POIS FAZER A VONTADE DE DEUS ESTÁ EM CUMPRIR SUA LEI, E OBSERVAR MANDAMENTOS, NA ORAÇÃO E VIGILÂNNCIA, COMO PEDIU AOS DISCÍPULOS, TAMBÉM, NÃO ESQUECER-SE DE ESTAR COMO SIMÃO DE CIRENE AO PRÓXIMO (SÃO LUCAS 23:26-42-43), E COMPAIXÃO AO CRIMINOSO ARREPENDIDO, E PERCEBER SUA MÃE, E DAR-LHE PARA LHE CUIDAR O DISCÍPULO AMADO, E COMPREENDER QUE NASCE DAÍ À MATERNIDADE AOS SERES HUMANOS, PELO DIREITO ADQUIRIDO DO PERDÃO E TER VENCIDO À MORTE (João 19:25-26-27, e completar tudo com: Alma de Cristo, santificai-me Corpo de Cristo, salvai-me Sangue de Cristo, inebriai-me Água do lado de Cristo, lavai-me Paixão de Cristo, confortai-me Ó Bom Jesus, ouvi-me Dentro das vossas chagas, escondei-me Não permitais que eu me separe de Vós Do espírito maligno defendei-me Na hora da morte, Na hora da morte chamai-me E mandai-me ir para Vós Para que com Vossos Santos Vos louve Por todos os séculos dos séculos, Amém Por todos os séculos , Amém Amém...!” vide Exercícios Espirituais, p.224.
POIS CONDIÇÃO PARA
CHEGAR NA SENDA DO REINO ESTÁ NA
IMITAÇÃO DE CRISTO, EXEMPLO GENEROSO EM OBEDIÊNCIA E AMOR À HUMANIDADE:
§1. Eis o que no
faz nossa existência estar confome oo Plano do Pai, na Semana em que se celebra
Paixão e morte de nosso mais sóbrio e justo, amado Frater de exemplo ao
desapego, dons e graça, justiça e santidade, como novo homem revestido no Filho
ressuscitado, e pela fé, esperança e
caridade na prática do amor com sabedoria, conduz-nos À IMITAÇÃO DE CRISTO E DO DESPREZO DE TODAS AS VAIDADES DO MUNDO –
Capítulo 1, é como Tomás de Kempis, dedica e expressa:
“1. Aquele que me
segue, não andará em trevas (joão 8:12). Com
estas palavras exorta-nos Cristo a que lhe imitemos a vida e os costumes,
se de fato queremos ser iluminados e livres de toda cegueira do coração.
Meditar na vida de
Jesus, seja, pois, a nossa maior
solicitude.
2. A doutrina de
Cristo sobreleva toda a doutrina dos
Santos, e quem tiver o Es´[irito encontrará nela o maná que nela está
escondido. A muitos, porém, acontece que, ouvindo amiúde o Evangelho, sentem pouco
fervor porque lhes falta o espírito de Cristo. Quem quer, porém, entender e saborear toda a plenitude das
palavras de Cristo deve esforçar-se por moldar nele toda a própria vida.
3. Que te
aproveita discorrer profundamente
sobre à santíssima Trindade, se
não és humilde e, por isso, à Trindade desagradas?
Em verdade as palavras sublimes não fazem o homem santo e justo; é a
vida pura que o torna querido de Deus. Prefiro sentir compunção a saber-lhe a definição.
Se soubesses toda Biblia de cor e
todas às máximas dos filosófos, que te aproveitaria tudo isto em o amor
e a graça de Deus?
Vaidade de vaidade! É tudo vaidade (Eclesiásticos 1:2), exceto amar a
Deus e só ele servir.
A suprema sabedoria consite em tender para o reino do céu pelo desprezo do mundo.
4. Vaidade, pois, amontoar riquezas caducas e nelas por a sua confiança.
Vaidade, ainda, ambicionar honras e elevar-se a altas posições.
Vaidade, seguir os apetites da carne e desejar o que mais tarde será gravemente
punido.
Vaidade, viver muito e descurar viver bem.
Vaidade, preocupar-se só da vida presente e não prever a futura.
Vaidade, amar o que tão vertiginosamente passa e não demandar com pressa
a alegria que sempre dura.
5. Lembra-te, amiúde, daquela sentença do sábio: os olhos não se fartam
de ver, nem o ouvido de ouvir (Eclesiásticos 1:8).
Aplica-te, pois, a desapegar o teu coração de amor das
coisas visíveis para transportá-lo às invisíveis, porque os que se deixam levar pela própria
sensibilidade mancham a consciência e perdem a graça de Deus.” Cfr: de Kempis,
Tomás, IMITAÇÃO DE CRISTO,
pp. 19.20, SP, Príncipis, 2.019.
Não devemos nos descuidar das providências, exigidas
à bem dos que está a caminho na senda do
reino, pois consciência e bom exemplo ajudam como ensina o Senhor Sutra na antiguidade, como se enxerga:
“Deveis aprender a
vos sintonizar com aqueles seres que, libertos da carne, podem ser uma luz na
vossa escuridão.
Vós sois uma gota de luz que está envolta por uma crosta tão
espessa que não deixa que seus raios maravilhosos, multicoloridos, cheguem à
superfície de vós próprios, mas, ao se fundirem com outra “gota de Luz”, que já
tenha despedaçado essa carapaça, tereis ajuda para partir a vossa crosta que
encobre a vossa LUZ MAIOR.
Para isso, tendes de ter alguns atributos exigidos de
todos aqueles que querem seguir o
caminho oculto, a senda oculta, a senda
da redenção e da iluminação, que são:
1º. - FÉ
inabalável. Aconteça o que acontecer, ela (a fé) tem de estar sempre plantada dentro de Vós e jamais e jamais
poderá enfraquecer, porque por ela e através dela encontrareis o vosso
objetivo. (significado de fé = Pistes, energia, força)
2º. - RÍTMO,
PERSEVERANÇA, CONSTÂNCIA na vossa ação, nos vossos ideais, no vosso executar,
no vosso praticar.
3º. - VONTADE no
que fazeis, ENTUSIASMO na/ vossa ação,
nas vossas atitudes, no vosso falar, no vosso pensar.
4º. - RETIDÃO no
vosso pensar, no vosso sentir, no vosso desejar, no vosso fazer. Não deveis
julgar para não serdes julgados, que criticais, é imperfeito, como certamente
vós o sois também ainda; por isso, estais vivendo e sofrendo dentro de uma
vestimenta de carne.
5º. – MORTE constante de tudo o que for negativo. Cada
experiência deve surigir, ser assimilada e morrer. Nunca deveis esquecer que o
ciclo de VIVER, MORRER/VIVER é igual
TRANSFORMAÇÃO, e se ficares apegados num dos fatores, se ficais parados, estagnados na vossa evolução, no vosso
desenvolvimento, dificultais o despontar da vossa própria luz interior.
Morte náo significa fim, mas largar uma coisa inferior ou
de grau mais inferior, para que outra de grau superior possa surgir.
(transformação significa Práxis, como conversão, quer significar prática
humana, abolir o mau proceder em atitude e comportamento, agir com coerência,
solidariedade dentro do primado da igualdade e da fraternidade humana, com
prudência, humildade, justiça, amor e sabedoria. Não se deve confundir –
trocar uma por outra – mudar e passar de
seita religiosa em seita religiosa).
6º. – VIVER náo para vós próprios, mas sim para a grande
força criadora, de onde saístes um
dia... e voltareis de novo. VIVER com
alegria, porque ela (a força) está dentro de vós, como está dentro dos
outros, e todas as coisas que estão à
vossa volta.
Vós estais tendo a oportunidade de viver para aprender a
vos fundir com todas as outras forças criadoras, de sublimar, de sublimar cada
uma das suas arestas, para que consigais transformar a pedra bruta, que cada um
de vós é, em obra de arte, e assim construirdes a vossa própria “pirâmide
interna” para que consigais chegar à eternidade.
7º. – LUZ é o princípio superior que deveis atingir. Vós
tendes de ser luz, luz interior, luz
maior e luz criadora. Ela é a razão da vossa evolução, é a “missão secreta da alma” em relação a
personalidade, é dever desta trazer e manifestar a luz interior em sua volta,
para que o mundo volte a ter luz, e os espíritos de luz possam voltar de novo a
viver na superfície deste planeta. (Logo o enunciado está consoante à busca da humanidade, em
relação ao reino, pela premissa
estabelecida por Jesus: “12. Eu sou a luz do mundo, aquele que me segue
não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” São João 8:12. Em relação à
existência é premissa dentro da lógicca, e maior.)
Esta é a busca fundamental, a pedra angular que todos têm
de conquistar, custe o que custar.
Meditai sobre estes princípios, sobre estas palavras,
porque as ordens de seres maiores, com todas as suas respectivas hierarquia,
estão escolhendo seus “instrumentos” para voltar ao mundo onde presentemente
estais.” Cfr: Rosa, Henrique, PORTA PARA A ETERNIDADE - “SUTRA”,
pp. 55.56, Editora Portal Ltda. – ME, Sáo Paulo, Portal. 1.993.
§1.1. Com
acerto no dia de hoje, quarta-feira, 13
de abril de 2.022, Semmana Santa, pois à
Liturgia à 1ª Leitura está extraída do Livro do Profeta Isaias 50:4-9 a, Salmo
68, e com acerto proclama o Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus
26:14-25, que mostra-nos à existência da força do Ego, o apego em bens
materiais, que por imaginar que seria secretário de finanças do reino de Jesus,
grupo que, o mesmo já estava como tesoureiro, e guardador do cofre, e bolsa do
dinheiro recebido dos doadores à causa justa do Mestre. Evidente, que está
posto é interesse e conveniência, tanto dos grupo de corruptos chefiado pelo
sogro e genro – Anás e Caifás -, quanto o malévolo discípulo que pratica à
trairagem, torpe e fútil, cruel, sórdida, soberba, egoísta, pela
inveja (São Mateus 27:18), que ajusta o serviço sujo pelo valor de trinta
moedas de prata, e um beijo no rosto, e dessa forma pela ação cruel e
aviltante, um dos seus, e que o mesmo
pôs pão no prato e bebeu vinho com ele, que nega o primado da Luz do mundo,
como premissa:
“12. Falou-lhes outra vez Jesus: “Eu sou a lluz do
mundo; aquele que me segue não andará em
trevas, mas terá a luz da vida” (São
João 8:12). Logo, pois, está nessa premissa premissa maior,
à ação traidora executda por Judas, e que Jesus de Nazaré, ser sensível,
obediente ao Pai, de tristeza e angustia em suportar a dor e sofrimento de conhece-la com clareza
à ação indigna e medíocre, pecadora de morte, que estava articulada e planejada com escribas e
fariseus, o grupo de Anás e Caifás e maledicência com prevaricação de Pôncio
Pilatos, que leva os seus discípulos ao Getsêmani – Horto das Oliveiras -. Em
que expressa sua obediência ao Pai, antes da ceia em que, institui à
Eucaristia, manifesta seu sentimentos e dor, e disse:
“37. E, tomando consigo Pedro e os dois
filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
38. Disse-lhes, então: Minha
alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai comigo.
40. Foi ter então com os
discípulos e os encontrou dormindo. E disse a Pedro: Então não pudestes vigiar
uma hora comigo...
41. Vigiai e orai para que não
entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (São Mateus
26:37-38-40-41).
E segue, a
descrição do sofrimento:
“41. Depois se afastou deles à distância de
um tiro de pedra e, ajoelhando-se, orava:
42. Pai, se é de teu agrado, afasta de mim este cálice!
Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua.
43. Apareceu-lhe então um anjo
do céu para confortá-lo” (São Lucas 22:41-42-43). Logo em seu sofrimento,
Jesus, com exemplar obediência,
consolida à energia vigorosa da oração e vitilância, certamente, em
consolidação ao primado mágno de enunciado que: “Eu sou a luz do mundo; que me
segue não andará em trevas, mas terá luz na vida” (São João 8:12), e ação de
Judas sirva aos políticos e a todos nós, pela sua pública iniquidade, impiedade
praticada contra o ser Filho de Deus e inocente, que mostra-nos São Mateus
26:14-25, prova indubitável de que: “o crime não compensa, e associa-se ao
demônio pela transgressão da lei pelo pecado” (1João 3:4), como se verifica na
certidão de fato a seguir:
“14. Então um dos Doze, chamado Judas
Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e perguntou-lhes:
15. Que quereis dar-me e eu vo-lo
entregarei. Ajustaram com ele trinta moedas de prata.
16. E desde aquele instante, procurava uma
ocasião favorável para entregar Jesus.
17. No primeiro dia dos Ázimos, os
discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Onde queres que
preparemos a ceia pascal?
18. Respondeu-lhes Jesus: Ide à cidade, à
casa de um tal, e dizei-lhe: O Mestre manda dizer-te: Meu tempo está próximo. É
em tua casa que celebrarei a Páscoa com meus discípulos.
19. Os discípulos fizeram o que Jesus
tinha ordenado e prepararam a Páscoa.
20. Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à
mesa com os doze discípulos.
21. Durante a ceia, disse: Em verdade vos
digo: um de vós me há de trair.
22. Com profunda aflição, cada um começou
a perguntar: Sou eu, Senhor?
23. Respondeu ele: Aquele que pôs comigo a
mão no prato, esse me trairá.
24. O Filho do Homem vai, como dele está
escrito. Mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Seria melhor
para esse homem que jamais tivesse nascido!
25. Judas, o traidor, tomou a palavra e
perguntou: Mestre, serei eu? Sim, disse Jesus” (São Mateus 26:14-25). Certamente, no
sentido de crescer e desenvolver humanamente, em denúncia feita às injustiças e
opressão da Babilônia, mostra-nos o que significa à presença perene em
Deus em nosso meio, pois a questão é, se
nossas ações são do bem, o Senhor Deus dará igual correspondência em dons e
graças, porém, os que violam à Lei o
exterminador estará em aviso para fazer à vontade do soberano Senhor, e
saberemos a lição extraída no Livro do
Profeta Isaias 50:4-9-a, como está a seguir:
“4. O Senhor Deus deu-me a língua de um discípulo para que
eu saiba reconfortar pela palavra o que está abatido. Cada manhã ele desperta
meus ouvidos para que escute como discípulo;
5. (o Senhor Deus abriu-me o ouvido) e eu
não relutei, não me esquivei.
6. Aos que me feriam, apresentei as
espáduas, e as faces àqueles que me arrancavam a barba; não desviei o rosto dos ultrajes e
dos escarros.
7. Mas o Senhor Deus vem em meu auxílio:
eis por que não me senti desonrado; enrijeci meu rosto como uma pedra, convicto
de não ser desapontado.
8. Aquele que me fará justiça aí está.
Quem ousará atacar-me? Vamos medir-nos! Quem será meu adversário? Que se
apresente!
9. O Senhor Deus vem em meu auxílio: quem
ousaria condenar-me? Cairão em frangalhos como um manto velho; a traça os
roerá.
10. Que aqueles dentre vós que
temem o Senhor ouçam a voz de seu Servo! Que aqueles que caminham no escuro,
privados de luz, confiem no nome do Senhor e contem com o seu Deus!” (isaias
50:4-9).
§1.2. O QUE É
CIDADÃO, QUANDO OS HOMENS PECADORES CRUCIFICAM E TORTURAM O INOCENTE FILHO DE
DEUS?
Evidente, que no contexto de atrocidade, e de crueldade,
pelo uso da violência explícita, que sobrevivemos no meio da população da
ideologia do pecado em violar os mandamentos da Lei de Deus, como honrar pai e
mãe, e amar a Deus sobre todas as coisas, não matar, não furtar, não levantar
falso testemunho – perjúrio -, observar a pureza, e não cobiçar o bem de
propriedade do próximo, especialmente, sua mulher, escravo e escrava, guardar e
cumprir à palavra de Deus (Êxodo 20:12-17), como é a regra universal, em
igualdade para todos, como se enxerga:
11. Porque em seis dias o Senhor fez o
céu, a terra, o mar e tudo o que contêm, e repousou no sétimo dia; e por isso.
o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou.
“12. Honra
teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o
Senhor, teu Deus.
13. Não matarás.
14. Não cometerás adultério.
15. Não furtarás.
16. Não levantarás falso testemunho contra
teu próximo.
17. Não cobiçarás a casa do teu próximo;
não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem
seu boi, nem seu jumento, nem nada do
que lhe pertence” (Êxodo 20:12-17).
Logo na presente situação está o que deve ser à Política,
pois Política é estar em harmonia e unidade entre cidadãos, e o que significa o
cidadão no dizer de Aristóteles, Política, Livro III, , Capítulo I-IV. O
Cidadão, a virtude cívica e o corpo cívico, como estabelece:
“I. Como
definiremos um cidadão? Ele é mais do que apenas um habitante; direitos privados não são suficientes para
definir um cidadão. Ordinariamente, trata-se de alguém que possui poder
político, alguém que senta nos jurís e nas assembleias. Mas é difícil encontrar
uma definição que se aplique a todos os chamados cidadãos é um procedimento
frívolo.
II. Alguns dizem que seus direitos cívicos devemm ser justamente
adquiridos. Mas é cidadão todo aquele que tenha poder político, independente do modo como esse poder tenha
sido adquirido.
III. Similarmente, a cidade é definida pelo modelo de
distribuição de poder político; quando o modo de distribuição é alterado, uma
nova cidade passa a existir.
IV. O bom cidadão pode não ser um homem bom; o bom
cidadão é aquele que presta bons serviços à sua cidade, e essa cidade por ser
ruim em princípio. Em uma cidade Constitucional, os bons cidadãos sabem
governar e obedecer. O homem bom é aquele bem preparado para governar. Mas o
cidadão em um cidade constitucional aprende a governar pela obediência às
ordens. Portanto, a cidadania em uma Cidade assim é um treinamento moral.
V. Artífices não serão cidadãos na melhores cidades. As democracias extremadas e algumas
oligarquias negligenciam essa rega. Mas as circunstâncias obrigam a isso. Elas
não tem escolha.” Cfr: Aristóteles, Política, P.39, Editora Martin Claret Ltda,
primavera de 2.007.
Óh! Aristóteles, concebe sua formidável obra no momento
da história em que estava como meio no
tempo e espaço à Administração da coisa
(que significa: res) forma institucional de regime e sistema de Governo à tirania, em detrimento da
democracia, e da monarquia, descarta à República, modelo conceituado por
Platão, pela oposição que fazia aos Tiranos que condenaram seu Mestre Sócrates
– beber cicuta -, por isso, À República e Banquete, são obras de evolução e
desenvolvimento humano, cujo emprego da Filosofia está como primado, e abordam
princípios e axiomas ao estado de direito democrático. Logo, deduz-se, causa e
prática da época, que os tiranos o condenam a silenciar (ao ostracismo), sendo
o mesmo, obrigado à se exilar na ilha administrada no vigor do Matriarcado
(refere-se a Lesbos, ilha Grega), para manter viva sua obra, inclusive, para
dar definição e conceito pela Metafísica ao anúncio do Evangelho de Jesus Cristo, como
está em (São Marcos 12:31.16:16), e com isso, lega excelente patrimônio à Administração
Pública, de mazelas, insolência,
prepotência, ganância, egoísta, soberba, ideológica, cruel e violenta, como
Nabucodonosor, às dificuldades do reino da Macedônia, e mau feito ao povo Grego
pelos tiranos, às conquistas e pilhagem, exploração do homem pelo homem, e o
regime da relação de trabalho, dominante, à escravocracia humana, vindo com
isso, às fogueiras, à forca, o empalhamento, e à cruz, martírio aplicado aos
bons e justos. Logo está evidente, que o
mau proceder atual, está na herança consciente
da maledicência institucional existente no período do apogeu da Era das
almas de Ferro e Bronze, condenada como más e atrasadas por Platão, às pp. 109.110 – § 415 a-e, A República, Livro III.
Na verdade, tudo só acontece por força das contingências,
circunstâncias que põem toda vida humana em risco, deixa à existência em risco
de continuar sobrevivendo como pesador – Ser que é, logo, existe, aí estão
postos à gravidade daquele período nefasto e ruim do processo civilizatório (vide Ribeiro, Darcy, O Processo Civilizatório, pp. 29 a 227, Editora Vozes
Ltda, 1.979). Pos são em ciclos, pela
imposição de origem – caminho (kárma, que significa lei de causa e efeito, que
cada qual a possui sem direito à omissão e não fazer, posta às lições pelo
criador no caminho, não fazer, é criado o “débito Kármico”, passados pela
humanidade tal qual desobedecer pela vaidade, orgulho, e inveja
do ser superior, no caso prático do Elohim, que pelo olho gordo demais, desejam
igualar-se, e seguem o conselho da serpente, atualmente, conhecido como: “O
fogo da serpente” (Gêneses 3:4-5-6-7), descrito pelo
Autor da obra – O Outro Oculto das Coisas, C.W. Leadbeater. Evidente,
que diante da falsidade, hipocrisia, cinismo da raça de víboras, e novos
fariseus, que agem suntuosamente, como discurso do satírico Romano – Juvenal
que basta dar ao eleitor: “Pão e circo”, e tudo estará equacionado, cujos
políticos praticam extorsão com "“rachadinha”, furtam à grana da educação
e da saúde e dizem terem sido ganhadores na “loteria esportiva”, pois o que se
enxerga é o analfabetismo funcional dos
representantes com mandato obtidos pelo
sufrágio universal, só praticam lesão ao direitos de vulneráveis, expressamente
conceito no Estatuto da Pessoa Com Deficiência - Parágrafo único, do Arrt. 5º, a seguir
transcrito:
“Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade,
opressão e tratamento desumano ou degradante.
Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada
no caput deste artigo,
são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e
o idoso, com deficiência.” (Lei nº 13.146/2.015), da Lei nº 13.146, de 6 de
julho de 2.015, no termos do §3º, caput, do Art. 5º, da CF/88, que
regulamenta como Ementa Consntitucional
à Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU de 2.007, nos termos
do Parágrafo único do Art. 1º, da Lei regulamentadoura:
“Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a
assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e
das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão
social e cidadania.
Parágrafo único. Esta Lei tem como base
a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de
julho de 2008 , em conformidade com o procedimento previsto
no § 3º do art. 5º da Constituição da
República Federativa do Brasil , em vigor para o Brasil, no
plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de
2009 , data de início de sua vigência no plano interno.” (Lei nº 13.146/2015
Contudo, esta
matéria, cuida daquele ser humano em
estado de necessidade excluído do
ilícito Penal, já conceituado pelo formidável Nelson Hungria pelo Código Penal
de 1.940 - DECRETO-LEI
No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940, com alterações
benéficas, como se lê:
“Art. 23 - Não há crime quando o agente
pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
I - em estado
de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)”
daquele que não possui “um pedaço de pão para trocar com
seu cachorro”, o pior, são
eleito como senhores Feudais, os mandatários, que estupidamente,
estupram direitos humanos, descumprem a lei
Federal que determina o pagamento de Piso remuneratório ao Professor,
ainda, traem suas matriarcas com macho, pois é Sodoma e Gomorra, vivíssima. O
que vê é Nero e Caligoal, em evidências, eles matam o idoso, praticam
violências contra mulheres, crianças e às vítimas de limitação, ocasionadora de
Deficiência, deixam morrer à mingua, desrespeitam costumeiramente, direitos
humanos, à falácia dos abutres, é que estes são culpados pelo déficit público,
mas, não às ladroagens institucional,
como dógma da política, porque é ter, da – status - e prestígio, é tradição, cultura,
desde o “quinto do Inferno” e à
usual sonegação do quinto, conhecida
como: “Santo de pau oco.’=” (prática do
final do século 18, especialmente, praticada pelo sonegador Joaquim Silvério dos Reis, que ainda, recebe
perdão das dívida, com decreto de sua Majestade
Rainha Louca, benesses recebidas por ter oferecido o Alferes às mãos da
Rainha Louca, que o dera à forca em 21 de abril.
Contudo, os sócios
só enriquecimento sem causa com bons
amigos do demônio (1 João 3:4-5-6-7-8), que enchem às burras (pois Carmem
Miranda, cannta: “Disseram que comecei a encher as burras...”), ainda, há à
propina, que distribuem como graça às venais aves de rapina, que só ficam de
olho em carniça, fruto de trabalhador
inocente, fenecido.
§2. Hoje, Quinta feita Santa Ceia do Senhor, 14 de abril
de 2.22, em que temos na Liurgia à 1ª Leitura
extraída do Livro do Êxodo 12:1-8-.11-14, Salmo 115, e se proclma o
Evanngelho de Jesus Cristo segundo São João 13:1-15, e Santo do dia é Santa Ludovina, invocada como intercessora
dos doentes crônicos:
Virgem [1380 – 1433]
Segundo a tradição
É invocada como intercessora dos doentes crônicos
Origem Holandesa
Santa Ludovina nasceu em 1380 na Holanda. Sua família era humilde, caridosa e,
principalmente, riquíssima em espiritualidade.
Infância caridosa
Ainda quando criança, Ludovina recolhia alimentos e roupas para doar aos pobres
e doentes. Foi uma jovem viva, eficaz e cheia de brincadeiras.
Possibilidades
Antes dos 15 anos de idade, ela recebeu muitas propostas de casamento, mas, por
amor a Jesus, permaneceu fiel em sua vocação por uma vida consagrada ao Senhor.
Em sua adolescência sofreu um acidente e ficou
praticamente paralisada. Enfrentou a enfermidade com ajuda da família e de seu
diretor espiritual. Encontrou, nessa situação, uma oportunidade de se unir-se à
cruz gloriosa do Senhor.
Espiritualidade da cruz
Tinha uma forte intimidade com a cruz do Senhor. E pautava sua vida pela
ciência da cruz. Enfrentou vários desafios. Ao longo de sua vida, foi
incompreendida por muitos e até acusada de mentirosa. Seu legado não para
por aí, diante de todas as realidades, a jovem resolveu dar a mesma resposta de
Jesus no alto da cruz. Enxergando todas essas realidades, a partir do amor e do
perdão, a santa oferecia todas as suas dores pela conversão dos pecadores,
e pela salvação das almas. Por fim, não pedia mais que o Senhor aliviasse suas
dor, pois todas as coisas eram ordenadas para o amor.
Vida penitencial intensa
Segundo a história, passou cerca de 7 anos sem comer nem beber nada. Recebia,
como alimento, Jesus Eucarístico. No dia 14 de abril do ano de 1433, foi
chamada à eternidade. Morreu de forma serena e em paz.
Em 1890, o Papa Leão XII elevou a santa ao altar e
autorizou o seu culto para o dia de sua morte.
A minha oração
“Senhor Jesus, perdoe nossas ansiedades e desespero nos momentos de dor.
Concedei-nos, pelas preces de Santa Ludovina, que soube manter a serenidade
durante sua enfermidade, a paciência para enfrentar com coragem e paz as dores
e as tristezas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!”
Santa Ludovina, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova e A12.
§2.1. Em razão, de estarmos no dia sofrência e angustia
de Jesus, então leva os discípulos ao lugar chamado de Getsêmani, e pede para
que fiquem comigo aqui, e vigiem (São Mateus 26:38), e dá testemunho da
obediência ao Pai, quando disse: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice.
Contudo, não seja feita a minha vontade, mas tua” (são Lucas 22:42), também, é
festa da instituição da eucaristia, em que comer o pão e sangue é possuir a
vida eterna, e dá o pão e vinho, frutos da natureza, em substância o corpo e
sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, e se faz, sempre em sua venerável memória,
pelo corpo e sangue de Cristo (São Marcos 14:18-25), então,
verificar o di\er de Santo Agostinho, Capitulo 18, Cristo – Vítima de
valor infinito. Os quatro elementos do
Sacrifício.
“19. Presumindo muitos dos ritos de seus sacrifícios,
esses homens orgulhosos seguidores do demônio não percebem que estão oferecendo
culto a espíritos mentirosos e soberbos ou, se talvez percebam, consideram
ser-lhe vantajosa a amizade desses péfidos e invejosos cuja intenção é
tão-somente impedir a nossa volta a Deus. Não entendem também que esses
espíritos sumamente enfatuados não podem gozar das honras dos sacrifícios, a
não ser que pretendam ser cultuados em lugar do único Deus verdadeiro. Não entendem, outrossim, que o
verdadeiro sacrifício só pode ser oferecido pelas mãos do sacerdote santo e
justo; que a oferenda deve ser aplicada na intenção daqueles por quem é
oferecida; e que deve ser pura, apta para ser oferecida pela purificação dos
pecadores. E que seja esse o desejo de todos os que querem oferecer em seu
favor um sacrifício a Deus.
E quem é sacerdote tão justo e santo quanto o Filho de
Deus? Ele que não precisa oferecer
sacrifício pelo pecado original e pelos os que se cometem durante a vida.
E que vítima podem os homens se utilizar
para sacrifício em seu próprio favor, que seja mais digna de que a mesma carne
humana? E o que há de mais apto para a imolação do que a carne mortal? E o que
há de mais puro para purificar os mortais de seus vícios, do que a carne sem
nenhum contágio de concupiscência carnal, nascida num útero e útero virginal? E
que sacrifício mais grato para quem oferece e para quem se oferece do que a nossa carne convertida no
corpo de nosso sacerdote?
São quatro os elementos em todo sacrifício: a quem se oferece, quem oferece, o que se oferece e por quen se
oferece. O único e verdadeiro Mediador que nos reconcilia com Deus pelo
sacrifício da paz, permanece na unidade com aquele a quem se oferece, faz-se um
coma aqueles por quem se oferece e é um só
quem oferece uma só oblação
oferecida.” Cfr: Agostinho, Santo, A TRINNDDE pp. 171.172, Editora Paulus, São Paulo,
1ª Edição, 1.995, 5ª Reimpressão 2.014. É importante conhecer que Agostinho de
Hipona – Santo -, é importante à história da Igreja, porque depois de ter lido
tudo sobre o Maniqueismo, possuía existência fora do Cristianismo, e se dirige
com sua Mãe Mônica à Roma, saído da velha Car tago, e que Catão nos seus
discursos disse: “delenda est Cartago!” – Morte à Cartago -, e, em Roma se
dirige à Milão, onde possui contato com o Bispo e Santo Ambrósio, e começa a
ouvir suas homilias, e com o discurso filosófico do Bispo, começa a tocar seu
coração, e em diálogo com o Bispo, o mesmo o oferta inicialmente, obra do
estoico Marco Túlio Cícero – Hortêncio
-, inicia seu conhecimento por meio de seu amigo pessoal Ambrósio, converte-se
e, é dado à Ordem e se torna Sacerdote da igreja. Pois ele estava na campanhia
de seu filho, no acontecimento, devia estar com nove anos de idade. Depois
volta com a Mãe Mônica para Tagaste, em que é nomeado Bispo e Juiz de Tagaste,
pois a magistratura acontece com o final do Império Romano. Logo o fato
relevante, que com as obras As Confissões, A Trindade e outras, transforma-se
em Filósofo da Patrística, pois este Grupo é o que delineia a Unidade – um Deus
em três seres, mas, no conceito de Ser é Uno. No primeiro século este Grupo,
inclusive Plotino, possuíam como base Alexandria, e sua biblioteca, com forte
assimilação do Pensameno de Filósofos como Platão e Aristóteles, e de Heráclito
de Éfeso – por causa da noção do Verbo – Logos (João 1:1-2-3-4-14), Zenão,
Tales e Pitágoras, e Santo Agostinho, é o último Filósofo da Patrística – Os
Pais do cristianismo. Cfr: Rohden, Huberto, Agostinho, pp. 21 a 170, Editora
Martin Claret Ltda, impresso em 2.011.
O sacrifício – sagrado ofício -, efetivamente, só conta
na força de Amor da Sabedoria Ilimitada,
que se opera em razão de:
“8 Podemos amar aquilo que não conhecemos? Podemos amar
com ardor aquilo que não conhecemos senão imperfeitamente?
Porque amamos tão pouco à Sabedoria Eterna encarnada, o
adorável Jesus, senão porque o não conhecemos, ou o conhecemos tão pouco?
Não há alguém que estude como se deve, como o Apóstolo,
essa ciência supremissíma de Jesus, que
é, no entanto, a mais nobre, a mais doce, a mais útil, e mais necessária de
todas as ciências o conhecimento do céu e da terra.” Cfr: p. 27, Grignon de Monntfort, São Luís
Maria, O AMOR DA SABEDORIA ETERNA, p. 27, Editora Paulus, 1ª Edição 2.018.
Logo o que nos dá alento e coragem, cuja virtude no dizer
de Aristoteles – Política -, é virtude do empreendimento e da realização de
boas ações em favor da sociedade, reunida em nação, e da coletividade
comunitária, por estar no princípio do bem geral e comum, resumido na lei
universal do amor ao próximo nos leva compreendermos à energia vibrante e
sublime da devoção ao emanação da força e luz da palavra, que em síntise
segundo o melhor conhecimento é o que tira o ser humano da cegueira, e
ignorância, pela luz do discernimento, clarividência, e com dom à vidência
outorgada em graça pelo Deus criador e sábio do Espírito Santo, que está em
enxergar pela intuição da mente (cerebral), que nos faz sentir com emoção, à
substância estabelecida por Jesus de Nazaré, na Ceia Santa, e digna em
humanidade, em que cumpre o prometido de não nos deixar órfãos (São
João 14:18), e em substância e potência ato, pela sua notável vontade e
generosidade inicia com a lavação dos pés de todos os presentes (São João 13:5,
como se enxerga a seguir:
“5. Em seguida, deitou água numa bacia e
começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que
estava cingido” (São João 13:5).
É a premissa em essência e substância do dia da
instituição da Eucaristia, em que toma o pão, e dá aos discípulos e disse
tomai, e comei isto é meu corpo, e depois toma o cálice, e levanta e disse:
Tomai e bebei, este e meu sangue, façam
isto para celebrar minha memória (São Marcos 14:22-23-24, São Mateus 26:29,
1Coríntios 11:24-26-28).
Logo o Filho de Deus é exemplo de humildade e
generosidade nos dá em lavar os pés do próximo, já que esse tipo de ação na
antiguidade é visto como bondade, gentileza, e generosidade, se o próximo
estivesse limitado, então, a beleza do bomm
exemplo, como está em (são João 13:14-15).
E, como se deduz a
seguir:
Quinta-feira Santa da Ceia do Senhor. Pois proclamemos o bom exemplo do irmão em
fraternidade mais que perfeito, o Evangelho
de Jesus cristo segundo São João 13:1-15, como segue:
“14. Logo,
se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os
pés uns aos outros.
15. Dei-vos o exemplo para que,
como eu vos fiz, assim façais também vós” (São João 13:14-15).
“1. Antes da festa da Páscoa, sabendo
Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus
que estavam no mundo, até o extremo os amou.
2. Durante a ceia, - quando o demônio já
tinha lançado no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de
traí-lo -,
3. sabendo Jesus que o Pai tudo lhe dera
nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava,
4. levantou-se da mesa, depôs as suas
vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela.
5. Em seguida, deitou água numa bacia e
começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que
estava cingido.
6. Chegou a Simão Pedro. Mas Pedro lhe
disse: Senhor, queres lavar-me os pés!...
7. Respondeu-lhe Jesus: O que faço não
compreendes agora, mas compreendê-lo-ás em breve.
8. Disse-lhe Pedro: Jamais me lavarás os
pés!... Respondeu-lhe Jesus: Se eu não tos lavar, não terás parte comigo.
9. Exclamou então Simão Pedro: Senhor,
não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça.
10. Disse-lhe Jesus: Aquele que tomou
banho não tem necessidade de lavar-se; está inteiramente puro. Ora, vós estais
puros, mas nem todos!...
11. Pois sabia quem o havia de trair; por
isso, disse: Nem todos estais puros.
12. Depois de lhes lavar os pés e tomar as
suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: Sabeis o que vos fiz?
13. Vós me chamais Mestre e Senhor, e
dizeis bem, porque eu o sou.
14. Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre,
vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros.
15. Dei-vos o exemplo para que, como eu
vos fiz, assim façais também vós” (São
João 13:1-15).
§2.2. O Livro Imitação da Bem-Aventurada Virgem Maria, de
Tomás de Kempis, mãe que acompanha toda
tragédia passa pelo Filho, e por isso, é Nossa Senhora das Dores, observe o que
disse o autor em seu Livro:
“O querer de Deus realizado em nós Eis aqui a serva do
Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. (Lucas 1,38a) 82. Maria se coloca
à disposição da ação de Deus: Eis aqui (estou aqui, eu não fugi...). Sou a
serva do Se[1]nhor (estou
inteiramente de corpo e alma a serviço de Deus). 83. Servir a Deus é nossa
grande missão. Maria, sen[1]do agraciada, não faz
da bênção algo que a destaque no coração do Pai. Ela se coloca como servidora
do Pai e da humanidasde, não como merecedora de destaque, mas como aquela que
reconhece a grandiosidade de Deus. 84. Temos muito de aprender com Maria. Por
mais aparente status que recebamos por uma tarefa encomendada, isso não pode fazer que queiramos ser 42
Imitação de Maria maiores que o próprio Deus. Ela não se exalta, mas se
humilha. 85. Maria antecipadamente já vivencia a grande lição de doação ao
próximo e a Deus, deixada por Jesus: Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos
lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos ou[1]tros. (João 13,14) 86.
Jesus explica que o segredo daquilo que mais buscamos, que é a felicidade, se
conquista na vivên[1]cia do serviço: se
compreenderdes essas coisas, sereis felizes, sob condição de as praticardes.
(João 13,17) 87. A felicidade de Maria não é a ausência de proble[1]mas. Em tudo fazer a
vontade de Deus, isso faz que ela, mesmo na dor, pratique o serviço, e por isso
viva em paz; por isso, seja feliz. 88. Faça-se em mim segundo a tua palavra, os
pro[1]jetos pessoais de
Maria se rendem à vontade do Altíssimo. O “sim” de Maria é seu grande “amém”, é
sua profissão de fé... eu creio, acato, faça-se, cum[1]pra-se em mim o teu querer,
Senhor. 89. Mesmo antes de Jesus nos ensinar a rezar a ora[1]ção do Pai-Nosso,
Maria já vivenciava na prática um dos sete pedidos: Seja feita a vossa vontade,
assim na O segredo de sermos agraciados por Deus 43 terra como no céu. Rezar
verdadeiramente essa ora[1]ção requer uma
atitude mariana. 90. Com esse exemplo de Maria, aprendemos que o caminho de
santidade começa com um forte desejo de servir ao Senhor. Dizer cumpra-se em
mim segun[1]do tua vontade requer
colocar a mão no arado e não olhar para trás. (Cf. Lucas 9,62) 91. Realizar em
tudo a vontade de Deus é praticar, na perfeição, o ensinamento de Jesus aos que
que[1]rem ser seus
discípulos: Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e
siga-me. (Marcos 8,34) 92. Jesus, no contato diário com sua mãe ainda quando
criança, foi aprendendo como o Pai age de forma esplendorosa na vida daqueles
que renun[1]ciam a si mesmos para
seguir o Senhor. 93. Na casa de Nazaré, Jesus aprende com Maria. Muitos de seus
ensinamentos estão impregnados do que ele presenciou em sua casa. Assim sendo,
é necessário nos inspirarmos na Mãe de
Deus para fa[1]zermos a vontade do
Pai.” Cr: de Kempis, Tomás, A IMITAÃÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA, PP. 41
A 45 - §81 e seguinte, Editora Paulus, 2.019.
§3. COM CERTEZA, É MOMENTO DE ANGUSTIA, TRISTEZA, E DOR,
PORQUE NOS FALTA COMPREENSÃO DA AÇÃO MALÉVOLA PRAITCADA PELOS HOMENS, CONTRA
QUEM NÃO PRATICA ILICITUDE, INEXISTE CULPA E DOLO, MAS, PILATOS PREVARICA, LAVA
ÀS MÃOS, E DISSE: “NÃO SOU RESPONNSÁVEL PELO SANGUE DESTE HOMEM” (SÃO MATEUS
27:24), BRASIL ESTA INFRAÇÃO ESTÁ NO ART. 29, §§1º,2, DO CP/1.940, PRAIICA A
CO-AUTORIA. LOGO HÁ CO-AUTORIA, POR ACEITAR E ASSINAR À
SENTENÇA ESCRITA PELOS ESCRIBAS E FARISEUS, EIS O QUE REALIZA A: À RAÇA DE VÍBORAS (SÃO MATEUS 12:34), É POR
AÍ QUE MAU PROCEDIMMENTO ANGUSTIA E ENTRISTECE, COLETIVAMENTE COM TRAUMAS INDIVIDUAIS AO JUSTO E BOM:
Então, é sexta-feira Santa, dia ímpar por se memorizar e
contemplar à Paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, no dia 15 de abril de
2.822, - Sexta-feira Dia da Paião do Senhor -,
em que celebra-se o Triduo Pascal, e à Liturgia nos oferece como 1ª Leitura, extraída do Livro do Profeta
Isaias 52:13-53:12, Salmo 30, e proclama-se o Evangelho da Paixão segundo São
João 18:1-19:432, cujo fundamento se reporta à contemplação da paixão do Senhor
crucificado, como se constata na
transcrição da Palavra a seguir;
“1. Depois dessas palavras, Jesus saiu com
os seus discípulos para além da torrente de Cedron, onde havia um jardim, no qual entrou com os seus discípulos.
2. Judas, o traidor, conhecia também
aquele lugar, porque Jesus ia frequentemente
para lá com os seus discípulos” (São João 18:1).
Como se verifica, o Horto é Getsêmani, onde ele diz aos
discípulos e confessa sua tristeza de morte, e pede para ficarem alí com ele, e
vigiem. (São Mateus 26:38).
41. No lugar em que ele foi crucificado
havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora
depositado.
42. Foi ali que depositaram
Jesus por causa da Preparação dos judeus
e da proximidade do túmulo” (São João 19:42)
Este dispositivo é legal, e probo, porque João, informado
e culto como é, sabe que o túmulo é de
propriedade de José de Arimatéia, que també é discípulo e seguidor de Jesus,
tanto que é ele, mesmo, que tira o corpo da cruz e o envolve em lençóes de
linho, e o põe nos braços de Maria, o corpo de seu filho morto, dalí em diante
ganha o título de MARIA DAS DORES. Evidente, que todos os Evangelistas são
bons, dentro daquilo que se propuseram realizar, mas, João é sábio, ele reside
em Éfeso, cidade Grega na época, porque é de la à concepção de Verbo – Logo – Razão, então, serve-se dos
dados deixados por Heráclito de Éfeso, e
faz fluir Filosofia na sua descrição fundamental, tanto que a expressão “o Alfa
e o ômega”, descrita por ele, é do Alfabeto Grego. Logo como ele leciona está
conforme à dialética exposta por Heráclito, João nos dá de bom grado, o Jesus,
que prega o reino que: “Tudo flui!” Logo Jesus Cristo, ressuscitado, e nosso
“Panta Rhei”. Pois na sua plavra, quem o segue, não anda para atrás, porque que
faz isso é caranguejo, o aquele pecador de ofício e contumaz, e morde com o veneno do rabo, é escorpião. E João
realiza na sua obra adequada para pesquisa, porque todo aquele que fizer sua
tese baseada em João encontra eco em Platão, Aristóteles, e Heráclito,
também, Pitágoras. O Evangelho de João
está Filosoficamente reto, e honesto, é bela obra para o conhecimento do reino
proposto por Jesus, como está em (João 8:12.14:13-18).
Pois com nossa devoção, nosso respeito, e o
comprometimento com o desejo do Pai eterno vamos contemplar sua Paixão, Morte e
ressurreição, como está Jesus é obrigado a levar seu instrumento da morte –
Cruz -, até o Morro da Caveira – Calvário, e auxiliado solidariamente por Simão de
Cirene, a quem devemos nossa gratidão pela sua bela e notável ação transcrito,
devemos nos conscientizar de que o à renúncia de si mesmo, o desepago, e todo
dia tomar sua cruz e seguí-lo, e base da caminhada (São Lucas P9:23.23:26, São
Marcos 15:21);
Pois nossa contemplação à dor e sofrimento (sofrência) de
nosso Irmão digno em Fraternidade, e generosidade obediente ao Pai, nos dá o perdão, e vence à
atrocidade da morte, pelo amargo, mas grato sacrifício (sagrado ofício),
realizado em nosso favor, então, ao chegar no Calvário, crucificaram Jesus e os
criminosos (São Lucas 23:33);
E Jesus, dizia: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que
estão fazendo” (São Lucas 23:34);
Pois como o outro criminoso blasfemava contra Jesus,
e não possui humildade e simplicidade.
No entanto, o ouro age com dignidade e arrependimento, e suplica a Jesus,
misericórdia, ao dizer: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres em teu reino.”
E Jesus, acrescentou:
“Eu lhe garanto, hoje mesmo você estará comigo no
paraíso” (significa à casa do Pai) (São Lucas 23:42-43);
Então, Jesus, olha do alto da cruz, e enxerga ao pé da
cruz – à mãe de Jesus, Maria de Cleófas, Maria Madalena e o discípulo que ele
amava (aí o discípulo é João irmão de Tiago – Filhos do Trovão);
Então, Jesus, disse à sua Mmãe:
- “Mulher, eis aí seu filho.”
Depois, disse ao discípulo:
“Eis aí a sua mãe.” E dessa hora em diante, o discípulo a
recebeu em sua casa. (São João 19:25-26-27);
E, então, Jesus, deu outra vez um forte grito, e entregou
o espírito (São Mateus 27:50).
Logo compreendamos com discernimento da contemplação de
Jesus no Templo entre os vendilhõeds, e exploradores da casa do Pai, para levar
vantagem, depois na casa de Anás, de Caifas, de Herodes e Pilataos, e se
constata como os Exercícios Espírituais de Santo Inácio de Loyola, tio de São
José de Anchieta, nos dá os meios de fazer todas aa lições no caminho da senda
do reino, como se constata na espiritualidade;
7 – 1DOMINGO DE RAMOS. Mateus, capítulo 21,1-11 [Mt
21,2-3 / 7 / 8-9] 2 Primeiro. O Senhor manda buscar a jumenta e o jumentinho,
dizendo: «Desatai-os e trazei-mos; e, se alguém vos disser alguma coisa,
respondei que o Senhor precisa deles, e logo os deixará». 3 Segundo. Montou
sobre a jumenta, coberta com os vestidos dos apóstolos. 4 Terceiro. Saem a
recebê-lo, estendendo sobre o caminho os seus vestidos e ramos de árvores,
dizendo: «Salva-nos, Filho de David! Bendito o que vem em nome do Senhor. Salva-nos
no mais alto dos Céus»! 288 – 1A PREGAÇÃO NO TEMPLO. Lucas, capítulo 19 [Vita
Christi, Liturgia, Mc 11,11b-19; Mt 21,17; Lc 19,47; 21,37] 2 Primeiro. Estava,
cada dia, ensinando no templo. 3 Segundo. Acabada a pregação, porque não havia
quem o recebesse em Jerusalém, voltava a Betânea.
289 – 1A CEIA. Mateus 26, João 13,1-17 [Mt 26,21; Mc
14,18/ Jo 13,1-15/ Jo 13,1b; Mt 26,26-28; Jo 13,27] 2 Primeiro. Comeu o
cordeiro pascal com os seus doze apóstolos, aos quais predisse a sua morte: «Em
verdade vos digo que um de vós me há-de vender». 3 Segundo. Lavou os pés aos
discípulos, até os de Judas, começando por S. Pedro. Este, considerando a
majestade do Senhor e a sua própria baixeza, não querendo consentir, dizia: 4
«Senhor, tu lavas-me a mim os pés ?»; mas S. Pedro não sabia que naquilo dava
[Jesus] exemplo de humildade, e por isso disse: «Eu dei-vos o exemplo, para que
façais como eu fiz». 5 Terceiro. Instituiu o sacratíssimo Sacrifício da
Eucaristia, como grandíssimo sinal do seu amor, dizendo: «Tomai e comei».
Acabada a ceia, Judas sai para vender a Cristo nosso Senhor.
290 – 1MISTÉRIOS PASSADOS DESDE A CEIA ATÉ AO HORTO
INCLUSIVE. Mateus, capítulo 26 e Marcos, capítulo 14 [Mt 26,30.36; Mc 14, 26.32
/ Mt 26,37.39b; Lc 22,44 / Mt 26,38; Mc 14,34; Lc 22,44] 2 Primeiro. O Senhor,
acabada a ceia e cantando o hino, foi para o monte das Oliveiras com os seus
discípulos, cheios de medo e, deixando os oito em Getsemani, disse: «Sentai-vos
aqui, enquanto eu vou ali orar». 3 Segundo. Acompanhado de S. Pedro, S. Tiago e
S. João, orou três vezes, ao Senhor, dizendo: «Pai, se se pode fazer, passe de
mim este cálice; contudo não se faça a minha vontade, mas a tua». E, estando em
agonia, orava mais longamente. 4 Terceiro. Chegou a tanto temor que dizia:
«Triste está a minha alma até à morte». E suou sangue tão copiosamente que diz
S. Lucas: «Seu suor era como gotas de sangue que corriam em terra», o que já
supõe seus vestidos estarem cheios de
sangue.
291 – 1MISTÉRIOS PASSADOS DESDE O HORTO ATÉ A CASA DE
ANÁS, INCLUSIVE. Mateus, 26; Lucas 22; Marcos,15 [Mt 26,49.55; Mc 14,45.48-49;
Jo 18,4-6 / Jo 18,10-11a ; Mt 26,52; Lc 22,51 / Mt 26,56; Mc 14,50; Jo
18,13.17.22] 2 Primeiro. O Senhor deixa-se beijar por Judas, e prender como um
ladrão. Aos que o prendiam, disse: «Saístes para prender-me como a um ladrão,
com paus e armas, quando, cada dia, eu estava convosco no templo, ensinando, e
não prendestes». 3 E, dizendo: «A quem buscais?», caíram em terra os inimigos.
4 Segundo. S. Pedro feriu um servo do Pontífice; mas o manso Senhor disse-lhe:
«Mete a tua espada no seu lugar»; e sarou a ferida do servo. 5 Terceiro.
Desamparado dos seus discípulos, foi levado a Anás, onde S. Pedro, que o tinha
seguido de longe, o negou uma vez, e a Cristo deram uma bofetada, dizendo-lhe:
«É assim que respondes ao Pontífice ?.
Dizendo: «Tomai e comei». Acabada a ceia, Judas sai para
vender a Cristo nosso Senhor.
290 – 1MISTÉRIOS PASSADOS DESDE A CEIA ATÉ AO HORTO
INCLUSIVE. Mateus, capítulo 26 e Marcos, capítulo 14 [Mt 26,30.36; Mc 14, 26.32
/ Mt 26,37.39b; Lc 22,44 / Mt 26,38; Mc 14,34; Lc 22,44] 2 Primeiro. O Senhor,
acabada a ceia e cantando o hino, foi para o monte das Oliveiras com os seus
discípulos, cheios de medo e, deixando os oito em Getsemani, disse: «Sentai-vos
aqui, enquanto eu vou ali orar». 3 Segundo. Acompanhado de S. Pedro, S. Tiago e
S. João, orou três vezes, ao Senhor, dizendo: «Pai, se se pode fazer, passe de
mim este cálice; contudo não se faça a minha vontade, mas a tua». E, estando em
agonia, orava mais longamente. 4 Terceiro. Chegou a tanto temor que dizia:
«Triste está a minha alma até à morte». E suou sangue tão copiosamente que diz
S. Lucas: «Seu suor era como gotas de sangue que corriam em terra», o que já
supõe seus vestidos estarem cheios de sangue.
291 – 1MISTÉRIOS PASSADOS DESDE O HORTO ATÉ A CASA DE
ANÁS, INCLUSIVE. Mateus, 26; Lucas 22; Marcos, 15 [Mt 26,49.55; Mc 14,45.48-49;
Jo 18,4-6 / Jo 18,10-11a ; Mt 26,52; Lc 22,51 / Mt 26,56; Mc 14,50; Jo
18,13.17.22] 2 Primeiro. O Senhor deixa-se beijar por Judas, e prender como um
ladrão. Aos que o prendiam, disse: «Saístes para prender-me como a um ladrão,
com paus e armas, quando, cada dia, eu estava convosco no templo, ensinando, e
não prendestes». 3 E, dizendo: «A quem buscais?», caíram em terra os inimigos.
4 Segundo. S. Pedro feriu um servo do Pontífice; mas o manso Senhor disse-lhe:
«Mete a tua espada no seu lugar»; e sarou a ferida do servo. 5 Terceiro.
Desamparado dos seus discípulos, foi levado a Anás, onde S. Pedro, que o tinha
seguido de longe, o negou uma vez, e a Cristo deram uma bofetada, dizendo-lhe:
«É assim que respondes ao Pontífice ?».
Dizendo: «Tomai e comei». Acabada a ceia, Judas sai para
vender a Cristo nosso Senhor.
292 – 1MISTÉRIOS PASSADOS DESDE A CASA DE ANÁS ATÉ À CASA
DE CAIFÁS INCLUSIVE. [Jo 18,24.26-27; Lc 22,61-62 / – / Lc 22,63-64; Mt
26,67,68; Mc 14,65; Lc 22,64-65] 2 Primeiro. Levam-no atado desde a casa de
Anás à casa de Caifás, onde S. Pedro o negou duas vezes e, olhado pelo Senhor,
saiu para fora e chorou amargamente. 3 Segundo. Esteve Jesus, toda aquela
noite, atado. 4 Terceiro. Além disso, os que o tinham preso bur lavam dele, e
batiam-lhe, e cobriam-lhe a cara, e davam-lhe bofetadas, e per gun ta vam-lhe:
«Profetiza-nos quem é o que te bateu». E blasfemavam contra ele, dizendo coisas
semelhantes.
293 – 1MISTÉRIOS PASSADOS DESDE A CASA DE CAIFÁS ATÉ À DE
PILATOS INCLUSIVE. Mateus, 26; Lucas, 23; Marcos, 15 [Lc 23,1; Mt 27,2; Lc 23,2
/ Jo 18,38b; Lc 23,4 / Jo 18,40] 2 Primeiro. Toda a multidão dos Judeus o leva
a Pilatos e diante dele o acusa, dizendo: «Encontrámos a este que deitava a
perder o nosso povo e proibia pagar tributo a César». 3 Segundo. Depois de
Pilatos o ter, uma e outra vez, examinado, Pilatos disse: «Eu não acho culpa
nenhuma». 4 Terceiro. Foi-lhe preferido Barrabás, um ladrão: «Gritaram todos
dizendo: Não soltes a este, mas a Barrabás».
294 – 1MISTÉRIOS PASSADOS DESDE A CASA DE PILATOS ATÉ À
DE HERODES. [Lc 23,7 / 8-10 / 11] 2 Primeiro. Pilatos enviou Jesus, galileu, a
Herodes, tetrarca da Galileia 3 Segundo. Herodes, curioso, interrogou-o
longamente; e ele nenhuma coisa lhe respondia, ainda que os escribas e os
sacerdotes o acusavam constantemente. 4 Terceiro. Herodes, com a sua guarda,
desprezou-o, vestindo-o com uma veste branca.
295 – 1MISTÉRIOS PASSADOS DESDE A CASA DE HERODES À DE
PILATOS. Mateus, 26; Lucas, 23; Marcos, 15; João, 19 [Lc 23,11b-12 / Jo 19,1-3
/ Jo 19,5-6a] 2 Primeiro. Herodes torna-o a enviar a Pilatos, pelo que se
fizeram amigos, pois antes eram inimigos. 3 Segundo. Tomou Pilatos a Jesus e
açoitou-o; e os soldados fizeram uma coroa de espinhos e puseram-lha sobre a
cabeça e vestiram-no de púrpura e aproximavam-se dele e diziam: «Deus te salve,
rei dos Judeus»; e davam-lhe bofetadas. 4 Terceiro. Trouxe-o para fora à
presença de todos: «Saiu pois Jesus fora, coroado de espinhos e vestido de
púrpura. E disse-lhes Pilatos: "Eis aqui o homem». E, logo que o viram, os
Pontífices davam gritos, dizendo: «Crucifica-O, crucifica-O».
296 – 1MISTÉRIOS PASSADOS DESDE A CASA DE PILATOS ATÉ À
CRUZ INCLUSIVE. João 19 [Jo 19,13-16a / Mt 27,32; Mc 15,21; Lc 22,26 / Lc
23,33b; Jo 19,18.19] 2 Primeiro. Pilatos, sentado como juiz, entregou-lhes
Jesus, para que o crucificassem, depois de os Judeus o haverem negado por seu
rei, dizendo «Não temos outro rei senão César». 3 Segundo. Levava a cruz às
costas, e não a podendo levar, foi constrangido Simão Cirineu para que a
levasse atrás de Jesus. 4 Terceiro. Crucificaram-no no meio de dois ladrões e
puseram esta inscrição: «Jesus Nazareno, rei dos Judeus».
297 – 1MISTÉRIOS PASSADOS NA CRUZ. João, 19, 23-27 [Lc
23,34.43; Jo 19,26-27.28; Mc 15,34; Mt 27,46; Jo 19,30; Lc 23,46; Mt 27,51-52;
Mc 15,38; Lc 23,45 / Mt 27,51-52 / Mt 27,39-40-Mc 15,33-36; Jo 19,23-24-Mt
27,35; Jo 19,34] 2 Primeiro. Disse sete palavras na cruz: 3Rogou pelos que o
crucificavam; perdoou ao ladrão; encomendou a S. João a sua Mãe, e à Mãe a S.
João; disse com voz alta: «Tenho sede», e deram-lhe fel e vinagre; disse que
estava desamparado; disse: «Tudo está consumado»; disse: 4 «Pai em tuas
encomendo o meu espírito». 5 Segundo. O sol ficou escurecido, as pedras
quebradas, as sepulturas abertas, o véu do templo rasgado em duas partes de
cima abaixo. 6 Terceiro. Blasfemavam contra ele, dizendo: «Tu que destróis o
templo de Deus, baixa da cruz»; foram divididos os seus vestidos; ferido com a
lança o seu lado, manou água e sangue.
298 – 1MISTÉRIOS PASSADOS DESDE A CRUZ ATÉ AO SEPULCRO
INCLUSIVE. No mesmo capítulo [Jo 19,38-39 / Jo 19,40-42 / Mt 27,65-66] 2
Primeiro. Foi tirado da cruz por José e Nicodemos, em presença de sua Mãe
dolorosa. 3 Segundo. Foi levado o corpo ao sepulcro e ungido e sepultado. 4
Terceiro. Foram postos guardas.
299 – 1A RESSURREIÇÃO DE CRISTO NOSSO SENHOR. SUA
PRIMEIRA APARIÇÃO. [Vita Christi] 2 Primeiro. Apareceu à Virgem Maria; o que,
ainda que se não diga na Escritura, se tem como dito, ao dizer que apareceu a
tantos outros; 3 porque a Escritura supõe que temos entendi mento, como está
escrito: «Também vós estais sem entendimento?».” Cfr de Loyola, Santo Inácio, EXERCÍCIOS
ESPIRITUAIS, pp. 169 a 177 e 224, Publicado e autorizada a impressão pelo
Arcebispo de Porto Alegre – RS, pelo
Cardeal Dom Vicente Scherer, em 20 de novembro de 1.968
Neste dia de dor, vamos orar como como fizera Santo Inácio, ao termo final da
contemplação da Pai e morte, ele passa-nos à formidável Oração, com seu título
ALMA DE CRISTO:
“ALMA DE CRISTO, santifica-me,
Corpo de cristo,
salvai-me,
Sangue de Crisro, embriaga-me,
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo,
confortai-me,
Ó bom Jesus, ouve-me,
Dentro de tuas chagas, escondei-me,
Não permitas que me sapare de Ti,
Do inimigo maligno, defende-me,
Na hora da minha morte, chama-me,
E manda-me ir a Ti,
Para que com teus Santos te louve, pelos séculos dos
séculos. Amém! Cfr: Exercícios Espírituas, p. 224.
§3.1. Pois o Rosário é meio de oração realizada no
Planeta, onde se conheça à doutrina, e à devoção Mariana esteja em evidência, já que no Santo Rosário
existe os Mistérios da Dor, que contempla a paixão e morte de Nosso Senhor,
também há a contemplação de Mistérios Gloriosos, Mistérios da Luz, e Mistérios
da Alegria, em nos relata à Anunciação e nascimento do Filho único do Pai, uma
enorme divulgação na época está na obra de Padre Valério Alberton S.J, escrever
a Eficácia do Rosário, pp. 5 a 135, Edições Loyola, São Paulo, 1.982, e também,
obra já mais antiga que é o Segredo Admirável do Rosário, em que se transcreve
pequena parte dela:
“Outros frutos do Rosário são referidos por São Luís
Maria. Não podemos deixar de citar os que ele transcreve em latim, a partir de
Alain de la Roche, sem tradução na edição francesa: 1) Os pecadores obtêm o
perdão; 2) Os sedentos de perfeição crescem na graça; 3) Os prisioneiros veem
quebrarem seus grilhões; 4) Os que choram encontram consolo; 5) Os que são
tentados encontram paz; 6) Os necessitados recebem ajuda; 7) Os religiosos se
reformam; 8) Os ignorantes se instruem; 9) Os vivos triunfam sobre a vaidade;
10) Aos defuntos chega, sob a forma de sufrágio, a aguardada misericórdia. É
importante ressaltar que Nossa Senhora, em sua mais célebre aparição no século
XX – Fátima, Portugal, em 1917 –, insiste sobre a importância de se rezar o
Rosário – ou pelo menos o terço – todos os dias, sobretudo em família, como um
meio para se alcançar a paz, não apenas a paz mundial, mas também a paz consigo
mesmo, com Deus e com o próximo. 12 O SEGREDO ADMIRÁVEL DO SANTÍSSIMO ROSÁRIO
Quatro dos últimos sucessores de Pedro4 estiveram em Fátima como peregrinos,
corroborando essa importante mensagem da Mãe de Deus. Outra importante aparição
de Nossa Senhora intimamente ligada à devoção ao Santíssimo Rosário ocorreu em
Lourdes, na França, em 1858, a Santa Bernadette Soubirous, tanto que a basílica
construída em honra de Nossa Senhora em Lourdes recebeu o nome de Basilique
Notre-Dame du Rosaire de Lourdes (Basílica Nossa Senhora do Rosário de
Lourdes).5 Cfr: Grignon de Montfort,
São \Luís Maria, O SEGREDO ADMIRÁVEL DO SANTO ROSÁRIO, pp.11.12, Editora Ecclesiae, Campinas – SP,
2.016.
§3.2 CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA, QUE AO LONGO
DOS MAIS DE TREZENTOS ANOS, VEM INTERCEDENDO
CONTRA A OPRESSÃ SOFRIDA PELO POVO NACIONAL, E NA JUSTO QUE SE CONSAGRE
SUA VIA À NOSSA SENHORA, E RECITE COM DEVOÇÃO:
Ó Maria Santíssima, pelos
méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida,
espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil.
Eu, embora indigno de
pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de
participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés,
consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis;
consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa
devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre
todas as coisas.
Recebei-me, ó Rainha
incomparável, vós que o Cristo crucificado nos deu por Mãe, no ditoso número de
vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em
todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de
minha morte.
Abençoai-me, ó celestial
cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza,
a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e
dar-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja!
Rogai por nós.
Amém!
Fonnte: Deus Conosco – A12.
§3.3. Conclusão:
Então, por estarmos
a celebrar à santa Ceia, e o dia da Instituição da Eucaristia, e lembrar
do Filho obediente do Pai, e rogar-lhe em face do nosso constrangimento, pela sua condenação à morte, com tortura e
humilhação, flagrante violação de
direitos humanos e difusos, especialmente, Jesus não contar com defesa técnica;
E, em contemplação e súplica pela sua angustia, e
tristeza, como paixão e morte, humildemente,
suplicamos que generosamente tenha piedade e compaixão de nós e do povo
da Ucrânia, também, rogamos à Bemm-Aventurada sempre Virgem Maria, sua mãe e
nossa, que nos proteja contra os inimigos, e dos perigos, e denndei-nos como
maternal intercessão do espírito maligno, e da ação dos judas em nossa
existência, como os corruptos, raça de víboras, e aves de rapina, que estão
zunindo na República na República do Feudal, e com sofrimentos contamos com a graça pela intercessão, especialmente,
em favor de idosos, às mulheres, crianças e pessoas com Deficiência, mas dê
igual atenção ao Professor, rogamos com força na vigilância, oração, e jejum,
como está em (São Marcos 9:29, São Lucas 9:23, São João
8:12.14:13-18.19:21.26:38-40-41), e que Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e
o Santo do Dia, rogai por nós. Amém!
§4 A METAFÍSICA – EM COMENTÁRIO DE SANTO TOMÁS DE AQUINO
– DOUTOR ANGÉLICO, CUJOS CONCEITOS SÃO ESSENCIAIS E FUNDAMENTAIS À BOA
FORMAÇÃO, O CRESCIMENTO E EVOLUÇÃO
HUMANA, O QUE ESTÁ A SEGUIR:
LIVRO III -
DISPUTAS ACERCA DO QUE PERTENCE À CONSIDERAÇÃO DA METAFÍSICA.
1.O filósofo expõe a intenção de levantar o que irá
disputar. Para esta ciência que pretendemos que seja dos primeiros princípios e
da verdade universal das coisas, será necessário que primeiro entremos em
acordo acerca do que disputar, antes que determinemos a verdade. Isto se deve a
quatro razões. [A primeira razão consiste em que] os que desejam investigar a
verdade devem antes de iniciarem o trabalho, "duvidar bem", isto é,
penetrar bem naquilo que é disputável. Isto porque aqueles que desejam
desamarrar um vínculo corporal precisam primeiro inspecionar o vínculo e o modo
de ligação. Assim também aqueles que desejam resolver uma dúvida precisam
primeiro especular acerca de todas as dificuldades e suas causas. [A segunda
razão consiste em que] aqueles que desejam inquirir acerca da verdade não
considerando primeiramente as dúvidas se assemelham àqueles que não sabem para
onde vão. E isto porque, assim como o término do caminho é o alvo pretendido
pelo caminhante, assim a exclusão das dúvidas é o fim pretendido pelos
pesquisadores da verdade. Ora, é manifesto que aquele que não sabe para onde
vai não pode ir diretamente, exceto talvez por acaso. Portanto, nem tampouco
alguém pode diretamente pesquisar a verdade, a não ser que primeiro examine as
dúvidas [que existem acerca da mesma]. [A terceira razão consiste em que] assim
como aquele que não sabe para onde vai, quando chega ao lugar que pretendia,
ignora se deve parar ou prosseguir, assim também quando alguém não reconhece
primeiramente as dúvidas, cuja solução é o fim da inquisição, não pode saber
quando alcançou a verdade inquirida e quando não. E isto porque não conhece o
fim de sua inquisição, o qual é manifesto àquele que primeiramente conheceu as
dúvidas. [A quarta razão consiste em que] deve o ouvinte julgar acerca do que é
ouvido. Ora, assim como no julgamento ninguém pode julgar, a não ser que ouça
as razões de ambas as partes, assim também é necessário para aquele que deve
ouvir a filosofia, se melhor quiser julgar o que irá ouvir, que ouça todas as razões
dos adversários duvidantes. 2. Colocação do compilador. [Não obstante a
exposição acima de motivos, tendo em vista os objetivos desta compilação,
omitiremos aqui o restante do livro III, passando ao IV, aonde se começa a
determinar a verdade acerca das disputas levantadas neste terceiro].
2. LIVRO IV - O ENTE COMO OBJETO DA METAFÍSICA. A ANALOGIA.
O UNO. OS PRIMEIROS PRINCÍPIOS.
3.
Índice 1. Que a Metafísica é também ciência do
ente.
4.
2. Que existe uma
ciência que trata do ente. 3. Que a ciência das causas primeiras é a mesma
ciência do ente enquanto tal. 4. Que o ente se predica analogicamente de todos
os entes. 5. Exemplos de predicação analógica. 6. A predicação do ser como um
caso de predicação analógica. 7. Redução dos modos do ser a 4 modos. 8. Que a
ciência da Metafísica considera principalmente as substâncias, não obstante
considerar todos os entes. 9. Que o ente e o uno são o mesmo e uma única
natureza. 10. Que o uno e o ente são a mesma coisa. Primeira demonstração. 11.
Que o uno e o ente são a mesma coisa. Segunda demonstração. 12. Objeções de
Avicenna. 13. Comentário de São Tomás às objeções de Avicenna quanto ao ente.
14. Comentário de São Tomás às objeções de Avicenna quanto ao uno. 15. As
partes do uno pertencem à consideração da Metafísica assim como as partes do
ente. 16. A consideração da negação e da privação pertence à Metafísica.
5.
17. A diferença
entre a negação e a privação. 18. Se a negação que é incluída no uno é
propriamente negação ou privação. 19. A natureza da privação implícita na razão
do uno. 20. Pertence à Metafísica a consideração da multidão e da
contrariedade. 21. Que a consideração dos primeiros princípios da demonstração
pertence à Metafísica. 22. Qual é o mais firme entre os princípios mais certos.
LIVRO IV O ENTE COMO OBJETO DA METAFÍSICA. A ANALOGIA. O UNO. OS PRIMEIROS
PRINCÍPIOS. 1. Que a Metafísica é também ciência do ente. [Conforme já visto, a
Metafísica é a ciência que especula acerca dos primeiros princípios e das
primeiras causas]. [Agora, Aristóteles quer mostrar que isso significa que ela
também é ciência do ente]. [Para mostrar isso, primeiro Aristóteles supõe que
existe uma ciência que trata do ente. Feito isto, determinará uma série de
características desta ciência. Finalmente, mostrará que esta ciência do ente
somente pode ser a mesma Metafísica que trata dos primeiros princípios e das
primeiras causas]. 2. Que existe uma ciência que trata do ente. Suponhamos que
exista uma ciência que trata do ente. Ora, toda a ciência não apenas deve
especular sobre o seu sujeito, mas também os acidentes per se desse sujeito.
Portanto, a ciência que especula do ente enquanto ente como seu sujeito, também
deverá especular dos acidentes per se do ente. [Esta ciência] diz-se do
"ente enquanto ente", porque todas as ciências consideram o ente,
sendo qualquer sujeito de qualquer ciência entes. Não consideram, todavia, o
ente enquanto ente, mas enquanto tal tipo de ente, como o número, a linha, o
fogo, ou algo assim. [Esta ciência] diz-se [também] dos acidentes per se do
ente, e não simplesmente dos acidentes, para significar que à ciência do ente
enquanto tal não compete considerar dos acidentes do ente, mas apenas dos seus
acidentes per se. O geômetra, por exemplo, não considera se o triângulo é de
cobre ou de madeira, mas apenas considera o triângulo de modo absoluto, na
medida em que apresenta três ângulos idênticos, e assim por diante. Assim
também à ciência do ente enquanto tal não compete a consideração de tudo o que
por acidente há no ente, porque todos os acidentes existem em algum ente, não
todavia enquanto ente. 3. Que a ciência das causas primeiras é a mesma ciência
do ente enquanto tal. Todo princípio é princípio e causa per se de alguma
natureza. Mas nós, [na Metafísica], estamos procurando os primeiros princípios
das coisas e as altíssimas causas. Portanto, elas devem ser causas de alguma
natureza. Ora, esta natureza não pode ser senão o ente. Portanto, na
Metafísica, nós procuramos os princípios do ente enquanto ente. Logo, o ente é
o sujeito desta ciência, porque qualquer ciência procura as causas próprias ao
seu sujeito. 4. Que o ente se predica analogicamente de todos os entes. [Para
evitar mal entendidos, deve-se explicar que por ente aqui não se designam
apenas as substâncias, mas tudo o que, de uma certa maneira, existe, como a
quantidade, a qualidade, o movimento, e até mesmo as negações e as privações].
O sentido primário mais verdadeiro e estrito da palavra substância, [conforme
Aristóteles diz no livro das Categorias], é aquilo que nunca se predica de
outra coisa, nem pode achar-se em um sujeito. Por exemplo, um homem concreto,
ou um cavalo concreto. [Primariamente, são as substâncias que merecem
propriamente o nome de entes. Mas, como tudo o restante acima mencionado pode
ser chamado de uma certa forma de ente, devese então dizer que o ente, isto é,
aquilo que é, ou o ser, pode ser dito de muitas maneiras]. [Para expor agora o
que é a predicação analógica do ser], deve-se primeiro dizer que o ente, ou
aquilo que é, é dito de muitas maneiras. Ora, algo pode ser predicado de
diversas coisas de múltiplas maneiras: A. Segundo uma razão completamente
idêntica. Esta é a predicação unívoca, como quando animal é predicado de cavalo
ou de boi. B. Segundo razões completamente diversas. Esta é a predicação
equívoca, como quando animal se predica de um homem e de um retrato. A
predicação é equívoca, porque apenas apresentam em comum o nome, mas a
definição da essência de cada caso é diferente. C. Segundo uma razão
parcialmente diversa e parcialmente não diversa. Isto é, diversas na medida em
que implicam diversos hábitos, e não diversas na medida em que estes diversos
hábitos se referem a uma única e mesma coisa. Esta é dita a predicação
analógica, ou proporcional, porque cada coisa, segundo o seu hábito, se refere
àquela única e mesma coisa. Deve-se colocar também que esta única coisa à qual
os diversos hábitos se referem não é apenas una pela razão, mas é una assim
como uma única natureza. 5. Exemplos de predicação analógica. O primeiro
exemplo [de predicação analógica] diz respeito a um caso em que diversas coisas
são comparadas a uma única assim como a um fim. Saudável não se diz
univocamente da dieta, da medicina, da urina e do animal, porque a razão
segundo a qual a dieta é dita sã consiste na conservação da saúde. A razão segundo
a qual saudável se predica da Medicina consiste em [ela] provocar a saúde. A
razão segundo a qual saudável se predica do animal consiste em que o animal é
receptivo ou susceptivo da saúde. Assim, toda a predicação de saudável é feita
por referência a uma e mesma saúde. De fato, trata-se da mesma saúde aquela que
o animal recebe, que a urina significa, que a medicina provoca, e que a dieta
conserva. O segundo exemplo se refere a um caso em que diversas coisas são
comparadas a uma assim como ao seu princípio eficiente. Medicativo também pode
ser predicado de quem está bem apto a receber a arte da medicina, assim como os
homens que estão dispostos de tal maneira a facilmente adquirir a arte da
medicina. Medicativo também pode ser predicado dos remédios, porque a sua
função se relaciona à medicina, como instrumento utilizado pelos médicos. E,
finalmente, medicativo também pode ser predicado da própria medicina, que os
médicos utilizam para curar. 6. A predicação do ser como um caso de predicação
analógica. Assim como nos exemplos precedentes, assim o ente é dito de
múltiplas maneiras. Todavia, todo ente é dito por relação a um primeiro ente.
Este primeiro ente não é um fim, nem um princípio eficiente, como nos exemplos
precedentes, mas um sujeito. Algumas coisas são ditas entes ou seres porque
apresentam um ser per se, como as substâncias, as quais principal e
primariamente são ditas entes. Outras coisas são ditas entes porque são paixões
ou propriedades da substância, assim como ocorre com os acidentes de cada
substância. Outras são ditas entes porque são vias ou caminhos à substância,
assim como o movimento e a geração. Outras ainda são ditas entes porque são
corrupções da substância. Ora, a corrupção é a via para o não ser, assim como a
geração é a via à substância. E porque a corrupção termina na privação, assim
como a geração termina na forma, até as privações das formas substanciais podem
ser ditas entes. Finalmente, inclusive as negações daquelas coisas que
apresentam hábito às substâncias, e a negação da própria substância podem ser
ditas entes. Neste sentido é que dizemos que o não ser é não ser. Isto não
poderia ser dito se à negação o ser de algum modo não competisse. 7. Redução
dos modos do ser a 4 modos. O primeiro modo do ser é debilíssimo, e o é apenas
pela razão. É o modo de ser da negação e da privação. Dizemos que este modo de
ser o é apenas pela razão, porque a negação e a privação podem ser tratadas
como se fossem um ente, na medida em que delas se afirma ou se nega algo. A
negação e a privação, entretanto, não são a mesma coisa, conforme explicado
adiante. O segundo modo do ser é aquele segundo o qual a geração, a corrupção e
o movimento são ditos entes. Este modo é próximo ao anterior em debilidade,
porque, na medida em que o movimento é ato imperfeito, tem algo de privação e
negação. O terceiro modo de ser nada tem de não ser. Apresenta, todavia, o ser
débil, porque não é um modo de ser per se, mas por outro. A este modo de ser
pertencem as qualidades, as quantidades e as propriedades das substâncias. O
quarto modo do ser é perfeitíssimo, porque apresenta seu ser sem mistura com a
privação, e o tem firme e sólido, existindo per se, como o ser das substâncias.
A este modo de ser como primeiro e principal todos os outros se referem. As
quantidades e as qualidades são ditas ser na medida em que estão na substância.
Os movimentos e as gerações, na medida em que tendem à substância ou [aos seus
acidentes]. As negações e as privações, na medida em que removem alguns dos
três precedentes. 8. Que a ciência da Metafísica considera principalmente as
substâncias, não obstante considerar todos os entes. Toda ciência que o é de
diversas coisas que são ditas em relação a um [único] primeiro, o é
principalmente e propriamente deste primeiro, do qual os demais dependem
segundo o ser. Ora, a substância é este primeiro entre de todos os entes.
Portanto, o filósofo que considera todos os entes, primeiro e principalmente
deve considerar os princípios e as causas das substâncias. Assim é que a sua
consideração primeira e principal é das substâncias. 9. Que o ente e o uno são
o mesmo e uma única natureza. Aristóteles pretende demonstrar que pertence à
Metafísica considerar o uno e a multidão, o mesmo e o diverso. E primeiramente
pretende demonstrar que à Metafísica pertence considerar o uno. Para isso ele
mostrará que o ente e o uno são o mesmo e uma única natureza. O uno e o ente
significam uma única natureza segundo razões diversas. O uno e o ente estão um
para o outro assim como estão um para o outro o princípio e a causa, [que
significam uma única natureza segundo razões diversas], e não como estão um
para o outro a túnica e o vestido, que são inteiramente sinônimos. 10. Que o
uno e o ente são a mesma coisa. Primeira demonstração. Quando duas coisas são
adicionadas a uma terceira sem que tragam nenhuma diferença, elas são
inteiramente idênticas. Ora, o uno e o ente, quando adicionados ao homem ou a
qualquer outra coisa, nenhuma diversidade trazem. Logo, são [coisas]
inteiramente idênticas. O argumento precedente mostra que não somente são uma
única coisa, mas que também diferem pela razão. Porque, se não diferissem pela
razão, seriam inteiramente sinônimos. Ora, devese saber que o nome homem é
imposto pela qüididade, ou pela natureza de homem. O nome coisa é imposto apenas
pela qüididade. O nome ente é imposto pelo ato de ser. O nome uno, pela ordem
ou indivisão. Trata-se, de fato, de um ente indiviso. Mas é o mesmo aquele que
tem essência e a qüididade pela mesma essência, e o que é em si individido.
Portanto, estes três, a coisa, o ente e o uno, significam inteiramente o mesmo,
mas segundo diversas razões. 11. Que o uno e o ente são a mesma coisa. Segunda
demonstração. Quando duas coisas são predicadas da substância de alguma coisa
per se e não por acidente, são [completamente] a mesma coisa. Ora, o uno e o
ente são predicados per se e não segundo o acidente da substância de qualquer
coisa. Portanto, o ente e o uno significam a mesma coisa. Se o uno e o ente se
predicassem da substância de alguma coisa por acidente, seriam predicados da
coisa por algum ente a eles adicionados. Se isso acontecesse, seria novamente
necessário predicar o uno e o ente [da própria coisa], porque qualquer coisa é
uno e ente. Aqui novamente deve-se dizer que esta predicação é ou per se ou por
algo à coisa adicionado. Se é predicado por alguma outra coisa a ela adicionada
caímos novamente na questão anterior, e assim se deverá prosseguir até o
infinito [ou parar em uma predicação do uno e do ente de uma substância per
se]. Mas é impossível que nisto se prossiga até o infinito. Portanto, deve-se
concluir que a substância da coisa é una e ente per se, e não por causa de algo
a ela adicionado. 12. Objeções de Avicenna. Avicenna afirmou que o uno e o ente
não significam a substância da coisa, mas algo adicionado à substância. [Sua
objeção, quanto ao ente, era a seguinte]. Em qualquer coisa que apresenta seu
ente por um outro, o ente da coisa é diferente da essência ou substância da
mesma. O ente significaria, assim, algo adicionado à essência. [Sua objeção,
quanto ao ente, era a seguinte]. Avicenna pensava que o uno que se converte com
o ente fosse o mesmo que o uno que é princípio do número. Ora, o uno que é
princípio do número necessariamente significa uma natureza adicionada à
substância. Se assim não o fosse, o número, sendo constituído de unidades, não
seria uma espécie da quantidade, que é um acidente adicionado à substância.
Avicenna assim conclui que este uno se converte com o ente não porque significa
a mesma substância ou ente, mas porque significa um acidente que inere a todo
ente, assim como "capaz de rir" se converte com todo homem. 13.
Comentário de São Tomás às objeções de Avicenna quanto ao ente. O fato de que o
ente da coisa seja às vezes diferente da sua essência não significa que seja
algo que lhe é adicionado como um acidente, mas [sim que é algo] como que
constituído pelos princípios da essência. 14. Comentário de São Tomás às
objeções de Avicenna quanto ao uno. [Quanto à posição de que o uno que se
converte com o ente é o mesmo uno que é princípio do número], não é verdade que
o uno que se converte com o ente é o mesmo uno que é princípio do número. Nada
que está em determinado gênero pode seguir-se a todo ente. Portanto, o uno que
é determinado por um gênero especial de ente, isto é, [no caso], pelo gênero da
quantidade discreta, não pode converter-se universalmente com o ente. Portanto,
se o uno é propriamente e per se acidente do ente, importa que seja causado
pelos princípios do ente enquanto ente. Portanto, o uno que é princípio do
número é diferente do uno que se converte com o ente. O uno que se converte com
o ente designa o próprio ente, adicionando-lhe a razão de indivisão, a qual,
sendo negação ou privação, não coloca nenhuma natureza adicionada ao ente.
Desta maneira, em nada difere do ente segundo a coisa, mas somente segundo a
razão. Porque a negação e a privação não é ente de natureza, mas ente de razão.
Já o uno que é princípio do número adiciona à substância a razão de medida, que
é a própria paixão da quantidade, e é primeiro encontrado na unidade. E por
isso [este uno e] o número pertence à ciência matemática, cujo sujeito não pode
existir além da matéria, embora seja considerado sem a matéria sensível [pela
matemática]. [Este uno não existe, portanto, nas coisas imateriais, por onde se
vê] que não pode ser convertido com o ente. 15. As partes do uno pertencem à
consideração da Metafísica assim como as partes do ente. Pelo fato de que o uno
e o ente significam o mesmo, e que as espécies de cada um sejam as mesmas, é necessário
que tantas quantas forem as espécies de ente sejam as espécies do uno, e que se
correspondam mutuamente. Desta maneira, assim como as partes do ente são a
substância, a quantidade, a qualidade, etc, assim também as mesmas serão as
partes do uno, iguais e semelhantes. E assim como a uma ciência, isto é, à
Metafísica, pertence a consideração de todas as partes do ente, assim também [a
esta mesma ciência da Metafísica] pertence a consideração de todas as partes do
uno. 16. A consideração da negação e da privação pertence à Metafísica.
Conforme visto, a consideração do uno pertence à Metafísica. Ora, pertence à
razão do uno a negação e a privação, porque, conforme explicado, o uno é o ente
indiviso. De onde se segue que a quem pertencer considerar o uno, a ele
considerar a negação e a privação também pertencerá. 17. A diferença entre a
negação e a privação. A negação pode ser de dois tipos: A. Simples, pela qual
se afirma que de modo absoluto isto não é ou não está naquilo. B. A negação em
um gênero, pela qual algo é negado de maneira não absoluta, mas dentro dos
limites de algum gênero, assim como o cego não é dito simplesmente daquele que
não tem visão, mas apenas dentro do gênero dos animais, que nasceram para terem
visão. Desta maneira, a negação absoluta pode verificar-se tanto do não ente,
que não nasceu para ter e, [de fato, não tem], quanto do ente, que nasceu para
ter e não tem. Assim é que não vidente pode ser dito tanto de um lápis quanto
de um homem. Já na privação, [que é a negação no gênero], existe uma natureza
ou substância determinada, da qual se diz a privação. Assim é que nem todo não
vidente pode ser dito cego, mas apenas aquele que nasceu para ter a visão. 18.
Se a negação que é incluída no uno é propriamente negação ou privação. A negação
que está incluída sob a razão do uno é uma negação num sujeito, porque se não
fosse assim o não ente poderia ser dito uno. Por causa disso, fica manifesto
que o uno difere da negação simples, e mais se aproxima à natureza da privação,
conforme será melhor explicado no livro X. 19. A natureza da privação implícita
na razão do uno. [A privação implícita na definição do uno não é a privação da
multidão]. Embora o uno implique numa privação implícita, esta privação
implícita não é a privação da multidão. Que isto é assim é patente porque, por
um lado, a privação é naturalmente posterior àquilo de que é privação. Assim,
se no uno estivesse implícita a negação da multidão, seguir-se-ia que o uno
seria naturalmente posterior à multidão. Ou ainda, em conseqüência,
seguir-se-ia que a multidão se colocaria na definição do uno. Mas, por outro
lado, na definição da multidão se coloca o uno, porque a multidão é um agregado
de unidades. [Desta maneira, caímos numa contradição, porque] temos uma
definição circular, [o uno se definindo pela multidão e a multidão se definindo
pelo uno]. Quando se afirma que o uno implica na privação da divisão, esta
divisão de que se fala não é a divisão segundo a quantidade, porque esta
divisão é determinada, pertencendo a um gênero particular de ente. O uno que
com o ente se converte implica na privação da divisão formal que se faz pelos
opostos, cuja primeira raiz é a oposição da afirmação e da negação. Por esta
divisão são divididas mutuamente as coisas que se acham de tal maneira que isto
não seja aquilo. Desta maneira, primeiro é inteligido o próprio ente,
consequentemente é inteligido o não ente, e consequentemente a divisão. Daí se
segue o uno que priva a divisão, e por conseqüência a multidão, em cuja razão
cai a divisão, assim como na razão do uno a indivisão. 20. Pertence à
Metafísica a consideração da multidão e da contrariedade. À mesma ciência
pertence a consideração dos opostos. Por exemplo, pertence à Medicina a
consideração da saúde e da doença. Ora, o uno se opõe à multidão. Portanto,
pertencerá à mesma ciência especular sobre o uno e a multidão. Entre o uno e a
multidão existe o que se chama de contrariedade. A contrariedade é uma certa
diferença, a diferença das coisas que maximamente diferem no mesmo gênero.
[Esta, isto é], a contrariedade, pertence também à consideração da Metafísica.
21. Que a consideração dos primeiros princípios da demonstração pertence à
Metafísica. Poderia parecer que os primeiros princípios da demonstração mais
pertenceriam à consideração das ciências matemáticas, que se utilizam da
demonstração mais certa, e mais manifestamente se utilizam destes princípios
conhecidos per se, reduzindo todas as suas demonstrações a estes princípios. A
razão pela qual a consideração dos primeiros princípios da demonstração
pertence à Metafísica é que tudo aquilo que está em todos os entes, e não
somente em algum gênero de ente separadamente dos demais, pertence à
consideração da Metafísica. Ora, os primeiros princípios da demonstração
pertencem ao ente enquanto tal. Portanto, os primeiros princípios da
demonstração pertencem à consideração da Metafísica. Tudo aquilo que é
utilizado por todas as ciências pertence ao ente enquanto tal. Ora, os
primeiros princípios da demonstração são utilizados por todas as ciências. Portanto,
os primeiros princípios da demonstração pertencem ao ente enquanto tal.
[Conclui-se, portanto, que] à Metafísica pertence a consideração de todas as
substâncias enquanto tais, e os primeiros princípios do silogismo. 22. Qual é o
mais firme entre os princípios mais certos. [As condições dos princípios
certíssimos são], primeiro, que a seu respeito não possa alguém mentir ou
errar. Segundo, que não dependa de nenhuma condição. Terceiro, que não se o
alcance pela demonstração, ou algum modo semelhante, mas que surja devido à sua
própria natureza, como que sendo conhecido naturalmente, e não por aquisição.
[O mais firme entre os princípios mais certos é que] é impossível que algo
simultaneamente seja e não seja uma mesma coisa
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