossas mãos para que os auxilieis, os guieis e os protejais. Não tendes o direito de permitir que sobre elas atue qualquer influência da vossa natureza inferior, nenhum direito de tornar a Vida da criança mais difícil e menos nobre, por cederdes a paixões e a desejos ignóbeis. Tornais toda a vida futura da criança menos nobre do que deveria ser, porque não estais vivendo no mais alto e no melhor nível que podeis. E aqueles adultos que compreendem o que é a criança, e a tremenda responsabilidade de bem usar o poder que têm sobre ela, aperfeiçoar-se-ão a si próprios por amor a seus filhos; de modo que a criança se torna um estímulo à dignidade paterna, e o pai e a mãe se tornam melhores e mais puros, à medida que tentam guardar, auxiliar e guiar as crianças. É precisamente desta maneira que o Ideal Teosófico, da Educação deve talhar o lar e a escola. Poder-me-eis, porem, dizer: "Não tendes qualquer coisa a dizer-nos sobre o problema tão atual, da educação universal e obrigatória?" Por certo que toda a criança no país tem sobre a nação o direito de receber uma educação suficiente e própria. Mas sobre isto dir-vos-ia que, se quereis conseguir isso praticamente neste país, deveis compenetrarvos de que é uma tarefa que compete à nação realizar, ainda que o Governo possa apoiá-la e a apoie. É uma tarefa demasiado vasta para que qualquer Governo possa realizá-la, e tereis que realizá-la mais por sacrifício e trabalho local, do que pelo maquinismo caro e lento do Governo ou de Juntas distritais e municipais. Porque a despesa por este meio é esmagadora. Cinquenta lakhs (27) foram prometidos há pouco, e que mais seguiriam. Mas vós precisais de milhares de lakhs, para que se possa instruir a imensa população deste território. Como fazê-lo? Repito: pela vila, pela população da vila, que é a unidade da vossa própria antiga vida comunal e autônoma. Deveis tornar a ter o vosso Conselho da vila, o vosso Panchayat, para cuidar da vossa escola local. O Governo deve sempre construir uma escola pukkha, e fornecer-lhes aparelhos caros. Mas a escola que precisais para a criança da vila ou da aldeia pode-se arranjar tão facilmente! Basta uns bambus como colunas, umas folhas de palmeira para formar o telhado, bandejas de areia para aprender a escrever e a fazer contas, e um adulto de boa vontade pronto a ensinar as crianças. Como foi que o Coronel Olcott, o nossa falecido Presidente Fundador, conseguiu tornar possível a instrução primária no Ceilão? Persuadindo os adultos das vilas a que construíssem a escola; e as vilas construíram-nas às dezenas. Agora tornou-se possível ali a instrução universal e obrigatória. Uma escola destas custa pouco para construir e para manter. Para que isto se possa fazer eficazmente, precisamos de um bando de jovens, homens e mulheres, que estejam dispostos a sacrificar-se para auxiliar as crianças suas compatriotas, e a dar as suas vidas ao ensino e à educação dos pobres: devem dar-lhes uma educação que os torne aptos a seguir as suas vidas futuras no mundo, um ensino que os torne melhores camponeses ou operários, e não empregados de escritório, e aptos a dedicar-se a qualquer outro dos gêneros de trabalho manual. Precisamos de Sannyasis. Não dos milhares de pedintes ociosos que hoje andam por aí, sobrecarregando os chefes de família e esgotando-lhes os recursos, sem que deem nada em troca.; mas jovens, homens e mulheres, Brahmacharis, que deem cinco ou seis anos da sua vida de juventude, logo que tenham acabado a sua própria educação, e antes de 29 entrarem para a vida doméstica e para a vida maior do mundo; que trabalhem por amor, pelo desejo de ser úteis, que vão de vila em vila, demorando-se um pouco em cada uma, educando ali um professor primário, fiscalizando-o, e depois passando para a vila mais próxima, peregrinos do verdadeiro serviço humano, ensinando à medida que avançam. Queremos uma nova casta de verdadeiros Brahmanas, educadores e servos da Nação, que está cheia de jovens desejosos de servir a causa do progresso do povo. É aí que eu vejo a Índia redimida da sua ignorância. Não me parece que isto se possa fazer de outra maneira. Mas há um lugar onde está a nossa dificuldade, e esse lugar é o lar. Está nos pais e nas mães. Há muitos jovens prontos a dedicar-se e haverá mais algumas centenas, quando a necessidade desse trabalho for gritante. A dificuldade está nos lares. Há milhares de Sannyasis, dezenas de milhares, centenas de milhares, e é de supor que todos tivessem pai e mãe. E, contudo, esses pais e mães largaram-nos, deixaram-nos ir pelo mundo como Sannyasis. Se podem ir e vaguear pela Índia, quase sempre inúteis e ociosos, na suposição de que estão buscando a sua libertação, por certo que bem poderão ir ensinar as crianças da Índia, buscando o bem-estar do povo. Não desejo arrancar a um lar, contra a vontade de pai e mãe, um filho em quem eles concentram as suas esperanças. Muitas vezes eu tenho dito a um jovem entusiástico que vá para casa e alimente o seu desejo de sacrifício cedendo aos desejos de seus pais; conquanto me tenha entristecido ver como o egoísmo dos pais estraga o futuro do filho. E afirmo que tentaria fazer com que o pai e a mãe tivessem orgulho por seu filho ter entrado para esta nova Ordem de Sannyasis. Não peço uma dedicação por toda a vida, como a daqueles que andam de vila em vila, vestidos de amarelo; mas uma dedicação, um voto, por cinco ou seis anos da juventude. Não seriam piores pais e piores mães por terem guiado outras crianças, por terem servido um tempo, por amor, às famílias dos seus semelhantes pobres. Não encontramos nós jovens que manifestam entusiasmo por servir, em vez do entusiasmo que faz vaguear os indivíduos, buscando a libertação para si próprios? Ah! que nos importa, a vós ou a mim, que sejamos livres ou servos, se pudermos arrancar os nossos irmãos da lama e do lodo da ignorância e do pecado? Se quereis ser livres, compreendei que a liberdade é do Espírito e não do corpo. A verdadeira liberdade pertence ao homem interior, e não exterior. Se não quereis que a ação vos prenda, relembrai o que disse Shri Krishna, que toda a ação prende, "salvo aquela que for feita por amor ao sacrifício.” (28) Mais conseguireis libertar-vos por uma ação dessas do que indo para os matos a buscar a libertação só para vós. (26). Referência ao Ego Superior ou Eu Superior, Tríade Superior ou alma imortal individual, conquista que caracteriza o estágio evolutivo humano, distinguindo-o dos animais, cuja  a alma é grupal (vide LEADBEATER, C. W. A Gnose Cristã. Brasília, Ed. Teosófica, 1994). A alma imortal humana está progredindo a cada nova experiência e compreensão dentro do ciclo da vida e da morte e da lei de evolução; diferentemente do espírito ou Mônada, que existe antes, durante e depois do estágio humano, porque é divina e sempre habita na eternidade atemporal ou verdade absoluta. Não confundir com o ego da psicologia moderna, que se refere à personalidade mortal, quaternário inferior ou corpo, conforme o denominava São Paulo, que ainda o subdividia em corpo natural (abrangendo o físico e o etérico) e corpo 30 psíquico (abrangendo o astral ou emocional e o mental) (I Coríntios 15:44). (N. ed. bras.). (27). Fator multiplicador de 105 = 100.000; na passagem do texto em questão 50 lakhs = 5.000.000 parece referir-se a dinheiro, provavelmente 5 milhões de rúpias (moeda da Índia). (N. ed. bras.). 28 Bhagavad Gita. (N. ed. bras.). A Fraternidade na Criminologia Passai agora desse problema da Educação - volto sempre à mesma coisa, ao Sacrifício, a única solução dos nossos problemas sociais - e consideremos os mais tristes problemas daquilo a que se chama a Criminologia. Ora, o criminoso é evidentemente um indivíduo que quebrou a lei, que caiu sob a alçada da lei, e a velha ideia do modo como tratá-lo é a da vingança e do castigo: "olho por olho e dente por dente"; modernamente, quando já não há a tendência para se ser tão franco, diz-se que se castiga o criminoso para o que se chama proteger a sociedade; e bem inábil é essa maneira de protegê-la. Quando se vê um criminoso, como sobretudo se vê no Ocidente, ser preso ano após ano por um novo crime, e depois de década em década, para novo castigo e nova prisão, o sistema está condenado por si próprio. Mas nunca saberemos como tratar o que se chama um criminoso, se não nos dermos primeiro ao trabalho de estudar o que é o criminoso. Eu dividiria os criminosos em dois grandes grupos: primeiro, os Egos pouco desenvolvidos e jovens; depois, os Egos mais antigos cuja manifestação é disforme, e que, por inteligentes que sejam, têm uma anormalidade na sua natureza inferior, que os faz empregar a sua habilidade para obter o que desejam por meios que a lei proíbe. O tratamento destes dois grupos não deve ser igual. Consideremos primeiro os Egos jovens. Aqui também notamos que eles se dividem em dois grupos, um dos quais contém aqueles que, nesta vida, são, pode-se dizer, irremediáveis e irredimíveis; e o outro, aqueles que são capazes de algum desenvolvimento. O criminoso nato, como o chamam, é praticamente incurável - um Ego que saiu de uma vida de selvageria brutal e que foi guiado, para a sua vida seguinte, para dentro de um corpo adaptado à sua evolução, e deficiente portanto em cérebro e sistema nervoso, um corpo com o qual ele tem de se manifestar entre tipos superiores; que mal saiu do animal, e que se tem desenvolvido mais no sentido animal do que no sentido humano. Daria - e dá um selvagem brutal, e, para a sua mais rápida evolução, é lançado para uma civilização superior. Estes indivíduos facilmente se conhecem; conhecem-se à vista. A parte frontal do crânio deficiente; não há ali parte do instrumento necessário ao exercício das funções superiores do espírito; a parte posterior do cérebro, da orelha para trás, pesada, muito desenvolvida, com abundante material ao serviço das paixões animais, e para a expressão dos instintos brutais; o queixo pesado e três quartos da cabeça abaixo dos olhos. Há tipos desses que surgem na nossa civilização ocidental. Aqui não os tenho visto tão frequentemente. De fato, nenhum aqui tenho visto. Saem evidentemente das fileiras de selvagens brutais e animais. Como pode a Teosofia tratar estes? 31 Depois há os Egos moralmente pouco desenvolvidos, que, conquanto jovens, não são realmente maus, mas apenas ignorantes. E lembrai-vos de que a ignorância é o único "pecado original," para empregar uma frase cristã. Um indivíduo não é pensadamente mau; poderia mesmo dizer que nunca é pensadamente mau. No coração do homem mais baixo, mais brutal, habita a Divindade não-manifesta, e onde está Deus não pode haver o mal completo. Pode haver, sim, a ignorância e a paixão - e a ignorância e a paixão, juntas, conduzem ao que chamamos crime. Ora, como é que a Sociedade deve tratar esses jovens Egos, quer do tipo brutal, provavelmente irremediável nesta vida, quer o Ego por desenvolver que pode, crescendo, atingir uma mais perfeita semelhança humana? Tem que se defender contra seres desta ordem. Tem que se defender contra a violência e a brutalidade. E olhando para o assunto do ponto de vista da Fraternidade, da Reencarnação e do Carma, parece-me que, nestes casos, é o dever da sociedade educar, restringir, ensinar e não deixar o indivíduo em liberdade outra vez, enquanto ele não tiver aprendido a dominar-se, a guiar-se, a disciplinar-se. Não é livre aquele que é escravo dos seus vícios, das suas paixões, dos seus impulsos; e enquanto não aprender a ter rédeas neles, a sua liberdade de corpo não passa de um perigo para a sociedade e de uma fonte de infelicidade para ele próprio. Como, pois, deste ponto de vista - estou falando por mim - é que eu trataria estas duas classes, o criminoso nato e o Ego por desenvolver? Primeiro entregá-los-ia à educação. Separá-los, até certo ponto, do resto da sociedade? Sim. Mas, apesar de certas restrições sobre a sua liberdade pessoal, eu tornaria o que os cerca uma coisa saudável, limpa, agradável, não penitenciária, mas educacional. Dar-lhes-ia com o que se entreter, com o que sentir agrado, usaria a felicidade para neles fazer nascer e florescer as sementes do bem que neles houvesse; cercá-los-ia de estímulos, sem os deixar em liberdade. Creio que seria possível tratar desta gente numa espécie de colônia de trabalho para onde os mandassem, depois de lhes terem ensinado qualquer ofício, em que pudessem ganhar a sua vida decentemente, sem sobrecarregarem a sociedade. Usaria restrições e uma certa pressão constante, que pouco a pouco os obrigasse a trabalhar, porque eles, por si, não querem trabalhar a princípio, até que qualquer pressão a isso os obrigue. E eu iria tão longe, que até de bom grado estabeleceria a regra que se encontra no Testamento cristão, que, "se algum homem não quiser trabalhar também não comerá.". Se ele se recusasse a trabalhar, alimentá-lo-ia com a mais simples e mais rudimentar comida possível, que não chegasse a prejudicar-lhe a saúde, aumentando-lhe os confortos e as regalias à medida que ele os ganhasse pelo trabalho. Não trabalho demais, não trabalho pesado e sem interesse, mas um ofício que ele pouco a pouco fosse gostando de seguir, trazendo-o assim com eu faria a uma criança, para o caminho da vida limpa que acompanha a disciplina e a felicidade. E, assim, eu trataria de colocar os poucos desenvolvidos nestas colônias de trabalho, onde seriam tratados com bondade e respeito - porque é impossível levar um indivíduo a respeitar-se a si próprio se não o tratamos com certo respeito. Pouco a pouco, muito gradualmente, os Egos humanos acordariam, e o sentimento de mútua dependência humana levá-los-ia a observância do seu verdadeiro dever; e então eles estariam aptos a sair para a liberdade da vida cívica. Não serviria de nada o castigo numa colônia destas; antes eu os chamaria a progredir por recompensas. Os pouco desenvolvidos desenvolver- 32 se-iam mais depressa com esse estímulo; e com amor e um tratamento fraternal, até o criminoso nato teria, pelo menos, a atuar sobre ele tais influências, que as poderia utilizar na sua existência de depois da morte, habilitando-o a assumir um corpo melhor quando regressasse. Pode perguntar-se: "Quando é que mandareis o criminoso nato para essa clausura?" Desde pouca idade, desde uma idade escolar, para escolas separadas, reservadas a esta classe. Ler, escrever, contar e um ofício simples - se fosse possível - ser-lhe-iam ensinados. Trabalhos em minas, trabalhos de limpeza, trabalhos de cavar, e de carregar - estes, e outros como estes, mais se acomodam ao indivíduo do tipo selvagem e brutal, e os indivíduos de melhores possibilidades devem ser poupados a isso. O criminoso nato não poderia adquirir a liberdade nesta vida, porque precisa mudar de corpo. Mas teria ganho evolutivamente pelo seu contato com a civilização, e pelo ensino e a disciplina a que tem direito. Os Egos apenas pouco desenvolvidos também entrariam para a escola com pouca idade, mas não seriam misturados com os criminosos natos. Receberiam, como os outros, uma educação muito elementar, e seriam educados para o trabalho para que mostrassem mais jeito. A agricultura arrebanharia muitos. Todas as oportunidades possíveis de um desenvolvimento mais rápido ser-lhes-iam dadas, e muitos passariam das colônias de trabalho para a vida usual. Estou, aqui, tentando indicar os métodos na generalidade; não há tempo para entrar em mais detalhes. Há mais uma coisa em relação a esse assunto. A nação que não cuida dos seus pobres honestos, a nação que não se interessa pela maneira como eles possam viver, a nação que deixa que os bairros de miséria aumentem, tornando péssimas as condições em que se vive ali, essa nação chama a si o tipo menos elevado de Egos, selvagens do tipo menos elevado e mais brutal. Os bairros de miséria de Londres e Glasgow, de Edinburgh, de Chicago e de Nova Iorque, atraem, como ímãs, os tipos menos elevados de Egos que estão buscando reencarnar-se; o egoísmo dos vivos traz para a sua civilização estes por nascer dos tipos menos desejáveis. De modo que, mesmo por um motivo egoísta, não deveis ficar indiferentes à miséria e à degradação dos pobres. Uma nação atrai os Egos para os quais fornece um meio propício. Ora, na Índia não tenho visto nenhum desse tipo menos elevado; parece-me que - neste clima mais feliz, nestas condições mais simples de vida, salvo em lugares como Bombaim onde estão surgindo as condições ocidentais de vida, às quais se seguirão os resultados que mencionei - tendes Egos muitos pouco desenvolvidos, mas não são do tipo do criminoso nato, mas sim de uma espécie mais suave e mais dócil, oriunda das espécies mais afetivas de selvagens. Considerai esses milhões de seres humanos a quem chamam "intocáveis", sobretudo do ponto de vista físico, descendentes de antigas civilizações. Que dóceis, na sua maioria, eles são, que simples, que fáceis de atrair e de guiar! Se, no Ocidente, tivésseis a miséria que aqui tendes nos anos de fome, se tivésseis milhões a morrer de fome - caindo de fome nas estradas, como aqui acontece - teríeis tumultos em todas as cidades e em todas as províncias, teríeis assaltos a estabelecimentos e incêndios das casas dos mais abastados. Mal podeis calcular a diferença da vossa população, a maravilhosa e patética paciência dos vossos pobres. Tenho atravessado distritos em 33 tempos de fome, e ali tenho visto homens, mulheres e criancinhas, que eram apenas ossos com uma pele a cobri-los. Vi-os estendendo as mãos esqueléticas sem raiva, chorando apenas, e pedindo que lhes dessem de comer. Ah! é de quebrar o coração, mas, de certo modo, de o levantar também. É em casos destes, duma paciência destas, que vemos bem o resultado dos ensinamentos da reencarnação e do carma, ensinamentos que deram a paciência, onde em outros países teria havido uma revolução. Esta gente não é capaz de dar criminosos violentos, não é capaz de ser brutal à maneira ocidental. Não estou falando agora das tribos de selvagens, que são hereditariamente ladrões ou assassinos. Estou me referindo àquela vasta população do tipo menos elevado, daqui, que vemos ser tão fácil de atrair e de levantar. Mas, ao passo que podemos tratar da maneira suave, amigável, fraternal, a que nos referimos, a primeira classe de criminosos, mantendo-os sob disciplina e ensinando-os; como é que trataremos a segunda classe, aquelas naturezas tortas de que falei, que têm inteligência e habilidade, mas um desvio moral na sua natureza? Chegam às nossas mãos apenas depois de terem cometido crimes, e não devem ser deixados em liberdade, até que, por longos anos de trabalho útil, compensaram a perda que causaram aos outros e assim adquiriram o direito de viver livremente entre os seus compatriotas. São muito mais perigosos do que o tipo inferior de criminoso; e, se vos quereis ver livres deles, não penseis em excluir a religião da educação que lhes derdes, porque o indivíduo egoísta e instruído é bem mais perigoso para a sociedade do que o mesmo homem sem instrução. Se aperfeiçoais a inteligência sem educar o caráter, correis risco de formar um criminoso temível, muito mais prejudicial à sociedade do que o tipo ignorante ou brutal. Há uma orientação na reforma criminal em que deveis meditar, e que está sendo cada vez mais adotada no Ocidente. Deve ser diligentemente seguida pelos teósofos, enquanto tentamos realizar as reformas de que falei. É preventiva e tenta salvar a criança, logo no momento em que ela caia nas mãos da lei. A América tem sido o primeiro país a seguir esta orientação, naturalmente porque as nações ocidentais têm despejado para a América uma grande parte do que é o pior nas suas populações, e a América tem tido que se haver com essa gente. Têm estabelecido Tribunais Infantis, aos quais a criança é trazida não como um criminoso, mas como um órfão ou vadiozinho que fez maldades. O juiz pegará a criança ao colo, conversará com ela, perguntar-lhe-á como veio a fazer aquilo, e dar-lhe-á conselhos sobre como há de comportar-se melhor. E então aparece qualquer adulto que se oferece para ter essa criança sempre à vista, para tentar salvá-la mais pela amizade do que pelo castigo. O juiz Lindsey, de Denver, tem feito uma magnífica obra nesta orientação, e é o pai do sistema. E gradualmente a ideia está se espalhando, que quando um indivíduo cai pela primeira vez nas garras da lei, então é a ocasião de o bom cidadão aparecer para salvá-lo. Nisto, na Inglaterra e na Europa devemos muito a Srta. Bartlett - atualmente Sra. ReBartlett - de quem alguns de vós talvez se recordem como tendo feito parte da Sociedade Teosófica, e que há muitos anos tem trabalhado neste assunto das primeiras prisões. Cidadãos respeitáveis aparecem e responsabilizam-se por qualquer um desses jovens que caiu nas mãos da lei, e um ou outro rapaz surge, pronto a fazer dele um amigo, a tratá-lo como um irmão mais novo, levando-o a passeios, apontando-lhe as belezas da Natureza, se ele tiver inteligência suficiente, levando-o ao teatro, e mostrando-lhe a felicidade de uma 34 vida mais ordenada e mais regular. Eis o verdadeiro caminho da reformação - a boa vontade dos bons de se associarem aos maus e de os levantarem em vez de os calcarem aos pés. E assim voltamos outra vez à grande palavra - Fraternidade. O que o irmão faria pelo irmão, é esse o dever do homem culto e educado para com os menos cultos e educados dos seus semelhantes. Na Fraternidade é que realmente está a chave de todas as verdadeiras reformas. Na nossa Ordem dos Filhos da Índia temos uma cláusula no juramento, de que todo o filho ou filha tem de fazer "pelo menos um ato de dedicação por dia." Não importa qual o ato. A coisa mais insignificante, guiar um cego ao atravessar a rua, salvar um animal da crueldade alheia, levantar do chão uma criança que caiu, transportar um embrulho ou um fardo que uma mulher estava transportando. Mal podeis calcular, a não ser que o tenhais visto, o efeito educativo desta disciplina quotidiana, especialmente sobre os jovens, tornando-os prontos a descobrir atos de dedicação a praticar, e a praticá-los, de modo que pouco a pouco isso se torna parte da sua natureza e se integra na sua vida. O rapaz que começa por fazer um ato de dedicação por dia, dentro em pouco estará praticando meia dúzia deles, e depois uma dúzia, até que toda a sua vida se torna um ato de serviço, consagrada a Deus como aos seus semelhantes. E é isto que a Fraternidade significa. Não podeis conseguir a Fraternidade neste mundo enquanto não fordes fraternais. Não podeis construir uma Fraternidade sem irmãos, e isso depende de cada homem e mulher individualmente; e, a não ser que aprendais na vossa vida quotidiana a viver de um modo fraternal, a considerar irmão cada criatura das que vos cercam - de que idade não importa, visto que tendes relações com elas e por isso tendes para com elas obrigações e deveres -, a não ser que assim vivamos todos, não podemos formar uma Fraternidade. Porque o dever não é uma questão de contrato, como muitos infelizmente pensam: "Ele não me ajuda; por que hei de eu ajudá-lo?" Porque ele não vos ajuda, deveis ajudá-lo, visto que assim lhe mostrais o caminho. Se ele é rude para convosco, não deveis ser rudes para com ele, mas sim ensinar-lhe a suavidade, sendo suaves; a bondade "pega-se" como uma doença. "O ódio nunca cessa com o ódio, o ódio só cessa com o amor.” (29) E contudo, vinte e cinco séculos depois de Buda Nosso Senhor ter dito essas belas palavras, os homens ainda tentam curar o crime com o castigo, ver-se livres dos delitos pela violência. Ser fraternal é a coisa mais nobre deste mundo; e se o vosso coração por vezes está triste, ou se sentis a vossa vida às vezes solitária, escusa de estar triste enquanto há um coração ferido a tratar, escusa de se sentir só enquanto há homens, mulheres e crianças precisados do vosso auxílio. Uma formosa frase foi empregada uma vez, pela minha filha, falando comigo. Sabeis todos que me tiraram os meus filhos porque eu não lhes queria ensinar o cristianismo (30). E durante a sua menoridade estiveram separados de mim. Mas logo que se viram livres vieram imediatamente para mim - tanto o meu filho como a minha filha -; e a minha filha, que tinha apenas dezoito anos, disse-me um dia. "Mãe, parece-me que te fui tirada quando era pequenina, para que pudesses ser uma mãe para milhares de outras criancinhas. Ainda bem que fizeram isso." Ora isto é verdade. Mas não precisais que vos arranquem os vossos bem-amados para que possais ser mães ou pais para as crianças que vos cercam e que precisam do vosso auxílio. E todo aquele que e mais ignorante do que vós é na verdade vosso filho, todo aquele que tem 35 menos poder do que vós, que e mais triste do que vós, é na verdade vosso filho. É o coração amante que precisamos. Esse amor, começando na família, espalha-se para a sociedade, para a nação, e, finalmente, da nação para além dela, para a humanidade inteira. O coração amante, que é o Deus dentro de nós, pulsa dentro do Espírito em cada um de nós, e é a própria vida dele. O coração amante derramando-se em todas as direções, emitindo torrentes de afeto benéfico, respondendo a cada grito de socorro, fazendo com que nos apressemos a ajudar os tristes e os oprimidos. Ah! se a vossa irmã estivesse oprimida e triste, por certo que não dormireis enquanto a não houvésseis trazido para casa. Mas há mulheres nossas irmãs, em toda a parte, abatidas, oprimidas, e, enquanto elas estiverem como estão, nenhuma nação pode erguer-se em toda a sua grandeza, ou cumprir a sua missão no mundo. Receais que tocar nos impuros os torne impuros? O contato por amor nunca vos pode poluir, nem pode daí vir algum mal que vos manche. Há um conto muito belo escrito por Olive Schreiner. Só posso contá-lo pelo que dele me lembro, porque o li já há muito tempo. Estavam abertas as portas do céu e muitos estavam entrando, com as vestes luzentes e puras, e os anjos estavam ao redor, todos de vestes brancas, luzentes, maravilhosas. E uma mulher chegou, com vestes muito brancas e de pés brancos e limpos, e à medida que ela ia pelos caminhos de ouro, os anjos exclamavam: "Vede como as suas vestes estão sujas com a lama da terra, e como os seus pés estão cheios de sangue"; e quando ela se acercou do trono do Cristo, Ele disse-lhe: "Como conseguiste que as tuas vestes estejam tão brancas?" E ela respondeu: "Senhor, conservei-as muito brancas e limpas na terra. Vi uma mulher deitada na rua e pisei-a para que pudesse manter brancas as minhas vestes. Nenhuma lama me tocou, porque salvei os meus pés de se sujarem, pisando o corpo dela." E a face do Cristo estava triste, e todos os anjos velaram as faces, e a cidade divina desapareceu. E a mulher voltou à terra, e passou a trabalhar entre os desgraçados e os pobres; nunca pensou nas suas vestes e nos seus pés, mas apenas em auxiliar os desgraçados e os pobres; até que um dia viu, caída, uma pobre mulher das ruas, e ergueu-a , sujando de lama as suas vestes, e apertou-a ao peito, e trouxe-a até a porta do céu; e, ao irem entrar, os anjos exclamaram: "Vede como as suas vestes brilham e como os seus pés estão cobertos de pérolas"; e o Cristo perguntou-lhe: "Como é que vindes aqui, com pés manchados e vestes sujas?" E ela segredou levemente: "Senhor, a minha irmã estava na lama, e eu ergui-a e trouxe-a para casa, mas a lama manchou as minhas vestes e as suas lágrimas caíram sobre os meus pés." E a face de Cristo estava contente, e das vestes da mulher luzia a luz do Céu, e os anjos riram de alegria ao brilho das pérolas que ela tinha nos pés. Porque a pureza não nasce da falta de contato com os impuros, mas do amor que se curva para redimir e para regenerar, e só quando, com o coração amante, abraçarmos os desgraçados e os oprimidos, só então aprenderemos a compreender a glória de Deus em cada forma humana, e a compreender que o amor que redime é o característico dos Salvadores do mundo, que, sendo Eles próprios livres, são os únicos que podem quebrar as algemas que prendem os outros na desgraça. (29). Dhammapada 1-5. (N. ed. bras.). (30). A Dra. Annie Besant já nasceu com a caracterítica do livre-pensador: não apreciava dogmas inquestionáveis. Sobre esse período da sua vida, Cranston relata: "Nascida em 36 Londres em 1847, Besant era Irlandesa por parte de mãe e meio irlandesa por parte de pai. Na sua juventude tinha sido uma cristã devota e casara-se com um clérigo. Quando a sua fé nos dogmas da igreja vacilou, seu marido disse-lhe que ela teria de aceitá-los ou deixar a casa. Ela decidiu ir embora". (CRANSTON, Sylvia. Helena Blavatsky - A Vida e a Influência Extraordinária da Fundadora do Movimento Teosófico Moderno. Brasília, Ed. Teosófica, 1997, p. 399). Posteriormente, ela apoiou a Igreja Católica Liberal ,e até escreveu um livro brilhante sobre o tema: O Cristianismo Esotérico. (São Paulo, Ed. Pensamento).

4.À SANTA DO DIA, E NOTÁVEL MARTIR ÉSanta Águeda, protetora dos seios e dos perigos conta a castidade:

Descrição: https://img.cancaonova.com/cnimages/canais/uploads/sites/2/2022/02/05-fevereiro-santa-Agueda-protetora-seios-cancao-nova.jpg

Virgem e mártir, protetora das mamas, intercessora das virgens em perigos contra a perda da castidade e invocada em perigos de incêndio. 

Naturalidade
Nasceu em 235 na Sicília, de família rica e nobre. 

Pontos fortes de sua vida
Desde a infância, desejou consagrar-se a Deus. Com o rito da velatio, recebeu do seu Bispo o flammeum, o véu vermelho que as virgens consagradas usavam na época. Com base na tradição, ela era uma diaconisa dedicada ao serviço da comunidade cristã.

Via de santificação
Santificou-se através do serviço pastoral na comunidade e, principalmente, pela via do sofrimento até o cume do martírio. Foi submetida a maus tratos, presa e torturada. Teve seus mamilos arrancados após rejeitar a proposta sexual do Governador. Por fim, submetida às brasas acesas e retirada de volta à prisão, estando desfalecida, mesmo assim permaneceu fiel a Deus demonstrando grande fortaleza. 

Últimos dias
Tudo iniciou-se com o édito governador Quinciano a fim de perseguir os cristãos, isso desencadeou a fuga da santa para Catânia. Ali, ela foi presa e obrigada a relações sexuais com ele. Por negá-lo, permanecendo virgem e consagrada, foi submetida a maus tratos, presa e torturada. Teve seus mamilos arrancados e, por fim, submetida às brasas acesas. Ao ser retirada do fogo, foi posta de volta à prisão, mas já estando desfalecida, morreu. Mesmo em meio a tanta tortura, permaneceu fiel a Deus demonstrando grande fortaleza.

Nos seus últimos momentos, Santa Águeda relata os atos do martírio: “Senhor, que me criastes e me protegestes, desde a minha infância; na minha juventude, me fizestes agir com coragem; que me libertastes dos prazeres mundanos; que preservastes meu corpo da contaminação; que me fizestes vencer os tormentos do algoz, dos ferros, do fogo e das correntes; que me destes, entre os tormentos, a virtude da paciência, vos peço, agora, acolher o meu espírito, por que já é hora que eu deixe este mundo, segundo a vossa vontade, para gozar da vossa misericórdia”. Ao pronunciar essas palavras, já com voz fraca, na presença de muitas pessoas, entregou seu espírito. Era o dia 5 de fevereiro de 251.

O culto
Seu culto já iniciou no ano seguinte, sendo aclamada popularmente como santa. Dessa maneira, tem suas relíquias colocadas na catedral dedicada a ela em Catânia. Sua imagem traz consigo a palma do martírio somado a uma bandeja com os seios que dela foram arrancados em sinal de sua fidelidade extrema em meio ao sofrimento. 

Ensinamento
“A máxima liberdade e nobreza consiste em demonstrar ser serva de Cristo”.
Santa Águeda

Milagres:
Os atos do martírio de Santa Águeda narram ainda: “Após um ano… o vulcão Etna entrou em erupção; como um grande incêndio e um rio ardente, o fogo desceu impetuoso, liquefazendo a terra e as pedras, rumo à cidade de Catânia”. Então, muitos se dirigiram ao túmulo de Águeda para pedir a sua intercessão para que a cidade não fosse incendiada. Seu véu foi exposto diante da lava, que milagrosamente, parou de escorrer.

Devoção no Brasil
A Diocese de Pesqueira (PE), foi dedicada à Santa Águeda, em 1870, onde se vive a devoção a essa santa italiana.

Novena pela saúde das mamas
Ó gloriosa virgem e mártir Santa Águeda, que, para não trair a fé em Jesus Cristo, preferiste ter os seios arrancados no martírio e miraculosamente curados na prisão, olha por tuas filhas que, cheias de confiança, se dirigem a ti. Tu que soubeste conservar-te íntegra diante de Deus, liberta-nos da tentação de trocar nossa fé por valores passageiros que nos afastam de Deus. Jovem que foste, livra nossos jovens das drogas, do consumismo, da prostituição e de todo tipo de exploração. 

E como disseste ao teu torturador: “Não te envergonhas de mutilar na mulher o que tua mãe te deu para dele tirares o alimento?”, livra-nos de todos os males da mama para que, a cada dia, vivendo como verdadeiras cristãs, possamos dizer contigo: “Tenho na minha alma os seios íntegros, com os quais nutro todos os meus sentidos que, desde a infância, consagrei a Cristo Jesus”. Amém. Reze um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e uma Glória ao Pai.

A minha oração
“Ó santa Águeda, concedei-nos a fidelidade a Deus em meio às tentações contra a castidade; e pelos méritos de sua paixão e seu martírio, dai-nos o dom da fortaleza, a fim de amar Jesus ao extremo, contra tudo e contra todos. Isso vos peço com o coração aberto para o serviço do Evangelho, por Cristo nosso Senhor. Amém.”

Santa Águeda, rogai por nós.

Fonte: Canção Nova e A12.

5.CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA, DEVOÇÃO QUE DÁ VIDA À FRATERNIADADE HUMANA, Consagre sua vida a Nossa Senhora Aparecida.

Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil. 

Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte. Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida,possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.

Assim seja!

Amém.

Fonte: Deus Conosco, reze no Santuário – A12.

5.1.DO PEDIDO:

Que o Sagrado Coração de Jesus, generoso, e exemplo de fraternidade, que tenha piedade de e compaixão de todos nós, Salmo 118:2-3:

“2 Todo o coração eu vos procuro, não deixeis que eu abande a vossa llei. 3 Conservai no coração vossas palavras, a fim de que eu não peque contra vós.”

Que Nossa Senhora da Conceição Aparecida, mãe fraterna, interceda por todos nós, a fim de proteger-nos contra os perigos, e ação dos inimigos, e defendei-nos com auxílio de São Miguel Arcanjo, contra o espírito maligno, vivo ou morto, e contra as ciladas do diabo e do demônio, que nos livre dos polítocos corruptos e dos ladrões, também,  impeça a aprovação de reformas com a finalidade de oprimir os pobres e oprimidos, e as vítimas da fome, mais de trinta milhões de Brasileiros, que proteja os idosos, às mulheres, crianças, e os portadores de Deficiência, amprados pelo Parágrafo único, do art. 5º, da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2.015, também, os professores, do ensino fundamental, que efetivamente, percebam o reajuste do piso salarial previsto no FUNDEB -  Lei  nº 14.113, de 25 de dezembro de 2.020, e que faça vigorar os direitos humanos previstos e regulamentados nos termos do caput, e incisos, e do §3º, do art. 5º, da  CF de 5 de outubro de 1.988 – Constituição Cidadã, que  vigora como Emmenda Constitucional à Covenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU de 3.007, paradigma universal  da Fraternidade Humana, então, Nossa Senhora da Connceição Aparecida e Santa Águeda –Ágata – martr, e exemplo de bondnade, rogai por nós. Amém!

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