O QUE FAZ O CHACAL NA RELIGIÃO EGÍPCIA? ELES REALMENTE SÃO HONESTOS SUFICIENTES PARA HIPOTECAR NOSSA FÉ E NOSSAS OBAS? O QUE É A LIBERDADE DEVE SER FAZER O QUE QUER OU O DEVE? É PRECISO JUSTIFICAR A EXISTÊNCIA NO PLANETA, E A JUSTIFICAÇÃO SE FAZ POR MEIO DA BUSCA DA VERDADE QUE ESTÁ DENTRO DE CADA SER, MELHOR NAS OBRAS. PODE EXISTIR A FELICIDADE MESMO NA ADVERSIDADE, MAS PELO CONTRÁRIO NÃO HÁ FELICIDADE NA DESONESTIDADE.

Como ler a nossa realidade e fazer dela um meio para compreender as ocorrências nos dias atuais. Pois nada como observar aquilo que está posto, quando se lê uma obra é dever quem o interpreta trazer seu foco para o fato presente, então está desta forma configurado todos os elos da engrenagem com base no descrito na Carta do Apostolo Tiago:
“Mas se tratarem os outros com favoritismo, estarão cometendo pecado e serão condenados pela Lei como transgressores. ”  (Tiago 2: 9)
O estúpido favorecimento: É bom observar que a predileção   por meio de afinidades não se caracteriza em transgressão da lei universal, pelo fato da predileção não ser a exclusão, nem preferência, tampouco privilégio, o que tal procedimento não causa dano a terceiro. No entanto, o favorecimento foge a generosidade, a solidariedade, e o altruísmo, pelo fato de tratar de favorecimento em detrimento dos demais, uma forma sutil de exclusão e de discriminação, já que no favorecimento existe o viés da vantagem para si ou para terceiro, sendo no caso, o favorecimento uma espécie de estelionato, então, uma ilusão, porque se trata de confundir os iguais e o semelhante, com a aparência do favoritismo tanto no tempo quanto no espaço vir a  poder causar dano de difícil reparação. Veja o  afilhado dos políticos no brasil são deploráveis, e como agem os  Deputados com  uma verba de gabinete para pagar funcionários, com valor superior a  R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) se caracteriza uma efêmera rapinagem ou pilhagem, um favorecimento vergonhoso. Pois não se justifica pagar ao idoso com mais de setenta anos um salário mínimo, quem paga o esparadrapo do hospital.
“Pois quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente. ” (Tiago 2: 10)
O Cumprimento da Lei:
Ora, os Senhores da Classe dominante dizem que cumprem a Constituição da República religiosamente. No entanto, sabe-se tanto pelas notícias escritas e pela tevê quanto pela prática que os algozes de hoje, foram autores de vilanias assemelhadas, tanto no cumprimento da lei orçamentária quanto em executar atos desconforme a lei. Eles agem como dissera o vigário certa vez: “Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”. Pois agem com mais requinte que Pinheiro machado, eminência parda da primeira república, cujo jargão fora usado por Getúlio Vargas, depois, pelos militares, e hoje pretende-se justificar aquilo que não se justifica sob o argumento: “Aos amigos os benefícios da lei e aos inimigos os rigores da lei”. Certamente, o que se observa é a legitimação da canalhice no território Brasileiro, especialmente relacionados com as suas ações, quando se sabe que ninguém pode mudar o mundo no dizer de Millôr Fernandes: “Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos.”. Do ponto de vista da probidade, os Senhores Senadores infringem o espirito da lei, não pelo fato de condenar ou absolver a Presidenta da República, mas pelo fato de permitir que homem semelhante a Pilatos, condenado pelos Romanos como vários massacres, que segundo dizem, quando Tibério, Imperador já doente, dissera que soubera de Jovem na Galileia que curava os doentes com a imposição das mãos,  e mandou chamar o jovem, e segundo dizem, que Pilatos o disse que o tinha  mandado crucificar, e o Imperado o disse: Como o crucificaste sem meu consentimento?  E, segundo dizem, que foi por essa causa que Pilatos se suicidou, já que não ouvira o pedido de sua mulher Claudia para soltar o inocente. Não fez como fizera o Senhor Eduardo Cunha? Onde está a Constituição? Onde está o cumprimento do Art. 37, caput, da CF, cuja exigência da – probidade – é um dos pilares da ordem jurídica nacional   a probidade nos atos e ações   praticadas pelos servidores e os agentes políticos na administração pública. Então, no ver do Apóstolo Tiago, o Cunha infringiu a lei em dar seguimento ao pedido de impedimento, porque todo desonesto é parcial.
“Pois aquele que disse: "Não adulterarás", também disse: "Não matarás". Se você não comete adultério, mas comete assassinato, torna-se transgressor da Lei.” “Tiago 2:11)
A Transgressão da Lei: Não importa  em sede de Direito Penal afirmar que um ser é bom só porque não cometeu  aquele tipo penal. Pois o fato de ser Réu em um Processo, já o tira a virtude da probidade, especialmente, quando o crime está relacionado com a corrupção ativa ou passiva, pior, faz parte por meio da investigação de uma organização criminosa. Logo pela lógica, não tem probidade para alavancar processo nem contra o mendigo da rua que é um ser humano digno como são os nossos políticos. Ele pela ética se caracteriza como parcial. Não pela culpa ou o dolo da autoridade submetida ao seu julgamento, mas pelo fato do mesmo se encontrar sem autoridade moral, basta ver a decisão do STF, foi por unanimidade contra o Chacal (A associação de Anúbis com chacais ou cães provavelmente se deve ao fato de estes perambularem pelos cemitérios. Anúbis era pintado de preto, por ser escura a tonalidade dos corpos embalsamados. Apesar de muitas vezes identificado como sab, o chacal, e não como iwiw, o cachorro, ainda existe muita confusão sobre qual animal Anúbis era realmente. Alguns egiptólogos se referem ao "animal de Anúbis" para indicar a espécie desconhecida que ele representava. As cidades dedicadas a Anúbis eram conhecidas pelo grande número de múmias e até por cemitérios inteiros de cães.). Os cínicos sabiam bem  que são cachorros, especialmente, os vira latas, não é?
“Falem e ajam como quem vai ser julgado pela lei da liberdade; ” (Tiago 2: 12)
A liberdade: O homem sempre lutou pelo bem da liberdade, até a Revolução Francesa, a liberdade se tratava tão somente de um bem subjetivo, especialmente, aquela conceituada pelo Apóstolo Paulo de Tarso, mas a Revolução Francesa, colocou a liberdade como objetiva, a liberdade legal. Tanto é verdade que a liberdade era comprada pelo escravo por meio da Carta de Alforria, a alforria era um instituto do Direito Romano, que o escravo quando obtinha a alforria era considerado como liberto. Eis a causa porque Tiago da Importância a liberdade. A liberdade é um bem protegido pelas leis das nações civilizadas.
“Porque será exercido juízo sem misericórdia sobre quem não foi misericordioso. A misericórdia triunfa sobre o juízo!” (Tiago 2: 13)
O Juízo e a Misericórdia: Não há juízo sem o valor do bem tutelado, nem juízo sem a virtude do conhecimento e da compaixão. A dose da pena deve ser compatível ao ato e ao fato praticado. A irregularidade pode ser sanda, qualquer ser humano pode corrigi-la, porque o ato irregular não se trata de simulação (aparência de verdadeiro, ilusão que é a confusão entre o fato e o conceito dele). O juízo é formado pelo discernimento, pela intuição, e pela percepção. O discernimento é feito no plano da consciência. Pois toda vez que fizer um juízo não suficiente e sem valor tanto pela ética quanto pela etiologia do mesmo, ele não é correto, nem será um juízo composto pela razão. Cuidado, é melhor ser misericordioso do que ser injusto, especialmente, quando tiver que formar um juízo. Daí porque a misericórdia triunfa sobre o Juízo. Se quiser saber sobre o Juízo leia a Crítica da Razão Pura de Kant.
“De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo?” (Tiago 2: 14)
Fé e Obra:  A fé é a obra são congruentes e coerentes, são dois étimos ligados entre si. Pois é certo que vivemos num País onde a falácia se sobrepõe a ação. Os argumentos são em regra caricaturas de um regime e um sistema em estado de concordata ou de recuperação judicial. Não existe fidelidade sem a existência de obras. Então, é preciso coerência, por fim, desapego, e humildade para cumprir a obrigação.
“Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem, porém, lhe dar nada, de que adianta isso? ” (Tiago 2: 15)
A condição:  Pois nada se justifica, o homem precisa saber quem e o que precisa ser feito, e não fugir da realidade.
“Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.” (Tiago 2: 16)
“Mas alguém dirá: "Você tem fé; eu tenho obras". Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras. ” (Tiago 2: 16)
Fé e obra:  A fé por si só não leva ninguém ao reino, não basta a repetição de rituais. Logo é necessária existência de conduta e comportamentos, como as ações dignas, e práticas no exercício do dever e do direito, não só direito, existe por certo a obrigação.
“Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios creem — e tremem! ” (Tiago 2:17)
“Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil? ” (Tiago 2: 18)
O que é crer?  “Até mesmo os demônios creem — e tremem! ” No dizer de Tiago. No entanto, é preciso construir novos horizontes, igualmente, levar com seriedade as ações, pois não deve ser com a falsa sensatez que um homem e uma mulher ganharão os céus,  já que é certo que de boa intenção o interno está cheio.  Crer é uma necessidade para ver. Não se pode trair a confiança, descumprir o ajustado, já que a lei do ajuste deve ser severa, e o sacrifico se impõe no ato e no fato de crer. Não adianta crer sem colocar na vitrine do silêncio a sua ação, já o Mestre de Nazaré ensina: “Nem todo aquilo que diz senhor, senhor entrará no reino dos céus. ” Então, o crer não é fácil, já tal premissa exige acima tudo a virtude e a exigência da prática. Melhor o valor da crença é universal. E segue Tiago: “Vejam que uma pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé.”  (Tiago 2: 24)
“Caso semelhante é o de Raabe, a prostituta: não foi ela justificada pelas obras, quando acolheu os espias e os fez sair por outro caminho? ” (Tiago 2: 25)

Sair por outro caminho:  Na verdade, o conhecimento só ocorre quando tivermos alguém que nos mostre o caminho. Não existe homem bom sem a educação, a educação não é fatalidade. Todo o bom caminho se chega pela obra, também pela fé, como predicado do ser, mas não exclusivamente pela fé. Quem joga com a fé, perde o jogo na prática. No entanto, a fé é predicada porque sem a existência da boa-fé o homem passa ser um eterno desconfiado, e por fim, um ser sem êxito. A fé por cento, ilumina o caminho, já que Buda ensinou que o bom caminho está no meio e não nos extremos.

“Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está morta.” (Tiago 2:9-26)
O corpo – A evolução do homem só é possível se estiver bem equilibrado com a matéria e a forma. A sintonia é a porta para seguir a subida da escada de ouro ou a de Jacó.  A evolução do homem se dá no sofrimento, porque a dor o adestra, o faz melhor quando ele compreende que a dor pode ser uma ótima mestra.
Quando não há espirito, também não há vida (sopro), logo matéria e forma sem o espirito não sobrevém, não existe estética no cadáver, sendo apenas um cadáver, não adianta maquiar o cadáver, exceto por mero capricho do morto e para satisfazer uma vaidade fúnebre, ou no caso dos Egípcios que acreditavam que o homem morto passava para o além morte de corpo e de alma pela mumificação.
No nosso caso, é preciso ter corpo e espirito sadios, pois corpo são em mente sadia. Afinal, é o espirito que se comunica por telepatia com a mente da outra parte, pela vibração ou por meio dos fluidos que emite. Aliás, as regras do cérebro são somente dele, pouco sabemos sobre elas.

Pense, então, é preciso refletir sobre o pensamento de Aristóteles e a alma de Platão. Conhecer bem é a essência para chegar ao melhor lugar.  

Comentários

Postagens mais visitadas