NÃO É ÁGORA DE PÉRICLES, MAS SIM, O DISTRITÃO, REFLITA.

 

LXIX

 

A estranheza e perplexidade que são  recebidas  as notícias trazidas no bico do pombo correio,   investigador das ações no bico e nas  asas das aves rapina,  tendo como objeto de repercussão  geral,   pode ser  garantir  um pedaço  do bolo  da festa eleitoral do ano vindouro, com criação do DISTRITÃO  e do Fundo Partidário, para financiar suas Guerras Púnicas, que o Velho Catão, nos seus discurso no Senado Romano, quando se ouviu  Ele  discursar  com a célebre  lição: - "Ceterum censeo Carthaginem delendam esse" ou "Ceterum autem censeo Carthaginem delendam esse" (em latim, "Considero ainda que Cartago deve ser destruída"), costumeiramente abreviada pra "Ceterum censeo", "Carthago delenda est", ou, mais frequentemente, "Delenda est Carthago" ("Cartago deve ser destruída") é uma frase célebre da oratória latina cujo uso se popularizou na República Romana, no século II a.C., durante os últimos anos das Guerras Púnicas, travadas por Roma contra Cartago, especialmente pelos membros do partido político que visava eliminar qualquer ameaça à República Romana de seus velhos rivais cartaginenses, que haviam sido derrotados anteriormente por duas vezes e tinham uma tendência a reconstruir rapidamente suas defesas após cada derrota militar.”

Ora, Roma possuía horror aos Cartagineses localizados na África, significa que o homem ocidental jamais admitiu como consciência cultural sua origem em solo Africano. O  poderio do Egito, nascido de Tebas dos Faraós, e todo conhecimento foram executados ao lado das terras férteis do Nilo, cujo rio passa pela Etiópia, que fora terras Egípcias. O desenvolvimento humano e econômico, bem como o domínio dos territórios no Oriente Médio, desde a Fenícia, Cananéia, Caldeia, Pérsia fica evidente sua hegemonia militar e o processo de aculturação que faziam os Faraós, depois de José e Hermes Trimegisto. Logo nenhum ser sábio iria para o Egito para buscar nada, iriam para o Egito para conhecer e ler as obras de Hermes Trimegisto, como ocorreu nos primórdios do Cristianismo, em que Alexandria foi o lugar que floresceu com fulgor o Neoplatonismo, e    nasceu a Filosofia Patrística, com Plotino e outros.   

A Grécia de Sólon e Péricles (Ágora (ἀγορά; "assembleia", "lugar de reunião", derivada de ἀγείρω, "reunir") é um termo grego que significa a reunião de qualquer natureza, geralmente empregada por Homero como uma reunião geral de pessoas. A ágora parece ter sido uma parte essencial da constituição dos primeiros estados gregos), não foram subordinados aos Faraós do Egito, mas não se pode negar que Pitágoras, como Platão, Zenão, Tales de Mileto,  Heráclito de Éfeso, e o próprio Aristóteles. Pois a Grécia foi buscar nas Escolas do Egito e da índia o conhecimento para formar a Filosofia, como se pode observar: - A crise da cidade no Séc. IV a. C.: a maioria das cidades gregas foi perturbada por conflitos sociais, consequências das guerras; a uma minoria de ricos comerciantes, de manufatureiros e de grandes proprietários opunha-se o povo, frequentemente privado de suas terras e que sofria, em seu trabalho, a concorrência dos escravos. Todos os filósofos sentiram a necessidade de reformar a cidade (Xenofonte, Platão). O indivíduo reivindicava seus direitos e sua liberdade contra a lei cívica; o processo de Sócrates ( 399 ) traduz o problema assim engendrado. O mundo grego sentiu sua falência política: os oradores, Isócrates sobretudo, pregavam a necessidade da união, e o fracasso das antigas alianças fez com que se pensasse que apenas um rei poderia agrupar as forças vivas do helenismo.

A intervenção da Macedônia (359 a 323 a. C.). Felipe II da Macedônia fez de seu reino uma monarquia centralizada, dotada de um exército numeroso, cujo núcleo era a falange. Soube utilizar as discórdias das cidades para inverter na Grécia e dissolver o Império ateniense no norte do Egeu. Após a paz de Hipócrates ( 346), o conflito assumiu o aspecto de uma luta entre o rei e o orador ateniense Demóstenes, que organizou a defesa de Atenas e concluiu uma aliança com Tebas. Mas o esforço de guerra foi tardio e Felipe venceu em Queronéia (338. encerrou-se, assim, a independência das cidades gregas. A paz de 338 castigou duramente Tebas e privou Atenas de sua confederação. A liga de Corinto deu a Grécia uma nova organização; as cidades deveriam viver em paz e aderir a liga, cujo generalíssimo (hegemon) era Felipe.

No Brasil como escreve Rui Barbosa os Mandarins da República desejam que o destinatário das suas ações administrativas e no exercício de  mandatos eletivos que o cidadão e cidadã são seres extraterrestre que: “Vagam no ignoto!” Melhor como descreve o autor Francês: “São os bobos da Corte”, então, a melhor: “O Corcunda de Notre Dame (no original em inglês: The Hunchback of Notre Dame) é um filme americano de animação de 1996, produzido pela Walt Disney Animation Studios e distribuído pela Walt Disney Pictures, inspirado no livro de mesmo nome do autor Victor Hugo.”

Os arquétipos nefastos estabelecidos por meio de lei ou até pela Constituição Federal possuem  na prática,  que segundo Aristóteles é o critério único da verdade, não conseguem realizar as aspirações de uma nação, pois  nos tratam como um bando de aves de arribação, que nas suas cabeças de vilania  agem como se fossem aves de rapina em busca da carniça como dissera o magistral Padre Vieira, no Sermão do Bom Ladrão.

Os atos humanos vistos e praticados  na atualidade   assemelham-se aos risos de Nero, quando inocentes morriam queimados no pátio do seu Palácio, então, quando levavam os inocentes ao Coliseu e entregavam aos carnívoros  trazidos da África, para divertir a plateia  de Roma nos jogos de gladiadores, onde perderam a vida centenas de homens nobres como Sêneca, Apostolo Paulo e Pedro, nos anos mais recentes tivermos os campos de concentração, a tortura institucional, a censura da livre manifestação de pensamento.

Convivemos num país que a culpa da estupidez é sempre do outro, e o a ignorância é a aguardente que alucina a crueldade e a maledicência, pelo fato dos seres se transformarem de inimigos de alma do próximo, quando deixam de exercer o discernimento, e a percepção e a intuição para distinguir e diferenciar o que pode ser considerado o bem e o que pode ser conceituado como mal. A hipocrisia é um vício letal, logo Jesus já disse aos hipócritas fariseus: “Raça de víbora, geração adultera, e sepulcros caiados (sepulcro pintado, mas dentro estão os vermes comendo as sobras dos restos mortais) ”.   

Na verdade, convive-se no trabalho como alguém,  que nem colegas  são, nem amigos, porque o amigo precisa dar a vida e eles dão a vida pela   a gratificação na remuneração, porque o que desejam e brindar o seu ego (umbigo), pois deveriam saber que: “o egoísta é aquele que não  respeita o egoísmo do outro”, este conceito eu gostei, quando ouvi na  tevê.  

 É evidente, que nenhum dos dois egoístas são   honestos e santos, porque o egoísmo é transformar a matéria ou os bens materiais em deidades (ídolos), e o comportamento não é sensato, nem sábio, tampouco  útil ao bem comum e geral  da humanidade, não constrói e só destrói  a sabedoria e amor ao próximo, leis sublimes e nobres do universo.

Os atos de rejeição, discriminação, preconceito, bloqueio, o uso de meios indignos para explicar a sua ação, não há outro conceito em filosofia que não seja a inexistência da etiqueta urbana, ética, moral (usos e costumes), desrespeito   ao próximo. A verdade dói, mas é   a verdade, e está na alma, que leva ao coração. Ela é oculta, mas chega à hora que virá à luz. Ficar naquela: “Engana-me, que eu gosto”, não funciona, não é correto, e nem justo.

Existem fenômenos que são exteriores que muitos não acreditam, mas há o nômano que é o que está no interior, na alma, coração sob  a ordem de cada qual que emitir a onda magnética.

 Pois o clarividente é aquele já nasceu com a capacidade de interpretar e conhecer aquilo que está oculto ou não, mas se tomar na  mão o texto já dirá  como ocorreu a descrição do texto, pode ser uma cópia com diz Platão no  seu conceito de ideia.

No entanto, a vidência é a visão por meio do cérebro, cujo fenômeno ou nômano acontece com uma pequena minoria da humanidade, porque para ter vidência (ver com cérebro e não com os olhos), é um predicado do cérebro, e o ser nasce com tal possibilidade de ação no tempo e no espaço. Logo há cegos que pintam quadros em tela, há cientistas que já sabem a  fórmula daquilo que pesquisam, como há os  que sabem o que outro pensa e quer, é só a concentração. Mas a vidência é um predicado de quem reflete, medita, e se comunica com o cosmos. A intuição é segundo diz o próprio Platão  um predicado da alma.

Logo pela percepção e pela intuição  são  as   que fazem os nossos Congressistas, que  não  estão  justas e nem racionais, porque não pensam no único e verdadeiro soberano – o povo.

O processo civilizatório passado pela humanidade nos fez ser o que somos hoje, mas não podemos cair na enganação da policalha praticada neste País, com suas propostas, porque o bom não ganha eleição, eleição no Brasil há custo e benefício.

Então, porque me olhas se não me gostas?

Explique, porque foge do amor, e porque se une ao senhor dos anéis?

Justifique, a causa de sua existência possuir como paradigma o -  interesse e a conveniência -, pois a ideologia é imoral, criminosa, e vicio capital?

A questão, mais interessante porque o ser humano emburneceu   ao ponto de usar o dedinho para desligar uma ligação, porque bloquear quem não   fez nenhum mal?

Pratique suas ações em nível de consciência, sempre deve usar e pensar no conceito universal e na sua etimologia.  Não pense que pelo fato de ter ido  morar no Exterior, lá onde há o terrorismo, que os que permanecem aqui são idiotas, porque aqui como em qualquer lugar há livros, quem pensa que está  fazendo o terrorismo  de todas as formas, pelo medo,  irá conquistar a estima da humanidade, está cometendo a crueldade no melhor estilo, como se  diz: “Mata e chora no velório.”

Conclui-se ao ter lido algumas boas lições da Era dos Extremos – O breve século XX (1914-1991), de ERIC HOBSBAWM, Companhia das Letras, 2ª Edição, 26ª Reimpressão, então veja e reflita sobre o magistral pensador diz:

“Vivemos hoje novas formas de vida, novos regimes precisam criar identidades que se adaptem a eles. Daí que é comum hoje governos e meios de comunicação inventarem um passado. Como dizia George Orwell, estamos em uma idade em que o presente controla o passado. Altera-se a História para servir aos interesses de alguns poucos grupos. Cito o exemplo da Índia e da Itália, cujas histórias estão sendo adaptadas aos sistemas de governos atuais. É vital o historiador lutar contra a mentira. O historiador não pode inventar nada, e sim revelar o passado que controla o presente às ocultas. ”

Reflita, deixe o orgulho, e outros vícios fora do seu coração, para explodir...

 Explode coração ' Maria Bethânia e Gonzaguinha:

https://www.youtube.com/watch?v=_Rq0EJhOzpU

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