DE ONDE DERIVA O SER? NAS ESCOLHAS QUE FIZERMOS E, QUE TENHAMOS CONSCIÊNCIA QQUE SÓ É POSSÍVEL ALCANÇAR O SER PELO CAMINHO DO DESAPEGO À MATÉRIA. POIS EM TOMAR CADA DIA SUA CRUZ, E SEGUIRO COM CRISTO, JESUS.SÃO LUCAS 9:23. RESUMO: A FRATERNIDADE HUMANA!

O Ser em São Tomas de que dá  ao Pensamento de Aquino,  que interpreta  Aristóteles, e trazemos como meio de acrescentar prinncípios postivos, cosntrutivos e altruistas no caminho da Fraternidade  Humana, baseada no amor e sabedoria ao próximo, ensinada e pregada pelo divino Mestre e Senhor, Sagrado Coração de Jesus, irmão dignissímo do ser humano, que nos deu à primícia pela ressurreição de vencer à morte, também, nos liberta do pecado, e nos conduz à misericórdia, especialmente, pela maior e mais sábia Lei:Amais o próximo como a si mesmo.  Como bem escreve São Marcos  12:31.
Daí entendermos como bem do dom da inteligência, outorgado gracioosamente pelo Divino Espírito Santo, compreender como boa vontade  do coração, quando aprendeu com Nosso Senhor Jesus Cristo, quando pensa no ser humano, e disse: Aprendei de mim, porque  sou mando e humilde decoração”.Mateus 11:29                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     e, reflita   o que o pensamento ruim produz no se caminho e nas demais almas necessitada   de bom exemplo, e vítima da estupidez                  human                                                                                            a, em razáo de nã                                                                                    o                                                                                                                                          receber         sinal                                              , evidente, de humildad e, iniciado na doutrina do  coração, inerente, ao Ser.                                                           
A Fraternidade  humana  exige do caminheiro desapego:                                                                                                                                                  ar-se dos grilhões da maledicência, da crueld                                                                                                                                                      ade, e  da superstição, e por necessidade   praticar a boa obra e boa ação, incondicionalmente, em face de fazer parte do processo evolutivo individual  e coletivo, observe o ensina Jiddu  Krishnamurti, Aos Pés do Mestre, p. 81 e 82 (§53, 54, 55), Editora Teosófica,  8ª Ediçao em Português,   maio de 2.010, como ensina:(§53) Vê o que a maledicência  produz. Inia com um mau pensamento,  e   este em si  mesmo já é um crime.   Pois em todos e em tudo existe o bem                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            em  todos e em tudo existe o mal                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         .  Podemos reforçar qualquer   um  deles pelo pensamento,  e deste modo  podemos auxiliar ou retar          dar a evoluçáo; pode mos fazer a vontade do Loogos ou a Ele resistir. Se pensares no mal  que existe em outrem, estarás fazendo ao mesmo tempo três ações m ás:
(§54)   Estás enchendo    a tua vizinhança de maus                                            em  vez de bons    pensamentos,  e assim  estás  aumentando  a tristeza do mundo.
(§55) (2) Se  existir neste homem o mal que imaginas,  estás reforçanndo e alimentado este  mal, e assim estás tornando teu irmão pior ao invés de melhor. Geralm ente, porém, o mal não existe, e tu o criste  ape nas em tua fantasias;  então teu pensamento tentará teu irmão a cometer erro ,  pois se ele ainda não for perfeito,  poderás torná-los tal qual o imaginas.”
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               
2. O VALOR NA CAMINHADA DO EXERCÍCIO ESPIRITUAL:
No entanto,  o exercí cio da Ex istênc ia no Ser,  necessita bscar meios efic ientes e dignos, que possibilite melhorar o  Caminho, por isto Santo Inácio de Loyola, nos seus Exercícios Espirituais levá-nos ao encontro e nos oferece às ferramentas para galgar o crescimento na Espiritualidade, como também, o entendimento dos bens do Reino, construido pela Senda, vamos ver o que nos diz osExercíciosEspirituaisnosparágrafos39,40,41,e42,segue:                                                                                                                                             consideração, se lhe tributa a honra e reverência devidas. 
39 – 1 É de advertir que, ainda que no juramento em vão, pecamos mais jurando pelo Criador que pela criatura, 2 é mais difícil jurar devidamente, com verdade, necessidade e reverência, pela criatura que pelo Criador, pelas razões seguintes: 3 Primeira. Quando queremos jurar por alguma criatura, o facto de querer nomear a criatura não nos faz estar tão atentos nem advertidos para dizer a verdade ou para afirmá-la com necessidade, como ao querermos nomear o Senhor e Criador de todas as coisas. 4 Segunda. É que, ao jurar pela criatura, não é tão fácil prestar reverência e acatamento ao Criador, como quando se jura pelo mesmo Criador e Senhor e se profere o seu nome; porque o facto de querer nomear a Deus nosso Senhor, traz consigo mais acatamento e reverência que o querer nomear uma coisa criada. 5 Portanto, concede-se mais aos perfeitos que aos imperfeitos jurar pela criatura; 6 porque os perfeitos, pela assídua contemplação e iluminação do entendimento, consideram, meditam e contemplam mais estar Deus nosso Senhor em cada criatura, segundo a sua própria essência, presença e potência; 7 e, assim, ao jurarem pela criatura, estão mais aptos e dispostos para prestar acatamento e reverência a seu Criador e Senhor do que os imperfeitos. 
7 Iniciação ao discernimento da culpabilidade moral subjectiva.14. 8 Terceira. É que na frequência do jurar pela criatura, se há-de temer mais a idolatria nos imperfeitos que nos perfeitos. 
40 – 1Não dizer palavra ociosa. Por palavra ociosa entendo a que não me aproveita a mim nem a outrem, nem se ordena a tal intenção. 2 De sorte que falar de tudo o que é proveitoso ou com intenção de aproveitar à alma própria ou alheia, ao corpo ou a bens temporais, nunca é ocioso; 3 nem o falar alguém de coisas que estão fora do seu estado, como se um religioso falasse de guerras e comércio. 4Mas, em tudo o que se disse, há mérito quando as palavras se ordenam a bom fim, e pecado quando se dirigem a mau fim ou se fala inutilmente. 
 4Mas, em tudo o que se disse, há mérito quando as palavras se ordenam a bom fim, e pecado quando se dirigem a mau fim ou se fala inutilmente. 
41 – 1Não dizer palavras para difamar ou murmurar, porque se descubro um pecado mortal que não seja público, peco mortalmente; e, se um pecado venial, venialmente; e, se um defeito, mostro o meu próprio defeito. 2 Mas sendo recta a intenção, de duas maneiras se pode falar do pecado ou falta de outrem. 3 Primeira, quando o pecado é público, como, por exemplo, de uma meretriz pública, de uma sentença dada em juízo, ou de um erro público que infecciona as almas com quem conversa. 4 Segunda. Quando o pecado oculto se descobre a alguma pessoa para que ajude a levantar a que está em pecado; tendo, contudo, algumas conjecturas ou razões prováveis de que a poderá ajudar.
 42 – 1OBRAS. 2 Tomando por objecto [de exame] os dez mandamentos e os preceitos da Igreja e as disposições dos Superiores, tudo o que se põe em prática contra alguma destas três partes, conforme a sua maior ou menor importância, será maior ou menor pecado. 3 Entendo por disposições dos Superiores, por exemplo, bulas de cruzadas e outras indulgências, como as que se concedem em ordem a obter a paz, confessando-se e tomando o Santíssimo Sacramento; 4 porque não pouco se peca então, ao ser causa de outros agirem, ou ao agir nós contra tão piedosas exortações e disposições de nossos superiores.“
Certamente,  como se enxera nos                                                                                        Exercícios Espirituais,existimos, porque somos filhos do: - “Eu sou aquele que sou.” E ajuntou Êxodo3:14.
Logo, à equação humana pela verdade, bondade e necessidade há satsfazer à verdade encoberta que deve ser pela oração menntal está sempre em sintonia pela Palavra Viva, quandodisse:
- “51. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente.  E o pão,  que eu de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.” São João 6:51.
O fim da criação, como gratidão, é louvar pela unidade do SER, alma e corpo, como ensina Paulo, com precisão cirúrgica, com pensamento filosofcamente, reto:
- “19. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo doEspírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?” 1 Corinntios 6:19.
Logo, o Apóstolo Paullo, instruido e esclarecido, ser de conhecimento do pensamento dominante na época, especialmente opensar deAristóteles e Platão, desvenda o princípio universal sobre o que e o homem, com
simplicidade milimétrica, valida o argumento sobre o SER doformidável Tomás de Aquino,                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         porque o conceito de substância está implicado no conceito                                                                                       são todas acidentes).
 Quanto ao conhecimento: 
Julga-se,conhecer uma coisa, por exemplo, do homem ou do fogo, o que ela é, conhecemo-la melhor do que se conhecêssemos dela somente a qualidade, ou a quantidade ou o lugar. 
Isto é tão verdadeiro que também essas determinações nós chegamos a conhecê-las som ente quando afirmamos o sujeito (isto é, a substância) que as possui. 
Quanto ao tempo: Tanto no passado, como agora, o problema em torno do qual se pesquisa trabalhosamente, é o ser.
 Significa, por acaso, que coisa é a substância?
 Quanto ao ser, enfim, porque o ser dos acidentes depende do ser da substância. Estabelecido, assim, a importância do estudo da  substância, 
Aristóteles, enumera seus tipos fundamentais que são três:
 substâncias materiais corruptíveis, substâncias materiais incorruptíveis e substâncias imateriais.
 No livro Z, ele faz aguda análise dos elementos constitutivos da substância material corruptível: Matéria e Forma. 
É evidente, que a substância corruptível não é simples, porque, se o fosse, não se compreenderia como poderia estar sujeita à corrupção, uma vez que a corrupção implica desagregação. 
A substância material é corruptível, porque é síntese (sínolo) de dois elementos separáveis:- a matéria e a forma.  “Em todas as mudanças que se efetuam entre dois termos opostos deve haver um sujeito que permaneça ele mesmo, através da mudança, como, por exemplo, nas mudanças de lugar, alguma coisa que seja própria da Linguagem centífica e Acadêmicai; e nas mudanças quantitativas, alguma coisa que seja de certa grandeza e depois de grandeza maior ou menor; nas mudanças qualitativas, alguma coisa que seja, por exemplo, agora sã e depois doente. 
Também nas mudanças s ubstanciais é necessário admitir   uma coisa que esteja presente tanto no processo de geração como no de corrupção” (METAFÍSICA). “De modo que se pode afirmar que o vir-a-ser não é possível se daquilo que vem a ser não preexiste nada: isto é, é evidente que alguma coisa daquilo que vem a ser já existia antes, e esta alguma coisa é a matéria, que, enquanto parte do que vem a ser, é o sujeito da mudança” (METAFÍSICA).
Logo, a matéria e a forma não existem, nem podem existir separadas uma da outra, mas somente juntas. À  isto Aristóteles chama “sínolo”. Na constituição do sínolo ou substância particular, a forma confere os caracteres específicos. Por exemplo: Cálias pertence à espécie humana, isto é, homem, por causa da forma. Por isso se diz que a forma é o princípio da especificação. A matéria por seu lado é fonte de características individuais. Assim, que Cálias seja baixo, corcunda e moreno deve-se a matéria. Por isso se diz que a matéria é principio de individuação. “Já que em uma coisa existe, de um lado, a forma, o conceito, e de outro, a matéria, podemos dizer que as qualidades que dizem respeito à forma em si, ao conceito, constituem diferença de espécie; e que as que dizem respeito ao sínolo da matéria com a forma, a coisa concreta, não constituem diferenças de espécie” (ARISTÓTELES, 1973,  está em MONDINI, 2006, p. 99). Propriamente falando, a matéria e a forma não são geradas nem se corrompem. O que é gerado e se corrompe é a substância, o sínolo. Quanto à matéria, é fácil ver que não pode ser gerada: sendo ela aquilo de que as coisas são feitas, deve pre-existir a elas.
Quanto à forma propriamente dita, ela também não é produzida, mas tirada da matéria na qual pre-existe não em ato, mas em potência. 
Portanto, só o sínolo é produzido e gerado. “Produzir alguma coisa consiste em fazê-la de um substrato indeterminado. Por exemplo, produzir uma esfera de bronze não é produzir a rotundidade ou esfericidade, mas algo diferente e precisamente determinar certa forma em outra coisa. Quem faz alguma coisa deve tirá-la de alguma outra coisa que é pressuposta. No caso da esfera de bronze; disto, que é bronze, faz-se aquilo que é esfera de brônzea”.
 
3. EXISTÊNCIA E NATUREZA DE DEUS.
 A Metafísica encerra-se, logicamente com o tratado sobre Deus. No universo aristotélico é Ele que mantém de pé todo o edifício. Para isso o Estagirita enfrenta o estudo do Motor imóvel, Deus. Em outra obra, na Física, Aristóteles, já tratara amplamente da existência de Deus.  Em Aristóteles, em processo civilizatório é primero Pensador e Filósofo humanidade, certamente. Por inspiração e enxergado o SER VIDA, leva-o à construção, e consolidação Tomás deAquino à relevância ao da fé Cristâ, pelo conhecimento de Metafísica, trazidas ao Ocidente pelosp Arabes Averróis e Avicena.
Logo,époraí que se inicia à transformação do Sistema, que assa por Santo Antônio de Pádua, Feancisco de Assis Clara, com o desapego e fraternidade, Catarina de Sena, à Unidade, já no Renascimento está ação de Erasno e Descartes, em conhecimento suas obras da doutaSanta Teresa De Ávila ou de Jesus, devota de Nossa Senhora Carmo, cuja ordem faz parte, com formidável trabalho em Reforma dos Mosteiros, nascidaem 28 de março de 1.515, falecida em 4 de setembro de 1.582, natural do Reino de Castela,  consta como fato que suas obras Caminho da Perfeição e Castelo Interior, tammbém, Livro da Vida, fazem parte daliteraura Renascentista. É canonizada em  1.622, e proclamada Doutora da Igreja, pelo Santo Pade,  Papa Paulo VIº, em 27 de março de 1.970.  Porém, 24 de agosto de 1.962, em Milão, o então, Cardeal Montini, presidiu celebração emmemoria ao quarto centenário da Reforma Teresiana no Mosteiro Carmelita de Milão. 
Na Metafísica retoma, de modo sintético, as teses da obra precedente de Aristóteles na interpretação de Tomás de Aquino – Doutor Angélico -,que nos  deixa o Livro: Comentário a Metafísicade de Aristóteles. 
Então, os elementos fundamentais da prova são os seguintes: 
O fato do devir (a experiência mostra-nos que as coisas estão sujeitas a incessantes transformações) e os dois princípios: 
a) tudo que se move é movido por outro (ou por si mesmo enquanto outro); b) na série dos que movem (isto é, dos motores, que para Aristóteles, significa: - Deua) não se pode retroceder infinitamente. 
Admitindo-se o fato e os dois princípios, segue-se a conclusão:
-  Existe um motor imóvel. Esta é a célebre prova aristotélica da existência de Deus pela existência do movimento (transformação), também, espaço. 
Não é a única prova que usa; nas obras juvenis encontramos as provas, baseadas nos graus de perfeição e na ordem das coisas.
 Para Aristóteles, o primeiro motor é imóvel, deste modo é ato puro, único, inextenso, eterno, inteligente. Ele move o mundo, somente como objeto conhecido e desejado, não como causa agente. 
Deus move o mundo (Universo) como primeiro inteligível, e como primeiro apetecível, em outras palavras, move o mundo como causa final, e não como: causa eficiente. 
A operação própria de Deus é o pensamento, pensamento sempre  em ato (de outro modo Deus seria alguém que estivesse dormindo), que tem por objeto a si mesmo (de outro modo dependeria do objeto externo e assim seria inferior a ele). O pensamento divino é ato simplicíssimo e único, dado que toda composição implica mutabilidade e transformação.
 Por isto, Deus não conhece o mundo, nem as coisas que existem no mundo. O Deus de Aristóteles não cria o mundo, não cuida e não o conhece. 
Reflita: - É espírito puríssimo, que não pode ter nenhum contato com a matéria.
 Deus, não se importa com o mundo. Mas o mundo sente o fascínio de Deus e, em estado de grande arrebatamento, se move na direção dele como para sua meta final.

4. TOMÁS DE AQUINO E A FILOSOFIA DO SER;                                                                                                                      
 Os pontos nos quais se funda toda a metafísica de Tomás de Aquino são os seguintes: 
A perfeição máxima é o ser; os seres originam-se do ser por criação; a criação é participação da perfeição do ser aos outros seres; a limitação da perfeição do ser nos seres é devida a uma potência, isto é, à essência. 
Há nos seres distinção real entre ser e essência; entre os seres, e entre os seres e o ser existe analogia ou semelhança, porque todos eles são aparentados pela mesma perfeição. 
A perfeição máxima é o ser:
 Não a ideia de ser, mas o ato de ser. Esta é, a grande e genial intuição, de Tomás de Aquino, intuição que lhe permite construir novo sistema filosófico, diverso dos de Platão e Aristóteles; sistema totalmente novo, mesmo nos elementos que Tomás aceita de Platão e Aristóteles, porque ele os batiza nas águas lustrais de sua noção de ser. 
Um dos maiores problemas, resolve com esse novo sistema.
A essência de Deus constitui-se exatamente pelo ser, sendo o ser a suprema perfeição e, por isso, a que mais convém a Deus. Aplicado às coisas, o novo conceito de ser explica a origem delas, a sua finitude, a sua semelhança e o seu agir (e vir-a-ser), por participação na perfeição do ser. 
São finitas limitada: 
São semelhantes, porque, todas são aparentadas pela mesma perfeição; estão em condições de agir porque o agir é a irradiação do ser que possuem. Com o novo conceito de ser, Tomás pode explicar as relações entre substância e acidentes, entre alma e corpo: o acidente recebe o ser da substância; o corpo, da alma. Tendo a alma o ser por si mesma, a sua imortalidade é facilmente garantida. 
Para o doutor angélico, o ser é a atualidade de todos os atos e, por isto, a perfeição de todas as perfeições. Aliás, a excelência de uma coisa depende do seu ser. As razões deste primado do ser segundo Tomás de Aquino são várias. 
Ao ser não se pode acrescentar nada que lhe seja estranho, porque nada lhe é estranho, com exceção, do não ser, que não pode ser nem forma nem matéria. Aqui temos uma grande diferença em relação a Aristóteles, visto que o Deus de Tomás conhece todas as coisas.
 Os seres procedem do ser por criação. A perfeição do ser como tal é única e identifica-se com Deus. Como explicar que, além do Ser, existam seres?
 Deve à ação criadora do Ser. “O Ser subsistente não pode ser mais de um. 
Logo, todos os seres diversificados, necessariamente, devem ser causados por um ser primeiro perfeitíssimo.” 
A comunicação do Ser aos seres não se dá por emanação, como ensinaram os neoplatônicos, mas por criação, produção, a partir do nada, de alguma coisa que participa da perfeição do Ser. A criação é participação dos seres, por semelhança, na perfeição do Ser.
 A palavra “participação” é empregada tanto para descrever o ato pelo qual o Ser comunica a sua perfeição aos seres, como para indicar a operação pela qual os seres participam da perfeição do Ser. 
A primeira chama-se participação comunicativa e a segunda participação receptiva. Tomás de Aquino distingue dois modos de participação receptiva: a participação predicamental (ou material ou por composição) e a participação transcendental (ou por semelhança). 
As criaturas são participações do Ser no segundo sentido. Diz o doutor angélico: Há dois modos de participar de alguma Linguagem Acadêmica.
 No primeiro modo participa-se da substância do participante, como quando o gênero é participado pela espécie (o gênero faz parte da substância da espécie). Mas não é deste modo que o Ser é participado pela criatura. 
Logo, o Ser é participado sem se tornar parte da essência da coisa”. Em outras palavras, os seres não participam do Ser como as fatias participam de um bolo. Se fosse assim, o Ser e os seres teriam a mesma natureza. Mas os seres participam do Ser como uma cópia participa do seu modelo. É participação por semelhança, não por essência. A limitação da perfeição do ser nas criaturas é devida à potência, isto é, à essência. 
De fato, é necessário que alguma coisa limite a perfeição do Ser, por si infinita, aos graus finitos que ela tem nos seres. Esta função compete à potência, ou seja, à essência. “O Ser considerado de modo absoluto”, diz Tomás, “é infinito. Por isto, se ele se torna finito, é necessário que seja limitado por alguma coisa, que tenha a capacidade de recebê-lo, isto é, pela essência”, a qual é diferente de ser para ser. Distingue dois grupos principais de essências: as essências puras (como os anjos) e as essências mistas, isto é, compostas de matéria e forma. Da concepção de essência como potência limitativa do ser, ele deriva a doutrina importantíssima da distinção real entre essência e existência. 
Pois, Tomás de Aquino, retoma a doutrina aviceniana da distinção real, mas a modifica radicalmente: ele não considera mais a essência e existência, segundo a relação de substância e acidente, mas, segundo a relação de potência substancial e ato substancial: O Ser de uma coisa, embora, não sendo a sua essência, não deve ser considerado como algo acrescentado, como os acidentes, mas deve ser posto no nível dos princípios da essência”.
Essa distinção real entre essência e existência explica a finitude dos seres. 
Não é necessário, por isso, pôr a matéria nos anjos a fim de justificar-se a sua finitude. Entre os diversos seres e entre eles e o Ser há analogia ou semelhança. É claro de fato, que os seres, procedendo todos da mesma fonte, têm alguma coisa em comum que os torna semelhantes. Esta semelhança é mais ou menos profunda conforme pertençam à mesma espécie ou não. Se os seres pertencem à mesma espécie, a semelhança é específica;  Linguagem Acadêmica, pertencem ao mesmo gênero, genérica. Se não pertencem nem ao mesmo gênero, nem à mesma espécie, a semelhança é designada com o termo analogia, o qual originariamente significava simplesmente “semelhança”. Também entre os seres e o Ser há semelhança de analogia: “Entre Deus e as criaturas pode haver semelhança de analogia, uma vez que as coisas criadas são feitas à semelhança da natureza divina”. Também a analogia entre os seres e Deus nasce da participação deles na perfeição do Ser. 

5. ENTE E ESSÊNCIA.
 No capítulo I de sua obra, Tomás de Aquino, inicia seu livro expondo que é necessário partir da coisa composta para a simples, ou seja, das posteriores para as primeiras. 
O ente em si comporta duas acepções: Na primeira acepção, o ente se divide nas dez categorias, já na segunda, o ente constitui tudo aquilo acerca de que se pode construir uma preposição afirmativa. 
Na primeira acepção, só é ente aquilo que acrescenta algo a coisa, deste modo, a cegueira não é ente, visto que ela é a não visão. 
A essência tomada na segunda acepção, não deriva do ente (privações e negações). Na primeira ela deriva de ente (Deus) e designa a verdade das proposições. No capítulo II, explica que o termo essência significa algo de comum a todas as naturezas através das quais os diversos entes são englobados nos diversos gêneros. 
O que se traduz pela qualididade, forma ou natureza. O ente se predica primeiro das substâncias e secundariamente dos acidentes. É nas substâncias que reside propriamente a essência, nas simples em sentido mais verdadeiro e constituem causa das compostas. O termo essência significa nas substâncias compostas o que é composto de matéria e forma. Pois o ser da substância composta não é apenas o ser da forma, nem somente da matéria, mas o do próprio composto.Linguagem Acadêmica.
 A matéria signada é principio de individuação, não o é a matéria enquanto tal, assim a primeira integra a definição de Sócrates e a segunda a de homem. 
No capítulo III, estabelece que Sócrates e homem se diferenciam pelo signado e não signado. Na definição de homem estão implícitas as três dimensões do corpo, a vida e a alma.
Desta forma,corpo será gênero de animal. Gênero significa indeterminadamente tudo aquilo que se encontra na espécie, não apenas a matéria. Designa o todo, determina aquilo que é material sem determinação da própria forma. A definição ou espécie, porém compreende ambos os elementos, isto é, a matéria determinada, que designa pelo gênero, e a forma determinada que designa pelo termo diferença.
 Evidencia-se a razão pela qual o gênero espécie e a diferença se relacionam de modo proporcional à matéria, à forma e ao composto da natureza embora não se identifiquem com eles. De duas coisas se constitui uma terceira (ser humano).
 A essência da espécie, é significada pelo termo homem, que se predica de Sócrates. Se a natureza da espécie é expressa com abstração da matéria signada, será considerada como parte, significando o termo humanidade, visto significar aquilo em virtude do que o homem é homem e não outra coisa. Significa a parte formal. Homem significa a essência como todo e humanidade significa como parte, prescindindo de qualquer designação da matéria, não se predicando dos indivíduos. O capítulo IV deixa claro a nós que os conceitos de gênero, espécie e diferença convêm à essência enquanto esta significa a matéria de um todo. Nesta acepção pode ser considerada de maneira absoluta: só se afirma o que se lhe aplica enquanto tal, ou segundo é enquanto tem o ser nisto ou naquilo: pode se lhe aplicar coisa que lhe é acidental. O conceito de universal implica o de unidade e comunidade, por isso não convém à natureza, no sentido absoluto, pois esta não contém comunidade. Também, o conceito de gênero não é própria à natureza segundo aquele ser que tem nos indivíduos, pois não contêm sua unidade tal qual exigiria o conceito universal (Humanidade- forma) Com efeito, a predicação consiste em algo efetuado pelo intelecto, Linguagem Acadêmica,  que tem fundamento na própria coisa, que é a unidade daqueles elementos, dos quais um se predica acerca do outro. A essência se relaciona com o conceito de espécie: e esta se refere aos acidentes que a seguem, segundo o ser que têm no intelecto. No capítulo V, relata que nas substâncias separadas existe a composição de forma e ser. As formas próximas do primeiro princípio subsistem em si mesmas. 
Por conseguinte, a essência da substância simples consta exclusivamente de forma. Daí a essência da substância simples só pode ser tomada como todo. Nas substâncias simples não pode existir multiplicidade. 
Assim quantos forem os indivíduos tanto serão as espécies. Toda quididade pode ser entendida sem que se compreenda qualquer coisa acerca do seu ser ou existência, por conseguinte a existência difere da essência. É necessário que toda coisa cujo ser difere da sua natureza tenha sua existência de outra. É necessário que exista uma determinada coisa que seja a causa do ser para todas as outras, pelo fato de ela ser puro ser; ao contrário iríamos até o infinito. Este ser é a causa primeira, isto é Deus. Existe distinção de uma inteligência para outra, segundo o grau de potência e de ato, as superiores têm mais ato que potência, a alma humana ocupa o último lugar. 
O capítulo VI, expõe que a essência pode encontrar-se nas substâncias. Em Deus substância simples, a essência é o seu próprio ser ou existência. Nas substâncias criadas intelectuais, a existência se difere de essência. Embora esta última, exista nelas sem matéria. Seu ser é limitado pela natureza recipiente, embora a quididade seja absoluta e carente de matéria. 
Por fim, nas substâncias compostas de matéria e forma, o ser e a natureza recebidos na matéria signada, são finitos. Encerrando o livro “Ente e Essência” Tomás de Aquino declara que os acidentes têm uma definição incompleta, que exige o sujeito ao qual inerem. Assim o ser acidental se constitui de acidente e sujeito. Aquilo a que sobrevêm o acidente já é um ente completo em si mesmo. O acidente não é causa deste ser, causa na coisa preexistente, apenas um ser.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
 Aristóteles, no livro XII, da Metafísica, diz que: A substância é o objeto de nossa pesquisa”. Ela vem em primeiro lugar e é partindo dela que se chega até as outras coisas. Deste modo, nenhuma das categorias, fora a substância, pode existir separadamente. Santo Tomás de Aquino encontra na filosofia de Aristóteles a matéria prima para construir sua grande obra filosófica. Os pontos nos quais se funda toda a metafísica de Tomás de Aquino são os seguintes: a perfeição máxima é o ser; os seres originam-se do ser por criação; a criação é participação da perfeição do ser aos outros seres; a limitação da perfeição do ser nos seres é devida a uma potência, isto é, à essência. Há, portanto, nos seres distinção real entre ser e essência; entre os seres, e entre os seres e o ser existe analogia ou semelhança, porque todos eles são aparentados pela mesma perfeição. 
A perfeição máxima é o ser: não a ideia de ser, mas o ato de ser. 
Esta é a grande e genial intuição de Tomás de Aquino, intuição que lhe permite construir novo sistema filosófico, diverso dos de Platão e Aristóteles; sistema totalmente novo, mesmo nos elementos que Tomás aceita de Platão e Aristóteles, porque ele os batiza nas águas lustrais de sua noção de ser. 
Na obra “Ente e Essência” Tomás de Aquino vai estabelecer uma hierarquia entre os seres. A substância simples dá o ser tanto à substância simples criada, quanto a substância composta.
 A substância simples basta a si mesmo, é causa criadora e sua essência é o mesmo que sua existência, visto que ela não pode receber algo de fora, pois é perfeita. Já a substância simples criada está abaixo de Deus e possui forma e ser. Nas substâncias compostas temos matéria e forma, e a essência limita seu ser, sendo assim, criadas por Deus também são causas de outros seres, mas são finitos. 
Em suma, o doutor angélico diz que, os acidentes têm uma definição incompleta, que exige o sujeito ao qual inerem. 
Assim o ser acidental se constitui de acidente e sujeito. Aquilo a que sobrevém o acidente já é um ente completo em si mesmo.
5. POIS   PELA ANUNCIAÇÃO DO ARCANJO GABRIEL À VIRGEM DE NAZARÉ, CHAMADA MARIA, E SEU SIM, É EVIDÊNCIA QUE O SER VERBO DE DEUS VEIO MORAR ENTRE NÓS,LUCAS 1:26-27-28-38, JOÃO 1:14,  É OQUE ESTÁ  NO     CAPÍTULO 4, TOMÁS DE QUINO E O SER:
Pois, a anunciação doArcanjo Gabriel, com  o galho com uma flor de Lótus na mão, que anuncia à Maria que Ela é Mãe de jesus, e entra onde Ela  está, e  disse:  -  “Ave, cheiadegraça,pois estais bem aos  olhos  do  Senhor.”  Depois,  ouvrir à justificação  Maria  disse:
-   “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em  mim  segundo a tua palavra.”  Lucas 1:26-27-28-38.
Isabel àSauda,  disse em alta
vóz:
-  “Benndita és tu  entre  as mulheres e bendito é o fruto de teu  ventre”. São Lucas 2:42;                                                                                       
O nascimento deJesus em Belém, que deu a Luz seu filho promogêntio, o envolveu em faichas, e o colocou na majedoura (presépio). Os Anjos louvam e dão glória a Deus.  Pois guiados pela estrela vieram  da  Pérsia, louvaram, e ajoelharam-se. Ofertaram presentes: Ouro, incenso e mirra, em São  Lucas 2:7-14, e São Mateus 2:1-11-19.
No dia da purificação, jesus    é levado à Jerusalém, e oferecido ao Semjpr segundo a Lei. Lucas2:22.
Por fim,Jesus fica noTemplo entre doutores, perguntando e respondendo.  Lucas 2:46-48-49. Evidente,  que na condição de formidável Mãe, ao ver-lhe faz pergunta de Mãe angustiada com  a segurança  do filho, como se observa, cuida-se de  ação educativa e procedimento pedgógico, para o momento, bom exemplo  Jesus, com a resposta que dera naquela hora,  umbeloexemplo de sua fidelidade e obediencia ao Pai eterno.
Logo, o Ser, filho Deus, veio  à nós,  pelo – sim – da Mãe, dai ficar evidente,  o que está dito como premissa da vitória de Jesus Cristo sobre o pecado da morte em Adão, pela virtude de conselho – escikha -, do Espírito    Santo, como vê em 1 Corintios 15:20-22.

7.  NO  MÉRITO:
O caminho a seguir escolher o desapego, discernir oquesignifica esta regra enunciaada por Jesus, emque a condição para  se entrar no Reino de Deus, por meio  de decreto, onde: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia  a sua cruz e siga-me.” São Lucas 9:23.  Neste caso, pelo exercício da fraternidade humana, com  piedade, compaixão, temperança, tolerância. Prudência, sensatez, amor e  sabedoria,  pela justiça divina,  pelo caminh dar testemunho de fé e obras, como renascido como homem novo Cristo, fraternalmente, por graça do Sagrado Coração de Jesus, e  em  cumprimento de sua palavra,  e pela intercessão de Nossa Senhora – Rainha do Céu e da Terra, que desata os Nós, crê na  misericódia do como fez em São Lucas  1:50, e, Considerando que:  - “Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós.”   São João 14:18.

8. O PEDIDO:
Diante disto, que roguemoss  ao Senhor  Jesus Cristo, que sejja objeto de mmeditação à Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus, que aprendamos a lição: Os dois que estavam no sepulcro, disseram-lhes: 
- Não bsqueis  entre os mortos aquele que está vivo”. São Lucas 24:5;
Que nos termos da Préce que encerram às semanas dos Espirituais de  Santo Inácio de Loyola, quecompreendamos o significado   à nossa alma, de:ALMA DE CRISTO.
 Alma de Cristo santificai-me Corpo de Cristo salvai-me Sangue de Cristo inebriai-me Água do lado de Cristo lavai-me Paixão de Cristo confortai-me Ó Bom Jesus ouvi-me Nas vossas chagas escondei-me Não permitais que me separe de Vós do inimigo maligno defendei-me Na hora da minha morte chamai-me E mandai-me ir para Vós Para que vos louve com os vossos Santos Por todos os séculos dos séculos. Amen. “
Que  sempre bem-aventrada Santa Mãe de Deus, cheia de graça, sua fraterna bondade interceda nossa proteção  de  todos  os  perigos, especialmmente, exploradores, caluniadorws, os idosos doentes, mulheres, e todos com deficiêca,e defendei-nos  da  ação dos inimigos,  e  do espirito maligno,  como creste  ao pedir  ao  Pai  eterno,conforme  o que está São Lucas  1:51.
Que  assim  seja!
E,  louvado  seja o Sagrado Coração Jesus, e que, a Santa Mãe de Deus, rogue  por  nós.
Gilson, é fraternidade, paz e harmonia, o Ser só será possível se crescermos no bem e justiça, no desapego,que está São Lucas 9:23, sem discriminação com amor e sabedoria.
                                                                                                                                  











 REFERÊNCIAS:

1. AQUINO, Tomás de. O Ente e a Essência, in: Os pensadores. Abril Cultural: São Paulo, 1973. 2.ARISTÓTELES. Metafísica, Livro XII. Porto alegre: Editora Globo, 1969. 2005.


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