O COMPROMETMENTO COM A VERSADE EXPRESSA NA PALAVRA, E QUE EVOLUI E COM BOA AÇÃO TUDO ESTÁ MAIS FELIZ E DIGNO. Então, vamos seguir no caminho do bbem. O Poder da Palavra de Deus, que toca nossos corações e transforma nossa existência, com a finalidade de separar bem o joio do trigo, pois observemos o Santo Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 4:43-54, como se enxerga: Pois, com certeza, passados os dias, Jesus se dirigiu para a Galileia, como está posto: “43. Passados os dois dias, Jesus partiu para a Galiléia.” Evidente, que sempre há a turma do deixa disso, e como entre os fariseus, o há é hipocrisia, então, à murmuração deles, porque disser: Que um profeta nunca é bem quisto na sua pátria”. É verdade, e a preocupação dele é justa, como está a seguir: “44. (Ele mesmo havia declarado que um profeta não é honrado na sua pátria.)” Então, os Galileus o receberam bem, porque estavam cientes da sua pregação e de sua boa ação, e isso basta, é o que se vê: “45. Chegando à Galiléia, acolheram-no os galileus, porque tinham visto tudo o que fizera durante a festa em Jerusalém; pois também eles tinham ido à festa. 46. Ele voltou, pois, a Caná da Galiléia, onde transformara água em vinho. Havia então em Cafarnaum um oficial do rei, cujo filho estava doente.” Logo o podem fara curar alguém que estava `\ morrer, como se vê a seguir, sua generosidade em ação: “47. Ao ouvir que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi a ele e rogou-lhe que descesse e curasse seu filho, que estava prestes a morrer.” O apego na matéria, e a história: ver para crer , pois a regra é: Quem crer e for batizado será salvo!”, eis a questão: “48. Disse-lhe Jesus: Se não virdes milagres e prodígios, não credes... 49. Pediu-lhe o oficial: Senhor, desce antes que meu filho morra!” E, Jesus, como está para realizar a boa obra, e disse ao pai para ir à casa, porque o filho está bem, como se vê: “50. Vai, disse-lhe Jesus, o teu filho está passando bem! O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu.” Realmente, o filho está passando bem, como está na not´cia vinda de casa: “51. Enquanto ia descendo, os “criados vieram-lhe ao encontro e lhe disseram: Teu filho está passando bem. 52. Indagou então deles a hora em que se sentira melhor. Responderam-lhe: Ontem à sétima hora a febre o deixou. 53. Reconheceu o pai ser a mesma hora em que Jesus dissera: Teu filho está passando bem. E creu tanto ele como toda a sua casa.” A contabilidade de São João é certa, é segundo milagre que Jesus, realiza, depois de voltar da Judeia para a Galileia, como está: “54. Esse foi o segundo milagre que Jesus fez, depois de voltar da Judéia para a Galiléia.” Com penitência, e conversão, estamos aptos ao reino de Deus que está próximo! §1º Evidente, insuscetível de prova, porque é o que é, em si mesmo, como ao ter acesso a obra de Aristóteles, deixa-nos seu formidável pensamento em SANTO TOMÁS DE AQUINO - COMENTÁRIO À METAFÍSICA DE ARISTÓTELES, obra básica e fundamental ao conhecimento da doutrina e da prárica Cristã, neste dia trouxemos o capítulo a seguir: 2. As diversas acepções de princípio. [Primeira acepção]. Chama-se princípio ao ponto de partida de uma coisa que muda ou se move, como, por exemplo, se poderia falar de princípio de uma magnitude ou de uma viagem. [Segunda acepção]. Pode chamar-se também de princípio àquilo por cujo meio se pode realizar melhor uma coisa. Por exemplo, [nesta acepção], o princípio de uma ciência. Porque não se deve sempre necessariamente começar pela noção primeira daquilo que se estuda, mas sim por aquilo que pode facilitar a aprendizagem. [Terceira acepção]. Chama-se princípio aquela parte da coisa que é gerada em primeiro lugar, e pela qual a geração da coisa se inicia. Neste sentido, o princípio da casa são os fundamentos. [Quarta acepção]. Chama-se princípio à causa externa que produz um ser, por onde se inicia a geração da coisa. [Aqui Aristóteles coloca três exemplos:] A. O filho, que é gerado pelo pai e pela mãe. B. A guerra, que recebe sua energia interna de uma injúria. C. [Neste sentido também se chamam princípios] os seres por cuja livre vontade se movem as coisas, como os magistrados das cidades, as oligarquias, os reinos e as tiranias. [Quinta acepção]. Também pode chamar-se de princípio aquilo pelo qual se chega ao conhecimento de alguma coisa. [Neste sentido, diz-se que] as premissas e hipóteses são os princípios das demonstrações. 3. Comentário sobre as acepções das causas. As causas se tomam em tantas acepções como os princípios, porque todas as causas são princípios. 4. Conclusão a respeito dos princípios. É comum a todos os princípios ser o ponto de partida a partir do qual uma coisa é, se gera ou se conhece. Os princípios diferem em que alguns são internos ou intrínsecos às coisas, e outros são externos ou extrínsecos às coisas. Pelo fato de que alguns princípios são intrínsecos e outros extrínsecos, [podemos concluir o seguinte]: A. A natureza e os elementos são princípios intrínsecos. B. O intelecto e a vontade são ditos princípios extrínsecos. Também, pode-se dizer que a substância da coisa, isto é, a forma que é princípio do ser, é um princípio intrínseco. O fim também pode ser princípio. O fim segundo o qual algo é feito também pode ser dito princípio, porque para muitos seres que agem por causa de um fim é princípio de conhecimento e movimento. 5. As causas, e de quantos modos podem ser ditas. O primeiro modo pelo qual algo é dito causa é aquilo pelo qual algo é feito, existindo dentro desse algo. A estátua é feita de cobre, como algo dentro dela existindo. Por isso, o cobre da estátua é causa pelo modo da matéria. [Esta é a causa material]. De um segundo modo a espécie e o exemplo são ditas causas. Esta é a causa formal, que pode [relacionar-se] de duas maneiras para com a coisa. De um primeiro modo, como uma forma intrínseca à coisa. Esta é dita espécie. De um segundo modo, como [algo] extrínseco à coisa, a cuja semelhança a coisa é dita fazer-se. E segundo isto, o exemplar da coisa é dito forma. E porque alguém [apreende] a natureza do gênero ou da espécie pela sua forma, e a natureza do gênero ou da espécie é aquilo que é significado pela definição, a qual definição diz o que é a coisa, por causa disso a forma é a ratio da definição pela qual se sabe o que é a coisa. E isto é verdade, embora na definição sejam colocadas [às vezes] algumas partes materiais, porque aquilo que é principal na definição vem da parte da forma. [Esta é a causa formal]. [Pode-se estender o significado da causa formal do seguinte modo]. Assim como aquilo que é gênero da matéria é também matéria, assim também os gêneros das formas são formas das coisas. Assim como a forma da consonância do diapasão é a proporção de dois para um. E porque o número é o gênero da dualidade, por isso universalmente falamos que também o número é a forma do diapasão, dizendo que o diapasão é segundo uma proporção de número a número. De um terceiro modo é dito causa o princípio de permutação e de quietude. Esta é a causa movente ou eficiente. De um quarto modo o fim é dito ser causa. Este é aquilo por cuja causa algo é feito, assim como a saúde é causa do caminhar. E porque o fim é aquilo que menos parece ser causa, porque é o último no ser, por isso Aristóteles especialmente quer provar que o fim é causa. [E isto pode ser mostrado do seguinte modo:] ao perguntarmos porque alguém caminha, respondemos convenientemente ao dizer, para que cobre a saúde. E assim respondendo opinamos ter colocado a causa. De onde é patente que o fim é causa. [Este quarto modo o da causalidade final]. 6. Duas conseqüências provenientes dos quatro modos de causas. Porque a causa é dita de muitos modos, pode acontecer que muitas causas haja de uma só coisa, e isto não por acidente, mas per se. E isto fica manifesto pelo seguinte, porque as causas são ditas de múltiplas maneiras. O escultor é causa da estátua per se e não por acidente. O cobre também é causa da estátua per se e não por acidente. Mas [ambas estas causas] não o são do mesmo modo. [Ademais], pode acontecer que duas coisas sejam causa de uma outra. Isto porém é impossível que aconteça no mesmo gênero de causa. Assim como a dor provocada por um corte numa ferida é a causa da saúde, como causa eficiente, a saúde todavia é a causa daquela dor, como causa final. Sendo quatro as causas acima colocadas, duas das mesmas se correspondem mutuamente, e as outras duas também. A causa eficiente e a causa final se correspondem mutuamente, porque a eficiente é princípio de movimento, e a final é o término. A causa material e a causa formal se correspondem também mutuamente, porque a forma dá o ser, e a matéria o recebe. A eficiente é causa da final, e a final é causa da eficiente. A eficiente é causa da final quanto ao ser, porque, movendo, a causa eficiente conduz ao fim. A final é causa da eficiente não quanto ao ser, mas quanto à razão da causalidade.

O COMPROMETMENTO COM A VERSADE EXPRESSA NA PALAVRA, E QUE EVOLUI E COM BOA AÇÃO  TUDO ESTÁ MAIS FELIZ E DIGNO. Então, vamos seguir no caminho do bbem. O Poder da Palavra de Deus, que toca nossos corações e transforma nossa existência, com a finalidade de separar bem o joio do trigo, pois observemos o Santo Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 4:43-54, como se enxerga: Pois, com certeza, passados os dias, Jesus se dirigiu para a Galileia, como está posto: “43. Passados os dois dias, Jesus partiu para a Galiléia.” Evidente, que sempre há a turma do deixa disso, e como entre os fariseus, o há é hipocrisia, então, à murmuração deles, porque disser: Que um profeta nunca é bem  quisto na sua  pátria”. É verdade, e a preocupação dele é justa,  como está a seguir: “44. (Ele mesmo havia declarado que um profeta não é honrado na sua pátria.)” Então, os Galileus o receberam bem, porque estavam cientes da sua pregação e de sua boa ação, e isso basta, é o que se vê: “45. Chegando à Galiléia, acolheram-no os galileus, porque tinham visto tudo o que fizera durante a festa em Jerusalém; pois também eles tinham ido à festa.
46. Ele voltou, pois, a Caná da Galiléia, onde transformara água em vinho. Havia então em Cafarnaum um oficial do rei, cujo filho estava doente.” Logo o podem fara curar alguém que estava `\ morrer, como se vê a seguir, sua generosidade em ação: “47. Ao ouvir que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi a ele e rogou-lhe que descesse e curasse seu filho, que estava prestes a morrer.” O apego na matéria, e a história: ver para crer , pois a regra é: Quem crer e for batizado será salvo!”, eis a questão: “48. Disse-lhe Jesus: Se não  virdes milagres e prodígios, não credes... 49. Pediu-lhe o oficial: Senhor, desce antes que meu filho morra!” E, Jesus, como está para realizar a boa  obra, e disse  ao pai para ir à casa, porque o filho está bem, como se vê:

“50.  Vai, disse-lhe Jesus, o teu filho está passando bem! O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu.” Realmente, o filho está passando bem, como está na not´cia vinda de casa: “51. Enquanto ia descendo, os “criados vieram-lhe ao encontro e lhe disseram: Teu filho está passando bem.
52. Indagou então deles a hora em que se sentira melhor. Responderam-lhe: Ontem à sétima hora a febre o deixou. 53. Reconheceu o pai ser a mesma hora em que Jesus dissera: Teu filho está passando bem. E creu tanto ele como toda a sua casa.” A contabilidade de São João é certa, é segundo milagre que Jesus, realiza, depois de voltar da  Judeia para a Galileia, como está: “54. Esse foi o segundo milagre que Jesus fez, depois de voltar da Judéia para a Galiléia.” Com penitência, e conversão, estamos aptos ao reino de Deus que está próximo!

 

§1º Evidente, insuscetível de prova, porque é o que é, em si mesmo, como ao ter acesso a obra de Aristóteles, deixa-nos seu formidável pensamento em SANTO TOMÁS DE AQUINO -  COMENTÁRIO À METAFÍSICA DE ARISTÓTELES, obra básica e fundamental  ao conhecimento da  doutrina e da prárica Cristã, neste dia trouxemos o capítulo a seguir:

2. As diversas acepções de princípio.

 [Primeira acepção]. Chama-se princípio ao ponto de partida de uma coisa que muda ou se move, como, por exemplo, se poderia falar de princípio de uma magnitude ou de uma viagem. [Segunda acepção]. Pode chamar-se também de princípio àquilo por cujo meio se pode realizar melhor uma coisa. Por exemplo, [nesta acepção], o princípio de uma ciência. Porque não se deve sempre necessariamente começar pela noção primeira daquilo que se estuda, mas sim por aquilo que pode facilitar a aprendizagem.

[Terceira acepção]. Chama-se princípio aquela parte da coisa que é gerada em primeiro lugar, e pela qual a geração da coisa se inicia. Neste sentido, o princípio da casa são os fundamentos.

[Quarta acepção]. Chama-se princípio à causa externa que produz um ser, por onde se inicia a geração da coisa. [Aqui Aristóteles coloca três exemplos:] A. O filho, que é gerado pelo pai e pela mãe.

 B. A guerra, que recebe sua energia interna de uma injúria. C. [Neste sentido também se chamam princípios] os seres por cuja livre vontade se movem as coisas, como os magistrados das cidades, as oligarquias, os reinos e as tiranias. [Quinta acepção]. Também pode chamar-se de princípio aquilo pelo qual se chega ao conhecimento de alguma coisa.

 [Neste sentido, diz-se que] as premissas e hipóteses são os princípios das demonstrações. 3. Comentário sobre as acepções das causas. As causas se tomam em tantas acepções como os princípios, porque todas as causas são princípios. 4. Conclusão a respeito dos princípios. É comum a todos os princípios ser o ponto de partida a partir do qual uma coisa é, se gera ou se conhece. Os princípios diferem em que alguns são internos ou intrínsecos às coisas, e outros são externos ou extrínsecos às coisas. Pelo fato de que alguns princípios são intrínsecos e outros extrínsecos, [podemos concluir o seguinte]: A. A natureza e os elementos são princípios intrínsecos.

B. O intelecto e a vontade são ditos princípios extrínsecos. Também,  pode-se dizer que a substância da coisa, isto é, a forma que é princípio do ser, é um princípio intrínseco. O fim também pode ser princípio. O fim segundo o qual algo é feito também pode ser dito princípio, porque para muitos seres que agem por causa de um fim é princípio de conhecimento e movimento. 5. As causas, e de quantos modos podem ser ditas. O primeiro modo pelo qual algo é dito causa é aquilo pelo qual algo é feito, existindo dentro desse algo. A estátua é feita de cobre, como algo dentro dela existindo. Por isso, o cobre da estátua é causa pelo modo da matéria. [Esta é a causa material]. De um segundo modo a espécie e o exemplo são ditas causas. Esta é a causa formal, que pode [relacionar-se] de duas maneiras para com a coisa. De um primeiro modo, como uma forma intrínseca à coisa. Esta é dita espécie.

 De um segundo modo, como [algo] extrínseco à coisa, a cuja semelhança a coisa é dita fazer-se. E segundo isto, o exemplar da coisa é dito forma. E porque alguém [apreende] a natureza do gênero ou da espécie pela sua forma, e a natureza do gênero ou da espécie é aquilo que é significado pela definição, a qual definição diz o que é a coisa, por causa disso a forma é a ratio da definição pela qual se sabe o que é a coisa.

E isto é verdade, embora na definição sejam colocadas [às vezes] algumas partes materiais, porque aquilo que é principal na definição vem da parte da forma. [Esta é a causa formal]. [Pode-se estender o significado da causa formal do seguinte modo]. Assim como aquilo que é gênero da matéria é também matéria, assim também os gêneros das formas são formas das coisas. Assim como a forma da consonância do diapasão é a proporção de dois para um. E porque o número é o gênero da dualidade, por isso universalmente falamos que também o número é a forma do diapasão, dizendo que o diapasão é segundo uma proporção de número a número. De um terceiro modo é dito causa o princípio de permutação e de quietude. Esta é a causa movente ou eficiente. De um quarto modo o fim é dito ser causa. Este é aquilo por cuja causa algo é feito, assim como a saúde é causa do caminhar. E porque o fim é aquilo que menos parece ser causa, porque é o último no ser, por isso Aristóteles especialmente quer provar que o fim é causa. [E isto pode ser mostrado do seguinte modo:] ao perguntarmos porque alguém caminha, respondemos convenientemente ao dizer, para que cobre a saúde. E assim respondendo opinamos ter colocado a causa. De onde é patente que o fim é causa.

[Este quarto modo o da causalidade final]. 6. Duas conseqüências provenientes dos quatro modos de causas. Porque a causa é dita de muitos modos, pode acontecer que muitas causas haja de uma só coisa, e isto não por acidente, mas per se. E isto fica manifesto pelo seguinte, porque as causas são ditas de múltiplas maneiras. O escultor é causa da estátua per se e não por acidente. O cobre também é causa da estátua per se e não por acidente. Mas [ambas estas causas] não o são do mesmo modo.

[Ademais], pode acontecer que duas coisas sejam causa de uma outra. Isto porém é impossível que aconteça no mesmo gênero de causa. Assim como a dor provocada por um corte numa ferida é a causa da saúde, como causa eficiente, a saúde todavia é a causa daquela dor, como causa final. Sendo quatro as causas acima colocadas, duas das mesmas se correspondem mutuamente, e as outras duas também. A causa eficiente e a causa final se correspondem mutuamente, porque a eficiente é princípio de movimento, e a final é o término. A causa material e a causa formal se correspondem também mutuamente, porque a forma dá o ser, e a matéria o recebe. A eficiente é causa da final, e a final é causa da eficiente. A eficiente é causa da final quanto ao ser, porque, movendo, a causa eficiente conduz ao fim. A final é causa da eficiente não quanto ao ser, mas quanto à razão da causalidade.

 A forma e a matéria são mutuamente causas quanto ao ser. A forma é causa da matéria na medida em que lhe dá o ser em ato. A matéria é causa da forma na medida em que a sustenta. 7. O elemento. I. Condições para ser elemento. [Para algo poder ser dito elemento, devem-se verificar quatro condições]. A primeira, que seja uma causa do gênero da causa material. A segunda, que seja o princípio segundo algo se faz primariamente. O cobre é algo segundo o qual a estátua é feita, todavia não é elemento, porque ele próprio possui outra matéria a partir da qual algo é feito. A terceira, que seja intrínseco à coisa. Por isto o elemento difere de tudo aquilo a partir do qual algo é feito como transeunte, como o é a privação, quando dizemos que o homem músico se faz a partir do homem não músico. Os elementos não são assim, porque eles permanecem nas coisas das quais são elementos. A quarta, que tenha alguma espécie que não seja dividida em diversas espécies, pela qual o elemento difere da matéria primeira, que não tem nenhuma espécie, como também de todas as matérias, as quais podem resolver-se em diversas espécies, como o sangue e outros. [Reunindo as quatro condições acima enumeradas, pode-se dizer] que o elemento é aquilo do qual algo se compõe, de maneira primária, sendo intrínseco [à coisa], e indivisível na espécie em outras espécies. 8. O elemento.

II. Exemplos de elemento. [Existem diversas [coisas] que são elementos, por possuírem as características dos elementos]. Assim, as letras podem ser chamadas de elementos das palavras, e nas demonstrações encontramos elementos pelas quais elas são possíveis, como fica exposto nos livros dos Elementos de Geometria, de Euclides. [Mas, de maneira especial, parece existir um sentido mais próprio de elemento, que é o correspondente ao seguinte dos quatro exemplos colocados por Aristóteles]. Nos corpos naturais, algumas coisas são ditas elementos de outras. São ditos serem elementos dos corpos aquelas [coisas] nas quais os corpos mistos se resolvem por último. Por conseqüência, os elementos serão aquilo pelo qual os corpos são compostos de maneira primária. Os corpos que são ditos elementos não são divididos em outras espécies diferentes de corpos, mas em partes semelhantes, assim como qualquer parte da água é água. Todos os filósofos que colocaram tal corpo, no qual todos os outros se resolvem sem que ele mesmo se resolva em nenhum outro, ser único, afirmaram que apenas existia um elemento. Foi assim, que alguns filósofos afirmaram que este único elemento era a água, outros o ar, outros o fogo. Os que colocaram a existência de diversos de tais corpos foram os filósofos que afirmaram existir diversos elementos. Quando Aristóteles afirma que os elementos dos corpos não são divididos em diversos segundo a espécie, isto não deve ser entendido como uma divisão pela quantidade. Se assim o fosse, a madeira seria elemento, porque qualquer parte da madeira é madeira. Mas deve ser entendido da divisão que é feita segundo uma alteração, assim como os corpos mistos se resolvem em corpos mais simples.

Logo a pureza referida  significa, que o ser de bem eve possuir mãos sem eiva, limpas da propina e da corrupção, eis aí o conceito de puro (casto).

 9. A natureza. Modos de dizer a natureza. De uma primeira maneira, natureza é dita ser a geração dos seres viventes. A geração dos seres não viventes não pode ser dita natureza segundo o uso comum deste vocábulo, mas apenas a geração dos viventes. Pelo fato de que por um primeiro modo a natividade é dita natureza, segue-se o segundo modo, pelo qual o princípio da geração segundo o qual algo é gerado como um princípio intrínseco é dito natureza. Segundo a semelhança da natividade aos demais movimentos, diz-se natureza de um terceiro modo o princípio de movimento em qualquer ente segundo a natureza, que esteja [neste ente] enquanto tal, e não por acidente. Segundo o terceiro modo, o princípio de movimento das coisas naturais é dito natureza. Ora, pareceu a alguns que o princípio de movimento das coisas naturais fosse a matéria, de onde se seguia que diziam que a matéria seria a natureza. Porque seria o princípio da coisa quanto ao ser e quanto ao tornar-se.

E como estes filósofos pensavam que a matéria e a forma existiam nas coisas naturais de uma maneira semelhante à maneira como elas existem nas coisas artificiais, nas quais a forma é acidente e somente a matéria é substância, visto que as disposições da forma não permanecem na geração, introduzindo-se uma forma quando sai a outra. Por causa disso a forma parecia ser um acidente, e somente a matéria era dita substância e natureza.

[Mas] porque o movimento das coisas naturais mais é causado pela forma do que pela matéria, por isso, de um quinto modo, a forma é dita natureza. Por esta quinta forma, a natureza é dita da própria substância, isto é, a forma das coisas existentes segundo a natureza. Os filósofos que colocaram a forma ser natureza eram induzidos pela seguinte razão, porque as coisas que são e se fazem naturalmente são ditas ter natureza, existindo a matéria pela qual são [aptas] a tornar se ou a ser, a não ser que tenham espécie própria e a forma, pela qual se segue a espécie. 10. Redução dos modos de natureza a um único modo. Segundo a ordem das coisas, à forma compete por primeiro a razão da natureza, porque, conforme está dito, nada é dito ter natureza, exceto na medida em que apresenta forma. Assim, primeiro e propriamente a natureza é dita da substância, [isto é, da forma substancial, e não das formas acidentais ou dos entes artificiais], isto é, as formas das coisas que têm em si o princípio do movimento enquanto tal. Já a matéria é dita natureza na medida em que é susceptível da forma.

 E às gerações se dá o nome de natureza, porque são movimentos que procedem das formas e se dirigem às formas. E a própria forma é o princípio de movimento das coisas que existem segundo a natureza. 11. O necessário. Os modos do necessário. O primeiro modo do necessário é aquilo segundo o qual algo é dito necessário, sem o qual algo não pode viver nem ser, porque posto que não seja a principal causa da coisa, é todavia, uma con-causa. Assim como respirar é necessário ao animal respirante, porque sem a respiração não pode viver. De um segundo modo algo é dito necessário, sem o qual não pode haver ou fazer-se algum bem, ou evitar e remediar algum mal. Desta maneira, navegar até [algum certo lugar] pode ser necessário, não porque sem isto o homem não possa existir, mas porque sem isto não poderá adquirir algum bem, isto é, algum dinheiro. De um terceiro modo é dito necessário aquilo que padece violência, e também dá-se o nome de necessário à própria violência. Assim, a violência é dita necessária, assim como de quem padece uma força é dito fazer por necessidade aquilo a que é coagido. De um quarto modo é dito ser necessário aquilo que se dá de tal maneira que não possa acontecer que possa se dar de maneira diferente.

 Este é o necessário absoluto. 12. Comentário ao necessário absoluto. O necessário absoluto difere dos demais necessários, porque o necessário absoluto compete à coisa segundo aquilo que lhe é íntimo e próximo: ou a forma; ou a matéria, ou a própria essência da coisa. Por exemplo: dizemos que é necessário que o animal seja corruptível, porque isso é conseqüência da matéria. Dizemos que é necessário que o animal seja sensível, porque isso é conseqüência de sua forma.

 Dizemos que é necessário que o animal seja uma substância sensível animada, porque isso é a sua essência. Já o necessário não absoluto é aquilo cuja necessidade depende de causas extrínsecas. As causas extrínsecas podem ser de dois tipos: final e eficiente. O fim poderá ser absoluto, e neste sentido pertence à necessidade absoluta, ou um  certo bem, e neste sentido pertence ao segundo modo de necessidade. A necessidade que provém do movente exterior, [ou causa eficiente], pertence ao terceiro modo de necessidade. [É o modo pelo qual o necessário é dito da violência]. Porque a violência ocorre quando algo é movido por um agente exterior a algo para o qual [a coisa] não apresenta aptidão natural [intrínseca] própria. Se, de fato, segundo a sua natureza se ordenasse àquilo que está sendo movido pelo agente exterior, não se trataria de um movimento violento, mas natural, [e então seria um caso de necessidade absoluta].

13. O uno. Os modos do uno. De um primeiro modo, são ditas unas as coisas que assim o são pela continuidade de suas partes. Por exemplo, as peças de madeira são ditas unas pela cola que as une. A linha, ainda que seja curva, se chama una, desde que seja contínua. Assim também as partes do corpo, como os braços, as pernas, e etc. De um segundo modo, são ditos unos os objetos especificamente homogêneos.

 Chama-se homogêneo àquele objeto no qual não se pode assinalar uma divisão de partes específicas, por meio de um exame dos sentidos. Assim, pois, se chama uno ao vinho e una à água. De um terceiro modo são ditos unos aqueles seres cujo gênero, sendo uno, se diferenciam por diferenciações opostas. Por exemplo, o homem, o cavalo e o cachorro são uma unidade, porque todos se comunicam no gênero animal, diferindo, todavia, nas diferenças. De um quarto modo são ditos unos aqueles seres cujas definições, isto é, a razão significante do que é o ser, não diferem [entre si]. De um quinto modo, apresentam  unidade por excelência aquelas coisas cuja noção, que tem por objeto a qüididade da coisa, é inteiramente indivisível, e não pode ser dividida nem sob a razão de tempo, de lugar ou de razão. São as coisas que não são compostas de princípios materiais e formais. O intelecto, alcançando-lhes a qüididade, não as compreende como compondo as definições delas a partir de diversos princípios. Mas compreende a qüididade das mesmas mais pelo modo da negação, assim como o ponto é aquilo que não tem parte, ou pelo modo de um hábito aos compostos, assim como quando dizemos que a unidade é princípio do número.

14. Redução dos modos de unidade a um único modo. Maximamente são ditas unas aquelas coisas que são inteiramente indivisíveis, e a este modo todos os demais modos de unidade se reduzem, porque isto é universalmente verdadeiro: que aquilo que não apresenta divisão, segundo isto é dito uno, na medida em que não apresentam divisão. [Assim, podemos dizer que] o uno é o indivisível de modo simples, ou segundo algo. Uno indivisível: De modo simples ou segundo algo. O uno indivisível de modo simples é o último modo, que é o principal. O uno indivisível segundo algo o é ou segundo a quantidade, ou segundo a natureza. Uno indivisível: De modo simples ou segundo algo. Uno segundo algo: Segundo a quantidade ou segundo a natureza. O uno indivisível segundo a quantidade é o primeiro modo do uno, segundo a continuidade de suas partes. O uno indivisível segundo a natureza o é quanto ao sujeito ou quanto à forma.” Evidente, que METAFÍSICA  é  disciplina que está como importante do curso de Filosofia, e a fiz, e aprovei, com a graça de Deus e com a intercessão de Nossa Senhora. É substancial e potencial ato, na prática cotidiana para se compreender a importância do enunciado por São João 8:12, com premissa maior do raciocínio filosófico, em face de: “Conhecimento é poder!” Então, eis a questão que é ser ou não ser, eis a questão  da pregação divina de luz, como está em:

“12 Falou-lhes outra vez Jesus: “Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”. A Luz ilumina, transforma, e realiza o milagre da cura, especialmente, a famigerada cura da ignorância, pecado vil, e destruidor do bem geral e comum, pois é macabra como  a ideologia do Mago Negro, e Fernando Pessoa, formidável tradutor, nos põe aos ohos à sabedoria do Tibete, ao enunciar:

“22.  Três salas, ó cansado peregrino, conduzem ao fim dos trabalhos. Três salas, ó conquistador de Mãra, te trarão através de três estados até o quarto, e daí até os sete mundos, o mundo do descanso eterno.

23. Se queres saber os seus nomes, escuta-os e recorda-te.

24. O nome da primeira é Sala da ignorância – Avidyã.

25. É a sala em que vistes a luz, em que vives e hás de morrer.” Cfr. Blavatsky, Helena P. tradução  de Fernando Pessoa, A Voz do Silêncio,       Pp. 97.98, 3ª ed. Brasília, Editora Teosófica 2.018. Logo devemos nos esforçar e nos empenharmos com disciplina e discernimento para caminhar na senda do reino pelo conhecimento puro e digno, dentro do primado da razoabilidade, com  exercício da boa ação, baseados nas Leis universais, e dentros dos pilares filosóficos da humanidade, justiça e caridade e santidade, com manisidade e humildade com indubitável foco: Amor e Sabedoria! Dons do Espírito Santo. Esis a questão!

§2.  Certamente, em razão  do poder dos tiranos, e o apego no poder e dinheiro, é uma das  causas da queda do Egito, na famosa batalha de Ácio, vencida por Otaviano Augusto,  contra Marco Antônio, resultou na morte pela víbora de Cleópatra, e Cesário, filho de Júlio César e Cleópatra, então, por pecados em excesso nos últimos quarenta anos, e pelas circunstâncias em que sobrevivia à humanidade, em que os princípios de humanidade, respeitabilidade, estavam sendo detruidos pelos tiranos conhecidos como homens de bronze de ferro, pois o Mediterrâneo, à Gália, e cidades gregas do Mar Egeu, estavam na busca não de ideologia, mas sim de Filosofia, pois é saber que Marco Túlio Cícero, começa a pregar e lecionar em Academia – Ginásio -, para jovens da região do Lácio e da Cicília, outro nome que dera à escola de Liceu, nome da Escola de Aristóteles. Por isto, em razão de fato e de direito, à Anunciação à Virgem de Nazaré, e o Pai eterno com desejo de enviar ao Palneta seu filho único, justifica-se pelas circunstâncias  históricas, pois naquele momento à Humanidade não se encontrava no seu Apogeu, mas sim, no Perigeu – No nadir -, então, à Providência do Pai é sábia, prudente, e adequada, pois mesmo com atrocidade de Herodes, em pretender matar nosso pequeno irmão maior, nos dá o conteúdo de como está à Era de Peixes, para receber o nosso amado Menino Jesus, como está à seguir:

26. No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
27. a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria.
28. Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.” (São Lucas 1:26-27-28)

Pois a jovem Maria, fica perturbada, porque não compreendia bem o motivo daquela saudação feita pelo Anjo à Ela, e o embaixador de Deus a deu às respostas como manda à boa educação angelical, e esrá a seguir:

“29. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação.
30. O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.
31. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.
32. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó,
33. e o seu reino não terá fim.” (São Lucas 1:29-33).

Como à Jovem estava em pleno gozo da consciência, e possui vida íntegra, correta, ela pergunta ao Anjo como ela seria mãe de do filho de Deus, se ele não tinha homem. Ora, essa é pergunta correta, para quem deseja sair do marasmo, e com coragem, indaga ao Anjo, que a disse como se faria à ação divina:

“34. Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?
35. Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.” (São Lucas 1:34-35)

E, estava comm dúvida, e o Anjo a conta que Isabel está grávida de João Batista, eis aí como é a notícia do céu:
“36. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril,
37. porque a Deus nenhuma coisa é impossível.” (São Lucas 1:36-37).

Logo, Maria,  aceita a justificativa do Anjo, e conscientemente e, com sua obediência ao Pai eterno, em consideração à humanidade pela vinda do perdão dos pecados, à libertação, à unidade com o Pai eterno, e por fim,  vencer o pecado da morte, pela ressurreição, é o que acontece com seu sim, conforme:

“38. Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.” (São Lucas 1:38) Nós formos criados na devoção Mariana, e  adiquiri conhecimento sobre o que signficia o Santo Rosário, e sempre o tivemos como valiosa oração  pra se obter graças e dons, porque a sua intercessão  está presente, especialmente, em  proteção. Cfr: Alberton S.J, Padre Valério, Eficácia do Rosário, pp. 9 a 130, Edições Loyola, São Paulo 1.982.

§3. Então, segunda-feira, 28 de março de 2.022, estamos na 4ª Semana da Quaresma,  cuja 1ª Leitura  é extraída do Livro do Profeta Isaias  65:17-21, Salmo 29, e proclama-se o Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 4:43-54, e hoje, se celebra à Santa do  Dia que é Santa Gisela da Baviera
Rainha e abadessa:

Gisela nasceu por volta de 985, filha do duque bávaro, Henrique, o Briguento, e Gisela da Borgonha. Era a irmã mais nova de Henrique II; de Bruno, bispo de Augsburgo, e de Brígida, abadessa de Mittelmuenster. Gisela conviveu na Baviera, Alemanha, e Hungria, alcançando especial importância.

Gisela queria usar o véu de consagração, quando, em 996, os emissários de Geisa da Hungria foram a Regensburgo e a pediram como esposa para Estevão, filho de Geisa. O pai de Gisela recebeu com alegria os emissários. Gisela renunciou ao esposo e mudou-se para a corte principesca húngara para multiplicar o povo cristão. Mas, casaram-se no ano 1000 e, na festa da Assunção, Gisela foi coroada e ungida primeira rainha cristã dos húngaros e, com ela, seu marido. Estevão converteu-se ao cristianismo por influência da esposa. Por isso, a principal tarefa de estevão, em seu reinado, era a conversão de seus súditos.

 

Gisela ajudou na construção de várias igrejas e influenciou a história dos povos. Também viveu grandes sacrifícios. Deus levou seu primeiro filho, Américo, sucessor do trono real, que foi canonizado. Faleceu também uma filha. Em 15 de agosto de 1038, festa da Assunção de Maria, faleceu seu marido, Estêvão, que, com o filho, foi canonizado em 1083. Depois da morte do marido, ela foi exposta indefesa às mais graves hostilidades dos húngaros nacionalistas pagãos. Confiscaram-lhe os bens, proibiram-lhe de se comunicar com os parentes, prenderam-na e a maltrataram. Depois de vários anos na prisão foi libertada por Henrique III, em 1042.

Gisela voltou para a Baviera e se fez beneditina no Mosteiro de Niedernburg. Não passavam despercebidas as qualidades espirituais e morais desta mulher cheia de prudência e experiência. Foi eleita terceira abadessa-princesa, governando a abadia até 7 de maio de 1065, quando morreu, sendo sepultada na capela de Paz da igreja abacial; a laje original ainda se conserva. Logo após sua morte, peregrinos de todos os recantos visitavam seu túmulo, crescendo as romarias no decurso dos séculos.

Santa Gisela Rogai por nós!

§4. O Pode da Palavra de Deus, que toca nossos corações e transforma nossa existência, com a finalidade de separar bem o joio do trigo, pois observemos o Santo Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 4:43-54, como se enxerga:

Pois, com certeza, passados os dias, Jesus se dirigiu para a Galileia, como está posto:

“43. Passados os dois dias, Jesus partiu para a Galiléia.”

Evidente, que sempre há a turma do deixa disso, e como entre os fariseus, o há é hipocrisia, então, à murmuração deles, porque disser: Que um profeta nunca é bem  quisto na sua  pátria”. É verdade, e a preocupação dele é justa,  como está a seguir:

“44. (Ele mesmo havia declarado que um profeta não é honrado na sua pátria.)”

Então, os Galileus o receberam bem, porque estavam cientes da sua pregação e de sua boa ação, e isso basta, é o que se vê:

“45. Chegando à Galiléia, acolheram-no os galileus, porque tinham visto tudo o que fizera durante a festa em Jerusalém; pois também eles tinham ido à festa.
46. Ele voltou, pois, a Caná da Galiléia, onde transformara água em vinho. Havia então em Cafarnaum um oficial do rei, cujo filho estava doente.”

Logo o podem fara curar alguém que estava `\ morrer, como se vê a seguir, sua generosidade em ação:

“47. Ao ouvir que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi a ele e rogou-lhe que descesse e curasse seu filho, que estava prestes a morrer.”

O apego na matéria, e a história: ver para crer , pois a regra é: Quem crer e for batizado será salvo!”, eis a questão:

“48. Disse-lhe Jesus: Se não  virdes milagres e prodígios, não credes...
49. Pediu-lhe o oficial: Senhor, desce antes que meu filho morra!”

E, Jesus, como está para realizar a boa  obra, e disse  ao pai para ir à casa, porque o filho está bem, como se vê:

“50. Vai, disse-lhe Jesus, o teu filho está passando bem! O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu.”

Realmente, o filho está passando bem, como está na not´cia vinda de casa:

“51. Enquanto ia descendo, os “criados vieram-lhe ao encontro e lhe disseram: Teu filho está passando bem.
52. Indagou então deles a hora em que se sentira melhor. Responderam-lhe: Ontem à sétima hora a febre o deixou.
53. Reconheceu o pai ser a mesma hora em que Jesus dissera: Teu filho está passando bem. E creu tanto ele como toda a sua casa.”

A contabilidade de São João é certa, é segundo milagre que Jesus, realiza, depois de voltar da  Judeia para a Galileia, como está:

“54. Esse foi o segundo milagre que Jesus fez, depois de voltar da Judéia para a Galiléia.”

§5. EVIDENTE, QUE ESTAMOS DIANTE DE UM SER NOTÁVEL À HUMANIDADE, COM VIDA BREVE DE APENAS 33 ABIS, DE 1.370-1.380, POIS CHEGARM ATÉ NÓS  381 CARTAS, E  8 DELAS DÁ PARA LER NO ORIGINAL. É GRANDE SER, SANTA E DIGNA, DESDE CRIANÇA JÁ MOSTRA SUA VOCAÇÃO, MAS, O IMPORTANTE É QUE CATARINA BILOCAVA, E A BILOCAÇÃO SE INICIA QUNADO OS IRMÃOS A PERTURBAVAM, PELO FATO DE JÁ ESTAR EM CONECNTRAÇÃO E ORAÇÃO. É SANTA DA UNIDADE. E O PAPA FRANCISCO AO ESTAR NA GRÉCIA, EM DEZEMBRO DO ANO PASSADO, SOBRE À UNIÃO COM A IGREJA ORTOXA, ELE DEDICA À SANTA CATARINA DE SENA, PELO FATO DE ESTAR PARA À HUMANIDADE COM À HOMENAGEM DE: DOUTORA DA UNIDADE. É SER DE LUTA E AMOR AO PRÓXIMO!, ENTÃO INICIEMOS COM A SAUDAÇÃO DA NOBRE SANTA CATARINA DE SENA:
1. Saudação e objetivo
Em nome de Jesus Cristo crucificado e da amável Maria, querida mãe1 em Jesus Cristo, eu Catarina, serva e escrava dos servos de Jesus Cristo, vos escrevo no seu precioso sangue, desejosa de vos ver
conhecendo a si mesma e conhecendo a presença de Deus em vós.
2. Frutos do autoconhecimento. Conclusão
Sem esse conhecimento não participareis da vida da graça.

 Vós
deveis ter esta santa e grande preocupação: de que por vós mesma
nada sois e de que vem de Deus o que sois. Dele recebestes o ser e,
dia após dia, Deus vos concede muitos favores e graças.

 Se fordes
grata a Deus, alcançareis a perfeita paciência e não ficareis a fazer
comparações entre sofrimentos grandes e sofrimentos pequenos,
porque então os grandes vos parecerão um nada a ser suportado por
Jesus Cristo crucificado. Avalia-se o bom soldado de cavalaria no
campo da batalha. Também vossa alma tem de ser experimentada na
luta das grandes dores. Se vossa alma se mostrar bastante paciente,
se não desanimar nem se revoltar, se não se escandalizar diante dos
acontecimentos que Deus permite, poderá rejubilar-se, alegrar-se e,
contente, esperar a vida eterna.

Apoiada na cruz e fortalecida pelas
dores e sofrimentos de Cristo, tranquila aguardareis a eterna visão
de Deus.

Quem é perseguido e atribulado neste mundo, depois será
saciado, consolado e iluminado na contemplação da divindade em
1Mãe de 25 filhos, Lapa queixava-se muito das dificuldades da vida após a morte do marido. Catarina soube disso em Roma e escreveu à mãe, pedindo-lhe paciência.

22 CARTAS COMPLETAS
gozo total, imediato, da divina  doçura, mais ainda. Desde agora o
Senhor consola os que por ele labutam. Mas sem o conhecimento de
nós mesmos e sem o conhecimento da presença de Deus em nós, jamais atingiremos tão grande felicidade. Quanto sei e posso, suplico-
-vos que procureis com empenho esse conhecimento para obtermos2
a recompensa dos nossos esforços.

Permanecei no santo e doce amor
de Deus. Jesus doce, Jesus amor.

2 Catarina deveria dizer “obterdes”, mas era seu costume assumir as dificuldades
alheias. O leitor perceberá em quase todas as cartas esse modo de falar, que demonstra a delicadeza da missivista ao dar conselhos.

CARTA 2

Os males do egoísmo
Para o padre André Vitroni
1. Saudação e objetivo
Em nome de Jesus Cristo e da amável Maria, caríssimo irmão e
pai.

1 por respeito ao sacramento (da ordem) no doce  Cristo Jesus, eu
Catarina, serva e escrava dos servos de Jesus Cristo, vos escrevo no
seu precioso sangue, desejosa de vos ver perfeitamente iluminado,
para que reconheçais a dignidade (sacerdotal) em que Deus vos pôs.
2. Necessidade da iluminação divina
Sem a iluminação divina2 não conseguireis reconhecer tal
dignidade.

 E não a reconhecendo, deixareis de louvar e glorificar a
suprema bondade que vo-la concedeu; nem alimentareis a fonte da
piedade na gratidão. Com exagerado descuido e falta de gratidão,
vossa alma se debilitará. Sem esse conhecimento não existe amor.
Quem não ama a Deus, não lhe agradece. É muito necessária, pois, a
iluminação divina.
3. O egoísmo nasce do orgulho
O egoísmo é uma árvore frutífera enraizada no orgulho.

O egoísmo nasce do orgulho e vice-versa. O egoísta é presunçoso. Os frutos dessa árvore são mortíferos para a vida da alma. Alimentando-se com
tais frutos em suas tendências individualistas, a pessoa voluntariamente cai no pecado mortal, vivendo sem o autoconhecimento, que é
pai da humildade. E esta última, por sua vez, constitui a raiz da caridade
1O padre Vitroni era um grande admirador de Catarina. Ela o chama irmão e pai.

2 Sobre as diversas espécies de iluminação, veja O diálogo, Paulus, p. 205s.
24 CARTAS COMPLETAS
que tudo orienta. Quem ama a si mesmo, não conhece a Deus, ardente
chama de amor.

 Assim despojado da iluminação divina, tão necessária,
e sem conhecer a Deus, o cristão não ama. Assemelha-se a um animal.
4. Como vivem os bons sacerdotes
Ao contrário, o cristão que usa a razão 3 torna-se um anjo na
terra.

Sobretudo os sacerdotes, que Deus chama de “ungidos” (Sl
104,15; 2Rs 1,14), devem ser anjos, não homens! E realmente o são,
quando não recusam a iluminação divina. O sacerdote desempenha
o ofício dos anjos! O anjo está a serviço de cada pessoa por diversos
modos, conforme Deus o quer, ao colocá-los como nossos protetores. Assim os sacerdotes na hierarquia4 dão-nos o corpo e o sangue
de Cristo crucificado, Deus e homem pela união da natureza divina
com a humana; em Jesus a alma estava unida ao corpo; a alma e o
corpo estavam unidos à divindade, em natureza igual à de Deus Pai.
Mas o sangue e o corpo de Jesus devem ser ministrados por pessoas
retamente iluminadas por Deus na ardente chama da caridade, para
suas almas não serem devoradas pelo lobo infernal. Sacerdotes assim
alimentam-se de virtudes, que depois são dadas às almas para a vida
na graça, como frutos de uma caridade perfeita e verdadeira.

5. O egoísmo degrada leigos, religiosos e sacerdotes
Como dissemos antes, agem diversamente os que cultivam na
alma a árvore do egoísmo. Toda a sua vida é corrompida, uma vez
que corrompida está a raiz principal, a afeição da alma. Se são leigos,
mostram-se maldosos nas suas funções: cometem injustiças, vivem
na impureza sem nenhuma racionalidade. Nem merecem ser chamados de homens porque, guiados pelo instinto animal, renunciaram
à luz da razão. Tratando-se de religiosos ou sacerdotes, suas vidas
não imitam a vida dos anjos, nem a dos homens, mas a dos animais,
que rolam na lama. Às vezes são piores que os leigos! De que ruína e
castigos são dignos!

 A linguagem humana é incapaz de o descrever.
3Ao falar da razão humana, Catarina sempre a supõe iluminada pela fé.
4Catarina indica a hierarquia eclesiástica com a expressão “corpo místico”. A
Igreja na sua totalidade é chamada “Corpo universal da santa Igreja”.

SANTA CATARINA DE SENA 25

No dia do juízo, a alma experimentará! Tais pessoas desempenham o papel dos demônios, que procuram afastar as almas de Deus para
levá-las consigo ao falso descanso. Também eles abandonaram a vida reta e santa, perderam a iluminação divina, vivem na maldade.

Vós (padre André) e os demais sacerdotes sabeis disso e o vedes! Há
padres e religiosos cruéis consigo mesmos, amigos do demônio e
companheiros dele antes da hora. São cruéis também com os outros,
pois não amam o próximo na caridade. Não protegem as almas; devoram-nas. Põem-se a si mesmos nas mãos do lobo infernal.

Ó homem infeliz! Quantas coisas te pedirá o supremo juiz e tu não as
poderás dar. Por isso cairás na morte eterna. Não percebes o castigo
futuro, porque estás sem a iluminação divina, não tens consciência da missão que Deus te deu.
Alguém assim não leva vida de religioso, porque tudo nele está desordenado.

 Nem leva vida de clérigo, fiel à Liturgia das Horas, como é seu dever, cuidando dos pobres, zelando pela Igreja.

 Ao contrário, tais pessoas vivem como senhores, no luxo e nos prazeres, com
muitos ornatos, muita comida, muito orgulho e empáfia. Parecem
insaciáveis.

 Se possuem um benefício, 5 querem dois; se possuem dois, querem três. Jamais se dão por satisfeitos. No lugar da Liturgia
das Horas — oxalá não fosse verdade! – põem prostitutas, armas e espadas, como para se defenderem de Deus contra quem está em
guerra.

Mas como lhes será difícil, quando o Senhor estender para
eles a vara da justiça divina. Com seus bens, tais infelizes alimentam filhos e outros demônios encarnados, amigos seus.
Pois bem, tudo isso brota do egoísmo, que dissemos ser uma árvore cujo fruto é o pecado. Árvore que dá morte à alma, retirandolhe a graça e privando-a da iluminação divina.

Sendo o egoísmo tão
perigoso, ocorre fugir dele e estar atento para que não penetre na
alma.

E se aí já estiver, é preciso procurar o remédio.
6. Remédios para o egoísmo
O remédio contra o egoísmo é este: permanecer na cela do coração, reconhecer que por nós mesmos nada somos, reconhecer 5 Entende-se por “benefício” um encargo religioso, que dá direito a rendas.

26 CARTAS COMPLETAS
a bondade divina, pois de Deus tudo recebemos, reconhecer os pró-
prios defeitos, reprimir a sensualidade.6 Com isso nos afastamos do
egoísmo, nos vestimos da caridade, roupa nupcial indispensável para
a vida eterna. Diante da porta da cela do coração, ponha-se como cão 7 de guarda a consciência. Latirá ela ao se aproximarem os inimigos, que são os variados sentimentos do coração.

Mas também latirá
para os amigos quando chegarem, ou seja, para os bons desejos de
praticar o bem. Juiz da consciência será a razão iluminada pela fé, a
qual dirá se os sentimentos são bons ou maus. Dessa forma, a cidade
da alma estará fortemente defendida, de maneira que o demônio ou
qualquer outra criatura possa tomá-la de assalto. E tal cidade crescerá na virtude, até o dia da vida eterna. Sob a luz da razão (iluminada
pela fé) e livre do egoísmo, a alma crescerá.

7. Conclusão
Em tudo isso pensava eu, quando afirmei no começo da carta que
estava desejosa de vos ver iluminado de maneira perfeita. Quero que
nos acordemos do sono da negligência e vivamos iluminados.

 Então
seremos anjos na terra, mergulhados no sangue do Crucificado, em
suas chagas. Permanecei no santo amor de Deus. Recebi vossa carta
e entendi o que ela diz. Mas convencei-vos de que por mim mesma
nada de bom tenho a mostrar, além de uma grande miséria e pouco
entendimento. O resto pertence a Deus, suprema e eterna Verdade.
Atribuí a ele tudo, não a mim. Com ternura peço as vossas orações.
Jesus doce, Jesus amor.
6Catarina fala de “sensualidade”, mas sem conotação especificamente sexual.

Em nosso modo de falar hoje teríamos de dizer “sensibilidade”, com tudo o que o termo
inclui de tendência para o mal após o pecado orginal.
7A linguagem de Catarina é muito imaginativa, dificultando bastante a tradução
para nosso modo de falar hoje.

CARTA 3

Como eliminar o ódio mútuo?

Para o pároco de Casole e padre Tiago Mansi
1. Saudação e objetivo
Em nome de Jesus Cristo crucificado e da amável Maria, caríssimos
pais e irmãos1 em Jesus Cristo, eu Catarina, serva e escrava dos servos
de Jesus Cristo, vos escrevo no seu precioso sangue, desejosa de vos ver
no seguimento do Cordeiro, morto por nós no madeiro da santa cruz.

2. Jesus, caminho da paz
Jesus fez-se nossa paz (Ef 2,14) e nosso mediador. Colocou-se entre Deus e a humanidade, transformou a grande guerra (do pecado
original) em grande paz através de sua inestimável bondade. Por essa
razão vós sois membros e escravos remidos por tão precioso e glorioso sangue, deveis trilhar os passos (1Pd 2,21) de Jesus. Sabeis que ele se pôs como norma e caminho, quando disse: “Eu sou o caminho,
a verdade e a vida” (Jo 14,6). Jesus é o caminho suave e iluminado.

Quem por ele vai, não anda na escuridão (Jo 8,12). Mas nós, maldosos
e infelizes, continuamente deixamos esse caminho e enveredamos pelas trevas, que conduzem à morte eterna.
Pais e irmãos, não quero que façais assim. Quero que sigais as
pegadas do Cordeiro, morto numa grande chama de amor, mediador da paz entre Deus e os homens. Este é o caminho que desejo ver-vos
percorrendo.

 Sede vós mesmos os intermediários2 entre vós e Deus,
1Casole era uma paróquia distante uns 35 quilômetros de Sena.

 O pároco se desentendera com o auxiliar chamado Tiago Mansi. Catarina lhes pede a reconciliação.
2Em O diálogo (ed. Paulus, p. 38s) Catarina explica que a pessoa humana é o
“meio” para revelar-se nosso amor por Deus.

28 CARTAS COMPLETAS
entre a sensualidade e a razão, expulsando o ódio (pelo próximo)
com o ódio (por si mesmo) e o amor (por si mesmo) com o amor
(pelo próximo). Em outras palavras, odiai o pecado mortal, odiai
a culpa contra Deus, odiai a sensualidade, odiai a lei perversa (Rm
7,23), sempre rebelde ao Senhor. Odiai o ódio ao próximo.

 Quem
odeia outra pessoa ofende a Deus. Nem os inimigos, que sem razão
nos ofendem e prejudicam, podemos  odiar. Quem odeia mortalmente alguém, de fato odeia mais a si mesmo que ao adversário.

3. As ofensas nos purificam
Sabeis que o ódio cresce na proporção da ofensa. Assim, é maior
o ódio em quem é ofendido na própria pessoa do que em quem é
ofendido por palavras ou nos seus bens. Nada é mais precioso que
a vida.

Todos consideram grande injúria a ofensa à própria pessoa,
e sentem maior ódio. Mas pensai bem.

 Não há comparação entre a
ofensa que uma pessoa comete contra outra e o prejuízo que causa a
si mesma. Que comparação há entre o finito e o infinito? Nenhuma!

Vede. Sou ofendido no corpo e, por tal motivo, odeio. Ao fazê-lo, atinjo minha alma e a mato (espiritualmente), retirando-lhe a graça.
Dou-lhe a morte, a morte eterna, se morrer em tal pecado, coisa
muito possível.

 Portanto, maior deveria ser meu ódio contra mim
mesmo, que matei minha alma, do que contra alguém que maltratou
meu corpo mortal, de qualquer modo perecível, corruptível, que
subsiste apenas na medida do seu vigor. O corpo subsiste no corpo
e tem valor, enquanto conserva (em si) o tesouro da alma.

Que é ele
sem tal pedra preciosa? Um saco  de esterco, peso morto, alimento de
vermes. Não quero, pois, que ofendais a Deus e à vossa alma, vivendo
no ódio e no rancor, por causa de uma ofensa feita ao corpo mortal.
Maior motivo  tendes para odiar vossos corpos, do que para odiar a
Deus e vossas almas. Com ódio expulsai o ódio!

 Pelo ódio contra
vós, expulsai o ódio contra o próximo. Com um único golpe, agradareis a Deus e ao próximo.

Ao afastar o ódio de vossas almas, fareis
as pazes com Deus e com o próximo. Queridos irmãos! Se agirdes
assim, imitareis o Cordeiro, norma e caminho pelo qual chegareis ao porto da salvação.

 Na cruz, o Senhor expiou em si a ofensa feita
ao Pai e nos deu a graça. Somente por ele a grande guerra se transformou em grandíssima paz.

 Por causa da culpa humana e da ofensa
SANTA CATARINA DE SENA 29 feita ao Pai, Jesus assumiu o pecado e tirou vingança em si mesmo,
embora jamais houvesse pecado (2Cor 5,21). Eis o que fez o ódio, o
que fez o amor! Eis o que fez o amor pela virtude, o que fez o ódio ao
pecado mortal.

Repito-vos. Essa é a norma que deveis seguir! Bem o
sabeis! Com nossos numerosos pecados, odiamos e desprezamos a
Deus, estamos em guerra contra ele. Mas o Cordeiro verteu o sangue
e podemos fazer a paz. Resta-nos, porém, um único modo: participar do sangue do Cordeiro, munindo-nos de ódio e amor!

 Temos
de considerar a ignomínia, as dores, a desonra, os flagelos, a morte
de Cristo na cruz; de pensar que fomos nós que o matamos; e que,
dia a dia, continuamos a matá-lo ao pecar mortalmente. Não foi por
pecados seus que Jesus morreu, mas pelos nossos. Isso fará a pessoa
conceber grande ódio pelas próprias culpas, eliminar o veneno do
pecado mortal e não desejar vingar-se do próximo. Pelo contrário.

Amará o desafeto e o ajudará a penitenciar-se de suas culpas.

 No que
diz respeito à ofensa recebida, não a considera como proveniente
de uma criatura, mas como permitida pelo Criador, ou como algo
merecido pelos próprios pecados. Não a tomará como ofensa, mas
como misericórdia do Senhor, que achou por bem punir nesta vida
passageira em vez de fazê-lo na futura, onde o arrependimento não
mais existe.

Eis a solução. Não há outra. Os demais caminhos conduzem
todos à morte. Mas nos caminhos do bom Jesus não há morte, nem
fome; somente vida, perfeita saciedade, pois ele é o Homem-Deus.

 O
caminho de Cristo é seguro, sem ameaças de inimigos, sejam demô-
nios, sejam homens. Quem vai por essa estrada caminha tranquilo e repete com o apóstolo Paulo: “Se Deus está a nosso favor, quem
estará contra nós?” (Rm 8,31).

4. Incerta é a hora da morte
Vós sabeis muito bem que Deus jamais estará contra vós, se
não viverdes na infelicidade do pecado mortal; pelo contrário, ele vos
tomará consigo, misericordioso e bom. Pelo amor de Cristo crucificado, não abandoneis mais o caminho e a norma, a vós dados pelo
vosso Chefe crucificado, o bondoso Cristo Jesus. Erguei-vos vigorosamente, sem mais demora. O tempo não vos espera. Somos mortais,
morreremos.

 E sem saber quando. Uma coisa é certa: sem um roteiro,
30 CARTAS COMPLETAS
não podemos caminhar.

E o roteiro, como dissemos, é aquele: ódio
e amor. Pelo ódio (ao pecado) e o amor (à virtude) Jesus conseguiu o
perdão, punindo em si mesmo nossa maldade. Erguei-vos vigorosamente, não continueis a dormir (Rm 13,11) no leito da morte. Com
o ódio expulsai o ódio, com o amor expulsai o ódio.

 Penso no amor a
Deus, a que sois obrigados por dever e mandamento; penso no amor
à salvação de vossas almas, presentemente em estado de condenação
pelo rancor que tendes. Repito.

 Com tal amor afastareis o ódio, sempre portador de sofrimento, morte e tribulações a quem o segue e
leva consigo, desde esta vida, a garantia do inferno.
Desde agora o homem pode saborear a vida eterna, convivendo com Deus em diálogo de amor. Não é grande cegueira, por acaso,
ser merecedor do inferno, vivendo com os demônios no ódio e no
rancor?

Quem entende tamanha tolice? Não se poderia praticar vingança...3 Parece que pessoas assim nem querem esperar a sentença do
supremo Juiz de irem para a companhia dos demônios (Mt 25,41).

Elas mesmas já pronunciaram a sentença. Antes da alma  deixar o corpo, durante esta vida, correm como o vento para a perdição eterna.
Vão despreocupados, como loucos, em delírio...
5. O julgamento divino. Conclusão
Ai de mim, ai de mim! Abri vossa inteligência.

 Não espereis a
força e o poder do Juiz supremo. Diante dele não existe apelação,
nem advogados, nem procuradores. O advogado constituído pelo
Juiz divino é a consciência que, naquele derradeiro juízo, condena a si mesma ao considerar-se digna de morte. Julguemo-nos, então,
desde agora, por amor de Jesus crucificado.

 Se nos acharmos pecadores, ofensores de Deus, imploremos misericórdia. Se não estamos a
julgar e condenar os outros, Deus nos perdoará. Pois devo usar com
o próximo a misericórdia que desejo para mim. Agindo desse modo,
saboreareis realmente a Deus, vivereis seguros, sereis os próprios
intercessores junto de Deus.
Após ter meditado sobre tudo isso, sinto compaixão de vossas almas. E por desejar que não continueis no escuro,  ousei convida.” Cfr: De Sena, Santa Catarinna, As Cartas, pp. 23 a 30, Editora Paulus, São Paulo, 6ª Reimpressão 2.016.

§6. POIS A CONSAGRAÇÃO À SANNTÍSSIMA VIRGEM MARIA, NO CSEU CORAÇÃO IMACULADO, ADVOGADA DOS AFLITOS, AUXÍLIO DOS CRISTÃOS, QUE INTERCEDE PARA OBTERMOS GRAÇAS E DONS, E ESTÁ SEMPRE A INTERCEDER PELA NOSSA PROTEÇÃO CONTRA À VIOLÊNCIA E CRUELDADE, É DEVOÇÃO SUBLIME DESDE 1.717, POR ISTO, BONDADE,  e Consagre sua vida a Nossa Senhora Aparecida.

Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil. 

Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte. Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida,possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.

Assim seja!

Amém.

Fonte: Deus Conosco, Reze no Santuário Nacional de Aparecida – A12.

§6/1. Conclusão: Então, para concluirmos com à soberana graça do Senhor, roguemsos que nos dê a graça de diminuir nossa dor, especialmente pela força da energia do “kundalini”, como veremso a seguir o que deve ser:

“KUNDALINI – A MAIS SUTILDE TODAS AS FORÇAS: (Kundalini no Livro S Terceira Visão, o autor disse que toda energia da coluna vertebral)

Especialmente no Ocidente, a palavra sânscrita “Kudalini” fez-se independente no uso da língua. Para ser exato, trata-se de um adjetivo, significa “enrolada”, e em nosso contexto recebe seu significado real apenas  em conexão com a palavra  Shakti. Em muitos manuscritos   antigos, essas duas palavras são usadas juntas.

De maneira a entender o que é a Kundalini Shakti, precisamos voltar um pouco atrás. As grandes tradições espirituais baseiam-se na ideia de que toda  criação material se originou de uma  consciência hierárquica superior e absoluta, como um som ou palavra, como muitas religiões assim expressam.

Essa perspectiva inverte a opinião ainda difundida de que a consciência, ou espírito, desenvolveu-se a partir da matéria no decorrer  no decorrer de longo processo.  Também sustenta a ideia de que aquilo que é mais denso, ou físico, origina-se de uma extensa cadeia de eventos com origem no sutil, que é predeterminado, ou seja, que a consciência é a causa primária e libertadora que conduz à manifestação da matéria. Parece que teremos que nos habituar de novo   a essa perspectiva tão antiga, pois ela tem sidno confirmada experimentalmente pela física Quântica.

No processo criativo, a consciência pura e absoluta se manifesta e, ao mesmo tempo se divide em dois apectos, ou polos, complementares. Um dos polos é representado na mitologia Índiana por Shiva e é tido como manifestação estética e masculina do divino, guardião da consciência absoluta, que não possui forma e nem atributos. O segundo aspecto dessa polaridade é Shakti. A palavra é originada da raiz sânscrita Shak, que expressa “possuir  força”, “capacidade de realizar”. Portanto, Shakti é a sempre presente e dinâmica representação feminina do divino, é toda força criativa na qual se funda todo o devir.

Shakti pode se portar como energia em estado de repouso. Nesse estado, ela é uma força latente, adormecida,  que representa  em nosso plano humano como uma serpente enrolada três vezes e meia no Muladhara, Chakkra da raiz. Representa, nesse estágio, o potencial espiritual que vive em todos os seres  humanos indiscriminadamente.”  Cfr:  Eckstein, Kiu, A Kundalini -  O Mestre e o Dscípulo -,   pp.56.57, 1ª Ed. Bragança Paulista – SP, Editora Heresis 2.012.

O conhecimento das faculdades naturais humanas eleva e o dá energia e o transforma em capaz, habilitado e apto à obter graças e dons, pois é necessário aptidão e vontade de pela penitência e conversão chegar pela senda ao reino de Deus que está próximo, como está em São João 8:12, “unir-se à Luz do mundo, que terá a luz da vida.”

§6.1 Logo é momento de rogarmos ao Sagrado Coraçao Jesus, que tenha piedade e compaixão de todos nós, e também,  do povo sofrido da Ucrânia;

E, que à Bem-aventurada Sempre Virgem Masria – pelo seu Imaculado Coração que, lembre sempre de nós, e nos proteja  de todos os perigos, e do inimigos, e com o auxílio de São Miguel Arcanjo, defendei-nos do espírito maligno, e das ciladas do demônio e do diabo,  e livrai-nos dos políticos corruptos, e que nos proteja da extorsão deles, relacionado com as verbas da educação e do FUNDEB, e da saúde, que pela cobiça e voracidade com ganância, não há que os segure,   e dê-nos socorro na eleição contra às aves de rapina e víboras, no mês de outubro do ano corrente, e interceda para tenhamos a graça da proteção em favor dos idosos, às mulheres, crianças, e pessoas com deficiência, e proteja, igualmente, os aposentados por invalidesz comm enfermidade permanente, pensionistas, e nos livre de toda violência, e que seja assegurada igual proteção aos professores, por meio da vigilância e oração, com jjejum (São Marcos 8:29, São Lucas 9:23, São João 8:12.14:13-18, São Mateus 7:7-8.17:21.19:21.26:37-38-40-41), e que no dia de hoje sejamos obediente como Jesus de Nazaré, e fiquemos com ele para vigiarmos, e peçamos à Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e o Santa Gisela da Baviera, rogai por nós. Amém!



 



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