A Fé e a Razão não Explicam as Tiranias.


Abelardo  - Pedro Abelardo, Petrus Abælardus (Le Pallet próximo de Nantes, Bretanha, 1079 –Chalons-sur-Saône, 21 de abril 1142),  Heloisa -  Heloísa de Paráclito (ou Helöise, Eloise, Aloysia; 1101 – 16 de Maio de 1164)
Gilson Gomes
Advogado

’Prefiro uma gota de sabedoria a tonelada de riquezas”. Aaxágoras (500/428 a.C)

1 - A Fé e o Amor   em nome  do Ser:
No apogeu da Idade Média aparece um homem,  filosofo escolástico francês, que se tornara frade,  teólogo e grande lógico,  e   sentiu profunda afeição pela sua aluna Heloisa, esse pensador é - Pedro Abelardo, Petrus Abælardus (Le Pallet próximo de Nantes, Bretanha, 1079 – Chalons-sur-Saône, 21 de abril 1142),  sendo  considerado um dos maiores e mais ousados pensadores do século XII.
Ficou conhecido do público por sua vida pessoal e o relacionamento com Heloísa, de que fala em sua - História das Minhas Calamidades.
Não existe como  explicar a força do amor,  tanto ontem quanto hoje, pois  as fórmulas são sempre as mesmas, quando aprece no enredo  a - Heloísa de Paráclito (ou Helöise, Eloise, Aloysia; 1101 – 16 de Maio de 1164) foi uma freira, escritora, erudita e abadessa francesa, mais conhecida por seu amor e correspondências com o filósofo Pedro Abelardo.
2 - Trajetória trágica:
Naquela época ainda não existia  o grito de liberdade, fraternidade e igualdade, simbolizado na queda da bastilha, bem como a guilhotina para  decapitar pescoços  que contrariassem o direito da livre expressão e manifestação. Porém, a força da hierarquia religiosa dos tribunais inquisitoriais, expressos no famoso Auto de Fé, onde um pensador não poderia exprimor seu livre pensar e nem possuia o direito de amar, e corresponder aquilo que nascia da força do corpo e dava dor ao espírito.
Não é  difrente os mundos daquelaa época tragica  ao mundo de hoje, a diferença, é que estamos aqui a manifestar a nossa ideia.
No entanto, nos  seus escritos, Abelardo narra a história da sedução de Heloísa e sua posterior relação ilícita, que continuou até Heloísa ter um filho, a quem Heloísa havia  chamado de -  Astrolabius (Astrolábio). Abelardo casou-se secretamente com Heloísa, como se pode observar não só Romeu e julieta (no original em inglês Romeo and Juliet) é uma tragédia escrita entre 1591 e 1595, nos primórdios da carreira literária de William Shakespeare, de) .Eles esconderam esse fato, a fim de não prejudicar a carreira de Abelardo. A repressão de todas as formas pode levar o homem a esconder os atos da sua vida particular, espcialmente, quando o ato e o fato pode causar dano  a vida de outrem.
No caso, a  opinião aceita é de que Fulbert, em sua ira, puniu Abelardo atacando-o enquanto dormia e -  castrando-o. Uma visão alternativa é que Fulbert divulgou o segredo do casamento e sua família[1] procurou vingança, ordenando a castração de Abelardo. Após a castração, Abelardo tornou-se um monge. No convento de Argenteuil, Heloísa tomou o hábito e finalmente se tornou abadessa.
Na época do convento,começou a correspondência entre os dois ex-amantes. Após ter deixado o Paraclete, Abelardo fugiu das perseguições, e escreveu sua Historia Calamitatum, explicando suas tribulações, tanto em sua juventude como um filósofo e, posteriormente, apenas como um monge. Heloísa respondeu, tanto em nome da Paraclete e dela mesma. Nas cartas que se seguiram, Heloísa manifestou consternação pelos problemas enfrentados por Abelardo.
Hoje não se concebe uma mutilação dessa espécie, certamente, pela legislação atual das nações contemporaneas, e que adotaram o ordenamento jujrídico internacional vigente não seria impunde o crime  de natureza qaulificada e torpe. Por causa do direito de ser e ter. O amor é incondicional, ninguém pode ser punido por amar, já que a lei do Nazareno é – ama o próximo como a si mesmo -, como maltratar o amor, mesmo dele venha a resultar  efeito. A inquisição fazia as suas crueldades em none de Deus, como se Deus fosse dar  aval à atrocidade, então caucionar as chaves do paraiso.
É certo que Abelardo não  vivera  o momento de congitar e logo pensar,    o direito  exercido sobre o  bom senso, equação  disponibilizada pelo Descates, no seu Discurso do Método.  Mas conviveu com um brutal conflito entre a fé e a razão, entre o crer naquilo que não pode ver, e a premissa  da razão, formada pela equação  entre a percepção, intuição, consciência, onde tem por fim a razão. O que se deduz é que naquele período   se possuia a visã estreita  que a terra era o o centro do universo, como permitir que um filosofo tivesse uma relação amorosa seria o mesmo que fazer o abate sistemático do dógma e do homem. Exterminar o herege para os medievos  seria um ato de soberania estatal. Pois também na mesma época aprece em Assis, Itália, um Francisco[2], e  Tomás de Aquino  (Roccasecca, 1225 — Fossanova, 7 de março 1274). Pois Francisco fizera uma revolução, e do outro lado Tomas de Aquino organiza o pensamento  com base na obra de Aristóteles. Tomás de Aquino organiza  com base em Aristóteles aquilo que estava apenas imanente, sendo  que com Tomás de Aquino a organização se torna transcendente. Hegel  é base do organização presente, seguindo na prática os princípios Tomistas, tendo influenciado os Estados intervencionistas do século XX, ainda os usos e os costumes da sociedade burguesa do século XIX e XX.  O mundo real não aquele que imagina-se ser, quando se estiver sobre o efeito da ilusão.
Por paradoxa que seja, mas a  reprovação do amor entre  Abelardo e Heloisa ocorrera  em nome de Deus. Pois todoas as coisas se explicavam com base na religião, até a rotação da terra. Segundo dizem que o que optasse  em filosofar deveria possuir  barbas lonngas e ser cilibatário. Pois o  procedimento, se verdadeiro, não era razoavel e nem justo, porque se for assim,  é melhor não pensar. Pensar com que objetivo, pergunta-se. Em nome de Deus  a inquisição mandou muitos à fogueira, sem falar dos outros meios de torturas existentes, chegando até,  existir um museu da tortura daquele período.
Que pena!
Deus paga contas que jamais fizera, e nem dera autorização ao comprador, por isso, o costume de  de ser velhaco e ainda dizer, –  que Deus lhe pague.
3 -  A Correspondência:
Todo  homem e mulher, tanto como femea  quanto como macho, mesmo entre os animais existe um código de comunicação, ninguém nega o fato. Hoje, as formas de comunicação não é mais a carta, escrita a pena, mergulhada numm tinteiro, mas, a comunicação no tempo presente se procede por meio das redes sociais de comutador, bem como por um expediente praticico denominado correio eletrônico. Hoje  Heloisa, certamente estaria no YuTube, como o casa – pop star -, do universo da web. Heloisa  por ter um grande  amor e intenso, Abelardo  por ser castrado por ter amado  Ele vítima do crime de mutilaçao com meio cruel, e ela, por ter perdido o amor de sua vida. Dano moral e patrimonial.
Ninguém comete ato ilicito por amar  o outro, o ato ilicito se encontra no ódio. Não  se percebe nenhuma conienção de Jesus por infração ao amor, mas conhece muitas condenações pela prática do ódio. Nem o direito condena o amor, o que o direito condena são condutas e comportamentos contrários ao amor. Proibir o amor é o  mesmo que proibir o vendo de soprar, então, a tempestade de chegar. Não existe vedação ao amor. Proibir dos seres de se amarem do ponto de vista da razão é uma atrocidade, comparável ao homem do tempo das cabernas. É certo que hoje não se funda nossos atos em princípios, porque não os temos, em razão da cultura rudimmentar, mas também é certo que  todo ser humano possui  a exata medida entre o certo e o errado, quando contrariam um ato, sempre o fazem com base nos seus innteresses e conveniências, aí reside a deformação cultural, e não na virtude  da honestidade e no bem. O vicio de qualquer forma sempre será ilicito.
Dessa forma, começou uma correspondência apaixonada e erudita. Heloísa incentivava Abelardo em sua obra filosófica e ele dedicou a sua profissão de fé a ela. Em um ponto, ela diz a ele para compartilhar cada detalhe de sua vida e para não protegê-la de aborrecimento.
O Problemata Heloissa é uma coleção de 42 perguntas teológicas dirigidas de Heloísa a Abelardo no tempo em que ela era abadessa em Paraclete, e suas respostas a elas.
Certamente as respostas as perguntas nos leva a deduzir o quanto  deve ser dificil ao homem e a mulher ter de encobrir as verdades e as dores das suas almas.
4 - Túmulo de Abelardo e Heloísa Lugar de visitaçao dos enamorados:
A lógica as vezes contradiz os seus enunciados, pois se é verdade que a morte é certa, logo deveria ser verdade, igualmente  o mesmo destino dos seres que se amam, e são cumplices de alma. Todos casam, fazem uma festa com muitos convidados, hoje  os noivos chegam a deixar listas de presentes nas lojas, a fim de receber dos convidados aquilo que for do seu interesse. È certo que o casamento virara um mercado persa, já que  Marx, Engels, na  Origem da Familia, da Propriedade Privada e do Estado, a firmara, que o casamento é – a oficialização da prostituição -, evidente,  que o Imperador Augusto, em Roma,  não pensara assim, mas se tratava de necessidade e de sobrevivência da sociedade romana.
Por isso, os amantes apixonados[3][4][5][6][7][8], na sua cumplicidade,   em regra acabam de escolher a sua morte, conjuntamente, então ser  sepultados no mesmo llugar, onde   a história de cada casal, seja de direito ou de fato, poderiam  justificar  o procedimento funebre com as exequias.
Claro que Voltaire não fora sepultado em Paris, porque a classe dominante da época o negara o um enterro digno,  atté com a unção dos efermos, poruqe dizia-se  ser contra o sitema dominante e a hierarquia da igrja, isso antes de 1792.
Voltaire dissera, - que a inglaterra era melhor porque não tinha bastilha.
Claro, que nos nossos dias o casamento dura no máximo um mês, quando durar um ano merece comemorações, se durar dez anos, então, merece um tirbuto ao todos os deus, até o Deus único, mas como a probabilidade atualmente é remota, então, hoje, os enlaces só servem para discutir a questão patrimonial, sendo assim não se aplica ao caso de Heloisa e Abelardo, eles  diziam: – meu bem, e os amantes de hoje: - meus bens. Como nossa sociedade tem por princípio a coneveniência e o interesse, basta olhar as decisões dos políticos, então, as relações  humanas se orienta também dessa forma. Nos dizem que se deve buscar o presígio, o dinheiro, e boas alianças, querendo dizer que os amantes só se atraem pelo outro se rolar uma troca  em pecunia.
Hoje, ninguém se preocupa com outro, mas só com o seu egoismo, apenas com a sua estabilidade pessoal. Existe um hiato entre o ser e o ter. Por isso predomina o ter.
Contudo, o  local do sepulcro de Heloísa é incerto. Segundo os registos do cemitério de Père-Lachaise, os restos mortais dos dois amantes foram transferidos do Oratório no início do século XIX e reunidos na famosa cripta sobre os respectivos fundamentos.
Os dois, Abelardo e Heloisa tiveram a coragem de conviver  com a adversidade de um tempo onde a fé, não se tratava de fidelidade aos ensinamentos do Nazareno, mas sim, a sobreposição da hierarquia sobre o homem, pelo fato de   ser  controladora dos seus atos, desde o mais simples, até os demais. No caso, a sociedade de então se comportava como excludente, sem permitir que o homem fosse capaz de exprimir toda a sua pontencialidade por meio da ciência, como dissera Francis Bacon[9].
5 - A Paixão  e  a Fé   do ser Humano:
                 Abelardo e Heloisa experimentaram na sua pele a força ardente da  paixão, com a opção de amar. As decisões lúcidas nascem por força do amor, mesmo diante das adversidades. Nada mudara de 1100 até 2012, existem paixões  para todos os gôstos, da adolescente apixonada prenhe, dos apixonados possessivos que tiram a vida um do outro, e dos apaixonados romanticos e liricos, que ainda mandam flores e escrevem versos de amor.

Claro, que os empreendimentos da vida precisam da  paixão, do sonho, do desejo, e da  fascinação, quem não tiver tais predicados capitalizará muitos fracassos no decorrer da vida.
Sabe-se que a  paixão não se trata apenas do ardor e da atração sexual entre  o predador e a presa, mas a paixão faz surgir a imaginação, novas ideias, novas luzes, mas também pode cegar o homem e a mulher e não perceber que por trás da paixão se esconde uma grave doença, por exemplo uma psicopatia.
É verdade que a fé distroi mais preconceitos do que a filosofia, no dizer  de Denis Diderot, também, quando se está embebido pela paixão todo feio fica belo, sendo natural da paixão.
Pois já se viu alguém apaxonado  admitir a feirua de um cadáver, no entanto, se o cadaver  o der um sorriso, aí não se  controla,   - está vendo,  ele ou ela disparam um olhar  para mim.
Quanto a fé, sendo a fé a fidelidade ao que se acredita ser verdadeiro sem a devida prova. Sendo por isso que  a tese de Kant fora incluida no Código Civil  de Napoleão, sobre a má ´fé e a boa fé. Tal premissa quer dizer que se crê naquilo que não se pode provar. Creio na afirmação do ser porque sua palavra é digna de crédito, no passado se depoisitava como garantia o fio do bigode, hoje no entanto,  todos possuem medo até da sombra do outro. Na verdade estamos convivendo com uma especié de anestesia e crise de fé no homem. As rasteiras fazem parte do contexto da fidelidade, ninguém é fiel ao outro, quando estiver em jogo os seus interesses, ou então, em ameaça o  espaço, que julga ser proprietário.
Na verdade a fé e a paixão são parceiras inseparáveis, se  existir a com-fiança, quer dizer a fiança compartilhada, o acessório do contrato entre ambos, daí a fé só torna salutar, e a paixão benigna. Pois no dizer de Soren Kierkegaard – A fé é a mais elevada paixão de todos os homens. Evidente  que a premissa é verdadeira, dentro do campo da metafísica,  estando em destaque aquilo que ensinara o nazareno – A fé move montanhas.
Não se deve imaginar que o outro seja energumeno, bobo da corte, palhaço do circo, que  não esteja percebendo a sua ardilosa armação, o outro percebe, só que não tem fé em si, não cré em si, e se ilude com as promessas e a conversa adocicada do outro. Mas, todos percebem o jogo que está posto, uns nos rejeitam pelo fato de possuirmos uma psotura honesta e de bem, e outros, porque nos discriminam e sobre as suas cabeças existem a nódoa do preconceito, outros, ainda se julgam como seres superiores – a  corte do Olimpo. Na verdade, é bom se fazer de morto, as vezes salva a vida, e pega o coveiro. Pois no dizer de Friedrich Nietzsche sobre o amor - Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.
Evidente que tais lutas internas no homem nasce pelo seu amor egoista. Claro, no estadista, e no homem altruista, generoso, caridoso  e formado para o bem comum não ocorre. Ninguém alimmentará o seu egoismo, e viverá apenas da paixão, então, numa eterna caça as bruxas. Se pelo uso da paixão e do egoismo, de forma indevida, e inadequada, o ser humano soubesse o quando perde em dinheiro e qualidade, ele seria um homem de fé, e reconheceria que se há loucura no amor, há sempre um pouco de  razão na loucura. Não se briga com  quem provem, de forma jsuta, só se deve fazer uma guerra para preservar a paz, mesmo assim o custo é alto.
Assim  fica lição de Leonardo da Vice:
“A mais nobre paixão humana é aquela que ama a imagem da beleza em vez da realidade material. O maior prazer está na contemplação”.
6 - Da Razão:
João Evangelista começa seu Evangelho dizendo  que Deus é o verbo, o verbo está em Deus. Logo começa a descorrer sobre o Logos – a razão.
A razão é alguma coisa que está na inteligência, como dissera Kant,  na sua Critica da Razâo Pura. Evidente que para se chegar a razão é preciso trilhar alguns caminhos, como a percepção, a intuição, a consciência, o fato tanto objetivo quanto subjetivo, enfim, é preciso preciso chegar ao intelecto – a inteligência.
No caso de Abelardo e Heloisa, não houve o exercício da razão na cabeça dos seus castradores, mas apenas, a fé exercida no seu lado mais vil, igual aos politicos de hoje, que  quando um homem  não faz parte da sua camarila, ele trata de colocar a pessoa no ostracismo, prática adotada pelos gregos e romanos, quando não desejavam o seu desafeto entre seus cidadãos, então o exílio,  e a condenação às galés. Mas tais práticas são usuais nos dias de hoje, porque como outem não conviemos com uma sociedade cujo primado seja a razoabilidade  entre o  ser, ter, e fazer.
Não se iluda em pensar que o  outro não observa ser as práticas irracionais, coisa de primata, o homem do mito da caverna de Platão. O pior que as pessoas para manter  as suas vantagens deixam ser cometidas injustiças em nome de um suposto estado de Direito, com o uso do eufemismo e o excesso de positivismo (a letra da Lei sem o espírito). Se quiser saber onde está a razão mexa num formigueiro, que as fomrigas logo começaraão a carregar suprimentos, sendo assim William Shakespeare, tem razão - As paixões ensinaram a razão aos homens.
                7 - O que a razão?

- A razão precisa ser igual a dois e dois, igual a quatro, precisa ser a virtude, igual a virtude, e acima tudo liberdade igual a liberdade. O logos expresso pelos gregos é a inteligência universal, é o pensar e o existir, o conhecer a si mesmo, amaro proximo como a si mesmo, é a questão é ser ou não ser, é ser um ser universal. Buscar a sabedoria. Isso pode ser a razão, como mais outras coisas, mas nunca o vilipêndio da dignidade humana, a miséria extrema, as barreiras arquitetônicas, imaginar que o meu  mundo é o  centro de tudo, sem que  exiatam outros tantos, com igual valor e forma, razão se enconntra  na medida de René Descartes:
“Não há nada no mundo que esteja melhor repartido do que a razão: toda a gente está convencida de que a tem de sobra”.
Não pode existir razão sem o sentir, sendo o sentimmento um ato importante dentro da vida humana, fato que hoje anda demais esquecido, denntro da frieza humana, estando  correto Jean Jacques Rousseau ao afirmar - Se é a razão que faz o homem, é o sentimento que o conduz. No exercício da razão  é preciso um pouco de sentimento.
Todas as bobagens executadas  pelo homem, que redundam sempre em mais trabalho, como ter de refazer aquilo que está feito e posto, as  beligerânncias humanas, as teimosias contra  o óbvio, imaginnar ser superior aos demais, melindar e se sentir  melindrado, como se não  sentasse no vaso sanitário como qualquer outro, tudo isso se resume em duas lições de Victor Hugo -  A razão é a inteligência em exercício; a imaginação é a inteligência em erecção. Como o mais forte, sempre tem razão arremata - razão do melhor é sempre a mais forte.
E por úlitmo, a razão precisa saber onnde fica os seus limites, não há nada  que não  seja necessário saber onde começa  e onde termina, contudo, parece que nos nossos dias os homens se excedem tanto no mau procedimento quando na arte de corromper, não existindo limite entre o bem e o mal, o dualisimo humano está fazendo renascer o maniqueiismo, de a quase dois mil anos, o que não pode deixar de advertir Albert Camus - O absurdo é a razão lúcida que constata os seus limites.
8 - Conclusão:
Por último, a fé, paixão, a razão[10] é um tripé  que  encontram presentes na vida de todos, não foram  Abelardo e Helisa, as únicas vitimas Todsos os dias pode existir uma  mutililação nos seus direitos, excluidos dos acessos aos bens da civilização.
A fé é a razão não explicam a tirania. Pois a tirania não escolhe ninguém, tanto pode ser exercida por homem com enorme erudição quanto  homem sem conhecimento algum, a tirania ela é sutil, sendo assim, mesmo convivendo com uma democaricia aparente, poderemos ter por trás a ação de um tirano, capaz de justificar seus atos, como se fosse o melhor de todos os homens  eruditos. Não esqueça que atrás de máscara existe um homem ou um abutre pretendendo  rapinar a carniça.
È preciso ter força pela fé, paixão com ardor, e razão de sobra para ter êxito nos empreendimentos da vida, já que cada dia precisamso escalar novos montes, matar muitos satãs, mas não se deve praticar crueldades em nome de Deus, conforme dissra  Blaise Pascal:
“É o coração que sente Deus e não a razão”.
Mas as vezes o coração enfarta.
Pense.

ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSOFIA – ACF.


[1] Nas tragédias, em regra sempre existe o dedo de algum  parente. Pois como se sabe os parentes nunca aceitam mexer na sua estabilidade  financeira, então, repartir a fortuna. Não se duvida que foi a família de Abelardo que mandou mutilar, porque como se pode verificar na literatura em muitos casos existe a interferência da família.
[2]Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis (Assis, 5 de julho de 1182  — 3 de outubro de 1226), foi um frade católico da Itália. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o Catolicismo de seu tempo.
[3] . A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe.  William Shakespeare.
 Ovídio -  paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe.  William Shakespeare
[4] As juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples palha. William Shakespeare
[5] Às vezes o homem prefere o sofrimento à paixão.  Fiodor Dostoievski.
[6] A duração de uma paixão é proporcional à resistência original da mulher.  Honoré de Balzac
[7] Não há nada que deprima mais o ser humano (mais depressa) do que a paixão do ressentimento.  Friedrich Nietzsche
[8] Não há paixão mais egoísta do que a luxúria. Marquês de Sade
[9] F. Bacon (1561-1626 – A soberania de um homem está no culto  da ciência.
[10] A única amizade que vale é a que nasceu sem razão. Arthur Schendel

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