NO ENTANTO, A MISÉRIA HUMANA DEVE SER CONSIDERADA COMO O MEIO DE CONDUZIR AO ESTADO DE NECESSIDADE, E POR FIM, À GUERRA, MAS NÃO SIGNIFICA O FIM DA SOLIDARIEDADE, E NEM DO AMOR, QUE PODE REERGUER DAS TREVAS OS MILHÕES DE FAMINTOS.
As notícias que nos vem
do outro lado, revelam que no Brasil o “ego da safadeza” de milhões em reais ou
em dólares, que se retira o véu da mentira e caem nos braços da Justiça.
Não se trata de
ingressar na escola romântica, mas sim, de escrever a realidade sobrevivida com
o enriquecimento de poucos e a miserabilidade
da maioria da população produtiva.
Não há distribuição de
renda, porque distribuir a renda implica na equação da classe rica, que é
minoria, que percebe mais de vinte vezes que os miseráveis.
A questão da economia é
a mesma do amor, não há amor, porque o amor entre os seres, especialmente,
mulher e homem, possuem seu controle no poder do dinheiro. A razão deve ser simples,
porque o ter isso, ter aquilo, e ter
mais para oferecer futilidades, torpezas e a mumificação à eternidade são os
desejos da inversão de valores existentes atualmente.
Evidente, que o
trabalhador não é o que legitima a sociedade caótica que estamos inseridos,
pelo fato de que o trabalho é no mínimo meio e garantia da sobrevivência humana,
mesmo que o conceito etimológico do trabalho possa significar na origem
exploração, como quiser, pode ser aquilo foi executado pelos escravos romanos (tri
pálio, meio usado pela escravidão).
As relações humanas não
podem ser jogadas no mesmo poço que as ações que envolvem o poder e o dinheiro, sim porque as relações humanas
elas devem possuir paradigmas mais justos, e dignos, pelo fato de que o
relacionamento não há por causa o
dinheiro, quando se transforma em preço passa a transformar em compra e venda, e aí se constitui na profissão mais velha da
humanidade.
Ora, buscar a felicidade
e a realização são necessários à evolução humana, só necessitam do mínimo, e o
resto é a afeição que derivam do amor e da sabedoria, originadas da alma, e
deixam no físico a sua marca mais sensível.
No entanto, a miséria
humana deve ser considerada como o meio
de conduzir ao estado de necessidade, e por fim, à guerra, mas não significa o
fim da solidariedade, e nem do amor, que pode reerguer das trevas os milhões de
famintos.
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