POR QUE CAIU A LARANJA?

Hoje, o tabuleiro está na mesa, e o xeque mate pode ser dado numa questão de horas. O xeque mate pode ser dado na Rainha. O jogo de xadrez em regra é jogo de paciência, muita concentração e risco, mas implica em marcar o espaço e o tempo no contexto do jogo, onde a posição da pedra, certamente não possibilita a cooptação.
No universo existem muitas galáxias e constelações. Lá cada Deputado e Senador é uma galáxia ou constelação, eles exigem cada qual a parte do pedaço, pelo efeito de dar e ter recebido a contrapartida, a ideologia que substitui a anciã, que no fundo é mesmo naipe, pois certamente, é “dando que se recebe”, pois em política quem tiver “padrinho não morrerá pagão”.
As prioridades do Governo que assume provisoriamente deverá ser a REFORMA DA PREVIDÊNCIA. A reforma da previdência quando argumentada causa o efeito de indigestão no trabalhador, cidadão e cidadã estado de patologia incurável que dói a coluna vertebral.
Evidente, que pelo ângulo da visão ideológica partidária, especialmente, as siglas partidárias de aluguel, onde a ideologia não oferece o alimento para viver, a ideologia é apenas uma facção, uma seita, o fundamentalismo, e o fanatismo com base na explicitação da verdade exclusiva, como se a verdade não estivesse nas leis do universo, como também na alma e no pensamento de cada homem e mulher. A verdade é o que se pode ver, sentir, perceber e viver pelo sentido e pela percepção, tanto no físico quanto no metafisico, aplicada no subjetivo e no objetivo que entre os últimos não pode existir a dualidade. Pois a dualidade é a sobrevivência apenas da empiria (mundo da experiência) ter a pretensão de alcançar a verdade. A verdade deve ser sempre o predicado do ser.
Não basta, no caso, a existência da boa intenção, e o jogo retórico de que as instituições e a democracia são bens que funcionam no estado de direito e na democracia ser o juízo suficiente para provar que na prática tudo ficará com estava no passada. O egoísmo é a marca dos agentes públicos desde o fim do século XIX, onde os Brasileiros não possuíam o voto secreto, e no Governo Vargas fora implantado o sufrágio secreto e universal, que retirara no à vigilância dos senhores dos latifúndios, denominados de TUBARÕES. No entanto, passados mais setenta anos os donos do poder econômico, aliados a classe política, por meio de ardilosos artifícios compram a consciência do eleitor por meio de favores, com o uso de programas sociais, como meio de arrebanhar os votos necessários para dar o mandato necessário para o enriquecimento dos seus titulares do mandado e dos seus afilhados.
O que é o Governo?
Segundo o iluminista Voltaire: “O melhor governo é aquele em que há o menor número de homens inúteis.” Como justificar a União Federal com mais de vinte mil cargos de confiança. Certamente, o Governo se transformará na prática por uma grande colônia de parasitas e inúteis.  Logo tais servidores não agregam valores à qualidade do serviço público, quando nada agregam de valor à cidadania, cuida-se na oportunidade de jogar dinheiro do contribuinte pelo ralo, com certeza, os recurso destinados ao pagamentos de subsídios ao detentor de cargos de confiança deverá faltar no caixa a receita para cumprir as obrigações constitucionais referentes à saúde e à educação, e os demais serviços essenciais ao bem estar do homem e as gerações futuras.
Pois onde está a causa de todas as coisas?
A causa da miséria se encontra no conceito de Marquês de Maricá quando escreve:  “Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto.” Então, como explicar e justificar a existência do escândalo e do vexame, que não seja a ação de homens que corromperam e se corrompem, que deixaram o dinheiro do povo nos paraísos fiscais. O brasil convive com a lama, a sujeira, e o lixo, porque cada qual que assume as atribuições públicas, imagina que o dinheiro dá em árvore, e que cadeira da repartição pública é o seu cartório privado e balcão de compra e venda dos bens do povo.
 Machado de Assis, não poupa sabedoria ao nos oferecer a melhor conclusão, como não pde ser diferente ele diz: “Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução, alguns dizem que assim é que a natureza compôs as suas espécies.”
A laranja cai do pé à terra em razão de ter amadurecido e   ir   à origem, apodrecer. O julgamento se trata do uso do impeachment como se fosse no regime parlamentarista, que pelo voto de desconfiança ou de censura obriga a formação de novo Governo, por meio de eleições do novo parlamento, que deverá depois das eleições compor o novo Governo.
A leitura é simples.  Pois basta observar a doença existente no Brasil do tempo presente, e em face da infecção generalizada, devendo ser a dose da medicação maior, já que o Governo segundo o que está posto na regra do jogo ter praticado o ato considerado de irresponsabilidade administrativa, que no caso desejam aplivar ao Direito Penal a analogia, fato que é vedado pela Constituição, porque só existe o crime se for definido em lei.  O que se escreve se trata de erro de semântica, filologia e de sintaxe. Logo não existe definição legal. Criminalizar por analogia é novo no Brasil.  Então, a doutrina precisa rever os ensinamentos dos mestres do Direito.

Pense.

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