Livro IV - Capitulo IIº - Os fatos do Dia a Dia
O conhecimento universal, especialmente o descrito por Heráclito de Éfeso (Heráclito (português europeu) ou Heráclito (português
brasileiro) de Éfeso (em grego: Ἡράκλειτος ὁ Ἐφέσιος—Hērákleitos ho Ephésios,
Éfeso, aproximadamente 535 a.C. - 475 a.C.) foi um filósofo pré-socrático
considerado o " Pai da dialética ") quando ensinou: “Não se pode
percorrer duas vezes o mesmo rio e não se pode tocar duas vezes uma substância
mortal no mesmo estado; por causa da impetuosidade e da velocidade da mutação,
esta se dispersa e se recolhe, vem e vai.”
Contudo, Heráclito foi um filósofo pré-socrático
considerado o " Pai da dialética ". Recebeu a alcunha de "Obscuro"
principalmente em razão da obra a ele atribuída por Diógenes Laércio, Sobre a
Natureza, em estilo obscuro, próximo ao das sentenças oraculares (o oráculo
mais célebre foi o Delfos).
No entanto, sabe-se que à vulgata filosófica, Heráclito é o pensador
do "tudo flui" (em grego, πάντα ῥεῖ; transl.: panta rei,
sintetizando a ideia de um mundo em movimento perpétuo, em oposição ao
paradigma de Parmênides) e do fogo, que seria o elemento do qual deriva tudo o
que nos circunda.
No século XX, a notável escritura Radha Burnier,
publicado na Revista Teosófica, nº 66, Ano 15, p. 20/21, de 201’7, na matéria
sobre “consciência”, e com o título – O RIO DA VIDA, estabeleceu os
ensinamentos demais útil à administração dos ciclos da existência e os
atos originados pelos desvios e transtornos comportais da supervalorização do
ego em detrimento ao Eu superior, daí o
conceito de Heráclito que a vida é uma rio, só que é necessário conhecer que a
água não ser a mesma do próximo banho, por esta razão veja: “Vários instrutores
espirituais e afirmaram que a vida segue na direção do sagrado, do basto, do
belo, assim como um rei segue infalivelmente até o mar.”
Sobre a dialética, ela leciona:
“Infelizmente os seres humanos se afastaram a uma peça –
ou uma ilha - e, ate onde podem,
permanecem distantes do rio que flui. O homem não gosta de saber em que direção
o rio segue. Ele olha para o universo, para os amplos céus, para as estrelas, e sabe cada vez mais a
respeito deles, mas na vida pessoal não muda. A maior parte das coisas passa pelo ser humano médio como se não
existisse, ou causa apenas um tipo de interesse
que tem a ver com sua própria personalidade e bem-estar.” Logo a
dialética é perceber que o rio corre e flui, e o homem se mantem apenas a
espera do nascer e do por do sol, melhor no conforto da ignorância, mesmo que o
preço seja pesado para si, mas não perde o “jeitinho”, porque mudar não se
muda, quem faz tal procedimento são as transportadoras.
E, segue:
“Nosso pensamento está concentrado no eu. Em volta há a
vastidão do rio, fluindo, movendo-se,
penetrando recessos e cantos, mas não tomamos conhecimento, pois nossos
pensamentos estão concentrados num pequeno ponto – em nós mesmos. Estamos preocupados apenas com uma pequena
porção da vastidão do universo que se desenrola perante nós. Nós não vemos a
vida nas estrelas. “ Constata-se aí que o ser humano necessita ser do universo,
e conhecer que sua verdadeira ordem se se encontra nas estrelas. Daí o autor da
teoria da relatividade dissera que se quiser conhecer é necessário olhar para o
alto, isto é, para o infinito ou o eterno, pois estão as estrelas luzentes, eis
o enigma da astronomia que, hoje,
ensina que cada ser é uma partícula de uma estrela. Logo ninguém pode
ser uma ilha.
No caso, ensina a solução:
“Esse sentimento só surge quando, vida após vida, o senso
de “goidade” perde significado. Este é
todo o propósito de nossas vidas – perder o sendo de limitação. Então a pessoa
atinge o estado de negar tudo que esteja no nível da divisibilidade. Na
filosofia Hindu há um caminho que leva a
negação das coisas às quais somos apegados. Há uma questão de abstinência, mas
não no nível físico, sim do que acontece na mente. Isso é o que verdadeiramente
significa samnyasa, porque internamente, mentalmente, a pessoa não está apegada
a nada. ”
Logo tudo fica bem, quando se contempla, e:
“Além da negação também é importante à contemplação. Se a pessoa não contempla, não
vai a lugar algum. A contemplação não é necessária para perceber a vastidão do
universo, sua profundidade e
sacralidade. Não é o pensamento que leva a compreensão do que existe
algo além de nós, algo pelo qual devemos desistir de tudo que desfrutamos. ”
Observe bem:
“Quando todo esse tipo de pensamento termina, existe um
para a contemplação do que está além. Então há uma nova vida. ”
A contemplação é um dos degraus da espiritualidade,
também melhora a saúde humana, porque ele se coloca lá onde se encontra a
ligação com o cosmo. Para estar
efetivamente de bem, e necessário fazer pelo diálogo ocorrer a dialética, e no
caminho contemplar a beleza e as leis da natureza, refletir é a síntese da
procura humana. Mas não se pode legitimar a maldade e a crueldade como se
fossem entrar a mina de ouro, ser de ouro implica em ser do bem, não é?
Gilson Gomes
3/6/17
Planeta Água"
"Guilherme Arantes":
XVI
A nossa existência
pode ser no sábado, como no primeiro dia
da semana, não importa o dia, mês, ano, milênio e a Era que as conspirações e
ações ilusórias e ficta, tanto na crueldade quanto na maldade são alterados
pelo ano lunar ou solar, com a finalidade de desfazer o que foi feito sem a
imputação da culpa e do dolo (desejo e vontade
de realizar o ato considerado pecado ou crime) na trajetória realizada
pela caminhada (Kármica), que cada qual em
razão da criação possui o dever de realizar até tiver alcançado o último degrau da escada, que significa o
final que deve ser chegar na senda e no reio. Os obstáculos não são retirados
do caminho, não existe como realiza-lo com exceção quando o caminheiro
transformar o mal em bem, o que o sânscrito significa o Dharma (Darma (em
sânscrito: धर्म, transl. Dharma; em páli: धम्म, transl. Dhamma) significa "Lei Natural" ,
"Realidade" ou "vida" no modo geral. Com respeito ao seu
significado espiritual, pode ser considerado como o "Caminho para a
Verdade Superior". O darma é a base das filosofias, crenças e práticas que
se originaram na Índia).
O deputado preso que carregou na cidade de São Paulo uma
mala cheia de dinheiro, certamente, não rompeu com o mal, e nem transformou em
darma.
As ações repugnantes e cínicas praticadas no nosso meio,
está posta no conceito de Aristóteles que: “Que o homem é produto do meio “ e
“É um animal social”, pelo ato dos atos e fatos praticados por uma organização
criminosa por meio do suf´ragio universal, pelo fato de termos construído uma
democracia explicitada na Constituição
Federal de 1988, que restabeleceu a eleição dos cargos do Executivo e do
legislativo pelo voto do povo, no
entanto, o povo eleitor conduz como mandatário candidatos com processos na
justiças e com as contas rejeitadas pelos Tribunais de Contas. Logo fica
evidente que não se está construindo uma sociedade democrática dentro do
primado da liberdade, igualdade e fraternidade, e da soberania popular. Logo o
governo do povo não se presta em
outorgar mandato ao improbo, ao condenado, e aquele que tiver ficha suja, mas
pelo visto o povo se presta. Pois Santo
Tomás de Aquino, no seu Art. 4º, da Suma Teológica ensina sobre a predestinação
e a eleição: “SOLUÇÃO. — O conceito de predestinação pressupõe a eleição, e
esta, o amor. Porque, segundo dissemos2, a predestinação faz parte da
providência. Ora, como a prudência, a providência é a razão existente no
intelecto e que determina que certos seres se ordenem ao seu fim, como vimos 3.
Ora, sem preexistir a vontade do fim, nada pode ser determinado a se ordenar
para ele. Por onde, a predestinação de certos, a que se salvem, pressupõe
racionalmente, que Deus lhes quer a salvação, o que inclui a eleição e o amor.
O amor, por querer-lhes Deus o bem da salvação eterna; pois, amar é querer um
bem a alguém, como dissemos4. A eleição, por querer-lhes tal bem a uns de
preferência a outros; pois, certos são reprovados, conforme vimos5. Mas a
eleição e o amor não se exercem do mesmo modo em nós e em Deus. Porque a nossa
vontade não causa o bem que ama; ao contrário, o bem preexistente é que nos
incita a amá-lo. Por isso, elegemos a quem amamos. Por onde, em nós, a eleição
precede o amor, mas o inverso se dá com Deus, cuja vontade, querendo bem a quem
ama é causa de que este, de preferência a outro, possua esse bem. E, portanto,
é claro que o amor, racionalmente, é anterior à eleição, e esta, à
predestinação. Por onde, todos os predestinados são eleitos e amados.”
No caso não há prótese dentária, telha, nem tijolos,
pior, nem o assédio à trabalhadora para obter favores sexuais.
Para concluir vamos compreender o que diz Annie
Besant: “As formas-pensamentos estão ligados ao seu genitor por aquilo que –
por falta de uma Habeas Corpus espiritual, tirado da manga do paletó? expressão
melhor - devemos chamar de “laço
magnético”; elas reagem sobre ele produzindo
uma impressão que leva à sua
reprodução. No caso acima mencionado,
onde uma forma pensamento é reforçada pela repetição, será estabelecido um
hábito de pensamento muito definido,
será formado um molde ao qual o pensamento fluirá prontamente – um molde
útil se for de um caráter elevado, como um nobre ideal; no entanto, na maioria dos casos, uma limitação e um
empecilho no crescimento mental.” (BESANT, Annie, Karma e Dharma, p. 28/29,
Editora Teosófica, 2016)
E daí?
O papagaio loro pode andar com uma mala cheia de
dinheiro, certamente, ele deseja repetir a tragédia dos dois bons ladrões que
foram crucificados do lado direito e do lado esquerdo de Jesus de Nazaré, não
se presume que o homem da mala imagina
estar no paraíso o mais rápido, por estes dias
por meio um
Não é a tragédia Grega, mas parece que Penélope está a
tecer a esperar Ulysses que deu à Tróia um cavalo de pau. Logo recebemos todos
os dias um cavalo de pau, não é?
Pois se sabe que o papagaio loro dizia à velhinha que
passava na rua frente do seu poleiro: -
Ovo e uva fresca!
Não dá certo nem com a mala.
Silvio Brito - Ta todo mundo louco:
XVII
Na segunda-feira é o dia
posterior ao primeiro dia da semana, em regra não é costume despertar como se o
sol fosse o regente das nossas ações existenciais, em razão, do sol ser o astro
luz e rei da humanidade, logo é dele que nasceu a vida, e que faz com o dia e a
noite pela rotação do planeta terra possibilitar as quatro estações existentes
desde a origem.
Desde a antiguidade remota
o homem vem pela via da adaptação ao meio vem estabelecendo premissas e
paradigmas com o objetivo de alterar o marco contextual vigente, por outro marco contextual que
julgue mudar a situação de fato que
julga ser adversa aos seus interesses.
Logo a “mudança – O dever
ou a potência em ato: a passagem de um lugar a outro (o movimento local de
Aristóteles), de um estado a outro, de uma forma ou de uma grandeza a outra...
dizer que “tudo passa e nada permanece
como fez Heráclito (fr. A6), também é dizer que nada muda (panta rhhei: tudo
flui) e, com isso, constatar a impermanência de tudo. Somente um Deus poderia
constituir exceção. Mas se ele nunca mudasse, não seria mais que um Deus morto.
Equivale a rezar a um pedaço de pau. ” (CONTE-SPONVILLE, André, Dicionário Filosófico, p. 403, Martins
Fontes, 2003)
Verifica-se no caso
concreto, que mudar a cadeira de lugar, como crer num Deus que jamais mudasse é o mesmo que rezar a um
pedaço de pau, porque Deus é composição de energias em ação e em movimento no
tempo e no espaço. Pois as mudanças
desejadas não são ações que façam o homem caminhar na direção do
desenvolvimento humano e do bem geral e
comum, mas sim, práticas para desestimular a humanidade à renascer o novo homem, e se desapegar do
velho homem, como bem ensina o Apostolo Paulo. Pois a maior lição a ser feita
no caminho não é mudar a mesa e a cadeira, mas se desapegar do “egoidade” que é
a nódoa que macula o ser humano. O ego é a matéria, porque se deseja aquilo que
existe no planeta como o ouro, mas o Ser não é ego, o ser predica com as leis
do universo, especialmente o amor, então pensar
como William Shakespeare: ” Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre Em nosso
espírito sofrer pedras e setas Com que a
Fortuna, enfurecida, nos alveja, Ou insurgir-nos contra um mar de provações E
em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um
sono a angústia E as mil pelejas naturais-herança do homem: Morrer para
dormir... é uma consumação que bem merece e desejamos com fervor. ”
A verdade não é conceito
externo, mas sim um conceito que se encontra na essência, na potência e na
substância, daí ser dita pelos mestres,
especialmente, Jesus de Nazaré: “Que a verdade vos libertará”, mas a verdade
que liberta, não aquela vista pelos olhos, mas a verdade que se encontra no
coração (interior) de cada ser, pelo fato do Ser está a verdade, que mais cedo
ou mais tarde ela vem a luz. Como explicar a verdade da existência de amor
entre Psiquê e o Eros, pela verdade objetiva não se explica e nem se justifica,
no entanto, pelo conhecimento da Psiquê que traz de outros ciclos de existência
pode ser conhecida por meio da intuição, e das leis do universo, que formam
aquilo que se pode enxergar pela contemplação, pela meditação, e pelo olhar
sempre para o brilho das estrelas.
Conclui-se que a “práxis o
nome Grego da ação, o nome esnobe do Marxista
da prática. A palavra só me parece útil numa oposição, de origem
aristotélica, a poiesis. São dois tipos de ação, mas que se
distinguem pela presença ou não de uma
finalidade externa. A práxis é, então,
uma ação que não visa nada além do seu bom desenolar (sua euproaxia):
ela não tende nenhum fim externo a ela própria, nem a nenhuma obra externa àquela que age. Não é que ela seja estéril, é
que ela se basta a si mesma. Já a
poiesis é uma produção ou uma criação:
ela nunca tem seu fim em si mesma, mas sempre em seu resultado, que permanece
externo a ela (o produto da obra: érgon). A vida, por exemplo, é umas
práxis: viver e criar sem obra. É o trabalho ou a arte, uma poiesis. Esta só
tem sentido a serviço daquela. ” (CONTE-SPONVILLE, André, Dicionário
Filosófico, p. 467, Martins Fontes, 2003)
Os argumentos apresentados
como Reforma que corre no Brasil não é correto, pelo fato de não se ter
necessidade de reforma, o que necessitamos é de leis justas, e os homens se
comportem como seres de bem, que exercitem suas ações por meio da virtude.
O que se necessita é rever
a sociedade que temos atualmente, e abolir a exploração descarada do homem pelo
homem, pois não se constata nenhuma transformação, atualmente de verifica o
velho maniqueísmo, já que todos pensam em satisfazer o seu ego, o seu bem
estar, especialmente, com a liberdade de teclar nos telefones sem dar um bom
dia e nem uma boa tarde.
A regra humana é retirar do
outro aquilo que não lhe pertence, porque a sua lógica é uma só, matar os seres
de ouro e fazer sobreviver o homem de ferro, dentro do Livro III, da República
de Platão. No brasil já se onhece o teorema, pode ser que ainda não resolveram
a equação de pirágoras????
Roberto Carlos Mudanças:
XVIII
Dia de chuva, aliás nublado, não se sabe se o vento
caminha a leste ou ao oeste, mas o vento vem do extremo sul. A poesia exprime
as metáforas que a vida possui, sem que em muitos casos entender e compreender
pode ser alguma coisa que exija o conhecimento.
O que ocorre no planeta, especialmente por aqui, de
destruição em destruição, observa-se a existência da má vontade, e não o desejo
de realizar o bem que deve ser o auge da realização humana, e a realização
humana é a realização e a felicidade, estando aí a diferença de todas as
coisas.
Xix
No dia presente, de 7 de
junho de 2017, mais de dois mil anos os
seres humanos não aprenderam a lidar com as trilhas que podem levar à unidade na adversidade, pelo fato de que
nenhum homem e mulher desejam a mente pela inteligência, com a finalidade
de compreender os fenômenos (fatos externos) e o nômano (fatos internos) que
ocorrem no cotidiano, indistintamente.
Existem controvérsias sobre
todas as ações, nenhuma delas são exceção, tampouco estejam foram do contexto
situacional e social fora do crivo da
crítica científica e filosófica sobre a solução das equações impostas pelo
movimento e o espaço, que ocorre no tempo, que cada ser humano necessita obter a verdade.
Ora, a verdade não se trata
de uma questão objetiva, mas a verdade possui sua etiologia e sintaxe oculta, logo sendo suas premissas e
paradigmas encobertos pelo manto do coração, no caso, é uma ação silenciosas
que pode ser posto à luz pela ação ou pela omissão, mas a omissão em
direito tem o conceito de prevaricar, então, a verdade só acolhe os postulados
das ações virtuosas. O vicio não é a verdade, mas o vício é a perversão das
ações humanas, cujo efeito causam danos maléfico ao próximo, porque o
próximo desconhece os efeitos do vicio
no momento que seu autor aduz ao vicio o jubilo de virtude, como foi o ato
pensado per Judas, ao trair o mestre com
um beijo, e em contrapartida ter recebido trinta moedas. Outro fato relevante,
foi o fato de Dalila ter cortado os cabelos de Sansão. O ato virtuosos foi o
executado pelo menino Davi, que com um estilingue tirou de circulação o
filisteu Golias, e Samuel o ungiu na condição de Rei dos Judeus,
As questões ocorridas na
humanidade no seu processo civilizatório não podem ser consideradas apenas sobe
a ótica religiosa, porém, os eventos na prática vieram até nós com o viés
político, pelo fato de não existir fato relevante em sua natureza apenas pelo
critério religioso, mas sim, pela necessidade de “administrar a polis”, como
escreve Aristóteles. O homem de fé pode ser transformado em um grande estadista
e político, mas um homem ignorante, cético e ateu, dificilmente chegara chegará
a pensar como estadista, mas pode agir e pensar como um rico tirano e déspota.
A “fé move montanhas”, no dizer de Jesus de Nazaré, como diz que: “Basta ter a
fé do tamanho de um grão de mostarda.”. A fé não pode ser considerada como crença, mas a fé é uma ação
do cérebro na ação a ser executada. Exatamente, como a paixão, pois a paixão é sofrimento, e o sofrimento
não pode ser considerado como um bem
necessário ao crescimento intelectual, o que pode fazer a paixão é compelir o
interessado a buscar o objeto do seu
amor, porque a paixão ( “paixão” vem do Latim PASSIO, “sofrimento, ato de
suportar”, de PATI, “sofrer, aguentar”, do Grego PATHE, “sentir (originalmente,
tanto coisas boas como ruins)”. Assim, a vida desta palavra em Latim se resumia
a designar um conjunto de sensações negativas. Com o tempo, entretanto, lá pelo
século XIV, ela passou a querer dizer também “forte emoção, desejo”, e mais
tarde ainda, “entusiasmo, grande apreço, predileção”), que arde e
queima como o fogo.
As ações da Alma (Psiquê), pois
a Alma é um termo equivalente ao
hebraico néphesh e ao grego psykhé e significa "ser",
"vida" ou "criatura". Etimologicamente, deriva do termo
latino animu (ou anima), que significa "o que anima". Seria a fonte
da vida de cada organismo, sendo eterna e separada do corpo. Alma não é o mesmo
que espírito. Na religião, possui grande importância, conferindo, ao indivíduo,
a capacidade de fazer e viver coisas e momentos complexos. Foi discutida e
citada na filosofia.
O espírito predica da
centelha da divindade. E, pela
palavra alma, entendo uma essência imortal, contudo criada, que lhe é, das
duas, a parte mais nobre. João Calvino, o fundador do calvinismo, defendeu que
o espírito e a alma são distintos, e que ela é imortal. Segundo sua
interpretação da Bíblia, a alma pode perder-se, ser salva e existir após a
morte do corpo. Ela também é citada como a fonte de todas as sensações e
sentimentos humanos, além de ser a responsável pela comunhão humana com Deus,
nesse particular o pensamento exposto não difere daquilo que Aristóteles
descreveu sobre a Alma na metafísica, tampouco diverge com o conhecimento de
Santo Agostinho. O que devemos ter ciência é que a alma é motor que comanda a
vida humana, pois Aristóteles diz que o universo é comandado por motores, tais
motores é o Deus. Veja o artigo de Douglas Lopes Amaral, com o título de - A infinitude do universo no pensamento de
Giordano Bruno:
“Bruno rejeita a visão
cosmológica que predominava em sua época e que se fundamentava na cosmologia
aristotélica e na astronomia de Ptolomeu, que afirmava ser a Terra um ponto
imóvel no universo. Ele vê na teoria heliocêntrica de Copérnico “a premissa
necessária para o desmantelamento de toda falsa arquitetura cosmológica do
aristotelismo” (BARACAT FILHO, 2009, p. 55), cosmologia essa que é duramente
criticada por ele. Porém também critica Copérnico por este ter reduzido suas
descobertas a uma visão puramente matemática. Indo além da astronomia
copernicana Bruno afirma que o centro do universo não está no sol ou na terra
que, ele não se encontra em lugar algum ou em todos os lugares simultaneamente.
A tradição cristã anterior
a Bruno, influenciada pela releitura de Aristóteles feita pelos escolásticos,
concebia Deus como primeira causa, motor imóvel, um Deus transcendente que
estaria numa realidade diferente das criaturas. Bruno, por sua vez, concebe a
causa ou princípio primeiro não como os aristotélico-cristãos, e sim como
princípio originário de todas as coisas, sendo por isso “mente por sobre as
coisas”; fala também de um intelecto universal que na sua concepção panteísta,
seria imanente e idêntico ao universo, podendo ser considerado, desta forma, o
próprio universo. Com isso podemos dizer que, de certa maneira, Bruno diviniza
o cosmos e a natureza.
Na concepção bruniana, o
universo é considerado como um todo onde todas as coisas se movimentam,
inclusive a terra. Esse movimento é produzido pela própria estrutura ontológica
do universo. Como sinalizamos acima, Bruno acredita que todas as coisas
contidas no universo possuem uma alma, sendo essa alma “o princípio vital, a
fonte, a origem e a causa do movimento” (BARACAT FILHO, 2009, p. 57). Sua
concepção de universo nesse sentido é monista, pois ele acredita que a alma e a
matéria formam uma totalidade. Essa é uma diferença fundamental do universo de
Bruno ante a concepção de universo aristotélica.
Contudo é bom que deixemos
claro que “Bruno recusa a transcendência no sentido tradicional, mas não o
papel da divindade na criação, que estaria estreitamente unida ao universo,
onde todas as criaturas compostas de matéria são dotadas de animação em razão
de sua participação na alma universal”. (BARACAT FILHO, 2009, p. 71).”
A Alma no caso, é a
receptora do espírito, mas para que exista é necessário a religação com o
universo por meio de suas leis, praticar as virtudes e conviver entre o físico
e o metafísico em sintonia, é que se
chama de unidade, e por ela a razão, que o pensamento.
As Almas com afinidade,
complementares, protetoras, e gêmeas se conhecem, não sendo necessário lhe
procurar como uma preza, porque ela se encontra predestinada ao encontro nem
que seja pelo cheiro da flor. As abelhas e os passarinhos conhecem os jardins,
e as Almas também, ela pensa quando dorme, e pensa quando estiver no silêncio
da manhã. A retórica que faz a Alma é uma canção, e sua justiça é amorosa e
divina, basta sair do ego e ir para o Eu superior que sabe os obstáculos do
caminho.
Fascination Nana Mouskouri:
xx
Atualmente, cotidianamente
ouvimos muitos homens utilizarem a palavra para exprimir suas opiniões, até o
que ousam nominar de pensamento, cujo objeto deve ser construir a locução
e um discurso, homilia, que a plateia
(fiel) creia que das palavras possam renascer o “messias”, que tenha como
finalidade salvar o povo miserável da opressão e da repressão da classe
dominante.
Evidente, que o eleitor
escolha seus caudilhos com fundamento em promessas eleitorais, então, na
diminuição da miséria que assola as minorias, pela ausência de educação, saúde,
e distribuição de renda. A distribuição de renda acontece quando a classe
dominante remunera com dignidade o obreiro, tendo como efeito a movimentação da
moeda de curso forçado no planeta, especialmente, no território nacional. Pois
quando se oprime o obreiro, não se reconhece nem a dignidade do pedreiro, como
o aquele que lança a rede no mar, pelo fato de ficar restaurado o regime da
escravocracia na prática e na intenção, que deseja significar a vontade e o
desejo.
Evidente, que no século XX
existiram políticos populistas, mas não se pode nominar de populistas homens
como Winston Churchill quando diz: ”O vício inerente ao capitalismo é a
distribuição desigual de benesse; o do socialismo é a distribuição por igual
das misérias. ” Pois o mesmo Winston Churchill
reitera: “Todas as grandes coisas são simples. E muitas podem ser expressas
numa só palavra: liberdade; justiça; honra; dever; piedade; esperança. ” Não
existe dúvida na constatação da verdade do premiê Inglês antes e depois da
guerra. Winston Leonard Spencer-Churchill KG OM CH TD DL FRS RA (Woodstock, 30 de
novembro de 1874 — Londres, 24 de janeiro de 1965) foi um político conservador
e estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como
primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi
primeiro-ministro britânico por duas vezes (1940-45 e 1951-55). Orador e
estadista notável, ele também foi oficial no Exército Britânico, historiador,
escritor e artista. Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o
Prêmio Nobel de Literatura e a cidadania honorária dos Estados Unidos.
Certa, emente, o Primeiro Ministro
tenha concebido uma retórica agradável ao Reino Unido e ao Estados Unidos, que
deve ter exposto na concepção de André Conte-Sponville, quando se expressa sobre a retórica:
“Retórica a arte do discurso (a diferença da eloquência, que é à arte de
falar), na medida em que visa a persuasão. É por pôr a forma, com sua
eficiência própria, a serviço do pensamento. Por exemplo, um quiasma,
antítese ou uma metáfora: não prova nada, não é nem sequer um argumento, mas pode
ajudar a convencer...Convém, portanto não abusar. Uma retórica que se pretenderia
suficiente já não seria retórica, e sim
sofistica. Ela seria necessária mesmo assim, seria muita pretensão pretender
dispensá-la. Os melhores utilizaram.
Veja Pascal e Rousseau: O fato de terem sido retórico extraordinários
não os impediu de serem escritores e filósofos geniais. É verdade que Montaigne acabou seduzindo por
ter mais liberdade, invenção,
espontaneidade... É que ele se preocupa menos em convencer. A verdade lhe basta. A liberdade lhe basta. Isso não significa, porém que ele tenha
dispensado inteiramente a retórica, mas simplesmente que soube, melhor que
outros, libertar -se dela. Aprenda
primeiro o seu oficio, depois esqueça-o.” (CONTE-SPONVILLE, André, Dicionário
Filosófico, p. 522, Martins Fontes, 2003)
No entanto, a origem do
étimo justiça nasce do: Do Latim
JUSTITIA, “direito, equidade, administração da Lei”, de JUSTUS, “correto,
justo”, de JUS, “direito, correto”, também “lei, direito legal”.
O restante de sua pergunta
deve ser encaminhado à matéria de História do Direito.
Observa-se que na o
conceito de Justiça vem desde a antiguidade, como se pode verificar as
primeiras concepções a respeito da justiça surgiram na Grécia Antiga, onde se
utilizava a expressão Dikaiosyne (Δικαιοσύνη) para representar a personificação
de uma integridade moral relacionada ao Estado e aos governos.
Pois Aristóteles definia
justiça como sendo uma igualdade proporcional: tratamento igual entre os
iguais, e desigual entre os desiguais, na proporção de sua desigualdade.
Aristóteles também reconhece que o conceito de justiça é impreciso, sendo
muitas vezes definido a “contrariu sensu”, de acordo com o que entendemos ser
injusto – ou seja, reconhecemos com maior facilidade determinada situação como
sendo injusta do que uma situação justa.
A grande questão é como
fazer para obter a justiça, já que a justiça se assemelha a equidade, é o que
se observa é que todos fecham os olhos às questões que envolvem a justiça.
O que se conclui que o
justo é aquilo que interessa, especialmente, à classe dominante, pelo fato de
que a questão da justiça não se encontra adstrita aos esnobes nas colunas
sociais, e aos corruptos e rotineiros
de Platão, que ficam milionários sem derramar uma justa lágrima, porque
quando o Mestre de Nazaré pediu para que lhe mostrasse a moeda, Ele diz: “Dai a
César o que é de César...” Mas o alcaide
não deseja respeitar os direitos
adquiridos, porque no Brasil não há sintonia entre o que diz o Salmo 32, que: “Deus
ama o direito e a justiça,”
Indaga-se, o que faz, é
retórica ou justiça?
Paul McCartney & Stevie Wonder - Ebony And
Ivory (Live HD) Legendado em PT- BR:
XXI
Na sexta-feira, de 9 de
junho de 2017, onde ocorre o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral a chapa
Presidencial que venceu o último pleito eleitoral. Ora, não se pode ter a
esperança, já que é a última que morrer, que a decisão da Corte Eleitoral irá
extirpar da cultura imbricada na sociedade que viola a ética, e que não enxerga
a honestidade como meio para ser obtido o êxito e o sucesso. Pois certamente
muitos rezam (repetem fórmulas escritas) e outros oram (abrem a boca) para
supor que as energias celestiais contidas no universo poderão prestar atenção nas suas
suplicas e atender sua frágil fé
(fidelidade), que não é capaz nem de mover seus pés da sala da ignorância,
quando mais “mover montanhas”. Na verdade, os vícios da cultura da corrupção, nominado de
“propinoduto” cuida de deformação cultural desde o período colonial, sendo
legitimado pela vinda da família Real para o Brasil em 1808, quando as tropas
Napoleônicas poderiam chegar em Lisboa, capital da Coroa Portuguesa, vindo escoltado
pela frota Inglesa. Veja que a primeira providência da família Real foi a
distribuição em troca de ouro de títulos de fidalguia como os Condes, Barões, e
Duques, esse procedimento já se tratava de corrupção ativa dos membros da
Coroa, e de corrupção passiva daqueles que recebiam a graça da fidalguia. Pois
nada mudou o comportamento dos corruptores, já que o interesse e a conveniência
foi ficar rico, e manter o poder econômico, tanto que depuseram o Imperador
pelo fato da Princesa Isabel ter a coragem de sancionar e publicar a “lei
Aurea”, que aboliu legalmente a escravidão no Brasil, mas que a classe
dominante ainda usa do expediente da escravocracia para oprimir e reprimir a classe trabalhadora, com reformas
autoritárias, que em nada (ausência do ser)
contribui para melhorar as condições de vida dos bolsões de miséria, ou
os que se encontram abaixo da linha da miséria. Veja que a Princesa foi para
Paris e o Governo Republicando se apropriou do bem pessoal dela, que o Palácio
com suas obras de arte. A Princesa Isabel foi educada pela Condessa de Barral,
que foi uma mulher contrária a escravidão (Luísa Margarida de Barros Portugal
(Santo Amaro da Purificação, 13 de abril de 1816 — França, janeiro de 1891),
mais tarde condessa de Barral e marquesa de Monferrato, foi uma nobre
brasileira. Preceptora das princesas D. Isabel e D. Leopoldina, ela foi a
grande paixão do imperador D. Pedro II do Brasil e uma das mais vivazes figuras
da corte do rei Luís Filipe I da França.) Como se observa pelos fatos históricos
o povo Brasileiro, não conseguiu se transformar no cidadão para explicar e
justificar as ações desumanas que legitima
tal qual as de praticar o preconceito e a discriminação, racismo, e não
ter os usos e costumes como premissa e paradigma a construção pela
instrução e a educação, nem alimentar a alma com a espiritualidade, e buscar o
conhecimento nos Mestres da Humanidade, pelo fato de serem formados como os
atletas dos campos de pelada, terem
rasgados os livros e jogados as páginas no lixo, sendo que não se lê nem duas páginas ao ano. O desejo
de cada ser é ter o dinheiro, porque o dinheiro possibilita o poder e a
riqueza. Sabe-se que se convive com imensa falsidade, hipocrisia nos moldes dos
escribas e fariseus, que Jesus os chamava de: “raça de víbora, geração
adultera, e sepulcros caiados. “ Ocorre que na prática de uma forma ou de outra
todos se encontram na mesma cova rasa, pelo fato de não existir lealdade,
respeito, honestidade, e desapego à matéria. Pois quando convém existe amizade, quando não convém o
outro e tratado como imbecil, já que
virar as costas é fácil, o difícil é receber daquele que repudiou o sangue para não partir à outra
morada. A caridade é digna, nobre, mas é necessário a existência de uma alma
espiritualizada, praticante de boas ações, e que exercite pelo discernimento o
amor e a sabedoria, e liberte-se da
nódoa da crueldade e da maldade
tanto do presente quanto do passado, que nos faz agentes destruidores da
bondade, da verdade, e da necessidade descrita na peneira de Sócrates, e levar
consigo a seriedade do caráter reto o direito e a justiça. Justiça com o conceito de dar aquilo o que
pertence ao outro (dar a César o que é de César), em resumo – dar a cada um o
seu. Não adianta jogar para torcida, é preciso jogar para bem do time, com regulamento, e acertar
bem o pé na bola à trave alheia. É necessário como diz o Padre
Vieira falar com obras ao coração. Não se deve fazer da religação com o
cosmos uma religião “muleta”, com a
finalidade de aparentar aos semelhantes que são do bem, mas que no fundo
são homens e mulheres que convivem no
dia a dia com obsessores que pretende
mostrar aos olhos do planeta aquilo que jamais foram, porque no caso está posto
o duelo entre o Caos e o Cosmos (Deus e satã – adversário).
É urgente que pela educação
os libertemos do ego (matéria), e aprendamos como diz o mestre a “ser manso e
humilde de coração”, e tenhamos na política uma forma simples de diálogo, de diplomacia,
e de cordialidade. Não se pode esquecer da cordialidade que, no caso, é a melhor
forma de administrar a existência e os bens que pertencem à sociedade.
Devemos fazer a construção
do nosso aprendizado nas lições a seguir descritas: “Na vingança e no amor a
mulher é mais bárbara do que o homem. ”
Friedrich Nietzsche
“O amor nunca faz
reclamações; dá sempre. O amor tolera; jamais se irrita e nunca exerce
vingança.”
Indira Gandhi
“Antes de sair em busca de
vingança, cave duas covas.”
Confúcio
“A justiça é a vingança do
homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem.”
Epicuro
“O ódio é a vingança do
covarde.”
George Bernard Shaw
“Quem dos outros ri, deve
recear que, como vingança, também se riam de si.”
Molière
“Olho por olho, e o mundo
acabará cego. ”
Mahatma Gandhi
“Há cinco degraus para se
alcançar a sabedoria: Calar, ouvir, lembrar, sair, estudar. ”
Provérbio Árabe
"- De que filho a
senhora gosta mais? - Do pequeno, até que cresça; do ausente, até que volte; do
doente, até que sare."
Provérbio Árabe
“Mantém-te distante da
inveja, pois assim como o fogo queima a lenha, a inveja consome as boas acções.”
Maomé, 189
Logo o sensato, reflete no
que se deve fazer para abrir as portas que deseja, e librar-se do mal da
inveja.
NELSON GONÇALVES – SEGREDO:
XXII
É certo que estamos convivendo
com a energia da Era de Aquário (A Era
de Aquarius ou Era de Aquário é uma era astrológica que deve iniciar-se por
volta do Século XXI e que sucederá a atual Era de Peixes. Essa era ocorrerá
quando o Sol, no dia do equinócio de outono (hemisfério Sul) ou da primavera
(hemisfério Norte), nascer a frente da Constelação de Aquário, sendo que
atualmente o Sol nasce na Constelação de Peixes), também à regência quanto à
energia o conhecimento e à cura do
Arcanjo Rafael e o astro mercúrio como meio de oferecer à humanidade a força da presença das leis vigentes e
universais que regem a ordem dos
sistemas, pela luz de suas estrelas que
compõe as galáxias distantes anos luz
uma da outra, sendo a solar a mais próxima, e nela é que planeta terra opera os
seus movimentos diário e anual. Logo há noite e dia, diferenças no hemisfério
sul e no hemisfério norte, executando o giro ao redor do sol no ano solar, que
contem 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Evidente, que o universo
não dorme, porque sabe que o Direito não Socorre aos que Dormem (Dormientibus
Non Sucurrit Ius), então, os movimentos preliminares da constelação oferecem à
humanidade os sinais da alteração da sua regência. Ora, não se justificam ações
iniquas e inócuas como a finalidade de razoabilidade, aquilo que nã o é, polo
fato da verdade ser premissa superior que numa hora ou noutra o sol a trará
consigo. Pois é bom conhecer a etimologia da verdade das línguas Latina, Grega
e do Hebraico, como se pode verificar:
Nossa ideia da verdade foi construída ao longo dos séculos, a partir de
três concepções diferentes, vindas da língua grega, da latina e da hebraica.
Em grego, verdade se diz
“aletheia”, significando: não-oculto, não-escondido, não-dissimulado. O
verdadeiro é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito; a verdade é a
manifestação daquilo que é ou existe tal como é. O verdadeiro se opõe ao falso,
pseudos, que é o encoberto, o escondido, o dissimulado, o que parece ser e não
é como parece. O verdadeiro é o evidente ou o plenamente visível para a razão.
Assim, a verdade é uma
qualidade das próprias coisas e o verdadeiro está nas próprias coisas. Conhecer
é ver e dizer a verdade que está na própria realidade e, portanto, a verdade
depende de que a realidade se manifeste, enquanto a falsidade depende de que
ela se esconda ou se dissimule em aparências.
Em latim, verdade se diz
“verias” e se refere à precisão, ao rigor e à exatidão de um relato, no qual se
diz com detalhes, pormenores e fidelidade o que aconteceu. Verdadeiro se
refere, portanto, à linguagem enquanto narrativa de fatos acontecidos,
refere-se a enunciados que dizem fielmente as coisas tais como foram ou
aconteceram. Um relato é veraz ou dotado de veracidade quando a linguagem
enuncia os fatos reais.
A verdade depende, de um
lado, da veracidade, da memória e da acuidade mental de quem fala e, de outro,
de que o enunciado corresponda aos fatos acontecidos. A verdade não se refere
às próprias coisas e aos próprios fatos (como acontece com a aletheia), mas ao
relato e ao enunciado, à linguagem. Seu oposto, portanto, é a mentira ou a
falsificação. As coisas e os fatos não são reais ou imaginários; os relatos e
enunciados sobre eles é que são verdadeiros ou falsos.
Em hebraico verdade se diz
“emunah” e significa confiança. Agora são as pessoas e é Deus quem são
verdadeiros. Um Deus verdadeiro ou um amigo verdadeiro são aqueles que cumprem
o que prometem, são fiéis à palavra dada ou a um pacto feito; enfim, não traem
a confiança.
A verdade se relaciona com
a presença, com a espera de que aquilo que foi prometido ou pactuado irá
cumprir-se ou acontecer. Emunah é uma palavra de mesma origem que amém, que
significa: assim seja. A verdade é uma crença fundada na esperança e na
confiança, referidas ao futuro, ao que será ou virá. Sua forma mais elevada é a
revelação divina e sua expressão mais perfeita é a profecia.
“Aletheia” se refere ao que
as coisas são; veritas se refere aos fatos que foram; emunah se refere às ações
e as coisas que serão. A nossa concepção da verdade é uma síntese dessas três
fontes e por isso se refere às coisas presentes (como na aletheia), aos fatos
passados (como na veritas) e às coisas futuras (como na emunah). Também se refere
à própria realidade (como na aletheia), à linguagem (como na veritas) e à
confiança-esperança (como na emunah).
Palavras como “averiguar” e
“verificar” indicam buscar a verdade; “veredicto” é pronunciar um julgamento
verdadeiro, dizer um juízo veraz; “verossímil” e “verossimilhante” significam:
ser parecido com a verdade, ter traços semelhantes aos de algo verdadeiro.
A verdade como potência e
substância na visão de Aristóteles
não pode exercer sobre o
destinatário o direito da dúvida, como fizera o Apostolo Tomé, tampouco
edificar sobre a verdade a máscara da confusão (Estado do que é confuso,
misturado, desordenado; tumulto; desordem: provocar a confusão numa assembleia.
Ação de tomar uma pessoa ou uma coisa por outra: confusão de nomes, de datas. Embaraço
que causam o pudor, a vergonha, a modéstia), porém, os atos e fatos que acontecem no Brasil são tidos como
verdadeiros, porque interessa e convém
manter no poder pelo dinheiro e
obter parte na soma com o objetivo de legitimar as ideologias (que no século XIX foi
conceituada como ciência das ideias, que seria por isso mesmo as ciências das
ciências. Mas tal ciência não existe: só
é possível conhecer o cérebro, que pensa), e pensar não é ideologia,
pensar implica em método, o mais simples
pode ser – ver, julgar e agir.
Logo quando se chega a
razão, na concepção de Kant, aí já se pode conceber o pensamento, eis porque o
Ministro Herman Benjamim disse no seu relatório no Tribunal: Posso ir ao
velório, mas não carregarei o caixão”. Segundo o seu ver ele estava enxergando
verdades sobre as agremiações partidárias no Brasil e os políticos, e sobre os
documentos e fatos ele formou um juízo de valor, e do juízo de valor se origina
a razão, e razão é o pensamento. Os votos relatados contrários podem se encontrar,
certamente, no campo da opinião, como se refere Platão, na sua obra a
República. Evidente, que a decisão majoritária por um voto deve ser respeitada,
mas não quer dizer absolutamente que seja uma produção racional dentro do
conjunto da prova, já que a corrupção e a propina no Brasil são pandêmica (gravosas demais), e não está dentro da lógica dizer
que todo o dinheiro não cria o abuso do poder econômico e a descrença do
cidadão nos ideias da igualdade do voto, na liberdade de se exprimir, e na fraternidade
entre os seres humanos.
O povo diz a muito tempo
que: “ A mentira possui pernas curtas” E, o diabo em grego significa –
mentiroso.
Conclui-se que não se pode
extirpar, abolir Logos, que a razão, o
Verbo, e por fim o pensamento, e ler no Evangelho de João I,1 "1.No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus."
Logo ninguém viu o que deve
ser o pensamento, nem o logos, a razão e o Verbo, porque o raciocínio não é
operado pela opinião, mas sim pelo pensamento que raciocina sobre fatos e atos,
por meio da percepção e da intuição, que é julgado pelo supremo juiz de cada
ser humano – a consciência -, cada qual realiza os seus atos pelo livre
arbítrio, como ensina Santo Agostinho. Mas o livre arbítrio não é considerado
necessariamente a razão, e nem o Logos. O livre arbítrio é direito natural,
logo não pode ser a justiça e o direito, nem a sabedoria e o amor, nem a
coragem que a principal virtude política nos dizer de Aristóteles.
Ouviu-se que não iria fazer
como Pilatos – lavar as mãos -, mas será que não é mesmo????
Cálice (Cale-se). Chico
Buarque & Milton Nascimento.:
XXIII
Domingo, o primeiro dia da
semana, véspera do dia dos namorados que será no 2º dia da semana. Certamente,
o que se busca não será o crescimento da afeição, e dos laços para cativar a outra parte para se transformar no ser
melhor, mais justo, digno e amoroso, mas sim, o que se busca com a cor apelante
que é o vermelho, que se ajusta ao argumento de que o comerciante deseja vender
mais produtos que estimule o libido (segundo Freud é uma pulsão) feminino, a
fim de fazer as partes disporem de suas reservas em dinheiro (economias) para
adquirir joias de ouro e diamantes, perfumes, flores, e até o veículo, pois conviemos numa sociedade
(Aristóteles diz que o homem é produto do meio) que todos os bens tanto os
afetivos quanto os materiais existem uma etiqueta e a tabela com os seus
preços. Logo não é levado em consideração o amor (Amor se deriva do verbo
amicus em latim), porque o amor não se
compra, nem a generosidade, porque a generosidade é um dom que obriga pela
virtude a compartilhar com outrem, pior,
igualmente, não está em jogo a
solidariedade, mas sim, o egoísmo (Não é o amor de si, é a incapacidade de amar outra pessoa, ou de amá-la de outro modo que não seja pra o
próprio bem. É por isso que considero o egoísmo um pecado capital – o amor em
si, seria ao contrário, uma virtude - e
o princípio de todos eles. É também uma
tendência construtiva de natureza humana.
Só é possível superá-la ou por esforço ou por amor – por virtude ou por
graça. Vide em CONTE-SPONVILLE, André,
Dicionário Filosófico, p. 189, Editora Martins Fontes, 2003); Percebe-se que o
egoísmo é o apego à matéria, e jamais ao mundo do coração, que deve ser o da virtude, e não da conquista
pelo aliciamento obtido por meio do pagamento dos favores, que possibilita o
dinheiro e o poder. A afeição não pode ser objeto de negócio, nem de ilusão, tampouco de ignorância, mas
sim se origina nos predicados das virtudes, que são águas que fluem do rio da
alma (Psiquê), com a centelha do perfume das flores que vem do Logos,
razão, verbo – pensamento (mente), que é
o universo, cosmo, Deus. Pois toda ação
e a reação da alma possui natureza inimitável, ela vibra pelo magnetismo dos
neurônios cerebrais, e passa ao chacra do coração, eis aí a causa porque o
coração bate com intensidade inexplicável, que nem o cardiologista consegue
reconhecer por meio de exames de alta resolutividade. Logo o amor não é um ato
fisco (fisis - no dizer de Aristóteles)
e de vontade, o amor é efeito do processo de eternidade do universo, por isso
amar o próximo é uma lei que atenua a caminhada até a última escada do reino e
da senda. Então, o namoro – quando a coisa é planejada pelo
casal, tudo começa por ele, não é mesmo? E esta palavra, tão agradável, vem da
expressão Espanhola estar en amor, que acabou formando o verbo enamorar, que
originou o nosso namoro.
A percepção nos deduz a observar que não há afeição nas relações humanas, o que
se deseja e obter algum bem material que lhe está em falta, e aumentar as
vendas no comércio em face da recessão econômica, da taxa de juros do Governo
se encontrar em desconformidade com a taxa praticada no mercado internacional,
e segundo dados oficiais existir quatorze milhões de desempregados, atualmente
no território nacional. Logo as namoradas ainda irão continuar a teclar na
telinha do telefone e andar nas escadas rolantes, pelo fato de que para elas
tudo é negócio e não afeição, e o comércio espera aumentar as vendas para que
se vislumbre ao longe a diminuição do índice inflacionário, com a tese do –
pleno emprego (Em pleno emprego, a quantidade ofertada e demandada de qualquer
bem (entre os quais se encontram os fatores de produção) é a mesma. No mercado
de trabalho, por exemplo, onde a oferta de trabalho é definida a partir da
disposição do empregado de receber certo salário, o pleno emprego significa que
todos os trabalhadores que aceitem receber os salários de equilíbrio são
empregados. A noção de pleno emprego é compatível com a existência de
desemprego, já que a definição tradicional de desemprego é mais ampla, e inclui
trabalhadores que só aceitam trabalhar por um salário mais alto que o de
equilíbrio.
https://www.youtube.com/watch?v=nv68HkYLtdw
https://www.youtube.com/watch?v=nv68HkYLtdw
Na história da Economia, o
estudo do pleno emprego como caso geral está ligado ao surgimento e difusão da
revolução marginalista, que eclodiu no final do século XIX. Sendo o pleno
emprego o caso geral, alguns economistas recorrem às falhas de mercado como
explicação para a existência de mercados fora de equilíbrio. Nos anos 1930,
John M. Keynes combateu a noção de que o pleno emprego é condição necessária
para o equilíbrio econômico.)
No entanto, não é raro se
ouvir seres humanos trocando um étimo pelo outro, como é o caso da generosidade,
porque a generosidade no dizer de André Conte-Sponville é conceituada deta
forma: “É a virtude do dom. Dirão que
também se dá por amor. Sem dúvida, e é
por isso que o amor é generoso. Mas nem toda generosidade é amante e, aliás,
ela só é uma virtude especifica com relação aqueles que não amamos. Que pai se julgaria generoso por cobrir seus
filhos de presentes? Ele sabe muito bem
que se trata de amor, e não de generosidade. A generosidade é a virtude do dom
na medida em que excede o amor de que somos capazes. Muito mais virtude clássica do que Cristã.
Muito mais moral do que ética. Isso
estabelece o seu limite, ao mesmo tempo que sua grandeza. Não se comanda o amor, a generosidade, sim. O
amor não depende de nós (nós é que dependemos dele), a generosidade, sim. Para ser generosos basta querer, para amar,
não. A generosidade é contigua a
liberdade, como notou Descartes: é a
consciência de ser livre, explicava, somada a decisão de bem usá-la (As paixões
da alma, III, 153). Isso supõe vencer em si tudo o que não é livre: sua
pequenez, sua avidez, seus medos, enfim, a maioria de suas paixões, até
desprezar seu próprio interesse, para só se preocupar com o bem que se pode fazer ao outro (III, 156).
Não é de espantar que a generosidade seja tão rara! Dar e perder e a
generosidade de guardar. É assumir um risco, é temos medo. Para ser livre é preciso, primeiro, se
superar. Ninguém é generoso por nascimento, apesar da etimologia, mas por
educação, mas por opção, mas por vontade. A generosidade é virtude do dom, mas não é, ela própria é um dom, é uma
conquista, é uma virtude, que é inseparável da coragem (as duas palavras em
Corneille, são praticamente sinônimas) e que pode chegar ao heroísmo. É
dar o que se possui, em vez de ser possuído pelo que se tem. É a liberdade em
relação a si e ao seu medo: o comando do egoísmo e da covardia.” (CONTE-SPONVILLE,
André, Dicionário Filosófico, p. 263, Editora Martins Fontes, 2003)
Na verdade, do ponto de
vista prático cada ser humano, homem e mulher se encontram estado de
risco, pelo fato de não possuir o conhecimento daquilo que desejam em
face da perversão dos conceitos. Atualmente as relações não são amorosas e nem
generosas, são feitas por meio de
negócio, e um em nome do “golpe da barriga”, seu maior meio é a pensão,
a primeira coisa que elas falam é quando paga, e não desejam pouco, desejam
sobreviver na ostentação como se fossem a rainha de Sheba, ou Sabá, seu
nome de origem era Balkis, ou como se
diz: - A última bolacha do pacote.
Contudo, a sociedade necessita
rever seus conceitos, pois o conceito de unidade se encontra na vantagem por
meio da corrupção, da propina, e da violência que se trata de ação permitida,
como a discriminação e o preconceito.
O dia dos namorados no
Brasil deveria ser um dia para uma
enorme reflexão sobre o amor, a
tolerância, a temperança, e a solidariedade, bem como a generosidade, porque é
necessário a existência da harmonia no
namoro, pelo fato de ser das relações que nascem as células mais importante da
sociedade, que a família, no dizer de Rui Barbosa. Sociedade desorganizada,
interesseira e pela conveniência em agregar posses e propriedades não preza a
educação, nem o conhecimento do amor e da sabedoria, tampouco fará nascer
cidadãos para honrar a pátria, nem guerreiros, e trabalhadores e trabalhadoras.
Pois se quiser obter a sabedoria pergunte, busque no livro o conhecimento
erudito, mas se quiser ser sensato, então, reflita, e evite falar o que
desconhece, porque o silêncio é ouro, logo é filho de ouro no dizer de Platão,
no Livro III, da Republica.
Não é vedado dar presentes a quem temos respeito,
admiração, carinho e ternura, sendo no caso, necessário libertar-se do egoísmo, da cobiça, da inveja,
do orgulho e dos grandes vícios, e caminha sempre com humildade com o manto das virtudes para alcançar o
objetivo de receber uma rosa, um anel de ouro
com rubi ou diamante, roupas, livros, e até o pagamento do preço da boa
educação.
É necessário tomar consciência
que as relações humanas são complexas e de risco, porque não há boa educação,
quando se diz que atualmente os direitos se encontram em queda livre, é
exatamente, pelo nível de exploração que existe no meio, pois como diziam no
passado: Eu preciso me arrumar. Mas se arrumar aí não era ir ao banho, mas sim
encontrar um paladino, um sultão, um paxá, um cacique que provenha com os bens
tanto em dinheiro na conta quanto no grande latifúndio de terras em seu nome.
No passado bastava contar
uma história triste que o coração e o ego já ficavam estraçalhados, não
precisava muito, era só marcar as núpcias, e tudo estava feito, ato consumado.
Correr por fora -, até
aqueles que a mulher era do bem, eles corriam, porque não se observava a
dignidade, o que se quer é manter a aparência, “status”, aí a regra é sempre a
mesma, no amor e na guerra a estratégia é a mesma.
Namorada, necessita ser uma
eterna musa (mitologia Grega), e ela ser exemplo de afeição, a maior amiga,
confidente, enfim, ser aquilo que está nas estrelas do universo, o perfume de
uma rosa como prece a Deus, que quer e deseja o justo, e o bem. Dê amor em
abundancia e construíram a felicidade com realização em plenitude.
Reflita um pouco, a
ditadura da despesa não fecha o ativo com o passivo.
Mas, de qualquer forma seja
diferente de todas que conheço, vença o egoísmo e tenha coragem por
generosidade em distribuir mesmo que seja em doses homeopáticas o amor. Aprenda
a ser universal, porque pela virtude abrirá a porta do céu. Fale aquilo que
está na sua alma e no coração, na ação
não use nem o cinismo e nem a
hipocrisia.
Se quiser conquistar bens
materiais trabalhe, então, traga consigo uma herança, também, pode vencer na
loteria, não é?
Rosa - Marisa Monte:
XXIV
O dia é de sol, sem chuva
ou então as tempestades, estamos no hemisfério sul no outono, a estação pode
não fazer a diferença para quem não ouviu as – Quatro Estações de Vivaldi.
Evidente que o clássico é sempre sinal de bom gosto, não apenas o bom gosto, é
sinal de conhecimentos, notadamente
naquilo que diz respeito aos sentidos, quiçá o conhecimento que vem da alma,
como também da cultura, já que Hegel diz que: “O gosto não é natural, mas sim, é efeito da cultura é como também diz aque a
sentença é sentimento”. Ela pode alterar
o sentimento e até o conhecimento popular, e gerar crises, como a descrença
na instituição que zela pela aplicação da justiça. Nos seus livros de espionagem Agatha Christie faz uma citação que nos
chama atenção, pelo fato que no Brasil se se deseja espionar o que cuida das
investigações e dos processos que envolvem
a corrupção no Brasil, não importa em que estágio de poder, o que importa é o Brasil
necessita com urgência limpar as mão, e não fazer contrário em que: “O assassino costuma ser um antigo amigo da vítima.” Poia o ato lido nos
jornais que o Governo manda investigar
pela espionagem o Ministro atual Relator da lava-jato não é digna, nem justa,
coerente, e congruente, mas sim, ato
originado de Governo instalado no poder com o ranço da manobra do
“populismo”, o que aliás oferece com clareza pela condução das suas reformas
romper com o princípios do estado
democrático de direito. Porque o Deputado da mala, e o uso de milhões para a
eleição não oferece credibilidade ética ao Governo que detém o poder da caneta,
desde o impeachment da Presidenta eleita em no último pleito eleitoral às
eleições majoritárias. Não se aceita colocar em risco o relator no STF da
operação lava-jato, pelo fato de que com uma delação premiada colocaria em
risco a estabilidade do Governo que se encontra a serviço da classe dominante. Não é justificável absolver uma chapa que
usou o caixa 2, como meio de financiamento da campanha eleitoral. Mas no Brasil
é normal fingir que não viu, e absolver o infrator, mesmo sabendo que não é
inocente, pois aqui se diz que “ quem tiver padrinho não morrerá pagão.”
No dia dos namorados,
deveria ser prudente, que se pensasse na crise recessiva que se encontra o país, e no número de
desempregados existente em todo território nacional. A realidade deveria falar mais alto que a vaidade e o ter que se encontra enrustido na intimidade dos seres
humanos, que se dizem namorar, mas que na verdade são vampiros financeiros daquele que tiver a
renda, quando não são parasitas iguais a tênia, sustenta que tens o que
desejas, e o que se desja todos sabem onde está a causa, e qual será o efeito.
Certamente, tudo é parasitismo e exploração, pior que não há consciência do
fato, porque dizem se tratar de presentes.
O namoro é um bem que deve
ser preservado como usos e costumes sociais, contudo, deve ser necessário que
os seres humanos se libertem da estigma da conveniência e do interesse, e estabeleçam com base da relação a
construção harmônica e digna de
sentimentos dignos, amorosos, e amistosos,
que seja aprendido o altruísmo, e
ambos coloquem-se para o bem da sociedade. Logo que sejam menos
interesseiros e mais patriotas. Quando se diz que há ditaduras criadas de todas
as formas, por meio de costumes e usos, só com a finalidade de dar a despesa na
conta do outro, aí há uma grande maioria que bate pesado, porque se julga injustiçada.
Mas na verdade, quem comete a injustiça é aquele ou aquela que não controla sua
compulsão, então esnobar aquilo que na verdade não é. Existem os que não gostam
de ler e nem de ouvir verdades, ainda, que a verdade seja oculta, mas ela
aparece cedo ou tarde. Fugir não resolve a equação, nem negar, o que resolve a
equação é deixar de praticar o ato lesivo, melhor tomar consciência de que nada
é como se pensa que é, mas sim, como é. Sabe-se que os canalhas e os patifes
possuem grande chance em obter os favores do objeto amado, pois existem as que
convivem mais de vinte anos com um canalha, e ainda espera ele dar o sinal de
partida, já se viu a que faz o velório, e carrega o esquife com a urna
funerária, e mais, chora a perda irreparável do cafajeste ou de
um malandro. Não é a pensão?
Parabéns aos namorados que
distribuem flores!
Minha Namorada - Miúcha e Vinicius de Moraes:
XXV
Na terça-feira, do dia 13
de junho de 2017, sendo nessa data comemorada
a memoria de Santo António
(português europeu) ou Antônio (português brasileiro) de Lisboa, também
conhecido como Santo António de Pádua[nota 1], OFM (Lisboa, 15 de agosto de 1191-1195?
— Pádua, 13 de junho de 1231), de sobrenome incerto mas batizado como Fernando,
foi um Doutor da Igreja que viveu na viragem dos séculos XII e XIII.
Primeiramente foi frade
agostiniano no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente
para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou os seus estudos
religiosos através da leitura da Bíblia e da literatura patrística, científica
e clássica. Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente
em Portugal, depois na Itália e na França. No ano de 1221 fez parte do Capítulo
Geral da Ordem em Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador, que o
convidou também a pregar contra os albigenses em França. Foi transferido depois
para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.
A sua fama de santidade
levou-o a ser canonizado pela Igreja Católica pouco depois de falecer,
distinguindo-se como teólogo, místico, asceta e sobretudo como notável orador e
grande taumaturgo. António é também tido como um dos intelectuais mais notáveis
de Portugal do período pré-universitário. Tinha grande cultura, documentada
pela coletânea de sermões escritos que deixou, onde fica evidente que estava
familiarizado tanto com a literatura religiosa como com diversos aspetos das
ciências profanas, referenciando-se em autoridades clássicas como Plínio, o
Velho, Cícero, Séneca, Boécio, Galeno e Aristóteles, entre muitas outras. O seu
grande saber tornou-o uma das mais respeitadas figuras da Igreja Católica do
seu tempo. Lecionou em universidades italianas e francesas e foi o primeiro
Doutor da Igreja franciscano.
No entanto, sendo bom ficar
evidente, que Santo Antonio se se
tratava de um ser humano inserido na
sociedade de sua época, pelo fato de ser uma homem inserido nas transformações que a sociedade exigia naquela época.
Ele foi um ser extremamente
fraterno e preocupado com a justiça, tanto que se bilocava quando necessitava
se encontrar num e noutro lugar no mesmo horário, quando o objeto da bilocação
tinha em vista a inocência de um ser humano. Pois a condição para encontrar a
santidade como prática deve ser a convivência intensa e incondicional do amor
ao próximo, não mentir, e acima de todas as coisas ter respeito pelo
semelhante, e ser um ser do bem. Não se deve descuidar da meditação, do
discernimento, e vigiar e orar para não cair na tentação. Logo todos os mortais
podem ser objeto de ser enganado pelas categorias da decadência, como satã,
adversário, o demônios que são muitos tanto do bem quanto do mal, e o diabo que
o mais difícil de se livrar, já que é -
mentiroso. A santidade exige sinceridade e honestidade como o exemplo do
Ministro julgador da Chapa Presidencial quando disse que: “Ele não serve para
ser coveiro de prova via, ele pode até a participar do velório, mas não
carregará o caixão. ” A locução do julgador deve ser considerada como lapidar,
até uma joia rara da nossa cultura, especialmente no campo da espiritualidade e
da filosofia. Mostra a serenidade na formação do juízo do magistrado, não há no
caso erro e nem a violação da hermenêutica, pelo fato de seu vasto relatório se encontra baseado na prova
documental, como na prova de milhões em moeda corrente posta na campanha
eleitoral. Logo não há como dissipar em pedaços a prova colhida contra as aves
de rapina animadoras do pleito eleitoral, que comeram a carniça, depois com o
voto de Minerva (Minerva era a deusa romana das artes, do comércio e da
sabedoria. Correspondente à grega Atena ela faz parte da Tríade capitolina).
Ocorre que, no voto de Minerva não há nenhuma sabedoria, mas sim, o desejo de
proteger a classe dominante que se encontra no poder, como se não estivesse no
bando de aves de arribação ou de rapina.
É fácil demais prevaricar e
se omitir para levar vantagem, já que a teologia considera a omissão como o pior pecado capital, que
deve ser fingir que não viu, que não era com ele, e fazer afirmações
vazias relacionadas com a ignorância,
como se fosse salvar Atlântida da sua destruição, e mais tarde evitar a
destruição da cidades de Sodoma e Gomorra, e ter evitado que a mulher que olhou
para atrás se transformasse numa pedra de sal, e anterior a tais fatos, tivesse
evitado o diluvio e Noé fizesse sua
parte em salvar a fauna e flora, e mandasse um pássaro para que lhe trouxesse
noticia, e quando viu o pássaro de tanta alegria bebera vinho em demasia, embriagado tirara as suas
vestes, e depois o filho Cem, tendo visto a situação do pai o cobriu, mas
não o recriminou e nem o admoestou por
ter ficado alegre e ingerido vinho pelo fato de ter visto terras. Imagina, se todos estivessem na Arca de Noé como
deveria ser a euforia?
No caso, veja o que diz
Sêneca na sua obra a Tranquilidade da Alma – Vida Retirada, p. 27, Editora Escala, Coleção grandes obras dos pensadores
– 53: “17. Outra fonte de inquietude é a
desarmonia entre comportamento externo ou pessoal e a autenticidade da pessoa.
Importa aparecer o que de fato o indivíduo é.
Viver, camuflado a própria personalidade, gera constante
preocupação. Nem por isso a gente fica a
salvo dos críticos ferinos que nada poupam,
18. Nada negligenciável
saber alternar trabalho com descanso. Mesmo, ao longo da jornada ativa,
escolher o momento plausível de repouso recuperador de energias.”
O argumento de se encontrar
sempre em estado de cansaço não é razoável,
pelo fato de da exaustão de energias
quer dizer inanição, ausência de vitaminas e proteínas que devem ser feita a
revisão por meio da reposição. Não é a
tranquilidade da vida e nem a vida retirada que seja capaz de produzir
enfermidades, mas sim, a preguiça humana em pensar e existir, logo para pensar
e existir todo ser humano necessita de meditação, refletir sobre as causas e os
efeitos, conhecer e possuir sabedoria e amor à causa. Pois o mestre ensina que
necessário: “Vigiar e orar para não cair em tentação”, pois Ele também disse:
“Bate na porta, porque ela, abrir-se
vos há. ”
É necessário ser bom, e
agir com extrema responsabilidade, pois pode cair em prevaricação.
Abri a Porta - A Cor do Som:
XXVI
O tempo presente é de
construir no movimento e no espaço
complicações na hermeneuta (hermenêutica é uma palavra com origem grega e
significa a arte ou técnica de interpretar e explicar um texto ou discurso. O
seu sentido original estava relacionado com a Bíblia, sendo que neste caso
consistia na compreensão das Escrituras, para compreender o sentido das
palavras de Deus. Hermenêutica também está presente na filosofia e na área
jurídica, cada uma com seu significado. Segundo a filosofia, a hermenêutica
aborda duas vertentes: a epistemológica, com a interpretação de textos e a
ontológica, que remete para a interpretação de uma realidade) e na exegese
(Exegese (do grego ἐξήγησις de ἐξηγεῖσθαι "levar para fora") é uma
interpretação ou explicação crítica de um texto, particularmente de um texto
religioso. O termo foi tradicionalmente usado para a exegese da Bíblia mas, no
uso moderno, "exegese bíblica" é usado para dar mais especificidade,
a fim de distingui-lo de qualquer outra explicação crítica mais ampla de
qualquer tipo de texto. A exegese inclui uma ampla gama de disciplinas
críticas: crítica textual é a investigação da história e das origens de um
texto, mas a exegese pode incluir o estudo dos antecedentes históricos e
culturais do autor, do texto ou de seu público original. Outras análises
incluem a classificação do tipo de gênero literário presente no texto e uma
análise de características gramaticais e sintáticas no texto propriamente dito).
Evidente, que se trata de interpretação: “Interpretar é procurar ou
revelar o sentido de algo (um signo, um discurso, uma obra, um
acontecimento...) Opõe-se com isso a explicação, que não oferece sentido, mas a causa. Os dois
procedimentos podem ser legítimos, claro; mas nunca o é confundir ambos. Tudo
tem uma causa, e certo fatos têm um sentido. Mas como um fato poderia se
explicar pelo que significa? Pensemos nos atos falhos ou nos sintomas, segundo
Freud: seu desejo (por exemplo, um
desejo recalcado) também não é sua causa? Sem dúvida, mas de dois pontos de
vista diferentes. Não é por significar
algo que um lapso se produz (pois muitos lapsos, que não se produzem, seriam igualmente
significantes); e por ter produzido por outra coisa (um desejo, uma
resistência, este ou aquele processo psíquico ou neuronal...) que tem um
sentido. Assim a ordem dos signos é
submetido à das causas, que não significa nada. É por isso que a sexualidade,
como o próprio Freud disse é “o bloco de
granito” da psicanalise. Todo sentido inconsciente remete a ela. Mas ela própria não significa nada. ”
(CONTE-SPONVILLE, André, Dicionário Filosófico, p. 322, Editora Martins Fontes,
2003)
A hermenêutica como
disciplina implica em conhecimento da ciência com suas leis inerentes,
especialmente o domínio da lógica (organon). Ademais, é necessário que quem
tiver no dever de interpretar pela via da hermenêutica deve ter o domínio da premissa e dos paradigmas, bem ainda, possuir com
parâmetro a prova. Contudo, é bom ter a
clareza que não há interpretação sem a teoria que se liga com a
prova, que o fato, tanto o fato como o
ato necessita da teoria e da prova, pelo
fato da teoria se encontrar seus fundamentos na erudição e na razão, onde se formula o julgamento, e pelo julgamento
nasce a retribuição pela aplicação da pena, que possui sua origem no processo
evolutivo das civilizações, porque a questão é ser ou não ser.
É bom desafazer a tese da
hermenêutica com base na opinião. Pois a opinião é pessoal, e dela não predica
com a ciência. Logo a opinião não deduz para o conhecimento, porque como
escreve Platão todas os bens da humanidade se fundam na ciência, vide na
República.
Conclui-se que, o sentimento da sentença no dizer de Hegel
não há preço no mercado, porque a sentença deve ser uma interpretação
universal, em face de ser fruto do conhecimento, e quando for o contrário ela é
estigma da injustiça, da intolerância, destemperança, enfim, do desdém da
sociedade. No entanto, devemos lutar pelo bem, e que cada sentença seja fruto
da construção harmônica dos ideais da sociedade fraterna, como escreve Annie
Besant: “Em primeiro lugar o que queremos dizer com a palavra ideal?
Evidentemente que, antes de mais nada,
um ideal é uma ideia, um conceito construído pelo espírito. É esta a primeira
parte da definição de um ideal. Mas ele não é apenas um conceito ou uma ideia;
pois que muitas ideias, passageiras, mutáveis, frívolas, constantemente estão
atravessando o espírito humano, na sua constante atividade, e estas não se pode dar o nome de ideais.
Para haver um ideal é preciso haver mais alguma coisa do que uma ideia. O ponto
seguinte, portanto, na definição, é que ideal é uma ideia fixa, não um
pensamento passageiro. ” (BESANT, Annie, Os Ideais da Teosofia (tradução de
Fernando Pessoa) p. 16, Editora Teosófica, 2001)
Logo se não existir a
pesquisa, o estudo, o livro, e o dom da alma de fazer a justiça, igualmente,
não constrói o pensamento e tampouco o ideal de tê-lo. É necessário o
discernimento e o conhecimento do amor e da sabedoria para interpretar segundo
o desejo e os sonhos da humanidade.
O contrato social ensina
que a a base da sua construção se encontra na virtude e no bem geral e comum.
Caetano Veloso - Maluco
Beleza (O Baú do Raul 2004) [Vídeo Oficial]:
Todas os
grandes movimentos comeram como com pensamentos de um ser humano observado,
sábio e sensato, pois como é que Castro
Alves foi capaz de lançar para o tempo
futuro a maior síntese da verdade: “A praça é do povo como o céu é do condor.” Atualmente, a praça não pode
ser mais do povo, porque na praça se encontram o arsenal de bombas com esperei
de pimenta e de gás lacrimogênio. A
praça não é mais a tribuna livre, onde o povo insatisfeito e infeliz
pudesse na Roma antiga expressar com
discursos estoicos (que nasceu como Zenão na Grécia, Cícero, e o Imperador
Marco Aurélio), mesmo tendo de ouvir o discurso do velho Catão contra a cidade
de Cartago, conforme se pode ler: "Ceterum censeo Carthaginem delendam
esse" ou "Ceterum autem censeo Carthaginem delendam esse" (em
latim, "Considero ainda que Cartago deve ser destruída"),
costumeiramente abreviada pra "Ceterum censeo", "Carthago
delenda est", ou, mais frequentemente, "Delenda est Carthago"
("Cartago deve ser destruída") é uma frase célebre da oratória latina
cujo uso se popularizou na República Romana, no século II a.C., durante os
últimos anos das Guerras Púnicas, travadas por Roma contra Cartago,
especialmente pelos membros do partido político que visava eliminar qualquer
ameaça à República Romana de seus velhos rivais cartaginenses, que haviam sido
derrotados anteriormente por duas vezes e tinham uma tendência a reconstruir
rapidamente suas defesas após cada derrota militar. Simboliza uma política de
aniquilação dos inimigos de Roma que se envolvessem em quaisquer atos de
agressão, e a rejeição de tratados de paz como uma forma de dar um fim a
conflitos bélicos. A frase é lembrada por ser proferida frequente e
persistentemente, de maneira quase absurda, pelo senador romano Catão, o Velho
(234-149 a.C.), que a usava para finalizar seus discursos. Cartago foi destruída pela necessidade de
viveres dos Romanos, mas no futuro Cartago nos deu Agostinho de Hipona que por
meio de seu pensamento nos ofereceu muitas grandes lições, especialmente essa:
“De boa intenção, o inferno está chio”.
A boa
intenção não é suficiente para realizar boas ações, até mesmo as grandes obras,
porque boa intenção também há no preguiçoso (vicio capital), no indisciplinado,
naquele que tanto o dia quanto a noite existem para dormir, mas os latinos já
diziam que: “O Direito não Socorre aos que Dormem” (Dormientibus Non Sucurrit
Ius). O certo é que cada qual possui uma explicação para o gosto pelo sono nas horas que
necessita se encontrar com o facho aceso. Pois uns dão a desculpa do remédio,
outros dizem que precisam dormir, mas nenhum reconhece que o que existe de fato
é o desejo de não construir nada. Ora, bipolar desde Maniqueu (O maniqueísmo é
uma filosofia religiosa sincrética e dualística fundada e propagada por Manes
ou Maniqueu, filósofo cristão do século III, que divide o mundo simplesmente entre
Bom, ou Deus, e Mau, ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má, e o espírito,
intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, maniqueísta passou a ser um
adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do
Mal.) Na verdade, a enfermidade da bipolaridade não mais é, do que o fato do
ser não admitir que o ser humano é composto de duas mãos, a do bem e a do mal.
Pois no momento em que se nega a
disciplina imposta pelas civilizações, especialmente a dualidade e a
prevalência da alma sobre a matéria, certamente, o indivíduo necessitará da
utilização de medicamentos alopáticos, a fim de evitar sintomas como a
ansiedade (preocupação com o futuro) e a depressão (que pode ser o remorso do
presente ou do passado). Em regra, o bipolar dá evidencia ao lixo ruim que
existe no inconsciente, é que pelas suas concepções ou manias, até a
ignorância, faz aflorar no consciente, que é o supremo juiz. Para ser é
necessário que exista no todo equilíbrio entre os dois polos que são: a matéria
e o psiquê (alma). Pois o cemitério na Roma antiga se considerava o dormitório,
e o ato de dormir se considerava uma morte transitória, tanto que veio para os
nossos dias o ditado: Aquele que morrer terá o sono eterno”. Logo aí há um
grande equívoco, porque morrer não é o
sono eterno, mas sim uma transmutação de um lado pra o outro, e há os que
lecionam que a morte é “passar de um lado para o outro”, que o ser permanece
com a vida (sopro), porque a vida vem da alma, e não do corpo, e o psiquê
(alma) tem necessidade de fazer sua caminhada e suas lições, porque caso não
queira fazer ficará apegado na matéria podre da sua tumba. É necessário fazer o
aprendizado tanto no purgatório ensinado pela Teologia Católica quanto no
Kamaloka, como se diz no Indiano. Logo não há possibilidade de nenhum ser
humano deixar de fazer a sua parte, sendo necessário a plantação, para que
depois possa fazer a colheita dos frutos. Os acontecimentos existentes na
existência, tanto so bons quantos os maléficos são escolhas de cada ser. Não confundir
“manias” com indisciplina, pois as manias são atos praticados sem base
filosófica e nem de nenhum conhecimento. As manias são inconvenientes tanto na vida
diária quanto no sono, porque as manias fazem aquilo que não é correto, melhor,
não é honesto.
No livro
Vita Brevis (A Carta de Flórea Emília para Aurélio Agostinho), de Jostein
Gaarder, p. 106, Cia das Letras, 11ª Reimpressão, quando diz: “70. A perdição
da Alma não deve ser confundida com o conceito Cristão de juízo divino. Era uma
concepção difundida entre várias escolas filosóficas da antiguidade que algumas
almas estavam condenadas, enquanto outras poderiam se tornar merecedoras da
vida eterna. ”
Então, não
fique a imaginar que tudo é casualidade, mas deve se conscientizar que a
humanidade já havia pensado nos detalhes.
Certamente,
num dia de junho, que ainda se encontra
no outono do hemisfério sul merece
nossas considerações, em plane sexta-feira se pode dizer que cada ser humano
deseja fazer valer a sua boa intenção ou a sua verdade, o que
como se sabe pelo erudição das
civilizações passadas não é o melhor argumento, tampouco a melhor premissa e
estar conforme os paradigmas estabelecidos ao longo dos milênios como medida
para o bom comportamento e conduta que faz o cada qual ser conceituado
como homem e a mulher de bem.
Existe um
ditado, “cada cabeça uma sentença”, mas o que não se deve é crer que a cabeça humana
se encontre com a verdade, podendo ser apenas uma opinião, o que nada serve
como ciência no dizer de Platão na sua obra – A República. O julgamento deve se
basear na verdade dos fatos, e na ciência, porque a teoria deve se casar com a
realidade, e quando fugir da realidade se transforma numa monumental construção
dos pressupostos que fazem a essência do ato de julgar, que não deve ser apenas
afirmações, pelo fato de afirmar ser o dogma da ignorância. Todos,
ineditamente, desejamos a conexão entre o fato e a teoria, já que não se
filosofa com o umbigo, mas sim, o com o cérebro, especialmente, a razão, e com
a reflexão, o que nos leva ao pensamento de Jiddu Kisnamuurrti, no seu livro
Aos Pés dos Mestre, p. 13, Editora Teosófica, 2010, quando diz: “ Quatro são as
qualidades necessárias para a senda:
I –
Discernimento
II - Ausências de desejos (desapego,
desprendimento, abnegação)
III – Boa
conduta e
IV – Amor.
Tentarei
dizer-te, sobre cada uma delas, o que o Mestre me ensinou. ”
Não devemos
pensar de forma equivocada, a verdade é aquilo que é, e nenhum ser humano, não
importa a posição pode alterar o curso dela.
Sem a lógica
não pode existir o alcance da verdade.
De tanto amor - Djavan
xix
No sétimo dia da semana, dia do Sábado,
segundo a tradição diz que o Arquiteto
do Universo, vendo que sua obra é boa,
então, Ele entrou em repouso eterno, e sem horas extraordinárias, limite de
dias de repouso, porque pela boa obra o
repouso deve ser a condição para o autor da fauna, da flora, das montanhas,
nascentes de água, rios correntes, e os
mares com espécies, mesmo as agressivas, quanto o tubarão. Logo Panta rhei ,
"tudo flui", no dizer de Heráclito de Éfeso, cuja cidade na época era
Persa, e atualmente está nos domínios da
Turquia.
Certamente, tudo flui, porque como relata em
entrevista na Revista Época: “Joesley
Batista: “Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil” Em entrevista
exclusiva à ÉPOCA, o empresário diz que o presidente não tinha “cerimônia” para
pedir dinheiro e que Eduardo Cunha cobrava propina em nome de Temer.” Pois ele
na sua entrevista diz que o 1 e igual o 2,
cuja equação na hipóteses pelo balcão de negócios e de barganha que nos
últimos 30 (trinta) anos as siglas
partidárias, com a finalidade comprar tempo de rádio e tevê, pior, comprar com
moeda corrente os cabos eleitorais e os caciques dos Diretórios, que teve inicio com a Proclamação da República. Pois
um repórter com ironia chegou a perguntar: - Quem era a picanha? Os políticos
não diziam que nas Câmara dos Deputados, na CPI de que o Deputado que mais se
corrompeu e recebeu propinas, no seu depoimento diz que a sua fortuna ele havia
sido vencedor na loteria esportiva. Na verdade, existia tanta maledicência
chegaram a caçar um Deputado pela
perversão da informação de que o mesmo teria depositado no Uruguai mais
de 1(um) milhão de reais, quando mais tarde veio a verdade, o mesmo possuía 1
(um) mil reais ou cruzeiro novo, ou só cruzeiro. Na verdade, as organizações
criminosas no Brasil são especialistas na crueldade e na injustiça.
A corrupção e a propina na cultura Brasileira
são vetustas, assemelham-se ao vespeiro, então, a invasão de tubarões (sabe-se
que no passado a turma da caixinha, que não dava nada ao pobre miserável tinha
a alcunha de – Tubarão). Na época na campanha eleitoral eles diziam: - Não vote
no tubarão, hoje, mais vantajoso votar na sardinha pela quantidade de ômega 3,
que pode não fazer bem ao bolso, mas sim, à saúde. Nada se deve generalizar, mas
sempre existiu o grupo com a divisão de tarefas, com um operador e um tesoureiro.
Depois mudaram para “esquema”, e para ser o coringa necessitava jogar como
carta em todas as posições. O certo, é que toda operação possui a estratégia,
veja o poder do então Presidente da Câmara atualmente na gaiola, pois até o
silêncio eles compram, até ser aprovado a lei de anistia de Caixa 2, e o Projeto de abuso de autoridade. Todas as
votações fazem parte da entrada no reino ou nos infernos, mas o que fica
evidente é que o inferno é a porta mais escancarada pra os senhores do Olimpo
da corrupção, aí pode ser o Hades, não se deve confundir a retórica, nem a
interpretação, e não fazer chalaça como
desejavam fazer com Dom Pedro Iº, só que no dia do Fico, ele ficou.
Peçamos um jatinho para ir até a última
escada do céu da senda, e vamos lembrar das lições do Cardeal Mazarin, no seu
Breviário dos Políticos, p.121, Editora 34, quando diz: “Sempre que possível,
evita fazer a menor promessa por escrito, sobretudo a uma mulher.”
O eleitor não é cidadão como deve ser, porque
pelo voto julga o ladrão como o melhor governante, ontem os cofres enchiam de
dinheiro, hoje não há, porque já faz parte do Caixa 2. O mais grave é aqueles
que possui as mãos sujas se julgar a si mesmo, e imaginar por convicção que Pedro abrirá para si as portas dos céus.
Mas Pedro é sensato, não pensará muito tempo e mandará na cabeça deles um raio
com uma enorme tempestade. Reflita, antes de votar, as portas dos céus não se
abrem para o canalha insolente. Ela se abre com
o perdão, a compaixão, as
virtudes pelas obras, por que no fim só resta: “vigiar e orar para não cair em
tentação.”
Roberto Carlos e Chico
Buarque:
XX
Os seres humanos que convivem tanto no tempo presente quanto
no passado já fizeram alianças com agentes sociais e econômicos com ideologias
escravocratas, tirânicas, despóticas, ditatoriais por logo período no tempo e
no espaço. Logo por força da ignorância, da despolitização, por fim, o
analfabeto letrado e o analfabeto funcional, como também é de conhecimento
público que não se estimula o hábito de ler, e consultar o dicionário. O ato e
o fato ocorrem pela deformação da conduta e do comportamento, pois se lucubra
que o dinheiro para honrar dívidas cai do céu como maná, então, dá em árvore, e
que reprimir, oprimir e explorar o semelhante pode ser a garantia dos
dividendos da precária plantação praticada no transcurso do caminho.
É lamentável, que os homens
e mulheres esclarecidos façam a propaganda de asseclas, tiranos, que mataram
nas últimas guerras milhares de seres humanos com o argumento de obter o
dinheiro e o poder. Pois um deles utilizou os campos de concentração e outro
utilizou o inverno gelado na Sibéria.
Eles fazem uma defesa dos
tiranos, como se a história fosse contadas pelo vencedor, e dizem como apologia
ao nazismo e o fascismo que “existe o
irmão que adora” o trágico momento da humanidade, ainda, existem os que
defendem como solução das crises do presente.
Logo não se deve defender
ideologias derrotadas pelos aliados quando desceram pela Normandia, tendo
chegado o dia “D”, depois do Papa da época ter silenciado com as atrocidades, e
nada ter dito, situação que lhe rende hoje o desconhecimento para eventual
beatificação pela “omissão” (prevaricação), mas que há os que defendem o
sistema como sendo o meio de livrar o Brasil da cultura da corrupção e do
estado de miserabilidade.
Na verdade, a defesa de
ideologias velhas e mortas, quer dizer que os grupos despolitizados defendem o
extremismo, e o império da extrema direita, quem sabe estes cidadãos não irão
às ruas fazer a passeada a “Família com Deus pela Liberdade”, só para disfarçar
o que de fato e direito eles defendem, e querem ressuscitar os algozes
matadores do passado. Pois nessas o
populismo e o poder da ideologia macabra suprime os ideais, e a esperança, pelo
fato de ser outorgado leis pela caneta de um único homem, o parlamento ser
coalisão para legitimar o barro branco que jogam na tumba. Sabe-se que o étimo
heroísmo tem como conceito a quantidade
de miseráveis que feneceram pela inexistência de água potável e de saneamento
básico, como também os alimentos apodrecem no campo pela existência de estradas
e ferrovias até o porto. Neste lugar não
existe pódio para sonhador!
A ideologia (é o princípio
que funda a adequação da verdade, tem seu início no século XIX, pois a
ideologia não possui história, a história é a mais famosa como a praticada nos
Países do Cone Sul) da segurança nacional
foi o pensamento das ditaduras latino americanas que iniciou na década de 1964, mas lá no
Chile foi feito um grande estrago com a
morte do Presidente, e outros tantos cidadãos idealistas. Como também na nossa vizinha
e irmã Argentina, o que reflete a manifestação das Mães na Praça de Maio na
Capital Argentina.
Pense, antes de falar naquele
for vencedor contará a história com base nos chilenos e nos sapatinhos que a
câmara de gás e nem o general inverno pôde contar nas pedras de gelo da Sibéria, da então
União Soviética, sob o comando do implacável Stalin que contribuiu para o fim
do Império Ariano. Logo aquele que for o perdedor será obrigado a ler, porque
quando a bomba caiu quem perdeu não viu o efeito atômico, mas morreram muitos,
e se viu foi o efeito, certamente não deu importância aos mortos Japoneses,
pelo fato da bomba atômica não ter atingido sua casa e a sua cabeça.
A defesa dos vencidos não
responde a pergunta da tragédia, porque em toda ação bélica há vencidos e
vencedores, tanto na artilharia quanto na campanha, o que importa é a estratégia,
e a estratégia for inadequada pode por Deuses no Exílio de J j V. N LEUW, no
Livro Deusesnoexílio, p. 14 Editora Teosófica, 2013, a seguir: “É experiência
de todo aspirante que se encontra na Senda do ocultismo, e mesmo de todo ser
humano que trate de viver com nobreza segundo os ditames do seu Eu superior,
Vê-se retardo ou impedido pelos desejos
de seu eu inferior; ninguém está livre dessa luta fundamental; inumeráveis
formas nos enfrena essa hidra de
múltiplas cabeças. E a vida de muitos aspirantes no Ocultismo é uma tragédia
por causa dessa luta interna, que só ocasiona agrados sofrimentos e
autodepreciação como também dos corpos, subtraindo-lhes vitalidade. ”
Conclui-se que o discurso
favorável aos ditadores, aos estados de
exceção, e as tiranias, com a finalidade de justificar a conquista e domínio do da riqueza e do
poder, como meio de combater as culturas nefastas e coloniais existentes na
América Latina não são razoáveis, e nem conforme os ensinamentos dos Mestres,
pois é urgente para fortalecer as instituições
o estado de direito democrático, a liberdade de manifestação, e uma
economia eficaz com base na produção com
valorização do trabalho, e jamais com reformas restabelecer a escravocracia com
a retribuição de remuneração ínfima e vergonhosa. Pois os que abrem a boca deveria colocar
esparadrapo para não fazer apologia aos regimes que existiram no século XX, e
não ficar dando lições da extrema direita,
criando culpados, especialmente
aqueles que foram vítimas do genocídio, como os nativos no Brasil, e as
minorias na Alemanha, como os judeus, pois crueldade é crueldade, não há como
anistiar tubarões ou gorilas.
Que nos perdoem os sofredores,
por termos de aturar os que não leram a história. Igual perdão se quer dos homens e mulheres de
bem.
Joan Baez - Gracias a La
Vida:
https://www.youtube.com/watch?v=Pz_7h2Ytq1k
xxI
Os anos e dias passam com a
correnteza do rio que desagua no mar. É certo que as águas não são as mesmas,
pelo fato que “tudo flui”. No entanto, os homens e mulheres pela limitação dos
conhecimentos obtidos ao longo da existência os obriga a negar as lições
karmicas necessárias e indispensáveis no processo
evolutivo, especialmente chegar à Senda, melhor, ao último degrau da escada de
ouro que todo ser humano necessita subi-la, em cada ciclo das existências que
pode durar milhões de anos, como pode possuir prazo breve quando ficar evidente
o discernimento, a contemplação, e o mais formidável a integridade da psiquê e
do coração.
Pois o autor Éliphas Lévi, no seu Dicionário e Ritual da Alta
Magia, p. 126m Editora Pensamento, 21ª Ed. 2017, quando diz com grande clareza:
“Nas antigas escrituras anteriores ao cativeiro, o Tau Hebreu tem a figura de uma cruz, e que conforma ainda a nossa interpretação da duodécima lamina do Tarô
cabalístico. A cruz, geradora de quatro
triângulos, é também sinal separado do Duodenário, e, por isso, os egípcios a chamavam de a chave do céu. E por isso, Etteilla, embaraçado nas suas
longas investigações para conciliar as suas necessidades anlógicas da figura
com sua opinião pessoal (ele tinha sofrido, nisso, a influência do sábio Court de Gébelin),
colocou na mão do supliciado, de cabeça para cima, do qual fez a Prudência, um caduceu hermético
formado por duas serpentes e um Tau grego. Desde que compreendera a necessidade
do Tau ou da cruz, na duodécima página do livro de Thot, devendo ter entendido
o múltiplo e magnifico símbolo do
supliciado hermético, o Prometeu da ciência, o homem vivo que só toca na terra
pelo pensamento e cujo apoio está no céu, o adepto livre e sacrificado, o
revelador ameaçado de morte, a conjuração do judaísmo contra o Cristo, que
parece um reconhecimento involuntário da divindade oculta do crucificado, na
verdade o signo da obra realizada, do ciclo terminado, o Tau intermediário, que resume uma primeira
vez, antes do último denário, os signos do alfabeto sagrado.”
A questão que dificulta a
convivência humana, especialmente cotidianamente fica evidente na sua prática,
já que Aristóteles escreveu que: “A prática é o critério da verdade”. Os seres
humanos são criadores de enredos, para
dispensar a outra parte, não se deseja amar o outro, mas sim possuir o outro
como objeto de decoração que tudo deseja, notadamente bens materiais e dinheiro
para fazer despesa com cabelos, unhas, e roupas de grife. Mas, os seres
originados do pó e do barro não abrem os neurônios para por meio do cérebro tomarem consciência do seu
Eu superior, mas o que importa é o ego, a vaidade, a cobiça, a inveja, todas as
coisas relacionadas com a futilidade. Não desejam conhecer as demandas da lei
do iniverso, e caminhar como escreve o autor
Paul Ferrini, no seu Livro o
Silêncio do Coração, p. 19, Editora
Pensamento, 2006: quando conceitua a integridade humana: “A integridade é definida como a “qualidade
ou o estado de ser completo ou não-dividido”. Embora seja evidente que aspiramos à integridade,
muitos não se sentem nem completos nem não0divididos. Sentimos desanimo quando
olhamos para dentro de nós, e na nossa busca pela felicidade com as outras
pessoas exacerba as nossas feridas mais profundas. ”
Conclui-se que a construção
da grande obra quer dizer que devemos utilizar a humildade, a paciência, a
prudência, tolerância, temperança com justiça, sabedoria e amor, não se deve
observar pelo interesse e pela conveniência, os usos e costumes mencionados são
malefícios e também crueldade, porque não se devem pensar como está escrito no Príncipe,
que o “fim justifica o meio”. Contudo,
toda boa obra deve possuir como base a honestidade, que é o caráter reto, e
agregar a integridade que fala pela voz do silêncio do coração, sendo quem
outorga à felicidade e à realização
Pra Machucar Meu Coração -
Gal Costa, canta Ary Barroso:
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