P: O QUE FAZEM COM SUA ALMA?


R: Vendem ao diabo, como fizera Dr Fausto,  de Goethe.
Hoje, 28/08/2019, como não somos os homens de ferro e nem de bronze, apesar das contrariedades, sempre desejamos pensar com o interlocutor do bem. Não nos serve os encostos, os invejosos, os olhos  gordos demais, mas, na prática, é o que está aí os belzebus (os senhores do esterco), aqueles que matam, e ainda com a cara de pau, choram no velório. Pois vejam os querem, tudo o que querem é lucro, dinheiro, exploração, orgia, corrupção, pois eles não se preocupam com o rei e a sua justiça, na sentença de Jesus, mas o que desejam é estar como o fariseu de hoje,  produzem fartamente, o fermento de Herodes, pios, é atualmente, há os Pilatinhos de plantão, em cada banco há um Judas, para receber moedas de ouro e prata, e trair. O nome deles é: - Traira.
É urgente, que cada qual escute a voz da consciência, e da alma, porque caso contrário cairá na tentação, porque como dissera Chacrinha: - Ajoelhou, tem que rezar...
E segue.
Como o conhecimento não pode passar  nos nossos olhos, sem que aflore do fundo da alma a vontade e o desejo de ler algumas páginas, como  usufruirmos do conteúdo  agregador e inclusive, também, iluminar os conceitos que possuímos segmentados por vários ciclos de sete anos.
Esta obra está publicada pela Editora Martins Fontes, desde  2008, com um título sugestivo e bom – Escrevendo com a Alma,  é produto escrito poe Natalie Goldberg, ESCREVENDO COM A ALMA - Liberte o escritor que há em você -, Tradução: Camila Lopes Campolino, Revisão da tradução:  Silvana Vieira, SÃO PAULO – Martins Fontes,  2008, conforme se pode observar a seguir:

“Fui aluna certinha durante todo o meu tempo de escola. Queria que meus professores gostassem de mim.Aprendi a usar vírgula, dois-pontos, ponto-e-vírgula. Fazia redações com frases claras, mas completamente insossas e desenxabidas. Nelas não havia nenhum pensamento original ou sentimento genuíno. Esforçava-me para dar aos professores aquilo que, na minha opinião, eles esperavam de mim. Na faculdade caí de amores pela literatura. Enlouqueci mesmo.Datilografava os poemas de Gerard Manley Hopkins várias vezes seguidas, na tentativa de decorá-los. Lia John Milton, Shelley e Keats em voz alta,até desmaiar de cansaço na caminha estreita do alojamento em que morava. Como universitária nos anos sessenta, lia exclusivamente escritores homens, quase sempre falecidos, ingleses e europeus em geral. Estavam muito distantes da minha vidacotidiana e,apesar de amá-los, nenhum deles eracapaz de refletir minha experiência de vida. Inconscientemente, passei a acreditar que o ofício de escrever não estava ao meu alcance. Nunca pensei em tornar-me escritora, embora sonhasse em casar-me com um poeta. Depois de me formar e constatar que ninguém me contrataria para ler romances e delirar com poesia, abri, numa espécie de cooperativacom mais três amigos, um restaurante de comida natural no porão do Newman Center, em Ann Arbor, Michigan. Era o início dos anos setenta. Só fui provar abacate pela primeira vez um ano antes da inauguração do restaurante. Batizamos o lugar de Naked Lunch, em homenagem ao romance deWilliam Burroughs – “um instante susEscrevendo com a alma_p001-103 4/29/08 8:16 PM Page 3 penso no qual todos vêem o que há na ponta de todos os garfos”. De manhã eu assava muffins com passas e muffins com frutas silvestres ou, se tivesse vontade, até com pasta de amendoim. Naturalmente, eu queria agradar os fregueses, mas sabia que, se os fizesse com cuidado, os muffins eram quase sempre saborosos. Havíamos criado o restaurante, e agora não havia mais nenhuma grande resposta exteriorcapaz de nos garantir nota dez na escola. Foi bem ali que comecei a aprender a confiar na minha própria cabeça. Certa terça-feira, estava eu preparando ratatouille para o almoço. Para fazer essa receita num restaurante, você não corta apenas umacebola e uma berinjela. O balcão estava repleto de cebolas, berinjelas, abobrinhas, tomates e cabeças de alho. Passei horas picando e fatiando os legumes.Naquela noite, ao voltar para casa, passei na livraria Centicore, na State Street, e fiquei circulando entre as estantes. Encontrei um livro de poesia, fininho, intitulado Fruits andVegetables [Frutas e verduras], de Erica Jong.(A autora era desconhecida na época e ainda não havia lançado seu romance Medode voar.) O primeiro poema que abri era sobre como cozinhar berinjela! Fiquei estupefata: “Então quer dizer que é possível escrever sobre um assunto desses?”Algo tão trivial?Algo que eu fazia no dia-a-dia? Aconteceu uma sinapse no meu cérebro. Fui para casa decidida a escrever sobre coisas que eu conhecia, a confiar nas minhas idéias e nos meus sentimentos e a não olhar para fora de mim.Não estava mais na escola: podia dizer o que eu quisesse. Comecei a escrever sobre minha família, porque ninguém jamais diria que eu estava enganada. Eu a conhecia mais do que ninguém. Faz quinze anos que tudo isso aconteceu. Um amigo me disse certa vez:“Confie no amor, e o amor a levará aonde for preciso.” Permito-me complementar: “Confie naquilo que Natalie Goldberg 4 Escrevendo com a alma_p001-103 4/29/08 8:16 PM Page 4 você ama,continue amando, e o amor levará você aonde for preciso.” E não se preocupe muito com a segurança.Você alcançará uma segurança profunda quando começar a fazer o que gosta. Pois quem de nós, mesmo com nossos altos salários, está realmente seguro? Nos últimos onze anos, realizei oficinas de redação na Universidade do Novo México; na Fundação Lama; para os hippies emTaos, no Novo México; para freiras emAlbuquerque; para menores infratores em Boulder; na Universidade de Minnesota; no Northeast College, uma escola técnica de Norfolk, Nebraska; como integrante do programa Poet-inthe-Schools de Minnesota; para grupos de redação na minha casa no domingo à noite; para grupos de homossexuais. Ensino os mesmos métodos em todos oscasos. São informações tão essenciais sobre como acreditar no seu intelecto e ganhar confiança nasua experiência que nunca me canso de ensiná-las. Pelo contrário: minha percepção se aprofunda cada vez mais. Em 1974,comecei a praticar meditação sentada.De 1978 a 1984, estudei o zen-budismo de maneira formal com Dainin Katagiri Roshi (Roshi é um título atribuído aos mestres do Zen), no Centro Zen de Minnesota, em Minneapolis. Sempre que me dirigia a ele e lhe fazia alguma pergunta sobre o budismo, eu tinhacerta dificuldade para entender a resposta. Até que ele dizia:“Por exemplo, quando você está escrevendo um texto…” Quando ele se referia à escrita, eu compreendia. Cerca de três anos atrás, ele me falou:“Por que você pratica meditação? Por que não faz da escrita a sua prática? Se você realmente se aprofundar no ofício de escrever, ele o levará a qualquer lugar.” Este livro é sobre a escrita. É também sobre como fazer da escrita a sua prática, uma maneira de ajudá-lo acompreender sua vida e tornar-se mais equilibrado.Tudo o que se diz aqui 5 Escrevendo com a alma Escrevendo com a alma_p001-103 4/29/08 8:16 PM Page 5 a respeito da escrita pode ser aplicado à  corrida, à pintura,a qualquer coisa que você ame e com a qual tenha escolhido trabalhar em sua vida. Depois de me ouvir ler vários capítulos deste livro, meu amigo John Rollwagen, presidente da Cray Research, observou: “Puxa, Natalie, você está falando de negócios. É exatamente assim no mundo dos negócios. Não existe diferença alguma.” Aprender a escrever não é um processo linear. Não existe uma seqüência lógica de etapas, um abecê para se tornar um bom escritor. Nenhuma verdade, por melhor que seja, é capaz de responder a tudo. Existem muitas verdades. Escrever significa lidar com toda a sua vida. Se você recebe uma série de instruções sobre como imobilizar um osso quebrado no tornozelo, não pode usar esse mesmo conhecimento para fazer uma obturação dentária. Numa seção deste livro você será orientado a ser específico e preciso. Isso serve paracurar o hábito de escrever de maneira excessivamente abstrata e sinuosa. Mas então, em um outro capítulo, será chamado a soltar o controle, a escrever no ritmo da emoção. Isso serve para estimulá-lo a expressar, com profundidade, o que você precisa dizer. Já outro capítulo recomendará que você tenha um escritório, que arranje um lugar só seu para escrever, enquanto o capítulo seguinte dirá: “Saia de casa, fuja da louça suja na pia.Vá escrever num café.” Cada técnica é apropriada para uma determinada situação. Cada momento é único.Várias coisas diferentes podem funcionar. Não existe certo e errado. Quando dou uma aula, meu desejo é que os alunos “registrem a essência”, o discurso elementar e vivo da mente. Mas também sei que não posso simplesmente dizer: “Pois bem, escrevam com clareza e muita sinceridade.” Nas aulas, experimentamos diferentes técnicas e métodos. Mais cedo Natalie Goldberg 6 Escrevendo com a alma_p001-103 4/29/08 8:16 PM Page 6 ou mais tarde, os alunos atingem seu objetivo e descobrem aquilo que devem dizer e como devem dizê-lo. Mas raramente é uma questão de:“ Então,  na terceira aula, depois que aprendermos isso e aquilo, vocês saberão escrever bem.” O mesmo ocorre com a leitura deste livro. Lê-lo do começo ao fim, na sequência, pode funcionar muito bem na primeira vez. Mas você pode também abrir em um capítulo qualquer e começar daí. Cada capítulo foi elaborado como uma unidade independente. Relaxe e tente absorver as informações  com o corpo e com a mente, como seu (coração e conhecimento.)
O mesmo ocorre com a leitura deste livro. Lê-lo do começo ao fim, na seqüência, pode funcionar muito bem na primeira vez. Mas você pode também abrir em um capítulo qualquer e começar daí. Cada capítulo foi elaborado como uma unidade independente. Relaxe e tente absorver as informaçõescom o corpo e com a mente,como se por osmose. E não fique apenas na leitura. Escreva. Confie em si mesmo. Descubra as suas próprias necessidades. Use este livro.”
Conclusão:
O conhecimento  é o conteúdo que nasce de matrizes, como também de experiências de outros ciclos de existência. Não é correto afirmar (afirmação é produto da ignorância), que o conhecimento foi adquirido, apenas pelo esforço, como também só na escola, evidente, que a educação formal é substãncia, potência e essência do saber, porque por meio da educação formal colocamse à disposição do aprendiz (aluno ou discípulo) os instrumentos e as ferramentas para se lidar com o conhecimento.  Logo  no dizer de Hermes Trimegisto, o Sábio do Egito, um dos seus grandes seguidores foi José do Egito, que foi posto no  poço, e vendido aos mercadores como escravo no Egito, e coisa de Parente, mas Hermes disse: - “Quando o aluno está pronto, o mestre aparece!”
O étimo alma deriva do Grego – Psique. O latim o étimo, igualmente se origina no Grego, mas o Lácio  fez o que fez com Afrodite, que dera à deusa, o nome de Vênus. Em Hebraico o que mais se emprega é o nome de Vida, daí é acertado, pelo fato de Jesus ter falado no alto do Cruz: “Pai, em suas mãos entrego minha vida.” Pois, é bom verificar o coneito como está posto para o nosso conhecimento: “Alma é um termo equivalente ao hebraiconéfesh, ao Sânscrito Ātman e ao  Grego psykhé e significa "ser", "vida" ou "criatura".  Alma é um termo equivalente ao hebraico néfesh, ao Sânscrito Ātman e ao gre  Alma é um termo equivalente ao hebraico néfesh, ao Sânscrito  Ātman e ao grego psykhé e significa "ser", "vida" ou "criatura".[2] Etimologicamente, deriva do termo em Latim animu (ou anima), que significa "o que anima".[3] Sendo a vida de cada organismo,go psykhé e significa "ser",
 que é "vida" ou  "criatura". Etimologicamente, deriva do termo em Latim animu (ou anima), que significa "o que anima".[3] Sendo a vida de cada organismo,,  deriva do termo em Latim animu (ou anima), que significa "o que anima".  Sendo a vida de cada organismo.”
No caso, a autora está correta, pois o dom de escrever é da alma, porque escrever  e não acrescentar nada, não escreve, faz rabiscos. Também, a inteligência é dom, vindo do Espirito de Deus, pois  dizer que pensa, mas não pensa, porque não existe. Logo estamos diante de um desalmado, é o que não possui alma, porque é o apego no ego, na matéria. Como dissera  Descartes: Res  cogita. Logo como está posto  atualmente, a roda da fortuna que gira, é o ter mais. Pois o ser com o poder do ter, está abolido culturalmente,
Logo pensar e existir, é predicado do ser, como a alma é ser, conclui-se que só alma, efetivamente, predica.
Pense e reflita.














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