36. Na verdade, cada qual deve se empenhar ao
trilhar o camiho na substância da Unidade, em razão que, se focar seu olhar na
Unidade, certamente, o êxito deve ser evidente, conforme estiver no alcance de
seu desejo e do conhecimento, por isso, Raul Branco, em Nas Regras do Caminho,
concebe como divisão e fundamento: A Unidade da Vida, como examinaremos em seu
texto:
“A Unidade da Vida.
A Unidade é realidade fundamental de tudo que existe. É ponto partida e de retorno do
universo manifestado. Para os seres humanos, acostumados a identificar-se com
seu corpo, com sua consciência guiada pelo autocentrismo, governada pelo
egoismo da personalidade e limitada pela ilusão da separatividade, a Unidade
parece, quanto muito, um ideal teórico.
Diferentes entidades ou princípios atuam nas várias
regiões desses planos. O plano mais elevado e o da Divindade desconhecida,
fonte de toda a vida e base de sustentação do Universo. Lá, o inefável com sua
natureza inescrutável, imensurável e indescritível, reina absoluto, em silêncio, no interior do
interiores. Em seu plano manifesto, o
inéfável contém seus membros, também
conhecidos com os “planos do Inefável”, que contém diversos grupos de doze
hierarquias, sendo a décima segunda hierarquia a última ordem dos “sem-pais”, também conhecida na
Teosófia como os Mônadas (Ampãdaka). Esse conceito está em sintonia com a
primeira preposição fundanebtal de A Doutrina Secreta de que existe um
princípio onipente. Sem limites e imutável, sobre o qual toda especulação é
impossível, porque transcende a
concepção humana porque toda expressão ou comparação da mente humana não
poderia senão diminuí-lo. Quando, porém, decide manifestar-se, emana de si sua
essência, que se apresenta como Espírito matéria, os polos opostos de uma mesma
realidade primordial manifestada.
A emanação é diferente do que concebemos como criação
na Terra, em que o criador utiliza materiais disponiveis e cria alogo fora de si, ou seja, criador e criatura são totalmente distintos.
Na emanação a entidade que deseja se manifestar num plano inferior projeta a
sua luz, ou essência, neste plano. Essa essência é, tão, envolvida pela matéria
desse plano, o que causa limitaçça de consciência da entidade emanente. Porém,
ela adquire, com isso, uma
individualidade, emm consciência nova, apesar de parecer a mesma essência. Este
é o mistério da unidade de todos os seres: somos emanações, projeções, ou
reinos da luz Suprema e, por conseguinte somos também parte de todas as
entidades, ou forças, que se encontram nos diferentes planos na manifestação,
pois fomos de certa forma, “emanados” ou “formados”, com sua substância.” Cf. Branco,
Raul, Os Ensinamentos de Jesus e a Tradição Esotérica Cristã, pp. 171.172, Editora Teosófica –
2.014.
37. A lição do caminho está posta como meio de
ingresso no reino de Deus, realizar sempre em plenitude o bem, com bondade, e
amor com sabedoria, contudo, é dessa forma, que o amor exigente em terça-feira,
17 de maio de 2.022, 5ª Semana da Páscoa, pois à Liturgia nos traz como 1ª Leitura
extraida dos Livro dos ATOS 14:19-28, Salmo 144, e proclama-se o Evanngelho de
Jesus Cristo segundo São João 14:27-31 a, quue nos convida à meditarmos e
refletirmos com finalidade de estarmos em sintonia com a palavra, e em
cumprimento da palavra viviva:
Preliminarmente, são necessidades como princípio da
equação sobre o significado da vida eterna, e sabor do espírito da glória na casa
do Pai eterno, em razão, que, é o
espírito da verdade que não conhece e não pode receber, porque não o vê e nem o
conhece plenamente, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará
em vós. Esta lógistica está em João 14:17, cuja premissa em substância está concretizada no efeito ao dizer aos discípulos em garantia
e verdade insubstituivel, ao sacramentar que:
“Não vos deixarei órfãos. Voltarei
a vós” É o axíoma deste teorema da existência do discipulado de cada seguidor
da palavra, expresso em joão 14:18, por isto, cremos e justificamos pela boa
obra e fé, com vida, como se ler a seguir:
Com certeza, eis a percepção salutar expressa no formidável sentido da vida, quando
nos deixa á Paz, e não nos dá como o
mando nos dá. Não se perturbe vosso coração, e nem se atemorrise, porque é
graça do Senhor, como está em joão 14:27, e a seguir:
“27.
Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se
perturbe o vosso coração, nem se atemorize!
28.
Ouvistes que eu vos disse: Vou e volto a vós. Se me amardes, certamente haveis
de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.”
Igualmente,
ouviste o que vos disse, vou, e volto. E que não devemos ficar perturbado em
nosso coração, e nem atemorizado, porque aque à
paz é essência da existência, e exgência Cristã, como modo de sobreviver
dignamente porque eu vou para junto do pai, explicitada e m joão 14:28, como
está descrito acima.
29.
E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando
acontecerem.
Logo à prática do amor exigente, anunciado pelo
Filho de Deus, é meio para que, quando acontecer estejamos preparados para
assumir a verdade da palavra como testemunho pelo bom exemplo, por isso, a
advertência em joão 14:29.
30.
Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo; mas ele não
tem nada em mim.
Evidente, que o principe deste mundo, que pena e
imagina que é, mas não é, como salienta, Jesus, ele não tem nada em mim, é
justo que estejamos vivos em vigilância
e oração, e no testemunho, para compreendermso, a lição em João 14:30.
31.
O mundo, porém, deve saber que amo o Pai e procedo como o Pai me ordenou.
Levantai-vos, vamo-nos daqui” (São João 14:27-31).
Demos graças e louvores, porque devemos possuir
consciência da obediência do Filho, quando reitera: Que amo o Pai e procedo
como Pai me ordenou”, e na força do exemplo, que devemos nos estribar e valer
sempre, pois está em João 14:31.
É a verdade que liberta.
38. Pois é necessário conhecer às condições da
alma, e como enxerga o caminho, e o que
signfica estar em oração de recolhimento, pois nada melho que observar o
que diz Santa Teresa de Jesus ou De
Ávila, na sua obra Castelo Interior –
Moradas, como está posto:
“3. Se eu disse: conceder forças a alma, foi para
compreenderdes que as do corpo não fazem falta, quando Deus, nosso Senhor, não
as concede. Ninguém está impedido de comprar suas riquezas. Se cada um dá o que tem, o Senhor se
contentará. Bendito seja tão grande Deus!
Mas prestai atenção, filhas-2: neste grau de que tratamos, o Senhor não
tolera a minima reserva. Pouco ou muito, o Senhor exige tudo para si. Na medida
em que tiverdes dado tudo – e isso a consciência vos dirá – ser-vos-ão feitas
mais ou menos mercês. Não há melhor prova para conhecer se nossa oração chegou
ou não chegou até a união total.
Rodapé:
2 Trta-se de oração de União.
Não penseis que seja semelhante a um sonho, como a
oração passada. Dingo seonho, porque na quietude a alma está como que
adormecida: nem lhe parece que dorme,
nem se sente acordada. Aqui estamos de todo adormecidas. Profundamente
adormecidas a todas as coisas do mundo e a nós mesmas. Com efeito, durante o pouco tempo que dura a
união, a alma fica verdadeiramente como fora de si, sem senntidos. Não é
possivel pensar, ainda quando, nem é preciso prender a imaginação com
artífícios.
4. Até no amor é assim: nnão entende como, e nem o
que deseja. Em suma, está como quem morreu inteiramente ao mundo para viver
mais em Deus. Morte saborosa, que arranca à alma todas as suas próprias atividades.
Morte deleitosa, porque parece que alma se aparta do corpo para melhor viver em
Deus. É de tal maneira, que nem sei se ao corpo lhe resta vida para respirar. Refletindo
gora, parece-me que não. Ao menos se respira, é sem saber o que faz.
O intelecto emprega-se todo em compreender alguma
coisa do que a alma sente, mas suas formas não o alcançam, fica atônito. Se não
se perde de todo, não meneia pé nem mão, como se costuma dizer de uma pesoa tão
desmaiada que parece morta. Oh! Segredos
de Deus! Não me cansaria nessa tentativa de dar-vos a entender estas grandezas,
se tivesse esperança de acertar de algum modo. Assim, no intuito de acertar uma única vez, a fim de
louvar muito ao Senhor, direi mil desatinos.
5. Como disse, essa oração não semelhante ao sonho.
Com efeito, no aposento anterior, até ser muita a experiência, a alma fica em
dúvida sobre o que foi aquilo – se efeito da imaginação, se algum sonho, se
mercê de Deus, ou ilusão do demônio transfigurado em anjo de luz. Surgem mil
suspeitas e temores, que é bom, porque, nesse ponto, até o nosso natural pele
intrometer-se e enganar-nos.
Embora os répteis venenosos não entrem lá, há uma
lagartixinhas muito esguias que se
mantem por qualquer canto. Apesar de não causarem muito dano, especialmente
quando não se faz caso delas - como
aconselhei – às vezes importunam muito.
São distraçõeszinhas que procedem da imaginação e das outras causas que
apontei.
Nesta morada, porém, não penetram lagartixas
maiores, por delgadas que sejam, porque não há immaginação, nem memória ou
intelecto capaz de impedir tanto bem. E ouso até afirmar: se é verdadeiramente união divina, o demônio
não pode entrar nem causar dano algum. Sua Majestade estã tão unido à essência
da alm, que o inimigo não se atreverá a aproximar-se. Creio que nem mesmo
entende esses segredos, Se, como dizem,
não penetra nossos pensamentos, está claro que muito menos compreenderá
segredos tão sublimes, que Deus não confia nem a nosso intelécto. Oh! Grande
bem! Estado felissímo onde o maldito não pode nos fazer mal! Assim, fica a alma
com indíziveis lucros. Deus atua nela, sem que ninguém estorve, nem mesmo nós. Que
não dará quem é tão amigo dar e pode dar tudo o que quer?” Cf. DE JESUS, SANTA
TERESA, CASTELO INNTERIOR ou MORADAS,
pp. 100.101.102, Editora Paulus, 1ª edição 1.981, 22ª reimpressão 2.018.
Que em vigilância e oração, em observância ao amor exigente, em Jão 14:15-16, porque:
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