ONDE ANDA VOCÊ?
Certamente, compreender
o contexto que constrói a situação de
fato pode ser difícil e complexa, pelo fato de que entender deve ser
relativamente mais simples, porque aí é um conceito da inteligência, que busca
em muitos casos explicar o inexplicável, aqui não se cogita da justificação, em
face da justificativa de uma teoria necessita da ciência, e da experiência e a
prova, porque no caso se cuida da objetividade tanto no argumento e no juízo de
suficiência e valor que são predicados da razão.
No entanto, deve ter
recebido a noticia da decisão do Plenário da Assembleia do Rio de Janeiro que mandou
dar a liberdade aos 3 (três) Deputados Estaduais presos pela Justiça pela
omissão na fiscalização de contratos, especialmente no transporte coletivo. O
fato é que o Estado de RJ se encontra falido (como diziam a séculos atrás –
quebrado).
É importante observar
que o Cristo Redentor da cidade do RJ, que deixou de ser maravilhosa, para ser
a casa de Irene, sem alterar a beleza natural da antiga Capital do Brasil.
Evidente, que o caso RJ
não é isolado, mas sim uma orquestração nacional da classe política contra a
instituição da Policia Federal, do Ministério Público Federal, e por fim, à ação
do Poder Judiciário, que iniciou ação digna e de justiça, a fim de mostrar que
todos são iguais perante a lei, e extirpar e banir da cultura Brasileira o jeitinho e a certeza da impunidade, que de
longa data, é a espada da corrupção endêmica existente no Brasil, desde o
imposto do “quinto – chamado de quinto dos infernos, e do santo do pau oco.”
Contudo, dentro do
Serviço Público, os apadrinhados pelo Políticos dizem ainda, que: “Que quem
tiver padrinho não morre pagão.” Pois ao ser honesto e de bem, certamente, caso
não encontre um santo padrinho e virtuoso conseguirá ter seus justos direitos
reconhecidos, e ai ocorre a valorização do conhecimento, o que faz fluir dialeticamente
na gestão pública.
Mas aí, é uma prática isolada, não geral, o
que fere escancaradamente os princípios constitucionais.
No Brasil é necessário
a urgente transformação da cultura, pelo fato de não ser possível a convivência
entre bem e o mal, já que a ignorância é meio utilizada para enganar e praticar
ações indignas.
A generosidade que é a
virtude prática ensinada pela doutrinadora Santa Teresa De Ávila, sendo que ela
ensina:
“Teresa crê que a
verdadeira caridade para com as almas que vivem longe de nós, deve-se provar
pela generosidade para com aquelas que vivem perto de nós.” (S. MARIA MADALENA,
OCD, Frei Gabriel De, Santa Teresa de Jesus – Mestra de Vida Espiritual, p. 32,
Paulus, 1983)
Conclui-se, que a
observação nos leva a deduzir pelas evidências que a generosidade não é a base
dos usos e costumes praticados no Brasil.
No Brasil ele deseja o
retorno financeiro rápido, o pagamento, porque é cultural se ouvir: “Se não me
pagar, irei encontrar um que pague a conta.”
Os vícios da vaidade, a
cobiça, a inveja, a avareza, a inveja, o orgulho, é o ódio são culturalmente
aceitos como ato de bondade, quando praticam uma ação, desejam imediatamente o
ressarcimento, não há desejo de caridade
(amor nobre ao próximo) e nem de generosidade (que é prática, como se
existissem duas mãos, uma que vai, e outra que vem).
Amar e dar, e se doar,
porque se não quiser fazer não ama, e nem cumpre a lei.
Então onde anda você
que fura fila, e aceita pequenos agrados, na verdade a corrupção começa nas classes
sociais do povo.
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