DEVEMOS REPUDIAR A AÇÃO DO GOVERNO DA VENEZUELA CONTRA SUA PROCURADORA, QUE PASSOU POR VÁRIOS PAÍSES E SE ENCONTRA NO RASIL.






LXCXVII

Nada pode ser novidade na América Latina nas suas veias abertas pela exploração colonialistas que retiraram das nossas terras as riquezas naturais, como os minerais, que os corsários e os piratas fizeram o lastro para às moedas poderosas do planeta. Os críticos dos regimes autoritários no continente do Cone Sul, pois com o sarcasmo contundente dos pensadores  que pensavam e ensinavam no continente chamavam a América do Sul, latina por natureza, de: “América Latrina, constituídas de República de Latão, e não República de Platão, bem como a lógica (organon de Aristóteles) fazia o raciocínio de que quando pior melhor, e quanto mais miseráveis existirem no solo  do território de cada País, mas currais (na Argentina é  chamado de curralito),  a classe dominante que  está no gozo do poder de Nabucodonosor, que a única obra memorável que realizou foi a destruição do templo de Salomão, e a construção dos Jardins suspensos da Babilônia, pois a diáspora da Babilônia  ocorrida pela dominação imposta ao povo Israelita, em regime de escravidão, pretendia a intenção evidente de fazer na região do Oriente Médio, desde o Sinai até a Pérsia, governada pelo Xá  eu seu curral de domínio  e de influência. Evidente, que o povo Judeu dera aos Babilônios Daniel como seu premiê, em razão do seu conhecimento na administração pública, sendo um homem sábio, que seguia rigorosamente as leis do universo, o que levara a se livrar dos animais carnívoros na cova dos Leões. No caso, Daniel conhecia o ocultismo escrito pelo Rei Salomão, como também conhecia os códigos dos livros que posteriormente, Daniel e Esdras (No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá. Esdras 1:1,2), realizaram a codificação dos Livros existentes na Bíblia na época do seu ciclo de existencial no planeta terra. Sabe-se que Daniel trabalhou intensamente pela liberdade, pela fraternidade e igualdade de seu povo,  pelo direito de livre manifestação de pensamento, e do seu credo religioso, é necessário reconhecer que na antiguidade Daniel foi um estadista, além de escritor, e profeta.
No entanto, como se pode observar que  no terceiro ano de Joaquim como rei de Judá, o rei Nabucodonosor, da Babilônia, atacou Jerusalém, e os seus soldados cercaram a cidade. Nabucodonosor conquistou a cidade e pilhou objetos de valor que estavam no Templo de Jerusalém. Nabucodonosor levou esses objetos para a Babilônia e mandou colocá-los no templo do seu deus, na sala do tesouro. O rei Nabucodonosor chamou Aspenaz, o chefe dos serviços do palácio, e mandou que escolhesse entre os prisioneiros israelitas alguns jovens da família do rei e também das famílias nobres.
Todos eles deviam ter boa aparência e não ter nenhum defeito físico; deviam ser inteligentes, instruídos e ser capazes de servir no palácio. E precisariam aprender a língua e estudar os escritos dos babilônios. Entre os que foram escolhidos estavam Daniel, Hananias, Misael e Azarias, todos da tribo de Judá. Apenas  lhes deu outros nomes babilônicos, isto é, Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, respectivamente. Daniel ficou no palácio real até o ano em que o rei Ciro começou a governar a Babilônia. Ele sempre foi respeitado, até mesmo pelos governantes, por sua sabedoria. Não existem registros da data e circunstâncias de sua morte. Mas ele possivelmente morreu em Susa, com oitenta e cinco anos, onde existe uma provável tumba onde estaria seu corpo, este lugar é conhecido como 'Shush-Daniel.
Logo os acontecimentos no Continente Latino Americano, e as Ditaduras comandadas por homens tiranos, déspotas,  que destruíram os santuários da natureza, com a finalidade de mostrar o poder e a forma sutil de beneficiar a classe dominante, os latifundiários, os senhores dos meios de produção, que podem fazer a utilização da mão de obra no regime de escravidão legal, já  que como se sabe furtaram direitos autorais de canções para fazer a demagogia da péssima educação, no Brasil venderam a ilusão do – Milagre Brasileiro -, e a construção com dinheiro público de uma rodovia que levou  à lugar nenhum, ferrovias que começaram e não terminaram, e pagavam ao obreiro  uma remuneração abaixo da linha da miséria, e fazia estudar na escola os problemas brasileiros, e a educação moral e cívica, pior, aprovaram o estudante sem precisar  comprovar o conhecimento. E tudo era o que se dizia, que “Este é um país que vai pra frente! ”
A ignorância é o tabernáculo do curral eleitoral, pior que o eleitor ignorante possui prazer em trocar o sufrágio por uma prótese dentária. Aí está o vício maligno da ignorância.
Os povos como o Chile e a Argentina no regime autoritário onseguiram matar muitos homens, mulheres, e crianças, pois como se sabe, especialmente, na Argentina, os Generais maldosos mandavam jogar os presos de avião no mar, então, pode até ter sido no Rio do Prata. Eis a razão das Mães da Praça de Maio.   Sabe-se que o Governo de Pinochet e o Golbery do Brasil foram os idealizaram a geopolítica e da ideologia da segurança nacional. Deles derivou a ideia da Operação Condor, cujo objetivo era retirar de cena os supostos adversários.
No grupo da Pastoral Universitária em São Leopoldo – UNISSINOS -  se lia e se  estudava as estratégias ocultas dos regimes miliares da Americana Latina, como a impossibilidade do intelectual orgânico de Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) foi um filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano.  E a Revolução da Esperança de  Erich Fromm (Frankfurt am Main, 23 de março de 1900 — Muralto, 18 de março de 1980) foi um psicanalista alemão, filósofo e sociólogo, conversava-se sobre o Encontro da Medelin, na Colômbia, e depois o Puebla no México, onde a Igreja Católica pela voz do papa Paulo VIº, e muitos membros do episcopado Brasileiro como Dom Helder Camara, Dom Paulo Evaristo, Cardeal Arns iniciaran  a doutrina que a ação do cristão é a – opção preferencial pelos pobres, convem lebrar a obra de Dom Ivo Lorscheiter nasceu numa família simples e religiosa de origem alemã, seus pais Francisco Lorscheiter e Maria Mohr, tendo um irmão padre (Vendelino Lorscheiter, SJ) e vários familiares religiosos, dentre os quais seu primo Dom Aloísio Cardeal Lorscheider.
Dom Ivo foi o último bispo brasileiro nomeado pelo papa Paulo VI no decorrer do Concílio Vaticano II, em 1965. Foi Secretário-Geral e depois Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil durante o período mais obscuro do Regime Militar Brasileiro, entre 1971 e meados da década de 1980. Nesse período abrigou na Igreja brasileira vários defensores da Teologia da Libertação, além de bispos e sacerdotes de tendências pouco conservadoras, entre eles o seu próprio primo, o cardeal Aloísio Lorscheider, que faleceu no dia 23 de dezembro de 2007, pouco depois.
Esses seres humanos fizeram a diferença em favor da educação durante o regime militar, além de serem seres extremamente cultos, também foram homens de bem, e dialogavam  com os estudantes Universitários, lá na UNISINOS   não tínhamos dificuldade para  obter o conhecimento da verdade, porque os sacerdotes professores e mestres ensinavam o estudante a pensar no contexto e na questão conjuntural  da economia do Brasil e dos outros Países  da região.
  Pois as Veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano foi o livro de cabeceira, Violeta Parra foi a cantora  para significar as lutas, Tom Jobim e Vinicius davam o ar da graça, tantos outros faziam a canção, como se lia Pablo Neruda em Espanhol, e no seu Canto Geral, como cem sonetos de amor, e também fazia parte do consolo as obras de Fernando Pessoa.
Conclui-se que, o Governo Venezuelano está a praticar contra sua Procuradora que opera o direito no País não se pode deixar de repudiar, porque a obrigação do jurista é interpretar o direito, e fazer por meio dos instrumentos  postos nas suas mãos e pelo ordenamento jurídico, e pela honestidade, pelo conhecimento, não pode  permitir que o regime autoritário  se sacralize em detrimento do seu povo.
Certamente, os países que se encontram na vigência do estado de direito e da democracia pela perseguição política poderão lhe o exilio territorial e econômico, e a condição de refugiada por meio do reconhecimento das Nações Unidas – ONU. O efeito da perseguição política e status de exilado, ou de refugiado pode colocar em situação complicada junto as nações que aceitaram aplicar sanções à Venezuela.
Logo à  prática do mal sempre há o retorno, não adianta, porque o Direito internacional possui meios de coibir o cerceamento da liberdade,  até levar o Presidente  da Venezuela, para ser julgado  pelo  Tribunal Penal  Internacional desde que a vítima decida propor a denúncia ou qualquer nação civilizada, que pode ser o Tribunal Penal, e Corte de Haia.
É bom refletir, quando se praticar atos esdrúxulos, com o pretexto de que justiçar sua insensatez com a opressão e a repressão ilegal e imoral.
A música é uma composição de Violeta Parra.


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