COMO CURAR OS MALES DO CORPO E DA ALMA? É EXECUTAR O BEM, COMO SAGRADO OFÍCIO.


“Pitágoras disse  que a mais divina arte é a arte de curar. E, se a arte de curar é a mais divina. Deve ocupar-se com a alma tanto quanto  com o corpo: Pois nenhuma criatura pode ser saudável enquanto sua natureza superior permanecer enferma.”
Apolônio de Tyana
É, domingo, 11/08/2019, dia da Fundação dos Cursos Jurídicos no Brasil,  o curso de São Paulo, posteriormente, o curso de Recife. Existem muitas histórias, mas, à verdade formidável  é ter sido oferecido à uma nação, recém saído do domínio da Coroa Portuguesa, pelo ato   praticado pelo Decreto de independência, pela Princesa Leopoldina, pelo fato de Dom Pedro Iº estar em   São Paulo, quando recebera o comunicado da Princesa, também, de José Bonifácio de Andrada e Silva. Na verdade, o Principe Regente, tecnicamente, é ter atitude, e promulgar o Decreto, e publicação,  foi com a proclamação da independência.
Posteriormente, com  necessidade de oferecer dignidade à população, ele por meio de Lei LEI DE 11 DE AGOSTO DE 1827.
“Art. 1.º - Crear-se-ão dous Cursos de sciencias jurídicas e sociais, um na cidade de S. Paulo, e outro na de Olinda, e nelles no espaço de cinco annos, e em nove cadeiras, se ensinarão as matérias seguintes:”
Como não se pode deixar passar o evento relevante à bem da cidadania, como também, o instrumento adequado à educação,  pois é da Escola que saíram Brasileiros que ainda no tempo presente, estão na galeria daqueles que pensaram à Pátria, e daí tivemos o nosso Rui Barbosa, que revisou segundo informações o nosso Código Civil de 1916, porque  seu autor já havia construído ótimo trabalho para o momento.
Como forma de crescimento, passemos  à Reflexão sobre o SER, como meio de fazer com que não se perca o elo entre o corpo astral e o físico (a relação entre a alma e o corpo). Logo o conceito atual é que todos somos o ser (ente), notadamente, psicofísico.
Evidente, que Pitágoras, na sua época, estava preocupado e ensinava sobre a cura, sendo Ele, Platão e Aristóteles, que  é o primeiro a pesquisar à Biologia, anatomia e a fisiologia, pois o pai de Aristóteles esteve como médico do pai de Alexandre  - O Grande.
Igualmente, à  Índia, nasceu o Yoga, pois dalí, inicia-se a  “meditação” como  meio de cura. Hoje, pelo conhecimento Hipócrates, tem inicio no Ocidente a medicina científica, sem, deixar  a sabedoria Holistica (do homem integral) de lado.
Logo, pelo discernimento do SER, iniciado por Parmênides, depois desenvolvido na Metafísica por Aristóteles, e Platão.
Pois Platão, no Livro VII, da República, em que o SER evoluído cuida de sair da Caverna. Pois é no Mito da Caverna, onde Platão delineia  e justifica que pela ciência, pelo conhecimento, e possível abolir o mal, como também o mau hábito.
Pois  a sabedoria, o conhecimento e o saber  universal, é o domínio da Filosofia. Logo por meio da Filosofia se compreende  como é a arte de curar pela mente sã, pois se sabe que na antiguidade veio o bom ensinamento:
“Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.[1] No contexto, a frase é parte da resposta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida (tradução livre):
Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,”


Eis o que nos diz Aristóteles, se quisermos o conhecimento, e como se deve fazer:
"O ser se diz em vários sentidos"
“A construção de definições científicas através do relacionamento entre gênero próximo e diferença específica pressupõe um meticuloso levantamento dos seres, em sua hierarquia e subdivisões. No caso dos seres vivos, Aristóteles e os integrantes do Liceu realizaram esse trabalho prévio de classificação sistemática, baseado em acuradas observações. Puderam verificar, então, que as diferentes espécies se apresentam como variações de um mesmo tema, o gênero. Todos os tipos de pássaros, por exemplo, revelariam uma estrutura básica comum, que cada qual manifestaria diversamente.
Platão, movido pela índole matemática de seu sistema, considerava os objetos particulares e concretos como cópias imperfeitas e transitórias de modelos incorpóreos e eternos, as idéias. Esses universais subsistiriam independentemente de seus reflexos passageiros e apenas aproximados. Aristóteles rejeita a transcendência dos arquétipos platônicos, considerando-os uma desnecessária duplicação da realidade sensível. Para ele, a única realidade é esta constituída por seres singulares, concretos mutáveis. A partir dessa realidade — isto é, a partir do conhecimento empírico — é que a ciência deve tentar estabelecer definições essenciais e atingir o universal, que é seu objeto próprio. Toda a teoria aristotélica do conhecimento constitui, assim, uma explicação de como o sujeito pode partir de dados sensíveis que lhe mostram sempre o individual e o concreto, para chegar finalmente a formulações científicas, que são verdadeiramente científicas na medida em que são necessárias e universais.
A repetição das observações dos casos particulares permitiria uma operação do intelecto, a indução, que justamente conduziria — num encaminhamento contrário ao da dedução — do particular ao universal. O universal seria, portanto, o resultado de uma atividade intelectual: surge no intelecto sob a forma de um conceito (o conceito "pássaro", por exemplo, que pode existir na mente humana como resultado final, por via indutiva, da observação de vários seres concretos da mesma espécie: os pássaros de diversos tipos). Ao contrário de Platão, Aristóteles não considera o universal como algo subsistente e, portanto, substancial. Mas se o universal existe apenas no espírito humano, sob a forma de conceito, ele não é criação subjetiva: estaria fundamentado na estrutura mesma dos objetos que o sujeito conhece a partir da sensação. Os conceitos reproduziriam não as formas ou idéias transcendentes ao mundo físico, mas sim a estrutura inerente aos próprios objetos: a estrutura básica comum aos diferentes pássaros existentes é que estaria expressa, universalizadamente, no conceito "pássaro". Mas isso significa que os conceitos utilizados pelas diversas ciências estariam dependentes, em última instância, de uma investigação que fosse além dos respectivos campos dessas ciências e penetrasse na estrutura íntima dos seres enquanto simplesmente são. As ciências voltadas para o mundo físico seriam, assim, justificadas pela especulação metafísica. Esta é que afinal poderia — como estudo do ser enquanto ser — revelar aquela estrutura inerente a qualquer ser e a partir da qual o intelecto, usando os dados fornecidos pela sensação, construiria conceitos. A metafísica seria, assim, a garantia de que os conceitos não são meras convenções do espírito humano e de que a lógica — o instrumento que permite a utilização científica desses conceitos — estaria fundamentada na realidade, sobre a qual ela pode, então, legitimamente operar.
A metafísica aristotélica reformula a noção de ser. Essa noção era interpretada por Parmênides e pelos seguidores da escola eleática de modo unívoco: no seu poema Sobre o ser. Parmênides de Eléia (século VI a.C.) afirmava que "o que é — é o que é", concluindo que o ser era necessariamente único, pois a multiplicidade significaria a admissão da existência do não-ser, o que seria absurdo. Os atomistas (Leucipo e Demócrito) quebraram essa unicidade do ser eleático quando afirmaram que tanto era ser o corpóreo (os átomos) quanto o incorpóreo (o vazio). Mas a solução atomista permanecia no plano da física e não atingira toda a dimensão da questão levantada pelo eleatismo. Platão retoma o problema e, na fase final de sua obra (particularmente no diálogo Sofista), considera o ser e o nãoser como dois dos gêneros supremos dentro da hierarquia das idéias. E o importante é que Platão renova a noção de não-ser, entendendo-o não como um nada ou como o vazio: o não-ser seria o outro, a alteridade que sempre complementa o mesmo, a identidade. Cada existente surge assim como um jogo, em variadas proporções, do mesmo (o que ele é) com o outro (o que não é ele, os demais existentes).
Aristóteles não considera satisfatória a solução platônica. Para fundamentar a ciência do mundo físico — mundo múltiplo e mutável — seria preciso romper mais fundo com o eleatismo. Substitui, então, a concepção unívoca de ser, que o concebe de modo único e absoluto — impedindo a compreensão racional do movimento e da multiplicidade — pela concepção analógica: o ser seria análogo, isto é, dotado de diferentes sentidos. Essas diversas acepções do ser poderiam, segundo Aristóteles, ser classificadas, da maneira mais ampla, segundo várias categorias. Assim, qualquer termo que designa algo que é, designa ou uma substância (um ser) ou um acidente (um modo de ser); porém os modos de ser são vários e os acidentes podem significar uma quantidade, ou uma qualidade, ou uma relação (duplo, menor, pai e filho), ou o onde, ou o quando, ou ainda uma posição (sentado), ou um estado (vestido, equipado), ou uma ação (escrever), ou então uma paixão (estar doente).
A potência, o ato, o movimento
Desde o seu começo, no século VI a.C, a especulação filosófica grega ocupou-se do problema do movimento. Enquanto Heráclito de Efeso afirmava a mudança permanente de todas as coisas, Parmênides apontava a contradição que existiria entre a noção de ser e a noção de movimento. Essa contradição Aristóteles pretende evitar através da interpretação analógica da noção de ser, que lhe permite fazer uma distinção fundamental: ser não é apenas o que já existe, em ato; ser é também o que pode ser, a virtualidade, a potência. Assim, sem contrariar qualquer princípio lógico, poder-se-ia compreender que uma substância apresentasse, num dado momento, certas características, e noutra ocasião manifestasse características diferentes: se uma folha verde torna-se amarela é porque verde e amarelo são acidentes da substância folha (que é sempre folha, independente de sua coloração). A qualidade "amarelo" é uma virtualidade da folha, que num certo momento se atualiza. E essa passagem da potência ao ato é que constitui, segundo a teoria de Aristóteles, o movimento.
Mas Aristóteles não aceita a doutrina do transformismo universal que, em pensadores pré-socráticos como Anaximandro de Mileto ou Empédocles de Agrigento, apresentava todo o universo como animado por uma transformação contínua, por um único fluxo que interligava as várias espécies num mesmo processo evolutivo. Para Aristóteles o movimento existe circunscrito às substância que, cada qual, atualiza suas respectivas e limitadas potências: o movimento dura enquanto dura a virtualidade do ser, de cada ser, de cada natureza, cessando quando o ser expande suas potencialidades e se atualiza plenamente. Em nome da noção de espécies fixas, Aristóteles se apresenta como adversário do evolucionismo.
Dentro da metafísica aristotélica, a doutrina do ato-potência acha-se estreitamente vinculada a determinada concepção de causalidade. Para Aristóteles, causa é tudo o que contribui para a realidade de um ser: é tanto a causa material (aquilo de que uma coisa é feita: o mármore de que é feita a estátua), quanto a causa formal (que define o objeto,distinguindo-o dos demais: estátua de homem, não de cavalo), como também a causa final (a idéia da estátua, existente como projeto na mente do escultor, e que o levou a talhar o bloco de mármore para dele fazer uma estátua de homem), como ainda a causa eficiente (o agente, no caso o escultor, aquele que faz o objeto, atualizando potencialidades de determinada matéria). A causa formal está intimamente ligada à final, pois seria sempre em vista de um fim que os seres (naturais ou artefeitos) são criados e se transformam: a finalidade é que determinaria o que os seres são ou vêm a ser. No processo do conhecimento, a causa formal é separada, pelo intelecto, das características acidentais do objeto e passa a existir no sujeito, plenamente atualizada e, portanto, universalizada. Antes existia no objeto concreto, particularizadamente, como uma estrutura que o identificava (fazendo-o, por exemplo, uma ave e não um peixe), ao mesmo tempo que o assemelhava, apesar das peculiaridades individuais, aos demais seres da mesma espécie (tornando-o uma das aves existentes); depois de abstraída dos aspectos materiais e individualizantes (cor branca, bico fino, pescoço longo etc.), a forma passa a existir na mente do sujeito, como um conceito universal (não mais ave de determinada família, mas simplesmente "ave").
Quer na natureza, quer na arte, todo movimento (tanto deslocamento quanto mudança qualitativa) constitui, para Aristóteles, a atualização da potência de um ser que somente ocorre devido à atuação de um ser já em ato: o mármore transforma-se na estátua que ele pode ser graças à interferência do escultor, que já possuía a idéia da estátua. Também na geração natural, a forma preexiste ao ser que é gerado: o ser atualizado (o homem adulto, por exemplo) torna-se capaz de gerar um ser semelhante a ele. Assim, as formas, entendidas como tipos de organização biológica, seriam imutáveis e incriadas, embora sempre inerentes aos indivíduos.
Como a intenção do escultor é que comanda a transformação do mármore em estátua, analogamente é sempre a causa final que rege os movimentos do universo. Cada ser atualizaria suas virtualidades devido à ação de outro ser que, possuindo-as em ato, funciona como motor daquela transformação. Contrário à visão evolucionista, freqüente nos pré-socráticos, Aristóteles não admite que o mais possa vir do menos, que o superior provenha do inferior, que a potência por si só conduza ao ato. Concebe, então, todo o universo como regido pela finalidade e torna os vários movimentos (atualizações das virtualidades de diferentes naturezas) interdependentes, sem fundi-los, todavia, na continuidade de um único fluxo universal. Haveria uma ação encadeada e hierarquizada dos vários motores, o mais atualizado movimentando o menos atualizado.
A imobilidade do primeiro motor
O conjunto do universo físico estaria dividido em duas regiões distintas: a sublunar, constituída pelos quatro elementos herdados da cosmologia de Empédocles — a água, o ar, a terra e o fogo — e caracterizada por movimentos retilíneos e descontínuos; e a supralunar, constituída por uma "quinta essência", o éter, e caracterizada por movimentos circulares e contínuos. Cada um dos elementos do mundo sublunar teria seu "lugar natural" e, forçado a abandoná-lo sob a ação de um agente, executa um "movimento violento", que cessa ao cessar a interferência daquele motor: retirado do lugar que, por sua natureza, lhe está reservado, o corpo tende a voltar a seu lugar natural (jogada para o alto — movimento violento — a pedra tende "naturalmente" a cair, cessado o efeito da força que a impulsionou). 
Como já afirmavam os pitagóricos, o mundo supralunar estaria constituído por uma sucessão de esferas, cada qual movimentando-se em função da esfera imediatamente superior, que atua como motor. Essa sucessão de motores-móveis terminaria — já que o universo seria finito — num primeiro motor, este imóvel (para ser o primeiro), e que Aristóteles chama de Deus. Ato puro, pois do contrário se moveria, o Deus aristotélico paira acima do universo, movendo-o como causa final: "como o amado atrai o amante". Não cria o universo, que é eterno, nem sequer o conhece: conhecer algo fora de si implicaria atualização de uma potência e, portanto, imperfeição e incompletitude. Incorpóreo, pura forma — a matéria é a sede das potências — esse primeiro motor imóvel existiria como pensamento autocontemplativo: como "um pensamento que se pensa a si mesmo".
As relações metafísicas matéria-forma, potência-ato comandam a explicação aristotélica do homem. Assim, o objetivo primordial da investigação ética seria o de descobrir a causa verdadeira da existência humana. Num universo regido pela finalidade, aquela causa é vista, por Aristóteles, como a procura do bem ou da felicidade, que a alma alcançaria apenas quando exercesse atividades que permitissem sua plena realização.
A noção biológica de espécies fixas, que serve de sugestão à doutrina metafísica das diferentes naturezas que se movem circunscritas às suas potencialidades, reflete-se na concepção aristotélica da alma e, em decorrência, nas idéias políticas. Nesse sentido, espírito conservador, Aristóteles justifica e defende, por exemplo, a escravidão. Do mesmo modo que o universo físico estaria constituído por uma hierarquia inalterável, segundo a qual cada ser ocupa, definitivamente, um lugar que lhe seria destinado pela Natureza (e do qual ele só se afasta provisoriamente através de movimentos violentos), assim também o escravo teria seu lugar natural na condição de "ferramenta animada". Aristóteles chega mesmo a afirmar que o escravo é escravo porque tem alma de escravo, é essencialmente escravo, sendo destituído por completo de alma noética, a parte da alma capaz de fazer ciência e filosofia e que desvenda o sentido e a finalidade última das coisas.”
Conclui-se que,  conhecer é a substãncia, como também é potência, e a virtude é o meio para o merecimento. A virtude que faz cada ser humano estar inserido no seu meio é o conhecimento das leis da espiritualidade, e por fim, praticar às virtudes da solidariedade, da tolerância, a prudência, a justiça, e amar com sabedoria, mas, exercitar a unidade pela fraternidade.
Reflita,  é o predicado do sensato.

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