O QUE DIZER NO DIA 1º DE MAIO, QUANDO AS CARTAS DO BARALHO ESTÃO POSTAS, E O CORINGA JÁ ESTÁ NA MANGA, PODE NÃO SER GOLPE, MAS QUE SE TRATA DE UMA GRANDE ARAPUCA JURÍDICA E POLÍTICA, ISTO SIM. O SENADO SE PRESTA A PRATICAR O MESMO ATO DE 1964, QUANDO DECLARA VAGO O CARGO COM O PRESIDENTE NO TERRITÓRIO NACIONAL, NÃO FOI ASSIM QUE FOI FEITO? CASO TENHA SIDO DIFERENTE, JUSTIFIQUE E EXPLIQUE À HISTÓRIA.

A Bíblia apresenta o trabalho como fruto da vontade de Deus. Desde o início Ele desejou que o ser humano trabalhasse e em Salmos 104,19-24; Isaías 28,23-29 se diz que “o trabalho é uma instituição da sabedoria divina.”
 O terceiro mandamento não se trata de apenas guardar o sábado, ou o dever de ir à igreja, então, exercer um ritual como mera legalidade ou obrigação, até mesmo dentro do fanatismo, segundo leciona Carlos  Mesters, quando diz: “O faraó não procurava o bem-estar  do povo.  O povo tinha que trabalhar e produzir sem descanso (Ex 3, 7-8). O faraó não queria dar licença para o povo celebrar e fazer festas ( (Ex 5, 1-5). Mais tarde, na escravidão da Babilônia o povo gritava: “Vivemos acuados com o jugo no pescoço, estamos esgotados pelos trabalhos forçados, oprimidos em duas escravidões, sem nenhum descanso” (Lm 5, 5). O povo valia apenas pelo trabalho que fazia para enriquecer o faraó. Não valia como gente. Isto nem passava pela cabeça do faraó! ” (NESTERS, Carlos, Os Des Mandamentos, p. 30/31, Editora Paulis)
 Igualmente, deseja mostrar o trabalho como parte constitutiva do plano divino para a humanidade.
O pecado (aqui quer significar que foi   uma escolha feita pelo em desobedecer a ordem expressa do Criador, uma lei, que não comesse da árvore do conhecimento, pois o homem no sentido de alcançar o conhecimento, que para tanto necessitaria de prover    a sobrevivência da sua própria espécie, por meio do trabalho, já que o paraíso se tratava de um fato pretérito, sendo que  a lei estabelecida é: Para  obter o pão deve ser  com o suor do rosto, pelo  mérito, e – ralação -, pois é verdade, que dinheiro não dá em árvore), tendo mudado  a perspectiva do trabalho e sobretudo as suas condições.
Na verdade, o que se observa é que aí já se condenava expressamente o trabalho escravo, mas como a evolução humana anda a passos de tartaruga, e como dissera Aristóteles: “A revolução tem três de vanguarda, e dois de retaguarda”.
Logo a escravidão só veio a ser abolida, primeiro na Europa, e mais tarde no Brasil, somente com a revolução industrial, e pelo fato de que o capital não precisa mais de escravos nos moldes postos pelo sistema feudal, então, no moldes previstos no Império Romano e na Grécia antiga.
O capital preferiu comprar o trabalho, do que ter escravos, porque precisa de consumidores para consumir a produção em massa de produtos, retirar a família coletiva onde existia como parte dela o escravo, e criar como modelo a família nuclear, e por fim, conectar cada membro desta família nuclear à rede mundial, onde cada qual recebe mais de vinte milhões de informações por dia. E, desta forma, nasceu o homem e a mulher individualistas, contribuintes de um sistema previdenciário que faliu pelo fato do Estado do bem-estar e providência, com bases intervencionistas não consegue manter com o pleno emprego os alforriados e libertos dos grilhões da escravidão, mas que pela supressão de direitos previstos em lei, especialmente, com a alteração de leis com direitos sociais adquiridos, pelo fato de que  a livre iniciativa e o livre mercado e concorrência não conseguem corresponder a demanda do consumo e nem a demanda de serviços básicos tanto a saúde quanto a educação, e por fim, a segurança.
O sistema capitalista que criou o individualismo precisa rever conceitos, especialmente, rever a questão da distribuição da renda, que precisa ser solidária e altruísta, melhor, comunitária. A opressão não ajuda nem o dono do capital e dos meios de produção, como não ajuda o detentor do trabalho, aquilo que o Marx chama de – mais valia -, e deixar de ser mais um – alienado -, que desconhece tudo ou quase tudo, não valoriza a escola e nem o livro. É bom que saiba, que na sociedade do conhecimento, como é à era presente (Presente (praesens) é o que está diante dos sentidos (prae sensibus), diante dos olhos que são sentidos do corpo).
No caso é preciso construir uma nova ordem, e criar uma civilização mais solidária, sendo possível alcançar o proposito pelo exercício da sabedoria e do amor ao próximo.
 Depois de ter ingressado no mundo da realidade, no momento que deixou o paraíso, o trabalho não é mais alegria, mas fatiga  - sofrimento - (veja Gênesis 3,16-19); é um peso e não uma bênção. Parece quase que perdeu, depois do acidente de origem, o seu valor, mesmo se em si não é um mal. Tornou-se ocasião de pecado e, quando é finalizado em si mesmo, pode tornar-se até mesmo uma idolatria – quando o homem faz do seu trabalho um fim, e não um meio, um criador de estresse e doença e não meio do realização e felicidade ao obter o bem individual   e o bem comum e geral   - (Eclesiastes 2,4-11.20-23; Lucas 12,16-22). Em alguns casos transforma-se em instrumento de exploração e opressão (Êxodo 1,11-14; 2,23; Juízes 5,4).
Com Cristo, graças à redenção, o trabalho é restabelecido como uma benção divina, realização da pessoa na comunidade humana, um ‘fazer’ que imita o ‘fazer criativo’ de Deus. Logo a teoria existente que sou pobre porque Deus quer carece de fundamento e base teológica e filosófica, bem ainda, a tese, que sou pobre porque Deus quer, igualmente, não verdadeira essa premissa. Pois toda escolha é do homem, é o seu estado ruim ou bom, é um estado da busca de cada um. Pois os racionalistas e iluministas, anteriores a revolução Francesa, eles passaram expressar a ideia e o pensamento de que o homem é o senhor do seu destino e do seu sucesso. Evidente, que o homem para  obter o sucesso é preciso acreditar nele, também, na sua potencialidade, melhor ainda, é preciso obter a educação, e saber desempenhar por habilitação um oficio. Sem educação integral, como dizem os gregos holística, não é possível chegar a lugar algum. Tente, se puder.

É importante lembrar como a Bíblia condena a preguiça (é considerada uma vicio que faz adoecer o homem e a mulher, logo é um dos pecados mortais, sendo usual matar o trabalho, e fingir que paga e outro finge que trabalha), a ausência de trabalho (1Tessalonicenses 4,11; Efésios 4,28; 1Timóteo 5,13). O próprio Jesus trabalhou como carpinteiro. Paulo era orgulhoso de dizer que se sustentava trabalhando com as suas mãos como tecelão, até mesmo para servir como exemplo (Atos dos Apóstolos 18,3). É célebre o que ele diz em 2Tessalonecenses 3,10: “Quem não quer trabalhar, não coma.” Com isso o apóstolo das nações (gentios), ele prega exatamente para o povo Grego, desejado afirmar um princípio de igualdade e de respeito do ser humano e da sua dignidade (dignidade aqui quer significa boas condições de trabalho e a retribuição em moeda corrente suficiente para satisfação das suas necessidades humanas). A este propósito também em Lucas 10,7 está escrito: “O operário merece o seu salário. ” No caso, não se trata de remunerar com decência a compra do trabalho como um favor ou uma benesse, mas, como cumprimento e a observância de que não se deve se enriquecer com o trabalho alheio, e nem explorar o homem pelo homem, pior, nem pode ser permitido a transformação do homem como parte de uma alcateia, onde o lobo maior devora as tripas e a carne do menor
No entanto, fica claro pelas atitudes dos salteadores do poder, não importa aqui o partido, pois no Brasil, o partido é uma ficção, até parece que o que se observa não é o Admirável Mundo Novo da obra campeã de vendas na época, escrita por um escritor cego, mas o sarcasmo musical do Admirável Gado Novo, tocada e canda em bom som, sem o povo aprenda a arte de conviver na diversidade.  Os atos que  praticados em nome do povo e do bem comum  e da gestão pública são notadamente pérfidos  (Pérfido (perfidus) é o fraudulento, que não cumpre a palavra, que perdeu a confiabilidade (perdens fidem). Pois a enganação que pretende nos levar com o tal Governo, é o mesmo que dizer o porto de Salvador, que Dom João VIº dissera ao chegar no Brasil, e ter aberto os portos às nações amigas, amiga aqui era a Inglaterra, que o escoltara até a Bahia, faça a coisa para o “inglês ver”.
É evidente, que o Governo de coalisão irá alterar os direitos adquiridos existentes na CLT, como também deverá mexer na questão do tempo de contribuição quanto na idade de aposentadoria. A previdência é o calo no tendão de Aquiles de qualquer gestor das contas públicas.
A questão (Quaestor (título de uma classe de magistrados romanos). Vem de quaerere (procurar, perguntar, investigar, questionar) não é quem irá assumir uma pasta ministerial, o presidente da Câmara já possui o seu para o Ministério dos Negócios da Justiça, seu advogado é claro. O esquema foi formado por um tripé, entre eles, está o Presidente da Câmara, e  por fim, fazer o abafa na operação lava-jato. Basta só observar como é o ataque o time que irá governar, alguns estão dentro das operações lava-jato. Não é o que a imprensa fala?
O conceito de trabalho também é tido como labor, obreiro, enfim o que possui uma profissão ou um oficio. Na etimologia do trabalho que veio para o Português é o “Tripálio”. Contudo, há os que dizem ser deve ser, mas existe os que não aceitam a etimologia, contudo é o que existe:
Triplo (em latim: Tripalium) era um instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, no qual os agricultores bateriam o trigo, as espigas de milho, para rasgá-los, esfiapá-los. A maioria dos dicionários, contudo, registra tripálio apenas como instrumento de tortura, o que teria sido originalmente, ou se tornado depois.
Tripálio (do latim tardio "tri" (três) e "palus" (pau) - literalmente, "três paus") é um instrumento romano de tortura, uma espécie de tripé formado por três estacas cravadas no chão na forma de uma pirâmide, no qual eram supliciados os escravos. Daí derivou-se o verbo do latim vulgar tripaliare (ou trepaliare), que significava, inicialmente, torturar alguém no tripálio.

É comumente aceito, na comunidade linguística, que esses termos vieram a dar origem, no português, às palavras "trabalho" e "trabalhar", embora no sentido original o "trabalhador" seria um carrasco, e não a "vítima", como hoje em dia.
A classe dominante deseja retroceder nos tempos da Roma anterior ao império, como a do triunvirato (Pompeu, Crasso, e Júlio César), então, como discursara Catão no Senado: - Morte à Cartago!
Hoje, é o que?
- Morte ao Governo a qualquer custo.
O estelionato eleitoral é o pecado capital de todos os políticos, salvo algumas santas exceções.
Mentir em campanha eleitoral não é crime tipificado no CP.
A economia não cresce por uma questão conjuntural existente no planeta, não se trata de fato isolado, mas de uma questão dentro do contexto mundial. A crise começa em 2009 com a hipotecas Americanas, e até hoje, o bloco da união Europeia conntinua sem saber o que fazer com os primos pobres continente  (ex: Grécia, Chipre, Portugal, Espanha, e porque não, a Itália, e outros). A última, existem uma campanha na Alemanha para que saia da Zona do Euro, como o caso do Reino Unido, que deverá realizar uma consulta popular para validar   sua permanência no Bloco.
No Brasil, existe a síndrome da hipocrisia descarada. A verdade é uma mas, o que está oculto é outra coisa diversa da dita como verdade. O que deseja a classe dominante, a dona do capital, é voltar a dar as regras do jogo. Nenhum dos parlamentares com cadeira no Congresso Nacional estão, sinceramente e honestamente, preocupados com o cidadão, e com o mais fragilizados, especialmente, e dar mais  educação e saúde como o saneamento básico ao povo.  Eles se encontram preocupados é com os cargos, e direito de mamar na vaca barrosa.
Conclui-se, que no dia 1º de maio de 2016, no dia em que muitos trabalhadores morreram pelo fato de ter de dar o sangue por melhores condições de trabalho. No caso, não se deveria festejar a data, mas sim, ficar em estado de reflexão, meditar omo se deram todas os ganhos e as perdas.
Os institutos do contraditório e da ampla defesa num julgamento político, onde está em jogo o interesse e a conveniência, pior o jugo ideológico do sistema capitalista, nem se diz liberal, porque existem nações com enorme desenvolvimento humano com Governos liberais, e com distribuição de renda, e com boa qualidade de serviços. Não precisa ser um Governo em que a classe dominante são os grandes latifundiários, as corporações multinacionais, e as grandes empresas de capital nacional. Veja aonde estava sentada a corrupção, era nas grandes empreiteiras, que prestaram serviços até fora do Brasil.
O dolo existe quando o agente deseja o resultado, ou quando corre o risco de cometer o ato delitivo, crime ou pecado, como quiser. Pois quando não existir os pressupsotos necessários para configurar o ato e o fato doloso, aí fica descarta da possibilidade da culpa.  A exceção é no caso de responsabilidade civil, quando quem age por ação, omissão, imprudência, imperícia e a negligência aí se encontra no âmago da culpa. Mas o ato infracional praticado contra administração pública que implica em crime de responsabilidade não se trata de ato civil, mas de gênese e natureza penal. No caso de ser penal, implica na exigência que o julgador seja imparcial.  Por isto, é preciso que seja aceita denúncia, na Denúncia  é preciso fique demonstrado a justa causa, que o indicio ou o devido inquérito criminal, a materialidade e autoria. O crime é muito rígido, não oferece liberdade ao julgador, porque não crime sem previsão legal, e o crime precisa existir a prova, pois neste caso não basta dizer que é crime, é preciso ser crime, ter cometido a infração. Na administração pública os princípios do ato administrativo se encontram no art. 37, caput (cabeça) da CF.,  mas,  na contabilidade pública se sabe que os étimos – remanejamento – e transposição de receita possuem significados diverso um do outro.
Neste caso, só fica a reflexão, porque as cartas do baralho já estão postas, e um já comprou o coringa.
Esta data é mais uma na história, não é?

 

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