POIS O MESTRE DISSE NO ALTO DA CRUZ A JOÃO: “FILHO EIS AÍ TUA MÃE, MÃE EIS AÍ TEU FILHO”. É PRECISO MUITA RAZÃO, PARA SER MÃE, E MUITA UNIVERSALIDADE PARA EDUCAR E FORMAR BONS FILHOS. PARABÉNS ÀS MÃES QUE GERAM E EDUCAM FILHOS E FILHAS PARA TRANSFORMAR O MUNDO EM UM MUNDO COM MAIS SABEDORIA E AMOR, TAMBÉM COM MAIS JUSTIÇA, A FIM DE EVITAR QUE O HOMEM SEJA O LOBO DO PRÓPRIO HOMEM. EIS AÍ A NOSSA DUALIDADE FAZER QUE O BEM E A MISERICÓRDIA DERROTE A MALEDICÊNCIA E A CRUELDADE ESTAMPADA NAS NOTÍCIAS DAS REVISTAS E JORNAIS, PIOR, IMAGENS DE TEVÊ.
Ao longo de todo o processo civilizatório
da humanidade se tem criado mitos, ledas, e deusas referentes ao arquétipo e os
paradigmas relacionados com a mãe mulher. Evidente, que é por ela que se faz
uma guerra, mas também pode ser ela que se assina o armistício sobre qualquer
beligerância. Contudo, o argumento de
que a mulher é a propulsora do apogeu (zênite - subida) e do perigeu (nadir – queda) da existência
do desenvolvimento civilizatório da humanidade. É das entranhas da mãe que
nascem os homens: Santos pecados, gênios e idiotas, sábios e ignorantes, os
empreendedores e os ladrões, os protetores da vida e os assassinos, os
trabalhadores e os preguiçosos, a fé e a descrença, a virtude e o vício. Sim, a
pior nódoa de qualquer povo nascer, educar e formar o caráter do filho, ser humano,
para administrar a cidade, por meio da política, tendo ficado tão clarividente,
pelo montante em dinheiro desviada através da organização criminosa elucidada
pela lava-jato, que chega a cifra de vinte e um bilhões de reais.
É preciso admitir que alguma coisa
não está a funcionar corretamente por aqui, certamente, é a educação. Observa-se
que os adolescentes do nosso tempo cometem violências e comportamentos
desproporcionais à idade, já que são violentos e furtam com grande requinte de
crueldade, o que demonstra que o “filho da creche” não mais o “filho da mãe”. É verdade, que a
utilidade da sociedade atual, que aposta no consumo, tendo criado necessidades
que ficam impossibilitadas de serem realizadas pela recessão das economias das
nações desenvolvidas, cujo efeito respinga nas nações periféricas, como é o
caso do Brasil.
Ora, no passado não muito
remoto, por volta da década 1960, o filho que praticasse furto ou ato de violência
colocava sua Mãe num grande constrangimento, existindo aquelas Mães que nem à rua
ou na porta da igreja apareciam para fazer a celebração dominical, quando
enxergavam alguém estranho, ficavam com certeza com rubor na face, e com estado
de vergonha, às vezes que a lavavam à morte.
Atualmente, o contexto entre mãe e filhos não é
assim, o que existe é negócio, ninguém observa o ajustado entre ambos, não é o
afeto que determina os relacionamentos, não há gratidão e nem a generosidade,
igualmente, a nobreza nos atos, imperando o vício em detrimento da virtude.
Todas as coisas se movem sob a roda em torno da pecúnia, imaginado como ideal
que se pode comprar tudo no supermercado, todos bens se encontram precificados,
como se o amor fosse objeto de oferta e de procura. Pois a vida é um leilão,
que o leiloeiro em praça pública, apenas faz o pregão: - Quem dá mais! Pois aí
depende da qualidade do produto, a silhueta, a magia, e caso tenha, alguns milhões
na conta bancária poderá ficar assemelhado ao deus Apolo, e na genealogia do
Olimpo se aliar aos Cosmos para derrotar o Caos, e colocar no mesmo degrau a
deusa Era e a Gaia, quiçá com a sedução de Afrodite, com as musas e as ninfas
para temperar bem o Olimpo.
A realidade é crua e fria, não
existe o fogo capaz de fazer ser diferente, caso não exista a boa vontade e a
determinação necessária para chegar ao bom termo a execução do projeto de vida
em comum, que nasce na sociedade, sendo primeiro a família, depois como é
tradicional à escola, à igreja, sim, pelo fato de quem não receber um bom
ensinamento religioso (religação com o ser superior, não importa o nome dele)
na infância, com boa base, porque é aí que se ensina as virtudes a qualquer ser
humano. É preciso saber que a palavra convence, mas o exemplo arrasta. Depois de recebidos os valores morais e
deontológicos, cada ser humano, no uso do seu livre arbítrio pode escolher o
caminho a tomar para bem viver o caminho que quiser, mas é preciso saber que
ninguém pode desviar daquilo que está posto como obstáculo à frente. Mas é
preciso sedimentar na vida de cada ser os valores desejados, já que a plantação
é livre, mas a colheita é obrigatória.
É urgente plantar em cada
esquina um bom cidadão e cidadã, inclusive na mesa do bar, na fábrica, no
templo, em sua casa, é preciso construir homens e mulheres de bem.
Então, o que é a Mãe,
certamente, existem muitos modelos de mãe, por exemplo a Mãe do Menino Jesus,
que fora a mulher mais formidável, com conhecimento em sabedoria e graça, tendo
sido educada no templo, na melhor escola de Israel da época. Ela educou o
filho, sim porque ele era humano, Ele tinha a dor e angustia de qualquer
criança e jovem de sua época. Jesus de Nazaré não era um ET, nem um intocável
como se fosse a neve ou a espuma, como o vento que bate e se esvai no horizonte
e na terra.
Será que a mãe é aquela que
barganha, que só pensa nos bens, e não no bem. Pois hoje existe a tese do Golpe
segundo a base do Governo, pois o ato contra a Presidenta não é necessariamente
um Golpe, já que se trata de procedimento previsto na Constituição. No entanto,
pode se tratar de uma armadilha aplicada no Governo em face de não estabelecer
uma relação de diálogo para superar a crise econômica, pois a causa é econômica,
fato escamoteado pelo Governo. No caso da relação humana, um quer ser mais ardiloso que o outro, e aí diz uma coisa e
faz outra, e até diz, que a pílula “deu zebra”. Pois hoje é querida até a
herança de vivo, elas fazem tudo por causa da pensão, é a vingança, quem se
vinga come crua a vingança nos seus ombros. E dizem, uma tragédia.
No entanto, é preciso ver a mãe
sobre outro ângulo. A mãe é aquela que possui a capacidade de trazer os seres
humanos à terra, também, é aquela que constrói os bons e o maledicentes,
igualmente, os cruéis. Mas, a mãe oferece o sopro da vida do Eu divino.
Foi a mãe que criou o filho
para chegar até aqui, criou a agricultura, o arado, a enxada, e deu origem a
todos os instrumentos agrícolas. A mãe
criou a economia (administração da casa), ela que criou os mitos e a religião,
como também os tabus, e por último, ela inventou o Dia das Mães para receber
presentes e dar razão à sociedade de consumo. O que o comercio, que não seja
vender, melhor, dar ICMS ao Estado, IPI à União, ISSQN ao Município. Também,
remuneração ao Comerciário.
A mãe só será mãe quando
estiver presente na consciência de cada filho, que sem ela, não viria ao mundo,
nem teria a luz, e a mãe saber que cabe a ela dar à sociedade homens e mulheres
de bem. Aí reside a missão suprema da mãe. A mãe precisa mostrar pelo exemplo
que tipo de homem deseja oferecer ao nosso mundo, pois é preciso homens
moldados dentro do caráter reto, este dever é insubstituível.
Como se deu entre ao Gregos e
Romanos a relação da mulher e mãe com à sociedade da época, então veja:
A sociedade matriarcal é um
termo aplicado às formas “ginecocráticas” de sociedade, nas quais o papel de
liderança e poder é exercido pela mulher e especialmente pelas mães de uma
comunidade.
Pois a etimologia de matriarca deriva do grego - mater - ou mãe e - archein - (arca) ou reinar, governar.
Também, apesar de fontes arqueológicas
confirmarem amplamente a existência de divindades femininas, a realidade de uma
sociedade matriarcal é por vezes contestada.
A Mulher Romana:
«Se pudéssemos viver sem elas,
sem dúvida omnes e a molestia careremus; mas uma vez que os deuses decidiram
que não se pode viver sem elas, nem com elas conviver racionalmente, não nos
resta senão fechar os olhos e pensar no bem do Império.» Catão.
A importância da mulher romana
na sociedade era muito mais importante do que as considerações de Catão fazem
prever.
"Os ténues vestígios que
elas nos deixam provêm não tanto delas próprias (...) como do olhar dos homens
que governam a cidade, constroem a sua memória e gerem os seus arquivos. "
Georges Duby.
Como é sabido, os
recenseamentos omitem as mulheres. Em Roma só são contabilizadas se forem
herdeiras. Só no séc. III d.C, Diocleciano, por razões fiscais, ordena o seu
numerando. Havendo poucas informações concretas, restam as imagens e os
discursos. Por isso, citando o mesmo autor, o que vemos "não é tanto a
realidade das relações entre os sexos, como a perspectiva do olhar masculino
que as construiu e que preside à sua representação ".Marguerite Yourcenar,
no caderno de apontamentos desse belíssimo livro que se chama "As Memórias
de Adriano", que é um ótimo livro ara conhecer o momento em era Imperador
Adriano, comenta: "uma mulher que se conta a si própria será imediatamente
acusada de deixar de ser mulher"... Arredadas da vida pública, resta-nos
indagar os vestígios no domínio do privado.
Pois a família romana típica
era uma tirania em pequena escala. 0 pater familias (pai da família) tinha
poder de vida e de morte sobre os seus próprios filhos. A sua mulher ficava em
casa, a fiar e a tecer, e a servir o seu marido.
No entanto, a realidade podia
ser bem diferente. Estando o marido frequentemente fora, na guerra, a mulher
romana das classes mais altas era uma rainha no seu reino doméstico – e gozava
de muito mais autonomia do que as mulheres da Grécia Clássica.
Do matriarcado ao patriarcado
que tem origem na Babilônia:
Na mitologia babilônica a
morte de Tiamat pelo deus Marduk, que divide seu corpo em dois, é considerada
um grande exemplo de como correu a mudança de poder do matriarcado ao
patriarcado: "Tiamat, a Deusa Dragão do Caos e das Trevas, é combatida por
Marduk, deus da Justiça e da Luz. Isto indica a mudança do matriarcado para o
patriarcado".
A mitologia grega também
apresenta Apolo matando Píton, e dividindo seu corpo em dois, como uma ação
necessária para se tornar dono do oráculo de Delfos.
“Nem sempre fora assim. Na
sociedade grega primitiva, a mulher era altamente venerada. Ao passo que o
homem se entregava à caça, a mulher não soó educava as crianças, esses
"rebentos" do homem, de crescimento tão lento, como domesticava os
animais selvagens, recolhia as ervas salubres, velava pelas preciosas reservas
do lar. Em contato estreito com a vida da natureza, era ela que detinha os
primeiros segredos que lhe eram arrancados, ela também que fixava os tabus que
a tribo devia respeitar para viver. Tudo isto anteriormente mesmo à instalação
do povo grego na região que tomou o seu nome. A mulher, no casal, tinha a
igualdade e mesmo a primazia. Aliás, nem sequer se pode falar de casal: não
havia então casamento monogâmico, mas uniões sucessivas e temporárias, nas
quais era a mulher que escolhia aquele que lhe daria um filho.
Quando os Gregos invadiram, em
vagas, o sul da península dos Balcãs e a costa asiática do Egeu, encontraram
populações que viviam, na maior parte, sob o regime do matriarcado. O chefe de
família era a mãe - a mater famílias -
e os parentes contavam-se segundo a linha feminina. As maiores divindades eram
divindades femininas, que presidiam a fecundidade. Os Gregos adotaram duas
delas, pelo menos: a Grande Mãe, ou Cibele, e Demeter, cujo nome significa
Terra Mãe ou Mãe das Searas. A importância do culto destas duas deusas, na
época clássica, lembra a preeminência da mulher na sociedade grega primitiva. ”
(Por Robert Graves)
Como pode ver, existe quem
negue que Prometeu tenha criado os homens, ou que qualquer homem tenha surgido
dos dentes de uma serpente.
Dizem que a Terra os gerou
espontaneamente, como o melhor de seus frutos, especialmente no solo da Atica,
e que Alalcomeneus foi o primeiro homem a surgir na Beócia, às margens do lago
Copais, antes mesmo da existência da Lua. Ele detinha as funções de conselheiro
de Zeus na ocasião de sua briga com Hera, e de tutor de Atena na época em que
ela era ainda uma menina. Esses homens constituíam a chamada raça dourada,
súditos de Cronos que viviam sem trabalhar nem se preocupar, alimentando-se
somente de frutos do carvalho, frutas silvestres e do mel que pingava das
árvores, bebendo leite de ovelha e de cabra, jamais envelhecendo, dançando e
regozijando-se.
Conclusão, não existiu e
existe nenhum ser na face do planeta nenhum ser capaz de colocar diante de si
tantos outros seres criados por ela. A evolução da humanidade está
intrinsecamente (nômano) e extrinsecamente (fenômeno) se encontra na dependência
da mãe, pois o bem é uma condição para que a humanidade sobreviva ao aquecimento
global.
A mãe é dualista, encontra-se em
conflito entre o subjetivo e o objetivo, penas e imagina que a beleza é algo
que se compra no mercado, mas, a beleza está relacionada com a estética, com o
bem feito. A beleza é um paradigma da alma que ilumina o físico. As clinicas de
beleza podem ajudar a melhorar a aparência
da múmia como faziam os egípcios, mas a iluminação da alma é um predicado dos
seres belos e nobres, em palavras e obras. A mãe precisa ter a ciência que o
que for plantado deve ser colhido, no tempo da colheita. Pois é bom ter a ciência,
que depois do cabo da boa esperança, virá por certo o cabo das tormentas.
Espera-se que tudo não passe de nuvem passageira, que a mãe será sempre a mãe, mãe genética e a mãe
de alma, é preciso que a mãe faça cada dia um homem novo, e um novo homem para
servir a humanidade.
Por último, cada criança
nascida da mãe vem ao mundo para servir e não explorar a humanidade. Pense, o
que deseja ser, e seu filho pode ser, basta persistir continuamente no investimento.
E, se não for assim levante os olhos, e medite e ore, já que o Universo a
escutará, porque sua prece não fica aqui.
As mães megeras, as mães
madrastas, que existem, merecem da humanidade o perdão, e as mães tanto as
universais quanto as divindades que habitam o cosmos, com virtude e a beleza da
luz que vem de cada bom ato, e cujo ato tem transformado a terra para melhor
pelos filhos e filhas nascidos pela vida. A mãe deve ser uma prece, como
escreveu Casimiro de Abreu “ser mãe é padecer no paraíso”.
Pois o Mestre disse no alto da
cruz a João: “Filho eis aí tua mãe, mãe eis aí teu filho”. É preciso muita razão,
para ser mãe, e muita universalidade para educar e formar bons filhos. Parabéns
às mães que geram e educam filhos e filhas para transformar o mundo em um mundo
com mais sabedoria e amor, também com mais justiça, a fim de evitar que o homem
seja o lobo do próprio homem. Eis aí a nossa dualidade fazer que o bem e a misericórdia
derrote a maledicência e a crueldade estampada nas notícias das revistas e
jornais, pior, imagens de tevê.
Comentários