Livro IV - Capitulo IIº - Os fatos do Dia a Dia


O conhecimento universal, especialmente o descrito  por Heráclito de Éfeso (Heráclito    (português europeu) ou Heráclito (português brasileiro) de Éfeso (em grego: Ἡράκλειτος ὁ Ἐφέσιος—Hērákleitos ho Ephésios, Éfeso, aproximadamente 535 a.C. - 475 a.C.) foi um filósofo pré-socrático considerado o " Pai da dialética ") quando ensinou: “Não se pode percorrer duas vezes o mesmo rio e não se pode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmo estado; por causa da impetuosidade e da velocidade da mutação, esta se dispersa e se recolhe, vem e vai.”
Contudo, Heráclito foi um filósofo pré-socrático considerado o " Pai da dialética ". Recebeu a alcunha de "Obscuro" principalmente em razão da obra a ele atribuída por Diógenes Laércio, Sobre a Natureza, em estilo obscuro, próximo ao das sentenças oraculares (o oráculo mais célebre foi o Delfos).
No entanto, sabe-se que à   vulgata filosófica, Heráclito é o pensador do "tudo flui" (em grego, πάντα ῥεῖ; transl.: panta rei, sintetizando a ideia de um mundo em movimento perpétuo, em oposição ao paradigma de Parmênides) e do fogo, que seria o elemento do qual deriva tudo o que nos circunda.
No século XX, a notável escritura Radha Burnier, publicado na Revista Teosófica, nº 66, Ano 15, p. 20/21, de 201’7, na matéria sobre “consciência”, e com o título – O RIO DA VIDA,         estabeleceu os   ensinamentos demais útil à administração dos ciclos da existência e os atos originados pelos desvios e transtornos comportais da supervalorização do ego em detrimento ao Eu superior,  daí o conceito de Heráclito que a vida é uma rio, só que é necessário conhecer que a água não ser a mesma do próximo banho, por esta razão veja: “Vários instrutores espirituais e afirmaram que a vida segue na direção do sagrado, do basto, do belo, assim como um rei segue infalivelmente até o mar.”
Sobre a dialética, ela leciona:
“Infelizmente os seres humanos se afastaram a uma peça – ou uma ilha -  e, ate onde podem, permanecem distantes do rio que flui. O homem não gosta de saber em que direção o rio segue. Ele olha para o universo, para os amplos céus,  para as estrelas, e sabe cada vez mais a respeito deles, mas na vida pessoal não muda. A maior parte das coisas  passa pelo ser humano médio como se não existisse, ou causa apenas um tipo de interesse  que tem a ver com sua própria personalidade e bem-estar.” Logo a dialética é perceber que o rio corre e flui, e o homem se mantem apenas a espera do nascer e do por do sol, melhor no conforto da ignorância, mesmo que o preço seja pesado para si, mas não perde o “jeitinho”, porque mudar não se muda, quem faz tal procedimento são as transportadoras.
E, segue:
“Nosso pensamento está concentrado no eu. Em volta há a vastidão do rio, fluindo, movendo-se,  penetrando recessos e cantos, mas não tomamos conhecimento, pois nossos pensamentos estão concentrados num pequeno ponto – em nós mesmos.  Estamos preocupados apenas com uma pequena porção da vastidão do universo que se desenrola perante nós. Nós não vemos a vida nas estrelas. “ Constata-se aí que o ser humano necessita ser do universo, e conhecer que sua verdadeira ordem se se encontra nas estrelas. Daí o autor da teoria da relatividade dissera que se quiser conhecer é necessário olhar para o alto, isto é, para o infinito ou o eterno, pois estão as estrelas luzentes, eis o enigma da astronomia  que,  hoje,   ensina que cada ser é uma partícula de uma estrela. Logo ninguém pode ser uma ilha.
No caso, ensina a solução:
“Esse sentimento só surge quando, vida após vida, o senso de “goidade” perde significado.  Este é todo o propósito de nossas vidas – perder o sendo de limitação. Então a pessoa atinge o estado de negar tudo que esteja no nível da divisibilidade. Na filosofia Hindu  há um caminho que leva a negação das coisas às quais somos apegados. Há uma questão de abstinência, mas não no nível físico, sim do que acontece na mente. Isso é o que verdadeiramente significa samnyasa, porque internamente, mentalmente, a pessoa não está apegada a nada. ”
Logo tudo fica bem, quando se contempla, e:
“Além da negação também é importante à  contemplação. Se a pessoa não contempla, não vai a lugar algum. A contemplação não é necessária para perceber a vastidão do universo, sua profundidade e  sacralidade. Não é o pensamento que leva a compreensão do que existe algo além de nós, algo pelo qual devemos desistir de tudo que desfrutamos. ”
Observe bem:
“Quando todo esse tipo de pensamento termina, existe um para a contemplação do que está além. Então há uma nova vida. ”
A contemplação é um dos degraus da espiritualidade, também melhora a saúde humana, porque ele se coloca lá onde se encontra a ligação com o cosmo. Para  estar efetivamente de bem, e necessário fazer pelo diálogo ocorrer a dialética, e no caminho contemplar a beleza e as leis da natureza, refletir é a síntese da procura humana. Mas não se pode legitimar a maldade e a crueldade como se fossem entrar a mina de ouro, ser de ouro implica em ser do bem, não é?
Gilson Gomes
3/6/17

Planeta Água" "Guilherme Arantes":


XVI

A nossa  existência pode ser no sábado, como  no primeiro dia da semana, não importa o dia, mês, ano, milênio e a Era que as conspirações e ações ilusórias e ficta, tanto na crueldade quanto na maldade são alterados pelo ano lunar ou solar, com a finalidade de desfazer o que foi feito sem a imputação da culpa e do dolo (desejo e vontade  de realizar o ato considerado pecado ou crime) na trajetória realizada pela caminhada (Kármica), que cada qual em  razão da criação possui o dever de realizar até   tiver alcançado  o último degrau da escada, que significa o final que deve ser chegar na senda e no reio. Os obstáculos não são retirados do caminho, não existe como realiza-lo com exceção quando o caminheiro transformar o mal em bem, o que o sânscrito significa o Dharma (Darma (em sânscrito: धर्म, transl. Dharma; em páli: धम्म, transl. Dhamma) significa "Lei Natural" , "Realidade" ou "vida" no modo geral. Com respeito ao seu significado espiritual, pode ser considerado como o "Caminho para a Verdade Superior". O darma é a base das filosofias, crenças e práticas que se originaram na Índia).
O deputado preso que carregou na cidade de São Paulo uma mala cheia de dinheiro, certamente, não rompeu com o mal, e nem transformou em darma.
As ações repugnantes e cínicas praticadas no nosso meio, está posta no conceito de Aristóteles que: “Que o homem é produto do meio “ e “É um animal social”, pelo ato dos atos e fatos praticados por uma organização criminosa por meio do suf´ragio universal, pelo fato de termos construído uma democracia  explicitada na Constituição Federal de 1988, que restabeleceu a eleição dos cargos do Executivo e do legislativo pelo voto do povo,  no entanto, o povo eleitor conduz como mandatário candidatos com processos na justiças e com as contas rejeitadas pelos Tribunais de Contas. Logo fica evidente que não se está construindo uma sociedade democrática dentro do primado da liberdade, igualdade e fraternidade, e da soberania popular. Logo o governo do povo não se presta  em outorgar mandato ao improbo, ao condenado, e aquele que tiver ficha suja, mas pelo visto o povo se presta.  Pois Santo Tomás de Aquino, no seu Art. 4º, da Suma Teológica ensina sobre a predestinação e a eleição: “SOLUÇÃO. — O conceito de predestinação pressupõe a eleição, e esta, o amor. Porque, segundo dissemos2, a predestinação faz parte da providência. Ora, como a prudência, a provi­dência é a razão existente no intelecto e que determina que certos seres se ordenem ao seu fim, como vimos 3. Ora, sem preexistir a vonta­de do fim, nada pode ser determinado a se ordenar para ele. Por onde, a predestinação de certos, a que se salvem, pressupõe racionalmente, que Deus lhes quer a salvação, o que inclui a eleição e o amor. O amor, por querer-lhes Deus o bem da salvação eterna; pois, amar é querer um bem a alguém, como dissemos4. A eleição, por querer-lhes tal bem a uns de pre­ferência a outros; pois, certos são reprovados, conforme vimos5. Mas a eleição e o amor não se exercem do mesmo modo em nós e em Deus. Porque a nossa vontade não causa o bem que ama; ao contrário, o bem preexistente é que nos incita a amá-lo. Por isso, elegemos a quem amamos. Por onde, em nós, a eleição precede o amor, mas o inverso se dá com Deus, cuja vontade, querendo bem a quem ama é causa de que este, de preferência a outro, possua esse bem. E, portanto, é claro que o amor, racionalmente, é anterior à eleição, e esta, à predestinação. Por onde, todos os predesti­nados são eleitos e amados.”
No caso não há prótese dentária, telha, nem tijolos, pior, nem o assédio à trabalhadora para obter favores sexuais.
Para concluir vamos compreender o que diz Annie Besant: “As formas-pensamentos estão ligados ao seu genitor por aquilo que – por falta de uma Habeas Corpus espiritual, tirado da manga do paletó? expressão melhor -  devemos chamar de “laço magnético”; elas reagem sobre ele produzindo  uma impressão que leva  à sua reprodução.  No caso acima mencionado, onde uma forma pensamento é reforçada pela repetição, será estabelecido um hábito de pensamento muito definido,  será formado um molde ao qual o pensamento fluirá prontamente – um molde útil se for de um caráter elevado, como um nobre ideal; no entanto,  na maioria dos casos, uma limitação e um empecilho no crescimento mental.” (BESANT, Annie, Karma e Dharma, p. 28/29, Editora Teosófica, 2016)
E daí?
O papagaio loro pode andar com uma mala cheia de dinheiro, certamente, ele deseja repetir a tragédia dos dois bons ladrões que foram crucificados do lado direito e do lado esquerdo de Jesus de Nazaré, não se presume que o homem da mala  imagina estar no paraíso o mais rápido, por estes dias  por meio um
Não é a tragédia Grega, mas parece que Penélope está a tecer a esperar Ulysses que deu à Tróia um cavalo de pau. Logo recebemos todos os dias um cavalo de pau, não é?
Pois se sabe que o papagaio loro dizia à velhinha que passava na rua  frente do seu poleiro: - Ovo e  uva fresca!
Não dá certo nem com a mala.

Silvio Brito - Ta todo mundo louco:


XVII

Na segunda-feira é o dia posterior ao primeiro dia da semana, em regra não é costume despertar como se o sol fosse o regente das nossas ações existenciais, em razão, do sol ser o astro luz e rei da humanidade, logo é dele que nasceu a vida, e que faz com o dia e a noite pela rotação do planeta terra possibilitar as quatro estações existentes desde a origem.
Desde a antiguidade remota o homem vem pela via da adaptação ao meio vem estabelecendo premissas e paradigmas com o objetivo de alterar o marco contextual  vigente, por outro marco contextual que julgue  mudar a situação de fato que julga ser adversa aos seus interesses.
Logo a “mudança – O dever ou a potência em ato: a passagem de um lugar a outro (o movimento local de Aristóteles), de um estado a outro, de uma forma ou de uma grandeza a outra... dizer que “tudo passa e nada  permanece como fez Heráclito (fr. A6), também é dizer que nada muda (panta rhhei: tudo flui) e, com isso, constatar a impermanência de tudo. Somente um Deus poderia constituir exceção. Mas se ele nunca mudasse, não seria mais que um Deus morto. Equivale a rezar a um pedaço de pau. ” (CONTE-SPONVILLE, André,  Dicionário Filosófico, p. 403, Martins Fontes, 2003)
Verifica-se no caso concreto, que mudar a cadeira de lugar, como crer num Deus  que jamais mudasse é o mesmo que rezar a um pedaço de pau, porque Deus é composição de energias em ação e em movimento no tempo e no espaço.  Pois as mudanças desejadas não são ações que façam o homem caminhar na direção do desenvolvimento  humano e do bem geral e comum, mas sim, práticas para desestimular a humanidade à  renascer o novo homem, e se desapegar do velho homem, como bem ensina o Apostolo Paulo. Pois a maior lição a ser feita no caminho não é mudar a mesa e a cadeira, mas se desapegar do “egoidade” que é a nódoa que macula o ser humano. O ego é a matéria, porque se deseja aquilo que existe no planeta como o ouro, mas o Ser não é ego, o ser predica com as leis do universo, especialmente o amor, então pensar  como William Shakespeare:  ” Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre Em nosso espírito sofrer pedras e setas  Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja, Ou insurgir-nos contra um mar de provações E em luta pôr-lhes  fim? Morrer..  dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia E as mil pelejas naturais-herança do homem: Morrer para dormir... é uma consumação que bem merece e desejamos com fervor. ”
A verdade não é conceito externo, mas sim um conceito que se encontra na essência, na potência e na substância, daí  ser dita pelos mestres, especialmente, Jesus de Nazaré: “Que a verdade vos libertará”, mas a verdade que liberta, não aquela vista pelos olhos, mas a verdade que se encontra no coração (interior) de cada ser, pelo fato do Ser está a verdade, que mais cedo ou mais tarde ela vem a luz. Como explicar a verdade da existência de amor entre Psiquê e o Eros, pela verdade objetiva não se explica e nem se justifica, no entanto, pelo conhecimento da Psiquê que traz de outros ciclos de existência pode ser conhecida por meio da intuição, e das leis do universo, que formam aquilo que se pode enxergar pela contemplação, pela meditação, e pelo olhar sempre para o brilho das estrelas.
Conclui-se que a “práxis o nome Grego da ação, o nome esnobe do Marxista  da prática. A palavra só me parece útil numa oposição, de origem aristotélica,  a poiesis.  São dois tipos de ação, mas que se distinguem  pela presença ou não de uma finalidade externa. A práxis é, então,  uma ação que não visa nada além do seu bom desenolar (sua euproaxia): ela não tende nenhum fim externo a ela própria, nem a nenhuma obra externa  àquela que age. Não é que ela seja estéril, é que ela se basta a si mesma.  Já a poiesis   é uma produção ou uma criação: ela nunca tem seu fim em si mesma, mas sempre em seu resultado, que permanece externo a ela (o produto da obra: érgon). A vida, por exemplo, é umas práxis:  viver e criar sem obra. É  o trabalho ou a arte, uma poiesis. Esta só tem sentido a serviço daquela. ” (CONTE-SPONVILLE, André, Dicionário Filosófico, p. 467, Martins Fontes, 2003)
Os argumentos apresentados como Reforma que corre no Brasil não é correto, pelo fato de não se ter necessidade de reforma, o que necessitamos é de leis justas, e os homens se comportem como seres de bem, que exercitem suas ações por meio da virtude.
O que se necessita é rever a sociedade que temos atualmente, e abolir a exploração descarada do homem pelo homem, pois não se constata nenhuma transformação, atualmente de verifica o velho maniqueísmo, já que todos pensam em satisfazer o seu ego, o seu bem estar, especialmente, com a liberdade de teclar nos telefones sem dar um bom dia e nem uma boa tarde.
A regra humana é retirar do outro aquilo que não lhe pertence, porque a sua lógica é uma só, matar os seres de ouro e fazer sobreviver o homem de ferro, dentro do Livro III, da República de Platão. No brasil já se onhece o teorema, pode ser que ainda não resolveram a equação de pirágoras????

Roberto Carlos Mudanças:



XVIII

Dia de chuva, aliás nublado, não se sabe se o vento caminha a leste ou ao oeste, mas o vento vem do extremo sul. A poesia exprime as metáforas que a vida possui, sem que em muitos casos entender e compreender pode ser alguma coisa que exija o conhecimento.
O que ocorre no planeta, especialmente por aqui, de destruição em destruição, observa-se a existência da má vontade, e não o desejo de realizar o bem que deve ser o auge da realização humana, e a realização humana é a realização e a felicidade, estando aí a diferença de todas as coisas.


Xix

No dia presente, de 7 de junho de 2017, mais de dois mil anos  os seres humanos não aprenderam a lidar com as trilhas que podem levar  à unidade na adversidade, pelo fato de que nenhum homem e mulher  desejam  a mente pela inteligência, com a finalidade de compreender os fenômenos (fatos externos) e o nômano (fatos internos) que ocorrem no cotidiano, indistintamente.
Existem controvérsias sobre todas as ações, nenhuma delas são exceção, tampouco estejam foram do contexto situacional e social fora do crivo  da crítica científica e filosófica sobre a solução das equações impostas pelo movimento e o espaço, que ocorre no tempo, que cada ser humano  necessita obter a verdade.
Ora, a verdade não se trata de uma questão objetiva, mas a verdade possui sua etiologia e sintaxe  oculta, logo sendo suas premissas e paradigmas encobertos pelo manto do coração, no caso, é uma ação silenciosas que  pode ser posto à luz  pela ação ou pela omissão, mas a omissão em direito tem o conceito de prevaricar, então, a verdade só acolhe os postulados das ações virtuosas. O vicio não é a verdade, mas o vício é a perversão das ações humanas, cujo efeito causam danos maléfico ao próximo, porque o próximo  desconhece os efeitos do vicio no momento que seu autor aduz ao vicio o jubilo de virtude, como foi o ato pensado per  Judas, ao trair o mestre com um beijo, e em contrapartida ter recebido trinta moedas. Outro fato relevante, foi o fato de Dalila ter cortado os cabelos de Sansão. O ato virtuosos foi o executado pelo menino Davi, que com um estilingue tirou de circulação o filisteu Golias, e Samuel o ungiu na condição de Rei dos Judeus,
As questões ocorridas na humanidade no seu processo civilizatório não podem ser consideradas apenas sobe a ótica religiosa, porém, os eventos na prática vieram até nós com o viés político, pelo fato de não existir fato relevante em sua natureza apenas pelo critério religioso, mas sim, pela necessidade de “administrar a polis”, como escreve Aristóteles. O homem de fé pode ser transformado em um grande estadista e político, mas um homem ignorante, cético e ateu, dificilmente chegara chegará a pensar como estadista, mas pode agir e pensar como um rico tirano e déspota. A “fé move montanhas”, no dizer de Jesus de Nazaré, como diz que: “Basta ter a fé do tamanho de um grão de mostarda.”. A fé não pode ser  considerada como crença, mas a fé é uma ação do cérebro na ação a ser executada. Exatamente, como a paixão,  pois a paixão é sofrimento, e o sofrimento não pode ser  considerado como um bem necessário ao crescimento intelectual, o que pode fazer a paixão é compelir o interessado  a buscar o objeto do seu amor, porque a paixão ( “paixão” vem do Latim PASSIO, “sofrimento, ato de suportar”, de PATI, “sofrer, aguentar”, do Grego PATHE, “sentir (originalmente, tanto coisas boas como ruins)”. Assim, a vida desta palavra em Latim se resumia a designar um conjunto de sensações negativas. Com o tempo, entretanto, lá pelo século XIV, ela passou a querer dizer também “forte emoção, desejo”, e mais tarde ainda, “entusiasmo, grande apreço, predileção”), que   arde e queima como o fogo.
As ações da Alma (Psiquê),   pois a   Alma é um termo equivalente ao hebraico néphesh e ao grego psykhé e significa "ser", "vida" ou "criatura". Etimologicamente, deriva do termo latino animu (ou anima), que significa "o que anima". Seria a fonte da vida de cada organismo, sendo eterna e separada do corpo. Alma não é o mesmo que espírito. Na religião, possui grande importância, conferindo, ao indivíduo, a capacidade de fazer e viver coisas e momentos complexos. Foi discutida e citada na filosofia.  
O espírito predica da centelha da divindade.           E, pela palavra alma, entendo uma essência imortal, contudo criada, que lhe é, das duas, a parte mais nobre. João Calvino, o fundador do calvinismo, defendeu que o espírito e a alma são distintos, e que ela é imortal. Segundo sua interpretação da Bíblia, a alma pode perder-se, ser salva e existir após a morte do corpo. Ela também é citada como a fonte de todas as sensações e sentimentos humanos, além de ser a responsável pela comunhão humana com Deus, nesse particular o pensamento exposto não difere daquilo que Aristóteles descreveu sobre a Alma na metafísica, tampouco diverge com o conhecimento de Santo Agostinho. O que devemos ter ciência é que a alma é motor que comanda a vida humana, pois Aristóteles diz que o universo é comandado por motores, tais motores é o Deus. Veja o artigo de Douglas Lopes Amaral, com o título de  - A infinitude do universo no pensamento de Giordano Bruno:
“Bruno rejeita a visão cosmológica que predominava em sua época e que se fundamentava na cosmologia aristotélica e na astronomia de Ptolomeu, que afirmava ser a Terra um ponto imóvel no universo. Ele vê na teoria heliocêntrica de Copérnico “a premissa necessária para o desmantelamento de toda falsa arquitetura cosmológica do aristotelismo” (BARACAT FILHO, 2009, p. 55), cosmologia essa que é duramente criticada por ele. Porém também critica Copérnico por este ter reduzido suas descobertas a uma visão puramente matemática. Indo além da astronomia copernicana Bruno afirma que o centro do universo não está no sol ou na terra que, ele não se encontra em lugar algum ou em todos os lugares simultaneamente.
A tradição cristã anterior a Bruno, influenciada pela releitura de Aristóteles feita pelos escolásticos, concebia Deus como primeira causa, motor imóvel, um Deus transcendente que estaria numa realidade diferente das criaturas. Bruno, por sua vez, concebe a causa ou princípio primeiro não como os aristotélico-cristãos, e sim como princípio originário de todas as coisas, sendo por isso “mente por sobre as coisas”; fala também de um intelecto universal que na sua concepção panteísta, seria imanente e idêntico ao universo, podendo ser considerado, desta forma, o próprio universo. Com isso podemos dizer que, de certa maneira, Bruno diviniza o cosmos e a natureza.
Na concepção bruniana, o universo é considerado como um todo onde todas as coisas se movimentam, inclusive a terra. Esse movimento é produzido pela própria estrutura ontológica do universo. Como sinalizamos acima, Bruno acredita que todas as coisas contidas no universo possuem uma alma, sendo essa alma “o princípio vital, a fonte, a origem e a causa do movimento” (BARACAT FILHO, 2009, p. 57). Sua concepção de universo nesse sentido é monista, pois ele acredita que a alma e a matéria formam uma totalidade. Essa é uma diferença fundamental do universo de Bruno ante a concepção de universo aristotélica.
Contudo é bom que deixemos claro que “Bruno recusa a transcendência no sentido tradicional, mas não o papel da divindade na criação, que estaria estreitamente unida ao universo, onde todas as criaturas compostas de matéria são dotadas de animação em razão de sua participação na alma universal”. (BARACAT FILHO, 2009, p. 71).”
A Alma no caso, é a receptora do espírito, mas para que exista é necessário a religação com o universo por meio de suas leis, praticar as virtudes e conviver entre o físico e o metafísico em sintonia, é que  se chama de unidade, e por ela a razão, que o pensamento.
As Almas com afinidade, complementares, protetoras, e gêmeas se conhecem, não sendo necessário lhe procurar como uma preza, porque ela se encontra predestinada ao encontro nem que seja pelo cheiro da flor. As abelhas e os passarinhos conhecem os jardins, e as Almas também, ela pensa quando dorme, e pensa quando estiver no silêncio da manhã. A retórica que faz a Alma é uma canção, e sua justiça é amorosa e divina, basta sair do ego e ir para o Eu superior que sabe os obstáculos do caminho.
Fascination Nana Mouskouri:


xx

Atualmente, cotidianamente ouvimos muitos homens utilizarem a palavra para exprimir suas opiniões, até o que ousam nominar de pensamento, cujo objeto deve ser construir a locução e  um discurso, homilia, que a plateia (fiel) creia que das palavras possam renascer o “messias”, que tenha como finalidade salvar o povo miserável da opressão e da repressão da classe dominante.
Evidente, que o eleitor escolha seus caudilhos com fundamento em promessas eleitorais, então, na diminuição da miséria que assola as minorias, pela ausência de educação, saúde, e distribuição de renda. A distribuição de renda acontece quando a classe dominante remunera com dignidade o obreiro, tendo como efeito a movimentação da moeda de curso forçado no planeta, especialmente, no território nacional. Pois quando se oprime o obreiro, não se reconhece nem a dignidade do pedreiro, como o aquele que lança a rede no mar, pelo fato de ficar restaurado o regime da escravocracia na prática e na intenção, que deseja significar a vontade e o desejo.
Evidente, que no século XX existiram políticos populistas, mas não se pode nominar de populistas homens como Winston Churchill   quando diz:  ”O vício inerente ao capitalismo é a distribuição desigual de benesse; o do socialismo é a distribuição por igual das misérias. ” Pois o mesmo   Winston Churchill reitera: “Todas as grandes coisas são simples. E muitas podem ser expressas numa só palavra: liberdade; justiça; honra; dever; piedade; esperança. ” Não existe dúvida na constatação da verdade do premiê Inglês antes e depois da guerra. Winston Leonard Spencer-Churchill KG OM CH TD DL FRS RA (Woodstock, 30 de novembro de 1874 — Londres, 24 de janeiro de 1965) foi um político conservador e estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi primeiro-ministro britânico por duas vezes (1940-45 e 1951-55). Orador e estadista notável, ele também foi oficial no Exército Britânico, historiador, escritor e artista. Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e a cidadania honorária dos Estados Unidos.
Certa, emente, o Primeiro Ministro tenha concebido uma retórica agradável ao Reino Unido e ao Estados Unidos, que deve ter exposto na concepção de  André Conte-Sponville,  quando se expressa sobre a retórica: “Retórica a arte do discurso (a diferença da eloquência, que é à arte de falar), na medida em que visa a persuasão. É por pôr a forma, com sua eficiência própria, a serviço do pensamento. Por exemplo,  um quiasma,  antítese ou uma metáfora: não prova nada,  não é nem sequer um argumento, mas pode ajudar a convencer...Convém, portanto não abusar.  Uma retórica que se pretenderia suficiente   já não seria retórica, e sim sofistica. Ela seria necessária mesmo assim, seria muita pretensão pretender dispensá-la. Os melhores utilizaram.  Veja Pascal e Rousseau: O fato de terem sido retórico extraordinários não os impediu de serem escritores e filósofos geniais.  É verdade que Montaigne acabou seduzindo por ter mais  liberdade, invenção, espontaneidade... É que ele se preocupa menos em convencer. A verdade lhe basta.  A liberdade lhe basta.  Isso não significa, porém que ele tenha dispensado inteiramente a retórica, mas simplesmente que soube, melhor que outros, libertar -se dela.  Aprenda primeiro o seu oficio, depois esqueça-o.” (CONTE-SPONVILLE, André, Dicionário Filosófico, p. 522, Martins Fontes, 2003)
No entanto, a origem do étimo justiça nasce do: Do  Latim JUSTITIA, “direito, equidade, administração da Lei”, de JUSTUS, “correto, justo”, de JUS, “direito, correto”, também “lei, direito legal”.
O restante de sua pergunta deve ser encaminhado à matéria de História do Direito.
Observa-se que na o conceito de Justiça vem desde a antiguidade, como se pode verificar as primeiras concepções a respeito da justiça surgiram na Grécia Antiga, onde se utilizava a expressão Dikaiosyne (Δικαιοσύνη) para representar a personificação de uma integridade moral relacionada ao Estado e aos governos.
Pois Aristóteles definia justiça como sendo uma igualdade proporcional: tratamento igual entre os iguais, e desigual entre os desiguais, na proporção de sua desigualdade. Aristóteles também reconhece que o conceito de justiça é impreciso, sendo muitas vezes definido a “contrariu sensu”, de acordo com o que entendemos ser injusto – ou seja, reconhecemos com maior facilidade determinada situação como sendo injusta do que uma situação justa.
A grande questão é como fazer para obter a justiça, já que a justiça se assemelha a equidade, é o que se observa é que todos fecham os olhos às questões que envolvem a justiça.
O que se conclui que o justo é aquilo que interessa, especialmente, à classe dominante, pelo fato de que a questão da justiça não se encontra adstrita aos esnobes nas colunas sociais, e aos corruptos e rotineiros   de Platão, que ficam milionários sem derramar uma justa lágrima, porque quando o Mestre de Nazaré pediu para que lhe mostrasse a moeda, Ele diz: “Dai a César o que é de César...”  Mas o alcaide não deseja  respeitar os direitos adquiridos, porque no Brasil não há sintonia entre o que diz o Salmo 32, que: “Deus ama o direito e a justiça,”
Indaga-se, o que faz, é retórica ou justiça?

Paul McCartney & Stevie Wonder - Ebony And Ivory (Live HD) Legendado em PT- BR:


XXI

Na sexta-feira, de 9 de junho de 2017, onde ocorre o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral a chapa Presidencial que venceu o último pleito eleitoral. Ora, não se pode ter a esperança, já que é a última que morrer, que a decisão da Corte Eleitoral irá extirpar da cultura imbricada na sociedade que viola a ética, e que não enxerga a honestidade como meio para ser obtido o êxito e o sucesso. Pois certamente muitos rezam (repetem fórmulas escritas) e outros oram (abrem a boca) para supor que as energias celestiais contidas no universo  poderão prestar atenção nas suas suplicas  e atender sua frágil fé (fidelidade), que não é capaz nem de mover seus pés da sala da ignorância, quando mais “mover montanhas”. Na verdade, os vícios   da cultura da corrupção, nominado de “propinoduto” cuida de deformação cultural desde o período colonial, sendo legitimado pela vinda da família Real para o Brasil em 1808, quando as tropas Napoleônicas poderiam chegar em Lisboa, capital da Coroa Portuguesa, vindo escoltado pela frota Inglesa. Veja que a primeira providência da família Real foi a distribuição em troca de ouro de títulos de fidalguia como os Condes, Barões, e Duques, esse procedimento já se tratava de corrupção ativa dos membros da Coroa, e de corrupção passiva daqueles que recebiam a graça da fidalguia. Pois nada mudou o comportamento dos corruptores, já que o interesse e a conveniência foi ficar rico, e manter o poder econômico, tanto que depuseram o Imperador pelo fato da Princesa Isabel ter a coragem de sancionar e publicar a “lei Aurea”, que aboliu legalmente a escravidão no Brasil, mas que a classe dominante ainda usa do expediente da escravocracia para oprimir e reprimir  a classe trabalhadora, com reformas autoritárias, que em nada (ausência do ser)  contribui para melhorar as condições de vida dos bolsões de miséria, ou os que se encontram abaixo da linha da miséria. Veja que a Princesa foi para Paris e o Governo Republicando se apropriou do bem pessoal dela, que o Palácio com suas obras de arte. A Princesa Isabel foi educada pela Condessa de Barral, que foi uma mulher contrária a escravidão (Luísa Margarida de Barros Portugal (Santo Amaro da Purificação, 13 de abril de 1816 — França, janeiro de 1891), mais tarde condessa de Barral e marquesa de Monferrato, foi uma nobre brasileira. Preceptora das princesas D. Isabel e D. Leopoldina, ela foi a grande paixão do imperador D. Pedro II do Brasil e uma das mais vivazes figuras da corte do rei Luís Filipe I da França.) Como se observa pelos fatos históricos o povo Brasileiro, não conseguiu se transformar no cidadão para explicar e justificar as ações desumanas que legitima  tal qual as de praticar o preconceito e a discriminação, racismo,  e não   ter os usos e costumes como premissa e paradigma a construção pela instrução e a educação, nem alimentar a alma com a espiritualidade, e buscar o conhecimento nos Mestres da Humanidade, pelo fato de serem formados como os atletas dos campos de pelada, terem  rasgados os livros e jogados as páginas no lixo, sendo que  não se lê nem duas páginas ao ano. O desejo de cada ser é ter o dinheiro, porque o dinheiro possibilita o poder e a riqueza. Sabe-se que se convive com imensa falsidade, hipocrisia nos moldes dos escribas e fariseus, que Jesus os chamava de: “raça de víbora, geração adultera, e sepulcros caiados. “ Ocorre que na prática de uma forma ou de outra todos se encontram na mesma cova rasa, pelo fato de não existir lealdade, respeito, honestidade, e desapego à matéria. Pois quando convém  existe amizade, quando não convém o outro  e tratado como imbecil, já que virar as costas é fácil, o difícil é receber daquele que  repudiou o sangue para não partir à outra morada. A caridade é digna, nobre, mas é necessário a existência de uma alma espiritualizada, praticante de boas ações, e que exercite pelo discernimento o amor e a sabedoria, e liberte-se da  nódoa da  crueldade e da maldade tanto do presente quanto do passado, que nos faz agentes destruidores da bondade, da verdade, e da necessidade descrita na peneira de Sócrates, e levar consigo a seriedade do caráter reto o direito e a justiça.  Justiça com o conceito de dar aquilo o que pertence ao outro (dar a César o que é de César), em resumo – dar a cada um o seu. Não adianta jogar para torcida, é preciso jogar  para bem do time, com regulamento, e acertar bem o pé na bola  à  trave alheia. É necessário como diz o Padre Vieira falar com obras ao coração. Não se deve fazer da religação com o cosmos  uma religião “muleta”, com a finalidade de aparentar aos semelhantes que são do bem, mas que no fundo são  homens e mulheres que convivem no dia a dia  com obsessores que pretende mostrar aos olhos do planeta aquilo que jamais foram, porque no caso está posto o duelo entre o Caos e o Cosmos (Deus e satã – adversário).
É urgente que pela educação os libertemos do ego (matéria), e aprendamos como diz o mestre a “ser manso e humilde de coração”, e tenhamos na política uma forma simples de diálogo, de diplomacia, e de cordialidade. Não se pode esquecer da cordialidade que, no caso, é a melhor forma de administrar a existência e os bens que pertencem à sociedade.  
Devemos fazer a construção do nosso aprendizado nas lições a seguir descritas: “Na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem. ”
Friedrich Nietzsche
“O amor nunca faz reclamações; dá sempre. O amor tolera; jamais se irrita e nunca exerce vingança.”
Indira Gandhi
“Antes de sair em busca de vingança, cave duas covas.”
Confúcio
“A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem.”
Epicuro
“O ódio é a vingança do covarde.”
George Bernard Shaw
“Quem dos outros ri, deve recear que, como vingança, também se riam de si.”
Molière
“Olho por olho, e o mundo acabará cego. ”
Mahatma Gandhi
“Há cinco degraus para se alcançar a sabedoria: Calar, ouvir, lembrar, sair, estudar. ”
Provérbio Árabe
"- De que filho a senhora gosta mais? - Do pequeno, até que cresça; do ausente, até que volte; do doente, até que sare."
Provérbio Árabe
“Mantém-te distante da inveja, pois assim como o fogo queima a lenha, a inveja consome as boas acções.”
Maomé, 189
Logo o sensato, reflete no que se deve fazer para abrir as portas que deseja, e librar-se do mal da inveja.

NELSON GONÇALVES – SEGREDO:

XXII

É certo que estamos convivendo com a energia  da Era de Aquário (A Era de Aquarius ou Era de Aquário é uma era astrológica que deve iniciar-se por volta do Século XXI e que sucederá a atual Era de Peixes. Essa era ocorrerá quando o Sol, no dia do equinócio de outono (hemisfério Sul) ou da primavera (hemisfério Norte), nascer a frente da Constelação de Aquário, sendo que atualmente o Sol nasce na Constelação de Peixes), também à regência  quanto  à energia o conhecimento e à  cura do Arcanjo Rafael e o astro mercúrio como meio de oferecer à humanidade  a força da presença das leis vigentes e universais  que regem a ordem dos sistemas, pela luz de  suas estrelas que compõe as galáxias  distantes anos luz uma da outra, sendo a solar a mais próxima, e nela é que planeta terra opera os seus movimentos diário e anual. Logo há noite e dia, diferenças no hemisfério sul e no hemisfério norte, executando o giro ao redor do sol no ano solar, que contem 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Evidente, que o universo não dorme, porque sabe que o Direito não Socorre aos que Dormem (Dormientibus Non Sucurrit Ius), então, os movimentos preliminares da constelação oferecem à humanidade os sinais da alteração da sua regência. Ora, não se justificam ações iniquas e inócuas como a finalidade de razoabilidade, aquilo que nã o é, polo fato da verdade ser premissa superior que numa hora ou noutra o sol a trará consigo. Pois é bom conhecer a etimologia da verdade das línguas Latina, Grega e do Hebraico, como se pode verificar:  Nossa ideia da verdade foi construída ao longo dos séculos, a partir de três concepções diferentes, vindas da língua grega, da latina e da hebraica.
Em grego, verdade se diz “aletheia”, significando: não-oculto, não-escondido, não-dissimulado. O verdadeiro é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito; a verdade é a manifestação daquilo que é ou existe tal como é. O verdadeiro se opõe ao falso, pseudos, que é o encoberto, o escondido, o dissimulado, o que parece ser e não é como parece. O verdadeiro é o evidente ou o plenamente visível para a razão.
Assim, a verdade é uma qualidade das próprias coisas e o verdadeiro está nas próprias coisas. Conhecer é ver e dizer a verdade que está na própria realidade e, portanto, a verdade depende de que a realidade se manifeste, enquanto a falsidade depende de que ela se esconda ou se dissimule em aparências.
Em latim, verdade se diz “verias” e se refere à precisão, ao rigor e à exatidão de um relato, no qual se diz com detalhes, pormenores e fidelidade o que aconteceu. Verdadeiro se refere, portanto, à linguagem enquanto narrativa de fatos acontecidos, refere-se a enunciados que dizem fielmente as coisas tais como foram ou aconteceram. Um relato é veraz ou dotado de veracidade quando a linguagem enuncia os fatos reais.
A verdade depende, de um lado, da veracidade, da memória e da acuidade mental de quem fala e, de outro, de que o enunciado corresponda aos fatos acontecidos. A verdade não se refere às próprias coisas e aos próprios fatos (como acontece com a aletheia), mas ao relato e ao enunciado, à linguagem. Seu oposto, portanto, é a mentira ou a falsificação. As coisas e os fatos não são reais ou imaginários; os relatos e enunciados sobre eles é que são verdadeiros ou falsos.
Em hebraico verdade se diz “emunah” e significa confiança. Agora são as pessoas e é Deus quem são verdadeiros. Um Deus verdadeiro ou um amigo verdadeiro são aqueles que cumprem o que prometem, são fiéis à palavra dada ou a um pacto feito; enfim, não traem a confiança.
A verdade se relaciona com a presença, com a espera de que aquilo que foi prometido ou pactuado irá cumprir-se ou acontecer. Emunah é uma palavra de mesma origem que amém, que significa: assim seja. A verdade é uma crença fundada na esperança e na confiança, referidas ao futuro, ao que será ou virá. Sua forma mais elevada é a revelação divina e sua expressão mais perfeita é a profecia.
“Aletheia” se refere ao que as coisas são; veritas se refere aos fatos que foram; emunah se refere às ações e as coisas que serão. A nossa concepção da verdade é uma síntese dessas três fontes e por isso se refere às coisas presentes (como na aletheia), aos fatos passados (como na veritas) e às coisas futuras (como na emunah). Também se refere à própria realidade (como na aletheia), à linguagem (como na veritas) e à confiança-esperança (como na emunah).
Palavras como “averiguar” e “verificar” indicam buscar a verdade; “veredicto” é pronunciar um julgamento verdadeiro, dizer um juízo veraz; “verossímil” e “verossimilhante” significam: ser parecido com a verdade, ter traços semelhantes aos de algo verdadeiro.
A verdade como potência e substância  na visão de Aristóteles não  pode exercer sobre o destinatário  o direito da dúvida,  como fizera o Apostolo Tomé, tampouco edificar sobre a verdade a máscara da confusão (Estado do que é confuso, misturado, desordenado; tumulto; desordem: provocar a confusão numa assembleia. Ação de tomar uma pessoa ou uma coisa por outra: confusão de nomes, de datas. Embaraço que causam o pudor, a vergonha, a modéstia), porém, os atos e fatos  que acontecem no Brasil são tidos como verdadeiros, porque interessa e convém  manter no poder pelo dinheiro e  obter parte na soma com o objetivo de legitimar  as ideologias (que no século XIX foi conceituada como ciência das ideias, que seria por isso mesmo as ciências das ciências. Mas tal ciência não  existe: só é possível conhecer o cérebro, que pensa), e pensar não é ideologia, pensar  implica em método, o mais simples pode ser – ver, julgar e agir.
Logo quando se chega a razão, na concepção de Kant, aí já se pode conceber o pensamento, eis porque o Ministro Herman Benjamim disse no seu relatório no Tribunal: Posso ir ao velório, mas não carregarei o caixão”. Segundo o seu ver ele estava enxergando verdades sobre as agremiações partidárias no Brasil e os políticos, e sobre os documentos e fatos ele formou um juízo de valor, e do juízo de valor se origina a razão, e razão é o pensamento. Os votos relatados contrários podem se encontrar, certamente, no campo da opinião, como se refere Platão, na sua obra a República. Evidente, que a decisão majoritária por um voto deve ser respeitada, mas não quer dizer absolutamente que seja uma produção racional dentro do conjunto da prova, já que a corrupção e a propina  no Brasil são   pandêmica (gravosas  demais), e não está dentro da lógica dizer que todo o dinheiro não cria o abuso do poder econômico e a descrença do cidadão nos ideias da igualdade do voto, na liberdade de se exprimir, e na fraternidade entre os seres humanos.
O povo diz a muito tempo que: “ A mentira possui pernas curtas” E, o diabo em grego significa – mentiroso.
Conclui-se que não se pode extirpar, abolir  Logos, que a razão, o Verbo, e por fim o pensamento, e ler no Evangelho de João I,1 "1.No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus."
Logo ninguém viu o que deve ser o pensamento, nem o logos, a razão e o Verbo, porque o raciocínio não é operado pela opinião, mas sim pelo pensamento que raciocina sobre fatos e atos, por meio da percepção e da intuição, que é julgado pelo supremo juiz de cada ser humano – a consciência -, cada qual realiza os seus atos pelo livre arbítrio, como ensina Santo Agostinho. Mas o livre arbítrio não é considerado necessariamente a razão, e nem o Logos. O livre arbítrio é direito natural, logo não pode ser a justiça e o direito, nem a sabedoria e o amor, nem a coragem que a principal virtude política nos dizer de Aristóteles.
Ouviu-se que não iria fazer como Pilatos – lavar as mãos -, mas será que não é  mesmo????
Cálice (Cale-se). Chico Buarque & Milton Nascimento.:



XXIII
Domingo, o primeiro dia da semana, véspera do dia dos namorados que será no 2º dia da semana. Certamente, o que se busca não será o crescimento da afeição, e dos laços para cativar  a outra parte para se transformar no ser melhor, mais justo, digno e amoroso, mas sim, o que se busca com a cor apelante que é o vermelho, que se ajusta ao argumento de que o comerciante deseja vender mais produtos que estimule o libido (segundo Freud é uma pulsão) feminino, a fim de fazer as partes disporem de suas reservas em dinheiro (economias) para adquirir joias de ouro e diamantes, perfumes, flores, e até o  veículo, pois conviemos numa sociedade (Aristóteles diz que o homem é produto do meio) que todos os bens tanto os afetivos quanto os materiais existem uma etiqueta e a tabela com os seus preços. Logo não  é levado em  consideração o amor (Amor se deriva do verbo amicus em latim), porque o amor  não se compra, nem a generosidade, porque a generosidade é um dom que obriga pela virtude a compartilhar com outrem, pior,  igualmente,  não está em jogo a solidariedade, mas sim, o egoísmo (Não é o amor de si,  é a incapacidade de amar outra pessoa,  ou de amá-la de outro modo que não seja pra o próprio bem. É por isso que considero o egoísmo um pecado capital – o amor em si, seria ao contrário, uma virtude -  e o princípio de todos eles.  É também uma tendência construtiva de natureza humana.  Só é possível superá-la ou por esforço ou por amor – por virtude ou por graça.  Vide em CONTE-SPONVILLE, André, Dicionário Filosófico, p. 189, Editora Martins Fontes, 2003); Percebe-se que o egoísmo é o apego à matéria, e jamais ao mundo do coração, que  deve ser o da virtude, e não da conquista pelo aliciamento obtido por meio do pagamento dos favores, que possibilita o dinheiro e o poder. A afeição não pode ser objeto de negócio,  nem de ilusão, tampouco de ignorância, mas sim se origina nos predicados das virtudes, que são águas que fluem do rio da alma (Psiquê), com a centelha do perfume das flores que vem do Logos, razão,  verbo – pensamento (mente), que é o universo, cosmo,  Deus. Pois toda ação e a reação da alma possui natureza inimitável, ela vibra pelo magnetismo dos neurônios cerebrais, e passa ao chacra do coração, eis aí a causa porque o coração bate com intensidade inexplicável, que nem o cardiologista consegue reconhecer por meio de exames de alta resolutividade. Logo o amor não é um ato fisco (fisis -  no dizer de Aristóteles) e de vontade, o amor é efeito do processo de eternidade do universo, por isso amar o próximo é uma lei que atenua a caminhada até a última escada do reino e da senda. Então,  o  namoro – quando a coisa é planejada pelo casal, tudo começa por ele, não é mesmo? E esta palavra, tão agradável, vem da expressão Espanhola estar en amor, que acabou formando o verbo enamorar, que originou o nosso namoro.
A percepção nos deduz a observar que não há afeição nas relações humanas, o que se deseja e obter algum bem material que lhe está em falta, e aumentar as vendas no comércio em face da recessão econômica, da taxa de juros do Governo se encontrar em desconformidade com a taxa praticada no mercado internacional, e segundo dados oficiais existir quatorze milhões de desempregados, atualmente no território nacional. Logo as namoradas ainda irão continuar a teclar na telinha do telefone e andar nas escadas rolantes, pelo fato de que para elas tudo é negócio e não afeição, e o comércio espera aumentar as vendas para que se vislumbre ao longe a diminuição do índice inflacionário, com a tese do – pleno emprego (Em pleno emprego, a quantidade ofertada e demandada de qualquer bem (entre os quais se encontram os fatores de produção) é a mesma. No mercado de trabalho, por exemplo, onde a oferta de trabalho é definida a partir da disposição do empregado de receber certo salário, o pleno emprego significa que todos os trabalhadores que aceitem receber os salários de equilíbrio são empregados. A noção de pleno emprego é compatível com a existência de desemprego, já que a definição tradicional de desemprego é mais ampla, e inclui trabalhadores que só aceitam trabalhar por um salário mais alto que o de equilíbrio.
https://www.youtube.com/watch?v=nv68HkYLtdw

Na história da Economia, o estudo do pleno emprego como caso geral está ligado ao surgimento e difusão da revolução marginalista, que eclodiu no final do século XIX. Sendo o pleno emprego o caso geral, alguns economistas recorrem às falhas de mercado como explicação para a existência de mercados fora de equilíbrio. Nos anos 1930, John M. Keynes combateu a noção de que o pleno emprego é condição necessária para o equilíbrio econômico.)
No entanto, não é raro se ouvir seres humanos trocando um étimo pelo outro, como é o caso da generosidade, porque a generosidade no dizer de André Conte-Sponville é conceituada deta forma: “É a virtude do dom.  Dirão que também se dá por amor.  Sem dúvida, e é por isso que o amor é generoso. Mas nem toda generosidade é amante e, aliás, ela só é uma virtude especifica com relação aqueles que não amamos.  Que pai se julgaria generoso por cobrir seus filhos de presentes?  Ele sabe muito bem que se trata de amor, e não de generosidade. A generosidade é a virtude do dom na medida em que excede o amor de que somos capazes.  Muito mais virtude clássica do que Cristã. Muito mais moral do que ética.  Isso estabelece o seu limite, ao mesmo tempo que sua grandeza.  Não se comanda o amor, a generosidade, sim. O amor não depende de nós (nós é que dependemos dele), a generosidade, sim.  Para ser generosos basta querer, para amar, não.  A generosidade é contigua a liberdade, como notou Descartes:  é a consciência de ser livre, explicava, somada a decisão de bem usá-la (As paixões da alma, III, 153). Isso supõe vencer em si tudo o que não é livre: sua pequenez, sua avidez, seus medos, enfim, a maioria de suas paixões, até desprezar seu próprio interesse, para só se preocupar com o  bem que se pode fazer ao outro (III, 156). Não é de espantar que a generosidade seja tão rara! Dar e perder e a generosidade de guardar. É assumir um risco, é temos medo.  Para ser livre é preciso, primeiro, se superar. Ninguém é generoso por nascimento, apesar da etimologia, mas por educação, mas por opção, mas por vontade. A generosidade é virtude do  dom, mas não é, ela própria é um dom, é uma conquista, é uma virtude, que é inseparável da coragem (as duas palavras em Corneille,  são praticamente  sinônimas) e que pode chegar ao heroísmo. É dar o que se possui, em vez de ser possuído pelo que se tem. É a liberdade em relação a si e ao seu medo: o comando do egoísmo e da covardia.” (CONTE-SPONVILLE, André, Dicionário Filosófico, p. 263, Editora Martins Fontes, 2003)
Na verdade, do ponto de vista prático cada ser humano, homem e mulher se encontram  estado de  risco, pelo fato de não possuir o conhecimento daquilo que desejam em face da perversão dos conceitos. Atualmente as relações não são amorosas e nem generosas, são feitas por meio de  negócio, e um em nome do “golpe da barriga”, seu maior meio é a pensão, a primeira coisa que elas falam é quando paga, e não desejam pouco, desejam sobreviver na ostentação como se fossem a rainha de Sheba, ou Sabá, seu nome  de origem era Balkis, ou como se diz:  - A última bolacha do pacote.
Contudo, a sociedade necessita rever seus conceitos, pois o conceito de unidade se encontra na vantagem por meio da corrupção, da propina, e da violência que se trata de ação permitida, como  a discriminação e o preconceito.
O dia dos namorados no Brasil deveria ser um dia para  uma enorme reflexão  sobre o amor, a tolerância, a temperança, e a solidariedade, bem como a generosidade, porque é necessário  a existência da harmonia no namoro, pelo fato de ser das relações que nascem as células mais importante da sociedade, que a família, no dizer de Rui Barbosa. Sociedade desorganizada, interesseira e pela conveniência em agregar posses e propriedades não preza a educação, nem o conhecimento do amor e da sabedoria, tampouco fará nascer cidadãos para honrar a pátria, nem guerreiros, e trabalhadores e trabalhadoras. Pois se quiser obter a sabedoria pergunte, busque no livro o conhecimento erudito, mas se quiser ser sensato, então, reflita, e evite falar o que desconhece, porque o silêncio é ouro, logo é filho de ouro no dizer de Platão, no Livro III, da Republica.
Não é  vedado dar presentes a quem temos respeito, admiração, carinho e ternura, sendo no caso, necessário  libertar-se do egoísmo, da cobiça, da inveja, do orgulho e dos grandes vícios, e caminha sempre com humildade  com o manto das virtudes para alcançar o objetivo de receber uma rosa, um anel de ouro  com rubi ou diamante, roupas, livros, e até o pagamento do preço da boa educação.
É necessário tomar consciência que as relações humanas são complexas e de risco, porque não há boa educação, quando se diz que atualmente os direitos se encontram em queda livre, é exatamente, pelo nível de exploração que existe no meio, pois como diziam no passado: Eu preciso me arrumar. Mas se arrumar aí não era ir ao banho, mas sim encontrar um paladino, um sultão, um paxá, um cacique que provenha com os bens tanto em dinheiro na conta quanto no grande latifúndio de terras em seu nome.
No passado bastava contar uma história triste que o coração e o ego já ficavam estraçalhados, não precisava muito, era só marcar as núpcias, e tudo estava feito, ato consumado.
Correr por fora -, até aqueles que a mulher era do bem, eles corriam, porque não se observava a dignidade, o que se quer é manter a aparência, “status”, aí a regra é sempre a mesma, no amor e na guerra a estratégia é a mesma.
Namorada, necessita ser uma eterna musa (mitologia Grega), e ela ser exemplo de afeição, a maior amiga, confidente, enfim, ser aquilo que está nas estrelas do universo, o perfume de uma rosa como prece a Deus, que quer e deseja o justo, e o bem. Dê amor em abundancia e construíram a felicidade com realização em plenitude.
Reflita um pouco, a ditadura da despesa não fecha o ativo com o passivo.
Mas, de qualquer forma seja diferente de todas que conheço, vença o egoísmo e tenha coragem por generosidade em distribuir mesmo que seja em doses homeopáticas o amor. Aprenda a ser universal, porque pela virtude abrirá a porta do céu. Fale aquilo que está na sua alma e no coração,  na ação não  use nem o cinismo e nem a hipocrisia.
Se quiser conquistar bens materiais trabalhe, então, traga consigo uma herança, também, pode vencer na loteria, não é?
Rosa - Marisa Monte:



XXIV

O dia é de sol, sem chuva ou então as tempestades, estamos no hemisfério sul no outono, a estação pode não fazer a diferença para quem não ouviu as – Quatro Estações de Vivaldi. Evidente que o clássico é sempre sinal de bom gosto, não apenas o bom gosto, é sinal de  conhecimentos, notadamente naquilo que diz respeito aos sentidos, quiçá o conhecimento que vem da alma, como também da cultura, já que Hegel diz que: “O gosto   não é natural, mas sim,  é efeito da cultura é como também diz aque a sentença é  sentimento”. Ela pode alterar o sentimento e até o conhecimento popular, e gerar crises, como a descrença na  instituição  que zela pela aplicação da justiça.  Nos seus livros de espionagem Agatha Christie faz uma citação que nos chama atenção, pelo fato que no Brasil se se deseja espionar o que cuida das investigações e dos processos que envolvem  a corrupção no Brasil, não importa em que  estágio de poder, o que importa é o Brasil necessita com urgência limpar as mão, e não fazer contrário em que:   “O assassino costuma ser um antigo amigo da vítima.” Poia o ato lido nos jornais  que o Governo manda investigar pela espionagem o Ministro atual Relator da lava-jato não é digna, nem justa, coerente, e congruente, mas sim, ato  originado de Governo instalado no poder com o ranço da manobra do “populismo”, o que aliás oferece com clareza pela condução das suas reformas romper  com o princípios do estado democrático de direito. Porque o Deputado da mala, e o uso de milhões para a eleição não oferece credibilidade ética ao Governo que detém o poder da caneta, desde o impeachment da Presidenta eleita em no último pleito eleitoral às eleições majoritárias. Não se aceita colocar em risco o relator no STF da operação lava-jato, pelo fato de que com uma delação premiada colocaria em risco a estabilidade do Governo que se encontra a serviço da classe dominante.  Não é justificável absolver uma chapa que usou o caixa 2, como meio de financiamento da campanha eleitoral. Mas no Brasil é normal fingir que não viu, e absolver o infrator, mesmo sabendo que não é inocente, pois aqui se diz que “ quem tiver padrinho não morrerá pagão.”
No dia dos namorados, deveria ser prudente, que se pensasse na crise recessiva  que se encontra o país, e no número de desempregados existente em todo território nacional. A realidade deveria falar  mais alto que a vaidade e o ter que  se encontra enrustido na intimidade dos seres humanos, que se dizem namorar, mas que na verdade são  vampiros financeiros daquele que tiver a renda, quando não são parasitas iguais a tênia, sustenta que tens o que desejas, e o que se desja todos sabem onde está a causa, e qual será o efeito. Certamente, tudo é parasitismo e exploração, pior que não há consciência do fato, porque dizem se tratar de presentes.
O namoro é um bem que deve ser preservado como usos e costumes sociais, contudo, deve ser necessário que os seres humanos se libertem da estigma da conveniência e do interesse, e  estabeleçam com base da relação a construção  harmônica e digna de sentimentos dignos, amorosos, e amistosos,  que seja aprendido o altruísmo, e  ambos coloquem-se para o bem da sociedade. Logo que sejam menos interesseiros e mais patriotas. Quando se diz que há ditaduras criadas de todas as formas, por meio de costumes e usos, só com a finalidade de dar a despesa na conta do outro, aí há uma grande maioria que bate pesado, porque se julga injustiçada. Mas na verdade, quem comete a injustiça é aquele ou aquela que não controla sua compulsão, então esnobar aquilo que na verdade não é. Existem os que não gostam de ler e nem de ouvir verdades, ainda, que a verdade seja oculta, mas ela aparece cedo ou tarde. Fugir não resolve a equação, nem negar, o que resolve a equação é deixar de praticar o ato lesivo, melhor tomar consciência de que nada é como se pensa que é, mas sim, como é. Sabe-se que os canalhas e os patifes possuem grande chance em obter os favores do objeto amado, pois existem as que convivem mais de vinte anos com um canalha, e ainda espera ele dar o sinal de partida, já se viu a que faz o velório, e carrega o esquife com a urna funerária, e mais,  chora  a perda irreparável do cafajeste ou de um  malandro. Não é a pensão?
Parabéns aos namorados que distribuem flores! 
Minha Namorada - Miúcha e Vinicius de Moraes:

XXV

Na terça-feira, do dia 13 de junho de 2017, sendo nessa data comemorada  a memoria de  Santo António (português europeu) ou Antônio (português brasileiro) de Lisboa, também conhecido como Santo António de Pádua[nota 1], OFM (Lisboa, 15 de agosto de 1191-1195? — Pádua, 13 de junho de 1231), de sobrenome incerto mas batizado como Fernando, foi um Doutor da Igreja que viveu na viragem dos séculos XII e XIII.
Primeiramente foi frade agostiniano no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou os seus estudos religiosos através da leitura da Bíblia e da literatura patrística, científica e clássica. Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França. No ano de 1221 fez parte do Capítulo Geral da Ordem em Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador, que o convidou também a pregar contra os albigenses em França. Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.
A sua fama de santidade levou-o a ser canonizado pela Igreja Católica pouco depois de falecer, distinguindo-se como teólogo, místico, asceta e sobretudo como notável orador e grande taumaturgo. António é também tido como um dos intelectuais mais notáveis de Portugal do período pré-universitário. Tinha grande cultura, documentada pela coletânea de sermões escritos que deixou, onde fica evidente que estava familiarizado tanto com a literatura religiosa como com diversos aspetos das ciências profanas, referenciando-se em autoridades clássicas como Plínio, o Velho, Cícero, Séneca, Boécio, Galeno e Aristóteles, entre muitas outras. O seu grande saber tornou-o uma das mais respeitadas figuras da Igreja Católica do seu tempo. Lecionou em universidades italianas e francesas e foi o primeiro Doutor da Igreja franciscano.
No entanto, sendo bom ficar evidente, que  Santo Antonio se se tratava de um ser humano  inserido na sociedade de sua época, pelo fato de ser uma homem  inserido nas transformações  que a sociedade exigia naquela época.
Ele foi um ser extremamente fraterno e preocupado com a justiça, tanto que se bilocava quando necessitava se encontrar num e noutro lugar no mesmo horário, quando o objeto da bilocação tinha em vista a inocência de um ser humano. Pois a condição para encontrar a santidade como prática deve ser a convivência intensa e incondicional do amor ao próximo, não mentir, e acima de todas as coisas ter respeito pelo semelhante, e ser um ser do bem. Não se deve descuidar da meditação, do discernimento, e vigiar e orar para não cair na tentação. Logo todos os mortais podem ser objeto de ser enganado pelas categorias da decadência, como satã, adversário, o demônios que são muitos tanto do bem quanto do mal, e o diabo que o mais  difícil de se livrar, já que  é  - mentiroso. A santidade exige sinceridade e honestidade como o exemplo do Ministro julgador da Chapa Presidencial quando disse que: “Ele não serve para ser coveiro de prova via, ele pode até a participar do velório, mas não carregará o caixão. ” A locução do julgador deve ser considerada como lapidar, até uma joia rara da nossa cultura, especialmente no campo da espiritualidade e da filosofia. Mostra a serenidade na formação do juízo do magistrado, não há no caso erro e nem a violação da hermenêutica, pelo fato de seu  vasto relatório se encontra baseado na prova documental, como na prova de milhões em moeda corrente posta na campanha eleitoral. Logo não há como dissipar em pedaços a prova colhida contra as aves de rapina animadoras do pleito eleitoral, que comeram a carniça, depois com o voto de Minerva (Minerva era a deusa romana das artes, do comércio e da sabedoria. Correspondente à grega Atena ela faz parte da Tríade capitolina). Ocorre que, no voto de Minerva não há nenhuma sabedoria, mas sim, o desejo de proteger a classe dominante que se encontra no poder, como se não estivesse no bando de aves de arribação ou de rapina.
É fácil demais prevaricar e se omitir para levar vantagem, já que a teologia considera  a omissão como o pior pecado capital, que deve ser fingir que não viu, que não era com ele, e fazer afirmações vazias  relacionadas com a ignorância, como se fosse salvar Atlântida da sua destruição, e mais tarde evitar a destruição da cidades de Sodoma e Gomorra, e ter evitado que a mulher que olhou para atrás se transformasse numa pedra de sal, e anterior a tais fatos, tivesse evitado o diluvio e Noé fizesse  sua parte em salvar a fauna e flora, e mandasse um pássaro para que lhe trouxesse noticia, e quando viu o pássaro de tanta alegria bebera  vinho em demasia, embriagado tirara as suas vestes, e depois o filho   Cem,  tendo visto a situação do pai o cobriu, mas não o recriminou e nem o admoestou  por ter ficado alegre e ingerido vinho pelo fato de ter visto terras. Imagina,  se todos estivessem na Arca de Noé como deveria ser a euforia?
No caso, veja o que diz Sêneca na sua obra a Tranquilidade da Alma – Vida Retirada, p. 27, Editora  Escala, Coleção grandes obras dos pensadores – 53: “17. Outra fonte de inquietude  é a desarmonia entre comportamento externo ou pessoal e a autenticidade da pessoa. Importa aparecer o que de fato o indivíduo é.  Viver, camuflado a própria personalidade, gera constante preocupação.  Nem por isso a gente fica a salvo dos críticos ferinos que nada poupam,  
18. Nada negligenciável saber alternar trabalho com descanso. Mesmo, ao longo da jornada ativa, escolher o momento plausível de repouso recuperador de energias.”
O argumento de se encontrar sempre em estado de cansaço  não é razoável, pelo fato de da exaustão de   energias quer dizer inanição, ausência de vitaminas e proteínas que devem ser feita a revisão por meio da reposição. Não é a  tranquilidade da vida e nem a vida retirada que seja capaz de produzir enfermidades, mas sim, a preguiça humana em pensar e existir, logo para pensar e existir todo ser humano necessita de meditação, refletir sobre as causas e os efeitos, conhecer e possuir sabedoria e amor à causa. Pois o mestre ensina que necessário: “Vigiar e orar para não cair em tentação”, pois Ele também disse: “Bate na porta, porque   ela,   abrir-se  vos há. ”
É necessário ser bom, e agir com extrema responsabilidade, pois pode cair em prevaricação.


Abri a Porta - A Cor do Som:

XXVI

O tempo presente é de construir  no movimento e no espaço complicações na hermeneuta (hermenêutica é uma palavra com origem grega e significa a arte ou técnica de interpretar e explicar um texto ou discurso. O seu sentido original estava relacionado com a Bíblia, sendo que neste caso consistia na compreensão das Escrituras, para compreender o sentido das palavras de Deus. Hermenêutica também está presente na filosofia e na área jurídica, cada uma com seu significado. Segundo a filosofia, a hermenêutica aborda duas vertentes: a epistemológica, com a interpretação de textos e a ontológica, que remete para a interpretação de uma realidade) e na exegese (Exegese (do grego ἐξήγησις de ἐξηγεῖσθαι "levar para fora") é uma interpretação ou explicação crítica de um texto, particularmente de um texto religioso. O termo foi tradicionalmente usado para a exegese da Bíblia mas, no uso moderno, "exegese bíblica" é usado para dar mais especificidade, a fim de distingui-lo de qualquer outra explicação crítica mais ampla de qualquer tipo de texto. A exegese inclui uma ampla gama de disciplinas críticas: crítica textual é a investigação da história e das origens de um texto, mas a exegese pode incluir o estudo dos antecedentes históricos e culturais do autor, do texto ou de seu público original. Outras análises incluem a classificação do tipo de gênero literário presente no texto e uma análise de características gramaticais e sintáticas no texto propriamente dito). Evidente, que se trata de interpretação: “Interpretar  é procurar   ou revelar o sentido de algo (um signo, um discurso, uma obra, um acontecimento...) Opõe-se com isso a explicação,  que não oferece sentido, mas a causa. Os dois procedimentos podem ser legítimos, claro; mas nunca o é confundir ambos. Tudo tem uma causa, e certo fatos têm um sentido. Mas como um fato poderia se explicar pelo que significa? Pensemos nos atos falhos ou nos sintomas, segundo Freud:  seu desejo (por exemplo, um desejo recalcado) também não é sua causa? Sem dúvida, mas de dois pontos de vista diferentes.  Não é por significar algo que um lapso se produz (pois muitos lapsos,  que não se produzem, seriam igualmente significantes); e por ter produzido por outra coisa (um desejo, uma resistência, este ou aquele processo psíquico ou neuronal...) que tem um sentido.  Assim a ordem dos signos é submetido à das causas, que não significa nada. É por isso que a sexualidade, como o próprio Freud disse é  “o bloco de granito” da psicanalise. Todo sentido inconsciente remete a ela.  Mas ela própria não significa nada. ” (CONTE-SPONVILLE, André, Dicionário Filosófico, p. 322, Editora Martins Fontes, 2003)
A hermenêutica como disciplina implica em conhecimento da ciência com suas leis inerentes, especialmente o domínio da lógica (organon). Ademais, é necessário que quem tiver no dever de interpretar pela via da hermenêutica deve  ter o domínio da premissa  e dos paradigmas, bem ainda, possuir com parâmetro a prova. Contudo, é bom  ter a clareza que não  há  interpretação sem a teoria que se liga com a prova, que o fato,  tanto o fato como o ato  necessita da teoria e da prova, pelo fato da teoria se encontrar seus fundamentos na erudição e na razão, onde  se formula o julgamento, e pelo julgamento nasce a retribuição pela aplicação da pena, que possui sua origem no processo evolutivo das civilizações, porque a questão é ser ou não ser.
É bom desafazer a tese da hermenêutica com base na opinião. Pois a opinião é pessoal, e dela não predica com a ciência. Logo a opinião não deduz para o conhecimento, porque como escreve Platão todas os bens da humanidade se fundam na ciência, vide na República.
Conclui-se que,  o sentimento da sentença no dizer de Hegel não há preço no mercado, porque a sentença deve ser uma interpretação universal, em face de ser fruto do conhecimento, e quando for o contrário ela é estigma da injustiça, da intolerância, destemperança, enfim, do desdém da sociedade. No entanto, devemos lutar pelo bem, e que cada sentença seja fruto da construção harmônica dos ideais da sociedade fraterna, como escreve Annie Besant: “Em primeiro lugar o que queremos dizer com a palavra ideal? Evidentemente que,  antes de mais nada, um ideal é uma ideia, um conceito construído pelo espírito. É esta a primeira parte da definição de um ideal. Mas ele não é apenas um conceito ou uma ideia; pois que muitas ideias, passageiras, mutáveis, frívolas, constantemente estão atravessando o espírito humano, na sua constante atividade,  e estas não se pode dar o nome de ideais. Para haver um ideal é preciso haver mais alguma coisa do que uma ideia. O ponto seguinte, portanto, na definição, é que ideal é uma ideia fixa, não um pensamento passageiro. ” (BESANT, Annie, Os Ideais da Teosofia (tradução de Fernando Pessoa) p. 16, Editora Teosófica, 2001)
Logo se não existir a pesquisa, o estudo, o livro, e o dom da alma de fazer a justiça, igualmente, não constrói o pensamento e tampouco o ideal de tê-lo. É necessário o discernimento e o conhecimento do amor e da sabedoria para interpretar segundo o desejo e os sonhos da humanidade.
O contrato social ensina que a a base da sua construção se encontra na virtude e no bem geral e comum.

Caetano Veloso - Maluco Beleza (O Baú do Raul​ 2004​) [Vídeo Oficial]:

XXVII

Todas os grandes movimentos comeram como com pensamentos de um ser humano observado, sábio e sensato, pois como é que  Castro Alves  foi capaz de lançar para o tempo futuro a maior síntese da verdade: “A praça é do povo como o céu  é do condor.” Atualmente, a praça não pode ser mais do povo, porque na praça se encontram o arsenal de bombas com esperei de pimenta e  de gás lacrimogênio. A praça não é mais a tribuna livre, onde o povo insatisfeito e infeliz pudesse  na Roma antiga expressar com discursos estoicos (que nasceu como Zenão na Grécia, Cícero, e o Imperador Marco Aurélio), mesmo tendo de ouvir o discurso do velho Catão contra a cidade de Cartago, conforme se pode ler:  "Ceterum censeo Carthaginem delendam esse" ou "Ceterum autem censeo Carthaginem delendam esse" (em latim, "Considero ainda que Cartago deve ser destruída"), costumeiramente abreviada pra "Ceterum censeo", "Carthago delenda est", ou, mais frequentemente, "Delenda est Carthago" ("Cartago deve ser destruída") é uma frase célebre da oratória latina cujo uso se popularizou na República Romana, no século II a.C., durante os últimos anos das Guerras Púnicas, travadas por Roma contra Cartago, especialmente pelos membros do partido político que visava eliminar qualquer ameaça à República Romana de seus velhos rivais cartaginenses, que haviam sido derrotados anteriormente por duas vezes e tinham uma tendência a reconstruir rapidamente suas defesas após cada derrota militar. Simboliza uma política de aniquilação dos inimigos de Roma que se envolvessem em quaisquer atos de agressão, e a rejeição de tratados de paz como uma forma de dar um fim a conflitos bélicos. A frase é lembrada por ser proferida frequente e persistentemente, de maneira quase absurda, pelo senador romano Catão, o Velho (234-149 a.C.), que a usava para finalizar seus discursos.  Cartago foi destruída pela necessidade de viveres dos Romanos, mas no futuro Cartago nos deu Agostinho de Hipona que por meio de seu pensamento nos ofereceu muitas grandes lições, especialmente essa: “De boa intenção, o inferno está chio”.
A boa intenção não é suficiente para realizar boas ações, até mesmo as grandes obras, porque boa intenção também há no preguiçoso (vicio capital), no indisciplinado, naquele que tanto o dia quanto a noite existem para dormir, mas os latinos já diziam que: “O Direito não Socorre aos que Dormem” (Dormientibus Non Sucurrit Ius). O certo é que cada qual possui uma explicação  para o gosto pelo sono nas horas que necessita se encontrar com o facho aceso. Pois uns dão a desculpa do remédio, outros dizem que precisam dormir, mas nenhum reconhece que o que existe de fato é o desejo de não construir nada. Ora, bipolar desde Maniqueu (O maniqueísmo é uma filosofia religiosa sincrética e dualística fundada e propagada por Manes ou Maniqueu, filósofo cristão do século III, que divide o mundo simplesmente entre Bom, ou Deus, e Mau, ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má, e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do Mal.) Na verdade, a enfermidade da bipolaridade não mais é, do que o fato do ser não admitir que o ser humano é composto de duas mãos, a do bem e a do mal. Pois no momento em que se nega  a disciplina imposta pelas civilizações, especialmente a dualidade e a prevalência da alma sobre a matéria, certamente, o indivíduo necessitará da utilização de medicamentos alopáticos, a fim de evitar sintomas como a ansiedade (preocupação com o futuro) e a depressão (que pode ser o remorso do presente ou do passado). Em regra, o bipolar dá evidencia ao lixo ruim que existe no inconsciente, é que pelas suas concepções ou manias, até a ignorância, faz aflorar no consciente, que é o supremo juiz. Para ser é necessário que exista no todo equilíbrio entre os dois polos que são: a matéria e o psiquê (alma). Pois o cemitério na Roma antiga se considerava o dormitório, e o ato de dormir se considerava uma morte transitória, tanto que veio para os nossos dias o ditado: Aquele que morrer terá o sono eterno”. Logo aí há um grande equívoco, porque  morrer não é o sono eterno, mas sim uma transmutação de um lado pra o outro, e há os que lecionam que a morte é “passar de um lado para o outro”, que o ser permanece com a vida (sopro), porque a vida vem da alma, e não do corpo, e o psiquê (alma) tem necessidade de fazer sua caminhada e suas lições, porque caso não queira fazer ficará apegado na matéria podre da sua tumba. É necessário fazer o aprendizado tanto no purgatório ensinado pela Teologia Católica quanto no Kamaloka, como se diz no Indiano. Logo não há possibilidade de nenhum ser humano deixar de fazer a sua parte, sendo necessário a plantação, para que depois possa fazer a colheita dos frutos. Os acontecimentos existentes na existência, tanto so bons quantos os maléficos são escolhas de cada ser. Não confundir “manias” com indisciplina, pois as manias são atos praticados sem base filosófica e nem de nenhum conhecimento. As manias são inconvenientes tanto na vida diária quanto no sono, porque as manias fazem aquilo que não é correto, melhor, não é honesto.
No livro Vita Brevis (A Carta de Flórea Emília para Aurélio Agostinho), de Jostein Gaarder, p. 106, Cia das Letras, 11ª Reimpressão, quando diz: “70. A perdição da Alma não deve ser confundida com o conceito Cristão de juízo divino. Era uma concepção difundida entre várias escolas filosóficas da antiguidade que algumas almas estavam condenadas, enquanto outras poderiam se tornar merecedoras da vida eterna. ”
Então, não fique a imaginar que tudo é casualidade, mas deve se conscientizar que a humanidade já havia pensado nos detalhes.



XXVIII
Certamente, num dia de junho,  que ainda se encontra no outono  do hemisfério sul merece nossas considerações, em plane sexta-feira se pode dizer que cada ser humano deseja fazer valer a sua boa intenção ou a sua verdade,  o que  como se  sabe pelo erudição das civilizações passadas não é o melhor argumento, tampouco a melhor premissa e estar conforme os paradigmas estabelecidos ao longo dos milênios como medida para o bom comportamento  e  conduta que faz o cada qual ser conceituado como  homem e a mulher de bem.
Existe um ditado, “cada cabeça uma sentença”, mas o que não se deve é crer que a cabeça humana se encontre com a verdade, podendo ser apenas uma opinião, o que nada serve como ciência no dizer de Platão na sua obra – A República. O julgamento deve se basear na verdade dos fatos, e na ciência, porque a teoria deve se casar com a realidade, e quando fugir da realidade se transforma numa monumental construção dos pressupostos que fazem a essência do ato de julgar, que não deve ser apenas afirmações, pelo fato de afirmar ser o dogma da ignorância. Todos, ineditamente, desejamos a conexão entre o fato e a teoria, já que não se filosofa com o umbigo, mas sim, o com o cérebro, especialmente, a razão, e com a reflexão, o que nos leva ao pensamento de Jiddu Kisnamuurrti, no seu livro Aos Pés dos Mestre, p. 13, Editora Teosófica, 2010, quando diz: “ Quatro são as qualidades necessárias para a senda:
I – Discernimento
II -    Ausências de desejos (desapego, desprendimento, abnegação)
III – Boa conduta e
IV – Amor.
Tentarei dizer-te, sobre cada uma delas, o que o Mestre me ensinou. ”
Não devemos pensar de forma equivocada, a verdade é aquilo que é, e nenhum ser humano, não importa a posição pode alterar o curso dela.
Sem a lógica não pode existir o alcance da verdade.
De tanto amor - Djavan

xix

No sétimo dia da semana, dia do Sábado, segundo a tradição diz que  o Arquiteto do Universo, vendo que sua obra é  boa, então, Ele entrou em repouso eterno, e sem horas extraordinárias, limite de dias de repouso, porque  pela boa obra o repouso deve ser a condição para o autor da fauna, da flora, das montanhas, nascentes  de água, rios correntes, e os mares com espécies, mesmo as agressivas, quanto o tubarão. Logo Panta rhei , "tudo flui", no dizer de Heráclito de Éfeso, cuja cidade na época era Persa, e atualmente está nos domínios  da Turquia.
Certamente, tudo flui, porque como relata em entrevista   na Revista Época: “Joesley Batista: “Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil” Em entrevista exclusiva à ÉPOCA, o empresário diz que o presidente não tinha “cerimônia” para pedir dinheiro e que Eduardo Cunha cobrava propina em nome de Temer.” Pois ele na sua entrevista diz que o 1 e igual o 2,  cuja equação na hipóteses pelo balcão de negócios e de barganha que nos últimos  30 (trinta) anos as siglas partidárias, com a finalidade comprar tempo de rádio e tevê, pior, comprar com moeda corrente os cabos eleitorais e os caciques dos Diretórios, que teve   inicio com a Proclamação da República. Pois um repórter com ironia chegou a perguntar: - Quem era a picanha? Os políticos não diziam que nas Câmara dos Deputados, na CPI de que o Deputado que mais se corrompeu e recebeu propinas, no seu depoimento diz que a sua fortuna ele havia sido vencedor na loteria esportiva. Na verdade, existia tanta maledicência chegaram a caçar um Deputado pela  perversão da informação de que o mesmo teria depositado no Uruguai mais de 1(um) milhão de reais, quando mais tarde veio a verdade, o mesmo possuía 1 (um) mil reais ou cruzeiro novo, ou só cruzeiro. Na verdade, as organizações criminosas no Brasil são especialistas na crueldade e na injustiça.  
A corrupção e a propina na cultura Brasileira são vetustas, assemelham-se ao vespeiro, então, a invasão de tubarões (sabe-se que no passado a turma da caixinha, que não dava nada ao pobre miserável tinha a alcunha de – Tubarão). Na época na campanha eleitoral eles diziam: - Não vote no tubarão, hoje, mais vantajoso votar na sardinha pela quantidade de ômega 3, que pode não fazer bem ao bolso, mas sim, à saúde. Nada se deve generalizar, mas sempre existiu o grupo com a divisão de tarefas, com um operador e um tesoureiro. Depois mudaram para “esquema”, e para ser o coringa necessitava jogar como carta em todas as posições. O certo, é que toda operação possui a estratégia, veja o poder do então Presidente da Câmara atualmente na gaiola, pois até o silêncio eles compram, até ser aprovado a lei de anistia de Caixa 2, e  o Projeto de abuso de autoridade. Todas as votações fazem parte da entrada no reino ou nos infernos, mas o que fica evidente é que o inferno é a porta mais escancarada pra os senhores do Olimpo da corrupção, aí pode ser o Hades, não se deve confundir a retórica, nem a interpretação, e não fazer chalaça  como desejavam fazer com Dom Pedro Iº, só que no dia do Fico, ele ficou.
Peçamos um jatinho para ir até a última escada do céu da senda, e vamos lembrar das lições do Cardeal Mazarin, no seu Breviário dos Políticos, p.121, Editora 34, quando diz: “Sempre que possível, evita fazer a menor promessa por escrito, sobretudo a uma mulher.”
O eleitor não é cidadão como deve ser, porque pelo voto julga o ladrão como o melhor governante, ontem os cofres enchiam de dinheiro, hoje não há, porque já faz parte do Caixa 2. O mais grave é aqueles que possui as mãos sujas se julgar a si mesmo, e imaginar por convicção  que Pedro abrirá para si as portas dos céus. Mas Pedro é sensato, não pensará muito tempo e mandará na cabeça deles um raio com uma enorme tempestade. Reflita, antes de votar, as portas dos céus não se abrem para o canalha insolente. Ela se abre com  o perdão, a  compaixão, as virtudes pelas obras, por que no fim só resta: “vigiar e orar para não cair em tentação.”

Roberto Carlos e Chico Buarque:


XX

Os seres humanos  que convivem tanto no tempo presente quanto no passado já fizeram alianças com agentes sociais e econômicos com ideologias escravocratas, tirânicas, despóticas, ditatoriais por logo período no tempo e no espaço. Logo por força da ignorância, da despolitização, por fim, o analfabeto letrado e o analfabeto funcional, como também é de conhecimento público que não se estimula o hábito de ler, e consultar o dicionário. O ato e o fato ocorrem pela deformação da conduta e do comportamento, pois se lucubra que o dinheiro para honrar dívidas cai do céu como maná, então, dá em árvore, e que reprimir, oprimir e explorar o semelhante pode ser a garantia dos dividendos da precária plantação praticada no transcurso do caminho.
É lamentável, que os homens e mulheres esclarecidos façam a propaganda de asseclas, tiranos, que mataram nas últimas guerras milhares de seres humanos com o argumento de obter o dinheiro e o poder. Pois um deles utilizou os campos de concentração e outro utilizou o inverno gelado na Sibéria.
Eles fazem uma defesa dos tiranos, como se a história fosse contadas pelo vencedor, e dizem como apologia ao nazismo e o fascismo  que “existe o irmão que adora” o trágico momento da humanidade, ainda, existem os que defendem como solução das crises do presente.
Logo não se deve defender ideologias derrotadas pelos aliados quando desceram pela Normandia, tendo chegado o dia “D”, depois do Papa da época ter silenciado com as atrocidades, e nada ter dito, situação que lhe rende hoje o desconhecimento para eventual beatificação pela “omissão” (prevaricação), mas que há os que defendem o sistema como sendo o meio de livrar o Brasil da cultura da corrupção e do estado de miserabilidade.
Na verdade, a defesa de ideologias velhas e mortas, quer dizer que os grupos despolitizados defendem o extremismo, e o império da extrema direita, quem sabe estes cidadãos não irão às ruas fazer a passeada a “Família com Deus pela Liberdade”, só para disfarçar o que de fato e direito eles defendem, e querem ressuscitar os algozes matadores do passado.  Pois nessas o populismo e o poder da ideologia macabra suprime os ideais, e a esperança, pelo fato de ser outorgado leis pela caneta de um único homem, o parlamento ser coalisão para legitimar o barro branco que jogam na tumba. Sabe-se que o étimo heroísmo  tem como conceito a quantidade de miseráveis que feneceram pela inexistência de água potável e de saneamento básico, como também os alimentos apodrecem no campo pela existência de estradas e ferrovias até o porto.  Neste lugar não existe pódio para sonhador!
A ideologia (é o princípio que funda a adequação da verdade, tem seu início no século XIX, pois a ideologia não possui história, a história é a mais famosa como a praticada nos Países do Cone Sul) da segurança nacional  foi o pensamento das ditaduras latino americanas  que iniciou na década de 1964, mas lá no Chile  foi feito um grande estrago com a morte do Presidente, e outros tantos cidadãos idealistas. Como também na nossa vizinha e irmã Argentina, o que reflete a manifestação das Mães na Praça de Maio na Capital Argentina.
 Pense, antes de falar   naquele for vencedor contará a história com base nos chilenos e nos sapatinhos que a câmara de gás e nem o general inverno pôde  contar nas pedras de gelo da Sibéria, da então União Soviética, sob o comando do implacável Stalin que contribuiu para o fim do Império Ariano. Logo aquele que for o perdedor será obrigado a ler, porque quando a bomba caiu quem perdeu não viu o efeito atômico, mas morreram muitos, e se viu foi o efeito, certamente não deu importância aos mortos Japoneses, pelo fato da bomba atômica não ter atingido sua casa e a sua cabeça.
A defesa dos vencidos não responde a pergunta da tragédia, porque em toda ação bélica há vencidos e vencedores, tanto na artilharia quanto na campanha, o que importa é a estratégia, e a estratégia for inadequada pode por Deuses no Exílio de J j V. N LEUW, no Livro Deusesnoexílio, p. 14 Editora Teosófica, 2013, a seguir: “É experiência de todo aspirante que se encontra na Senda do ocultismo, e mesmo de todo ser humano que trate de viver com nobreza segundo os ditames do seu Eu superior, Vê-se  retardo ou impedido pelos desejos de seu eu inferior; ninguém está livre dessa luta fundamental; inumeráveis formas nos enfrena essa hidra  de múltiplas cabeças. E a vida de muitos aspirantes no Ocultismo é uma tragédia por causa dessa luta interna, que só ocasiona agrados sofrimentos e autodepreciação como também dos corpos, subtraindo-lhes vitalidade. ”
Conclui-se que o discurso favorável aos ditadores, aos estados de   exceção, e as tiranias, com a finalidade de justificar  a conquista e domínio do da riqueza e do poder, como meio de combater as culturas nefastas e coloniais existentes na América Latina não são razoáveis, e nem conforme os ensinamentos dos Mestres, pois é urgente para fortalecer as instituições  o estado de direito democrático, a liberdade de manifestação, e uma economia eficaz com  base na produção com valorização do trabalho, e jamais com reformas restabelecer a escravocracia com a retribuição de remuneração ínfima e vergonhosa.  Pois os que abrem a boca deveria colocar esparadrapo para não fazer apologia aos regimes que existiram no século XX, e não ficar dando lições da extrema direita,  criando culpados, especialmente  aqueles que foram vítimas do genocídio, como os nativos no Brasil, e as minorias na Alemanha, como os judeus, pois crueldade é crueldade, não há como anistiar tubarões ou gorilas.
Que nos perdoem os sofredores, por termos de aturar os que não leram a história.  Igual perdão se quer dos homens e mulheres de bem.

Joan Baez - Gracias a La Vida:
https://www.youtube.com/watch?v=Pz_7h2Ytq1k           


 xxI

Os anos e dias passam com a correnteza do rio que desagua no mar. É certo que as águas não são as mesmas, pelo fato que “tudo flui”. No entanto, os homens e mulheres pela limitação dos conhecimentos obtidos ao longo da existência os obriga a negar as lições karmicas   necessárias e indispensáveis no processo evolutivo, especialmente chegar à Senda, melhor, ao último degrau da escada de ouro que todo ser humano necessita subi-la, em cada ciclo das existências que pode durar milhões de anos, como pode possuir prazo breve quando ficar evidente o discernimento, a contemplação, e o mais formidável a integridade da psiquê e do coração.
Pois o autor Éliphas  Lévi, no seu Dicionário e Ritual da Alta Magia, p. 126m Editora Pensamento, 21ª Ed. 2017, quando diz com grande clareza: “Nas antigas escrituras anteriores ao cativeiro, o Tau Hebreu  tem a figura de uma cruz,  e que conforma ainda a nossa  interpretação da duodécima lamina do Tarô cabalístico.  A cruz, geradora de quatro triângulos, é também sinal separado do Duodenário, e, por isso,  os egípcios a chamavam de a chave do céu.  E por isso, Etteilla, embaraçado nas suas longas investigações para conciliar as suas necessidades anlógicas da figura com sua opinião pessoal (ele tinha sofrido, nisso,  a influência do sábio Court de Gébelin), colocou na mão do supliciado, de cabeça para cima,  do qual fez a Prudência, um caduceu hermético formado por duas serpentes e um Tau grego. Desde que compreendera a necessidade do Tau ou da cruz, na duodécima página do livro de Thot, devendo ter entendido o múltiplo e magnifico  símbolo do supliciado hermético, o Prometeu da ciência, o homem vivo que só toca na terra pelo pensamento e cujo apoio está no céu, o adepto livre e sacrificado, o revelador ameaçado de morte, a conjuração do judaísmo contra o Cristo, que parece um reconhecimento involuntário da divindade oculta do crucificado, na verdade o signo da obra realizada, do ciclo terminado,  o Tau intermediário, que resume uma primeira vez, antes do último denário, os signos do alfabeto sagrado.”
A questão que dificulta a convivência humana, especialmente cotidianamente fica evidente na sua prática, já que Aristóteles escreveu que: “A prática é o critério da verdade”. Os seres humanos são criadores de enredos,  para dispensar a outra parte, não se deseja amar o outro, mas sim possuir o outro como objeto de decoração que tudo deseja, notadamente bens materiais e dinheiro para fazer despesa com cabelos, unhas, e roupas de grife. Mas,  os seres  originados do pó e do barro não abrem os neurônios para  por meio do cérebro tomarem consciência do seu Eu superior, mas o que importa é o ego, a vaidade, a cobiça, a inveja, todas as coisas relacionadas com a futilidade. Não desejam conhecer as demandas da lei do iniverso, e caminhar como escreve o autor  Paul Ferrini, no seu Livro  o Silêncio do  Coração, p. 19, Editora Pensamento, 2006: quando conceitua a integridade humana: “A integridade  é definida como  a  “qualidade ou o estado de ser completo ou não-dividido”. Embora  seja evidente que aspiramos à integridade, muitos não se sentem nem completos nem não0divididos. Sentimos desanimo quando olhamos para dentro de nós, e na nossa busca pela felicidade com as outras pessoas exacerba as nossas feridas mais profundas. ”
Conclui-se que a construção da grande obra quer dizer que devemos utilizar a humildade, a paciência, a prudência, tolerância, temperança com justiça, sabedoria e amor, não se deve observar pelo interesse e pela conveniência, os usos e costumes mencionados são malefícios e também crueldade, porque não se devem pensar como está escrito no Príncipe, que o  “fim justifica o meio”. Contudo, toda boa obra deve possuir como base a honestidade, que é o caráter reto, e agregar a integridade que fala pela voz do silêncio do coração, sendo quem outorga à felicidade e à realização

Pra Machucar Meu Coração - Gal Costa, canta Ary Barroso:

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