RESUMO: COM CERTEZA, À CONSCIÊNCIA DE QUE JESUS CRISTO É OBEDIENTE AO PAI, e quando o pai age, O FILHO, também, age, segundo a vontade do pai.A palavra do Evangelho descrita por São ratificam e referendam o argumento do Profeta, em que Jesus mostra na prática o bom caminho, com às lições expressas, como se enxerga o que enuncia em São João 5:17-30, pois pelo conhecimento à verdade liberta: “17. Mas ele lhes disse: Meu Pai continua agindo até agora, e eu ajo também. A palavra acima, nos tira da ilusão, por mostrar que o Pai age sempre, e por isto, Jesus é ação. “8. Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.” 19. Jesus tomou a palavra e disse-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: o Filho de si mesmo não pode fazer coisa alguma; ele só faz o que vê fazer o Pai; e tudo o que o Pai faz, o faz também semelhantemente o Filho.” É verdade, ele só faz aquilo que o Pai realiza, pelo fato, de ser fiel e rico em obediência. “20. Pois o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e maiores obras do que esta lhe mostrará, para que fiqueis admirados. 21. Com efeito, como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida a quem ele quer.” À VERDADE, LIBERTA!
RESUMO: COM CERTEZA, À CONSCIÊNCIA DE QUE JESUS CRISTO É OBEDIENTE AO PAI, e quando o pai age, O FILHO, também, age, segundo a vontade do pai.A palavra do Evangelho descrita por São ratificam e referendam o argumento do Profeta, em que Jesus mostra na prática o bom caminho, com às lições expressas, como se enxerga o que enuncia em São João 5:17-30, pois pelo conhecimento à verdade liberta: “17. Mas ele lhes disse: Meu Pai continua agindo até agora, e eu ajo também. A palavra acima, nos tira da ilusão, por mostrar que o Pai age sempre, e por isto, Jesus é ação. “8. Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.” 19. Jesus tomou a palavra e disse-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: o Filho de si mesmo não pode fazer coisa alguma; ele só faz o que vê fazer o Pai; e tudo o que o Pai faz, o faz também semelhantemente o Filho.” É verdade, ele só faz aquilo que o Pai realiza, pelo fato, de ser fiel e rico em obediência. “20. Pois o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e maiores obras do que esta lhe mostrará, para que fiqueis admirados.
21. Com efeito, como o Pai ressuscita
os mortos e lhes dá vida, assim também o
Filho dá vida a quem ele quer.” À VERDADE, LIBERTA!
§1. E, pois é quarta-feira, 30 de
março de 2.022, ainda, é à 4ª Semana da Quaresma, em que à 1ª Leitura é extraída do Livro do
Profeta Isaias 49:8-15, Salmo 144, está
proclamado o Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 5:17-30, e o Santo do Dia é São João Clímaco, em seu escondimento, atraiu
tantos para Cristo:
Abade [525 – 606]
Seu berço
João nasceu na Síria em 579. Desde criança, demonstrou ser bem inteligente.
Teve boa formação cristã e também literária. De família nobre e rica, com um
futuro promissor na sociedade, ele preferia a simplicidade e a oração. Assim,
aos 16 anos, sentiu-se chamado para a vida monástica eremítica.
Em busca do Monte Sinai
Foi para o Monte Sinai, onde havia vários mosteiros com comunidades monásticas
vivas. No Monte Sinai, João se fez discípulo de um dos mestres mais conhecidos
que habitava o mosteiro mais famoso da região. O mestre era conhecido como o
ancião e venerável Raiuthi. No mosteiro, João destacou-se pelo amor à oração,
aos sacrifícios, ao trabalho pesado e aos estudos.
Seriedade na vocação
João levou muito a sério o seu chamado para a vida monástica e sua vocação para
uma vida reclusa, dedicada à oração, à solidão e à ascese. E era isso que João
buscava, por meio da vida simples no mosteiro. Ele só saia das dependências do
mosteiro quando precisava colher frutas, raízes e outros alimentos para si e
para os monges. Além disso, ele só se encontrava com os outros monges nos
finais de semana, quando faziam orações e celebrações coletivas.
Contexto histórico
No século IV, as perseguições dos romanos contra os cristãos tinham terminado.
Ao mesmo tempo, inúmeros mosteiros muito simples tinham sido construídos na
região do Monte Sinai por muitos monges, que buscavam a vida de oração e de
contemplação. Na época, esses mosteiros ficaram famosos por causa da
hospitalidade dedicada aos peregrinos e pelas bibliotecas que guardavam
manuscritos valiosos. Nesse ambiente, São João Clímaco viveu e atuou,
tornando-se o maior dentre os monges que habitavam o Monte Sinai, o local onde
Deus entregou a Moisés as Tábuas da Lei.
Conhecido no escondimento
Disse Jesus que “Não se acende uma lâmpada para colocá-la em baixo da
mesa”. E isso aconteceu com São João Clímaco. Mesmo estando “escondido” no
mosteiro procurando a solidão, os monges e, depois, o povo, o descobriram.
Todos começaram a procurá-lo para pedir conselhos e orientação espiritual
quando souberam que tratava-se de um homem santo e sábio. Assim, sua fama se
espalhou. O povo atravessava o deserto para ouvi-lo, aprender com ele e pedir
conselhos, bênçãos e orações.
Abade geral
Quando completou sessenta anos, São João Clímaco foi eleito unanimemente como o
abade geral de todos os monges e eremitas que habitavam a serra onde se
encontra o Monte Sinai.
Como abade, São João Clímaco
escreveu bastante. Porém, apenas um livro seu se conservou. Trata-se de um
livro importantíssimo e famoso, que alcançou grande divulgação na Idade Média.
O livro é intitulado “Escada do Paraíso”. Foi por causa deste livro que São
João recebeu o apelido de Clímaco. Trata-se de uma expressão grega que
significa “aquele da escada”.
Escada do Paraíso
Neste livro, São João Clímaco apresenta trinta degraus para subir até alcançar
o estado de perfeição da alma. É como se fosse um manual. Nele, é apresentada
toda a doutrina monástica, tanto para os noviços quanto para os monges. São João
Clímaco descreve no livro “degrau por degrau”, mostrando as dificuldades que
virão, como superá-las e a felicidade do Paraíso, que será alcançada no fim da
escada, depois da morte, que é a passagem para a eternidade junto com Nosso
Senhor Jesus.
Entrada no paraíso
São João Clímaco faleceu no dia 30 de março de 649. Faleceu como exemplo de
vida, amado, venerado e admirado por todos os cristãos, tanto os do Oriente
quanto os do Ocidente. Logo após sua morte, passou a ser celebrado pelos
cristãos, no mesmo dia de sua morte, ou seja, de sua entrada no paraíso.
A minha oração
“Senhor Jesus, em meio a tantos barulhos e sentimentos, que eu e minha família
consigamos encontrar o mais importante: a Sua vontade e Sua presença. Dá-nos
essa graça. Amém.”
São João Clímaco, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova e A12.
§2. É dever de ofício, e também em
Filosofia – Juízo de valor -, e
conhecimento é poder, crescimento e evolução ao ingresso no reino de Deus,
pelo primado da espiritualidade, por meio da prudência, humildade, igualdade e
tolerância, pela fé, esperança e caridade, pela ação de bond, ade, com pensamento
de amor e sabedoria (São Marcos 12:31, cujo efeito é: justiça e santidade, como está em:
“17 Todo aquele que está em Cristo
é uma nova criatura. Passou o que era
velho; eis que tudo se fez de novo. Logo
pois, nos dá o efeito da fé e obra, é lógica objetiva, o pensar de Paulo:
“23 Renovai sem cessar o sentimento
da vossa alma, 24 e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira
justiça e santidade” (Efésios 4:23-24). Logo aí se consuma pela ressurreição o
que está em São Marcos 161-2-3-5-6-17, e
à pergunta dos anjos às mulheres: 5 “Por que buscais entre os mortos aquele que
está vivo? (São Lucas 24:5). No entanto, observaremos o que é na realidade o
Amor, objetivamente:
“O QUE VEM A SER O AMOR?
Essa primeira experiência de amor é explicada inicialmente como uma
presença interior do ser amado naquele que ama, atraindo-o, solicitando-o,
inclinando-o à união afetiva com este
bem-amado.
O amor é, em sua raiz, uma
transformação ou mudança íntima, produzida pela percepção de um ser como
bondade, como perfeição, em afinidade om sujeito dessa
doce ou sofrida experiência. Amar é começar a vir a ser
interiormente o outro, é uma afinidade que se inscreve no apetite ou na
vontade. Sem deixar de ser o que é, quem
ama sai de si para ir ao encontro do amado, para nele existir. Para Santo
Tomás, o amor se compreende como uma
forma de ser, como nova e eminente forma de serde quem ama, pela nova forma de
existir que dentro dele começa a ter o
amado.
A originalidade do amor encontra
aqui uma formulação que visa diferenciá-lo das outras experiências,
especialmente da experiência do conhecer. Ela é uma é uma elaboração profunda
de uma experiência universal. Será belamente desenvolvida pelos místicos,
especialmente por São João da Cruz. Envoquemos apenas: “...a amada no Amado
transformada” (“Canção da Noite Escura”). Aliás, essa identificação do
amado e da amada, um e outro transformados pela maravilhosa alquimia do amor, é o bem
comum da poesia Italiana, da Espanhola e da Portuguesa em toda época do
Renascimento.” Cfr: Josaphat, Carlos,
TOMÁS DE AQUINO E A NOVA ERA DO ESPÍRITO, pp. 91.92, Edições Loyola, São Paulo, 2ª
Edição, janeiro de 2.009.
§2.1. Ora, pois é pela Lei sublime do amor, que justifica-se à
existência, como bem deduz Descartes, em conceito atualizado que é: “Se penso,
então, Eu sou!” Logo à razoabilidade
está “imperium” pela graça e dom (sete dons do Espírito Santo), capaz de dar
nova Luz à realidade cruel e má, que temos que sobreviver todos os dias, eis
aí, qual a causa do Livro do Profeta
Isaias 4ncher-se de razão pela Luz que proporciona à humanidade sofrida com
cativeiro e sofrimento na Babilônica, também, pela desobediência cometidas:
“8. Eis o que diz o Senhor: no tempo da graça eu te
atenderei, no dia da salvação eu te socorrerei, (Eu te formei e designei para
fazer a aliança com os povos), para restaurar o país e distribuir as heranças
devastadas,
9. para dizer aos prisioneiros:
Saí! E àqueles que mergulham nas trevas: Vinde à luz! Ao longo de todo o
trajeto terão o que comer. Sobre todas as dunas encontrarão seu alimento.
Observa que, a seguir disse que
diminuirá a fome, e sua opressão:
“10. Não sentirão fome nem sede; o vento quente e o sol não os
castigarão, porque aquele que tem piedade deles os guiará e os conduzirá às
fontes.
11. Tornar-lhes-ei acessíveis
todas as montanhas, e caminhos atingirão as alturas.
12. Ei-los que vêm de longe,
ei-los do norte e do poente, e outros da terra dos sienitas.
13. Cantai, ó céus; terra,
exulta de alegria; montanhas, prorrompei
em aclamações! Porque o Senhor consolou seu povo, comoveu-se e teve piedade dos
seus na aflição.
14. Sião dizia: O Senhor
abandonou-me, o Senhor esqueceu-me.
15. Pode uma mulher esquecer-se
daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que
ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca”
(Profeta Isaias 49:8-15). A palavra do
Evangelho descrita por São ratificam e referendam o argumento do Profeta, em
que Jesus mostra na prática o bom caminho, com às lições expressas, como se
enxerga:
“17. Mas ele lhes disse: Meu Pai continua
agindo até agora, e eu ajo também.
A palavra acima, nos tira da
ilusão, por mostrar que o Pai age sempre, e por isto, Jesus é ação.
“8. Por esta razão os judeus, com
maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso
do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.”
19. Jesus tomou a palavra e
disse-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: o Filho de si mesmo não pode fazer
coisa alguma; ele só faz o que vê fazer o Pai; e tudo o que o Pai faz, o faz
também semelhantemente o Filho.”
É verdade, ele só faz aquilo que o
Pai realiza, pelo fato, de ser fiel e rico em obediência.
“20. Pois o Pai ama o Filho e
mostra-lhe tudo o que faz; e maiores obras do que esta lhe mostrará, para que
fiqueis admirados.
21. Com efeito, como o Pai
ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida a quem ele
quer.
22. Assim também o Pai não julga
ninguém, mas entregou todo o julgamento ao Filho.”
É realidade, nada foge ao desejo
do Pai.
“23. Desse modo, todos honrarão o
Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai,
que o enviou.
24. Em verdade, em verdade vos
digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e
não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida.”
O segredo do êxito, está no
desapego, e renunciar a si mesmo, tomar sua cruz, e segui-lo.
“25. Em verdade, em verdade vos digo:
vem a hora, e já está aí, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os
que a ouvirem viverão.
26. Pois como o Pai tem a vida
em si mesmo, assim também deu ao Filho o ter a vida em si mesmo,
27. e lhe conferiu o poder de
julgar, porque é o Filho do Homem.”
Pois Jesus nos mostra que é o Pai,
pelo que o Pai o deu, ele é em si mesmo no Pai.
“28. Não vos maravilheis disso, porque
vem a hora em que todos os que se acham nos sepulcros sairão deles ao som de
sua voz:
29. os que praticaram o bem irão
para a ressurreição da vida, e aqueles que praticaram o mal ressuscitarão para
serem condenados.
30. De mim mesmo não posso fazer
coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a
minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.”
Logo, eis a lição de obediência ao
Pai, quando disse em: “30 Eu faço a vontade do Pai que me enviou” É digno, por
isto que nossa confiança aumenta, porque
é generoso e justo conosco o
31. Se eu der testemunho de mim
mesmo, não é digno de fé o meu testemunho.
32. Há outro que dá testemunho
de mim, e sei que é digno de fé o testemunho que dá de mim” (São João 5:17-30) No entanto,
cresçamos em evolução e graça, e no conhecimento da doutrina, agir com bondade,
e com boa ação.
§3. Evidente, que o momento da
humanidade que nos inserimos, somos
conduzidos à compreensão do Plano de Deus, cujo efeito está escrito o
destino da Paixão e Morte pelo amor
incondicional à humanidade, originado em desobediência praticada pela
criatura, posterior em dias, apenas, ao “Sopro de Vida” dado no boneco de
barro pelo Criador – Supremo Artifice -, como está em:
“7 O Senhor Deus formou, pois, o
homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas o sopro da Vida e o homem
se tornou um ser vivente”
15 O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no Jardim do Éden,
para cultivar o solo e o guardar” (Gêneses 2:7-15). Logo pela vaidade, inveja, e
à cobiça o homem peca pela desobediência ao descumprir a advertência do Senhor
Deus, estabelecida:
“2 A mulher respondeu-lhe: “Podemos
comer os frutos das árvores do jardim.
3 Mas do fruto da árvore que está no meio do Jardim, Deus disse: “Vós
não comereis dele, nem o tareis, para que não morrais” (Gêneses 3:2-3). Porém,
a Serpente sutil e descarada, disse-lhes:
“4 Oh,
não! – Tomou a serpente – Vós não morreis!”
5 Mas Deus bem sabe que, no dia em que dele comerdes, vossos olhos se
abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal.”
Eis o que significa a
desobediência ao homem e às gerações vindouras, como é executado pela mulher e
homem, como está posto em:
“6 A mulher, vendo que o fruto da
árvore era bom para comer, de agradável
aspecto e mui apropriado para abrir a inteligência, tomou dele, comeu, e
apresentou também ao seu marido, que
comeu igualmente.
7 Então, seus olhos abriram-se; e,
vendo que estavam nus, tomaram folhas de figueira, ligaram-nas e fizeram tangas
para si. Logo o efeito vem pela promessa do Senhor Deus – Pai eterno -, que
pela mulher, já pensada e escolhida, viria o Filho Único do Pai, para restaurar
à unidade filial com o Pai, perdoar os pecados, e vencer o pecado da morte pela
ressurreição, inicia-se a saga do Filho do Homem no meio dos pecadores, desta
forma:
“14 Então o Senhor Deus disse à serpente: “Porque fizeste
isso, serás maldita entre todos os animais domésticos e feras do campo; andarás de rastos sobre o teu ventre e
comerás o pó todos os dias de tua vida.
15 Porei ódio entre ti a mulher,
entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá à cabeça, e tu lhe ferirás o
calcanhar” (Gêneses 3:4-5-6-7).
§3.1. Com certeza, à conjuntura
atual coloca-nos em estado de alerta, pois às pragas que somos vitimados pela
ação da corrupção de pecado, guerra
indevida e injusta que sofre à Ucrânia, inflação acelerada, que tiram poder aquisitivo
da população obreira e trabalhadora, descontrole sobre o preço de mercado dos combustíveis, e
especialmente, o gás de cozinha, necessário à preparação de alimentos, pois
aprendíamos nas aulas de Economia, que a
questão em econômica é: O máximo divisor
comum! No entanto, como não há justificativa às ações malignas, porque à cultura
ideológica é: O dinheiro público é meu, pela extorsão, pela ameaça, pela
instituição da fome como meio de enriquecimento sem causa. Pois, hoje, não se
pode enxergar um centavo no bolso alheio, e à raça de víboras (São Mateus
12:34), já murmura (1 Coríntios 10:10), e surrupiam o valor, como se estivesse
ao seu dispor, por infringirem o mandamento - Lei universal: 15 Não furtarás; 16 Não
levantar falso testemunho. 17 Não cobiçarás à casa do teu próximo; não
cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, e nem sua escrava, sem seu
boi, nem seu jumento, nem nada do que
lhe pertence” (Êxodo 20:15-16-27). Logo é bom meditar e refletir a dura realidade referente a Paixão e morte,
com efeito, da ressurreição com base nos Exercícios Espírituais, de Santo
Inácio de Oyolla, utilizado no crescimento e na evolução espiritual dos seres
de bem, como é abordado a seguir na CONTEMPLAÇÃO
DA PAIXÃO PASSO A PASSO:
“TERCEIRA SEMANA [Seguimento de
Cristo no Mistério Pasca l(21)] [A. CONTEMPLAÇÃO DA PAIXÃO PASSO A PASSO] 190 –
1 Primeiro Dia
(22) . A PRIMEIRA CONTEMPLAÇÃO, à
meia noite, é COMO CRISTO NOSSO SENHOR FOI DESDE BETÂNIA A JERUSALÉM ATÉ A
ÚLTIMA CEIA, INCLUSIVE:
[289], compreende a oração
preparatória, três preâmbulos, seis pontos e um colóquio 2 Oração preparatória,
a habitual [46;49].
191 – 1 Primeiro preâmbulo é
recordar a história; que é aqui como Cristo
nosso Senhor, desde Betânia, enviou dois discípulos a Jerusalém, a preparar a
ceia e, depois, ele mesmo foi a ela com os outros discípulos;
2 e como, depois de ter comido o cordeiro
pascal e ter ceado, lhes lavou os pés e deu seu Sacratíssimo Corpo e Precioso
Sangue a seus discípulos, e lhes fez um sermão, depois que Judas foi vender o
seu Senhor.
192 – 1 Segundo [preâmbulo]:
composição, vendo o lugar; será aqui considerar o caminho desde Betânia a
Jerusalém, se era largo, se estreito, se plano, etc. 2 Assim mesmo o lugar da
ceia, se era grande, se pequeno, se duma maneira ou se doutra.
193 – Terceiro [preâmbulo]: pedir
o que quero; será aqui dor, sentimento e confusão, porque por meus pecados vai
o Senhor à Paixão.
194 – 1 Primeiro ponto é ver as
pessoas da ceia; e, reflectindo em mim mesmo, procurar tirar algum proveito
delas. 2 Segundo [ponto]: ouvir o que falam; e, de igual modo, tirar algum
proveito. 3 Terceiro [ponto]: observar o que fazem; e tirar também algum proveito.
195 – 1Quarto [ponto]: considerar o que Cristo
nosso Senhor padece na humanidade ou quer padecer, segundo o passo que se
contempla; 2 e, aqui, começar com muita força e esforçar-me por me condoer,
entristecer e chorar; e trabalhar assim nos outros pontos que se seguem.
196 – Quinto [ponto]: considerar
como a divindade se esconde, a saber, como poderia destruir os seus inimigos e
não o faz, e como deixa padecer a sacratíssima humanidade tão crude lissi ma
mente.
197 – Sexto [ponto]: considerar como
tudo isto padece por meus pecados, etc.; e que devo eu fazer e padecer por ele.
198 – Terminar com um colóquio a
Cristo nosso Senhor e, ao fim, com um Pai nosso. 21 A «contemplação» da Paixão
de Jesus e a da sua Ressurreição, embora separadas em duas «semanas», estão
ordenadas uma à outra como um todo indissociável, como se vê pela
correspondência mútua de graças e de andamento. (Cf. EE 203 e 221; 195-196 e
223-224; 197 e 233-234). 22 É o próprio S. Inácio que divide intencionalmente a
contemplação da Paixão de Cristo em dois tempos: 1º passo a passo (EE 190-204;
208,1-8; 209,1-2 e 4-5); 2º toda por junto (EE 208,9-11; 209,3 e 6). Marca,
assim, à estrutura da semana, um escalonamento muito parecido ao do esquema
diário de oração. (cf. Nota 23) 42. 199 – 1Nota. É de advertir, como antes, e
em parte, está declarado [54], que nos colóquios devemos argumentar e pedir,
segundo a matéria proposta, 2 a saber, conforme me acho tentado ou consolado, e
conforme desejo ter uma virtude ou outra, conforme quero dispor de mim a uma ou
a outra parte, conforme quero sentir dor ou gozo da coisa que contemplo, 3
finalmente pedindo aquilo que mais eficazmente desejo acerca de algumas coisas
particulares; 4 e, desta maneira, pode fazer um só colóquio a Cristo, nosso
Senhor, ou, se a matéria ou a devoção o move, pode fazer três colóquios, um à
Mãe, outro ao Filho, outro ao Pai, 5 pela mesma forma que está dito na segunda
semana, na meditação das Duas Bandeiras [147] com a nota que se segue aos
Binários [157]. 43.
200 – 1 SEGUNDA CONTEMPLAÇÃO, pela
manhã, será DESDE A CEIA AO HORTO, INCLUSIVE [290] 2Oração preparatória, a
habitual [46].
201 – 1
Primeiro preâmbulo é a história; e será aqui como Cristo nosso Senhor desceu
com os seus onze discípulos, desde o monte Sião, onde celebrou a ceia, para o
vale de Josafat, 2 deixando oito deles
numa parte do vale, e os outros três noutra parte do horto; 3 e, pondo-se em
oração, sua um suor como gotas de sangue; 4 e depois que, três vezes, fez
oração ao Pai, e despertou os seus três discípulos, e depois que, à sua voz,
caíram os inimigos, 5 e Judas lhe deu a paz, e S. Pedro cortou a orelha a
Malco, e Cristo a pôs em seu lugar, 6 sendo preso como malfeitor, o levam pelo
vale a baixo, e depois pela encosta acima para a casa de Anás. 202 – Segundo
[preâmbulo] é ver o lugar; aqui será considerar o caminho, desde o monte Sião
ao vale de Josafat, e assim mesmo o horto, se era largo, se comprido, se de uma
maneira, se de outra.
203 – Terceiro [preâmbulo] é pedir
o que quero; o que é próprio pedir na Paixão: dor com Cristo doloroso,
quebranto com Cristo quebrantado [48,3], lágrimas, pena interna de tanta pena
que Cristo passou por mim (23) .
23 A «contemplação» do Mistério
Pascal da paixão, morte e ressurreição de Jesus, não visa apenas a confirmação
das graças alcançadas na primeira e segunda «semanas», mas marca uma etapa de
novas graças a atingir (EE 203, 199, cf.147,157; 221, 233-237) e de novos
horizontes a explorar na vida espiritual (EE 195-197; 223-224) 44. [INDICAÇÕES
TÉCNICAS] [a. Escalonamento da oração] 204 – 1 Primeira nota.
Nesta SEGUNDA CONTEMPLAÇÃO, depois
de feita a oração preparatória com os três preâmbulos já mencionados, ter-se-á
a mesma forma de proceder, nos pontos e no colóquio, que se teve na PRIMEIRA
CONTEMPLAÇÃO DA CEIA; 2 e à hora da Missa e à das Vésperas, se farão DUAS
REPETIÇÕES sobre a primeira e segunda contemplação, e, depois, antes de jantar,
se APLICARÃO OS SENTIDOS sobre as duas sobreditas contemplações; 3 antepondo
sempre a oração preparatória e os três preâmbulos, conforme a matéria exposta,
da mesma forma que está dito e declarado na segunda semana [119, 159, cfr.
72](24) . 205 – Segunda nota. Segundo a idade, disposição e temperamento ajudem
à pessoa que se exercita, fará, cada dia, os cinco exercícios ou menos. [b.
Ambientação da oração] 206 – 1 Terceira nota. Nesta terceira semana, se
mudarão, em parte, a segunda e a sexta adição [74, 78; cf.
130]. 2 A segunda adição será:
logo ao despertar, pôr diante de mim aonde vou e a quê, resumindo, um pouco, a
contemplação que quero fazer, conforme for o mistério [74]; 3 esforçando-me,
enquanto me levanto e visto, por me entristecer e me condoer de tanta dor e de
tanto padecer de Cristo nosso Senhor.
4 A sexta adição se mudará,
procurando não fomentar pensamentos alegres, ainda que bons e santos, como os
de ressurreição e de glória, mas antes, induzir-me a mim mesmo a dor e a pena e
abatimento, 5 trazendo frequentemente à memória os trabalhos, fadigas e dores
que Cristo nosso Senhor passou, desde o momento em que nasceu até ao mistério
da Paixão em que, ao presente, me encontro [78, 130].
207 – Quarta nota. O exame
particular sobre os exercícios e adições presentes se fará como na semana
passada [160].
24 Explicados, como sempre ao
princípio de cada «semana», os temas de oração do primeiro dia, com suas
intenções, métodos e colóquios (EE 190-204), para os restantes dias apenas dá
as indicações técnicas (EE 205-207), o esquema dos dias com seus temas e
escalonamento diário da oração (208-209). 45.
208 – 1 Segundo Dia, à meia-noite,
a contemplação será DESDE O HORTO À CASA DE ANÁS INCLUSIVE [291]; e, de manhã,
DA CASA DE ANÁS À CASA DE CAIFÁS INCLUSIVE [292]; 2 e, depois, AS DUAS
REPETIÇÕES e a APLICAÇÃO DE SENTIDOS, conforme está já dito [204]. 3 Terceiro
Dia, à meia noite, DE CASA DE CAIFÁS A PILATOS INCLUSIVE [293], e, de manhã, DE
PILATOS A HERODES INCLUSIVE [294]; 4 e depois, as REPETIÇÕES e [a APLICAÇÃO
DOS] SENTIDOS, pela mesma forma que já está dito [204]. 5Quarto Dia, à
meia-noite, DE HERODES A PILATOS [295], fazendo a contemplação dos mistérios
até metade dos da mesma casa de Pilatos; 6 e, depois, no exercício da manhã, OS
OUTROS MISTÉRIOS QUE FICARAM DA MESMA CASA, e as REPETIÇÕES e [a APLICAÇÃO DE]
SENTIDOS, como está dito [204]. 7Quinto Dia, à meia-noite, DA CASA DE PILATOS
ATÉ SER PREGADO NA CRUZ [296], e, de manhã, DESDE QUE FOI LEVANTADO NA CRUZ ATÉ
QUE EXPIROU [297]; depois, as duas REPETIÇÕES e [a APLICAÇÃO DE] SENTIDOS
[204]. 8 Sexto Dia, à meia-noite, DESDE O DESCIMENTO DA CRUZ ATÉ AO SEPULCRO
INCLUSIVE [298]; e, de manhã, DESDE O SEPULCRO INCLUSIVE ATÉ À CASA PARA ONDE
NOSSA SENHORA FOI, depois de sepultado seu Filho.
[B. CONTEMPLAÇÃO DE TODA A PAIXÃO POR JUNTO] 9
Sétimo Dia, CONTEMPLAÇÃO DE TODA A PAIXÃO JUNTA, no exercício da meia noite e
da manhã; 10e, em lugar das DUAS REPETIÇÕES e [da APLICAÇÃO] DE SENTIDOS,
considerar, todo aquele dia, o mais frequentemente que puder, como o corpo
sacratíssimo de Cristo nosso Senhor ficou desatado e apartado da alma, e onde e
como ficou sepultado. 11 Considere-se assim mesmo, a soledade de nossa Senhora,
com tanta dor e aflição; depois, por outra parte, a dos discípulos. 209 –
1Nota. É de notar que, quem se quiser alongar mais na Paixão, há-de tomar, em
cada contemplação, menos mistérios [cf. 162], a saber, na primeira
contemplação, somente a Ceia; 2 na segunda, o lava-pés; na terceira, o dom do
Sacramento [da Eucaristia]; na quarta, o sermão que Cristo fez [aos
discípulos]; e assim nas outras contemplações e mistérios. 3 Assim mesmo,
depois de acabada a Paixão, tome, um dia inteiro, metade de toda a Paixão; e,
no segundo dia, a outra metade; e no terceiro dia, toda a Paixão. 4 Pelo
contrário, quem quiser abreviar mais a Paixão, tome, à meia-noite, a Ceia; de
manhã, o horto; à hora da missa, a casa de Anás; à hora de vésperas, a casa de
Caifás; na hora antes do jantar, a casa
de Pilatos; 5 de maneira que, não fazendo repetições nem a aplicação de
sentidos, faça, cada dia, cinco exercícios distintos, e, em cada um dos
exercícios, distinto mistério de Cristo nosso Senhor; 6 e depois de acabada
assim toda a Paixão, pode fazer, outro dia, toda a Paixão junta, num exercício
ou em diversos, como mais lhe parecer que poderá aproveitar-se.
46. [C. ACHEGAS PARA A «REFORMA»
DE VIDA (25)] 210 – 1Regras para se ordenar doravante no comer 2 Primeira regra
é que do pão convém menos abster-se, porque não é alimento sobre o qual o
apetite se costuma tanto desordenar, ou em que a tentação insista como a outros
manjares. 211 – 1 Segunda [regra]. No beber parece mais conveniente a abstinência
do que no comer pão; 2 portanto deve reparar-se muito no que traz proveito para
o admitir, e no que traz dano, para o rejeitar.
212 – 1 Terceira [regra]. Nos alimentos deve
ter-se a maior e mais inteira abstinência, porque assim o apetite em desordenar-se
como a tentação em instigar são mais prontos
nesta parte; 2 e assim a abstinência nos alimentos, para evitar desordem, pode
ter-se de duas maneiras: uma, habituando-se a comer alimentos ordinários, a
outra, tratando-se de delicados, em pequena quantidade.
213 – 1 Quarta [regra].
Guardando-se de não cair em enfermidade, quanto mais uma pessoa tirar do
conveniente, mais depressa alcançará a justa medida que deve ter em seu comer e
beber, por duas razões:
2 a primeira, porque, tomando
estes meios e dispondo-se assim, muitas vezes sentirá mais as luzes interiores,
consolações e divinas inspirações, a mostrar-lhe a justa medida que lhe convém;
3 a segunda, [porque] se a pessoa, na tal abstinência, se vê sem tanta força
corporal nem [tanta] disposição para os exercícios espirituais, facilmente virá
a julgar o que mais convém ao seu sustento corporal.
214 – 1Quinta [regra]. Enquanto a
pessoa come, considere que vê a Cristo nosso Senhor comer com seus apóstolos, e
como bebe, e como olha, e como fala; e procure imitá-lo. 2De maneira que a
parte principal do entendimento se ocupe na consideração de nosso Senhor, e a
menor na sustento corporal, 3 para que assim alcance maior equilíbrio e ordem
sobre a maneira de se haver e governar [à mesa].
215 – 1 Sexta [regra]. Outras vezes, enquanto
come, pode tomar outra consideração, ou da vida de santos, ou de alguma piedosa
consideração, ou de algum assunto espiritual que tenha de tratar. 2 Porque,
estando a atenção fixa em tais coisas, tomará menos deleitação e menos sentido
no alimento corporal. 216 – 1 Sétima [regra]. Guarde-se sobretudo de que não
esteja todo o seu espírito posto no que come, nem ao comer vá apressado pelo
apetite, 2mas seja senhor de si, assim na maneira de comer como na quantidade
que come.
217 – 1Oitava [regra]. Para tirar
desordem, muito aproveita que, depois do almoço ou depois do jantar, ou noutra
hora em que não sinta apetite de comer, 2 determine consigo, para o almoço ou
para o jantar seguintes, e, assim sucessivamente, cada dia, a quantidade que
convém que coma; 3 e não ultrapasse esta, por nenhum apetite nem tentação, mas
antes, para mais vencer qualquer apetite desordenado e tentação do inimigo, se
é tentado a comer mais, coma menos. 25 Regras de discernimento para outras
«eleições» ou opções a tomar em ordem à «reforma» de vida ou projecto de
santidade que se vem amadurecendo desde a segunda «semana» (EE 189). Foram
situadas aqui, na terceira «semana», talvez por aproximação com a «contemplação»
do Senhor à mesa da Última Ceia (EE 190-198; Cf.214).
47. QUARTA SEMANA [A. CONTEMPLAÇÃO
DA RESSURREIÇÃO APARIÇÃO POR APARIÇÃO] 218 – 1 PRIMEIRA CONTEMPLAÇÃO (26), COMO
CRISTO NOSSO SENHOR APARECEU A NOSSA SENHORA [299] 2Oração preparatória, a
habitual [46].
219 – 1 Primeiro preâmbulo é a
história, que é aqui como, depois que Cristo expirou na cruz, e o corpo ficou
separado da alma e com ele sempre unida a divindade, a alma bem-aventurarada desceu aos infernos, também unida com a divindade; 2 de onde
tirou as almas justas, e veio ao sepulcro, e, ressuscitado, apareceu a Sua
bendita Mãe, em corpo e alma. 220 – Segundo [preâmbulo]: composição, vendo o
lugar, que será aqui, ver a disposição do santo sepulcro e o lugar ou casa de
nossa Senhora, observando as suas diversas partes, em particular; assim como o
quarto, oratório, etc.
221 – Terceiro [preâmbulo]: pedir o que quero;
e será aqui pedir graça para me alegrar e gozar intensamente de tanta glória e
gozo de Cristo nosso Senhor. 222 – O primeiro, segundo e terceiro pontos sejam
os habituais, os mesmos que tivemos na Ceia de Cristo nosso Senhor [194].
223 – Quarto [ponto], considerar
como a divindade, que parecia esconder-se na Paixão, aparece e se mostra agora,
tão miraculosa mente, na santíssima Ressurreição, pelos verdadeiros e
santíssimos efeitos dela. 224 – Quinto [ponto], reparar no ofício de consolar
que Cristo nosso Senhor traz e compará-lo com o modo como os amigos se costumam
consolar uns aos outros [54].
225 – Terminar com um colóquio ou colóquios,
segundo a matéria proposta, e um Pai nosso.
26 Como sempre, Santo Inácio dá
explicação pormenorizada só do primeiro dia: os temas de oração com suas intenções (EE 221), métodos e tópicos a
explorar (EE 222-224) e colóquios a desenvolver (EE 225). São os elementos que
marcam orientação à etapa. Apresenta apenas um tema de «contemplação» para o
dia, porque nesta «semana» manda reduzir as horas de oração (EE 227,1).
48. [INDICAÇÕES TÉCNICAS (27)] 226
– 1 Primeira nota. Nas contemplações seguintes proceda-se em todos os mistérios
da Ressurreição até à Ascensão inclusive [299-312], da maneira que abaixo se
segue [226, 3-4]; 2 no restante, siga-se e tenha-se, em toda a semana da
Ressurreição, a mesma forma e maneira de proceder que se observou em toda a
semana da Paixão. 3De sorte que, por esta primeira contemplação da
Ressurreição, se regule quanto aos preâmbulos, conforme a matéria proposta; 4 e
quanto aos cinco pontos, sejam os mesmos; e as adições, que estão abaixo, sejam
as mesmas [229].
5 E assim, em tudo o que resta
[227], pode regular-se pela maneira de fazer da semana da Paixão, por exemplo
nas repetições, [aplicações dos] cinco sentidos, encurtar ou alargar os
mistérios, etc.
[204,2; 205; 208-209]. 227 – 1 Segunda nota.
Geralmente, nesta quarta semana, é mais conveniente que nas outras três
passadas, fazer quatro exercícios e não cinco. 2O primeiro, logo ao levantar,
pela manhã; o segundo, à hora da Missa ou antes do almoço, em lugar da primeira
repetição; o terceiro, à hora de Vésperas, em lugar da segunda repetição; 3 o
quarto antes do jantar, aplicando os cinco sentidos sobre os três exercícios do
mesmo dia, notando e fazendo pausa nas partes mais importantes e onde haja
sentido maiores moções e gostos espirituais. 228 – 1 Terceira nota. Ainda que
em todas as contemplações se deram pontos em número determinado, por exemplo
três ou cinco, etc., a pessoa que contempla pode tomar mais ou menos pontos,
como melhor achar. 2 Para o que muito aproveita que, antes de entrar na contemplação,
preveja e determine, em número certo, os pontos que há-de tomar.
229 – 1 Quarta nota. Nesta quarta
semana, em todas as dez adições, se mudarão a segunda, a sexta, a sétima e a
décima. 2 A segunda será, logo ao despertar, pôr diante de mim a contemplação
que tenho de fazer, querendome sensibilizar e alegrar por tanto gozo e alegria
de Cristo nosso Senhor [221].
3 A sexta, trazer à memória e
pensar em coisas que causem prazer, alegria e gozo espiritual, como, por
exemplo, a glória.
4 A sétima, usar de claridade e de
temperaturas agradáveis, como, no verão, de frescura, e no inverno, de sol ou
de calor, na medida em que a alma pensa ou conjectura que isso a pode ajudar,
para se alegrar em seu Criador e Redentor.
5 A décima, em vez da penitência, observe a
temperança e a justa medida em tudo, a não ser em preceitos de jejuns ou
abstinências que a Igreja mande; porque estes sempre se hão-de cumprir, se não
houver justo impedimento.
230 – 1 Contemplação para alcançar
amor 2Nota: primeiro, convém atender a duas coisas. A primeira é que o amor se
deve pôr mais nas obras que nas palavras.
231 – 1 A segunda é que o amor
consiste na comunicação reciproca, a saber, em dar e comunicar a pessoa que ama
à pessoa amada o que tem ou do que tem ou pode; e, vice-versa, a pessoa que é
amada à pessoa que ama; 2 de maneira que, se um tem ciência, a dê ao que a não
tem, e do mesmo modo quanto a honras ou riquezas; e assim em tudo
reciprocamente, um ao outro. 3Oração habitual [46].
232 – Primeiro preâmbulo é a
composição, que é aqui ver como estou diante de Deus nosso Senhor, dos anjos, e
dos santos a intercederem por mim.
233 – Segundo [preâmbulo]: pedir o
que quero; será aqui pedir conhecimento interno de tanto bem recebido, para que
eu, reconhecendo-o inteiramente, possa, em tudo, amar e servir a sua divina
majestade.
234 – 1 Primeiro ponto é trazer à
memória os benefícios recebidos de criação, redenção e os dons particulares, 2
ponderando, com muito afecto, quanto tem feito Deus nosso Senhor por mim e
quanto me tem dado do que tem e, consequentemente, o mesmo Senhor deseja
dar-se-me, em quanto pode, segundo seu desígnio divino.
3 E, depois disto, reflectir em
mim mesmo, considerando, com muita razão e justiça, o que eu devo, de minha
parte, oferecer e dar a sua divina majestade, a saber, todas as minhas coisas e
a mim mesmo com elas, como quem oferece, com muito afecto: 4 Tomai, Senhor, e
recebei toda a minha liberdade, a minha memória, o meu entendimento e toda a
minha vontade, tudo o que tenho e possuo; 5Vós mo destes; a Vós, Senhor, o
restituo. Tudo é vosso, disponde de tudo, à vossa inteira vontade. Dai-me o
vosso amor e graça, que esta me basta.
235 – 1 Segundo [ponto],
considerar como Deus habita nas criaturas: nos elementos dando-lhes o ser, nas
plantas o vegetar, nos animais o sentir, nos homens o entender; 2 e, assim, em
mim dando-me ser, vida, sentidos e fazendo-me entender. E também como faz de
mim seu templo, sendo eu criado à semelhança e imagem de sua divina majestade.
3 Reflectir igualmente em mim mesmo, pelo modo que está dito no primeiro ponto,
ou por outro que julgar melhor. Da mesma maneira se fará sobre cada ponto que
segue.
236 – 1 Terceiro [ponto],
considerar como Deus trabalha e opera por mim em todas as coisas criadas sobre
a face da terra, isto é, procede à semelhança de quem trabalhasse. 2 Por
exemplo, nos céus, nos elementos, nas plantas, nos frutos, nos animais, etc.,
dando-lhes ser, conservação, vegetação e sensação, etc. Depois, reflectir em
mim mesmo. 28 Em relação à estrutura-tipo da Terceira «semana», que deve servir
de orientação para a da Quarta (Cf. EE 226), a contemplação para alcançar amor
corresponde, aqui, à contemplação de toda a Paixão junta, lá (EE 208,9-11;
209,3.6). 50. 237 – 1 Quarto [ponto], atender como todos os bens e dons descem
do alto, por exemplo, como o meu limitado poder vem do sumo e infinito poder do
alto, e bem assim, a justiça, a bondade, a pieda de, a misericórdia, etc., tal
como do sol descem os raios, da fonte as águas, etc. Depois, acabar,
reflectindo em mim mesmo, como está dito.
2 Terminar com um colóquio e um
Pai nosso 51. [ACHEGAS PARA A REFORMA DE VIDA(29)] 238 – 1Três Modos de Orar
PRIMEIRO [MODO DE ORAR] sobre mandamentos, [etc.] 2 A primeira maneira de orar
é sobre os dez mandamentos e os sete pecados mortais [=capitais], as três
potências da alma, e os cinco sentidos corporais. 3 Esta maneira de orar
consiste mais em dar forma, modo e exercícios com que a alma se prepare e tire
proveito deles e para que a oração seja aceite do que dar uma forma ou maneira
de fazer oração.
239 – 1 Primeiramente, faça-se o
equivalente à segunda adição da segunda semana [131; 130,2; 75], a saber, antes
de entrar na oração, repouse, um pouco, o espírito, assentando-se ou passeando,
como melhor lhe parecer, considerando aonde vou e a quê. 2 E esta mesma adição
se fará ao princípio de todos os modos de orar [250, 258].
240 – 1Uma oração preparatória:
como por exemplo, pedir graça a Deus nosso Senhor, para que possa conhecer no
que faltei aos dez mandamentos; 2 e, também pedir graça e ajuda para doravante
me emendar, pedindo perfeita inteligência deles, para melhor os guardar e para
maior glória e louvor de sua divina Majestade. 241 – 1 Para o primeiro modo de
orar, convém considerar e pensar, no primeiro mandamento, como o tenho guardado
e em que tenho faltado; 2 tendo como norma demorar nesta consideração o tempo
de quem reza três Pai-Nossos e três Avé-Marias. 3 E se, neste tempo, acho
faltas minhas, pedir vénia e perdão delas, e dizer um Pai Nosso. 4 E, desta
mesma maneira se faça em cada um de todos os dez Mandamentos.
242 – 1 [Primeira nota]. É de
notar que, quando uma pessoa vier a pensar num mandamento no qual acha que não
tem hábito nenhum de pecar, não é necessário que se detenha tanto tempo.
2 Mas, conforme a pessoa acha que
tropeça mais ou menos num mandamento, assim deve deter-se mais ou menos na
considera ção e exame dele.
3 E o mesmo se observe nos pecados
mortais. 243 – 1 Segunda nota. Depois de terminar a reflexão, como já se disse,
sobre todos os Mandamentos, acusando-se neles e pedindo graça e ajuda para se
emendar no futuro, 2 há-de acabar-se com um colóquio a Deus nosso Senhor,
conforme a matéria proposta [257].
29 Dentro do paralelismo
intencional das duas últimas «semanas» dos Exercícios (Cf. EE 226), os Três
modos de orar estão para a Quarta «semana» como as Regras para ordenar-se no
comer estavam para a Terceira: Lá, davam-se Regras de comer em ordem à
«reforma» das refeições à luz da Ceia do Senhor (Cf. Nota 24); aqui, dão-se Modos
de orar em ordem à «reforma» da vida de oração, mesmo vocal, para maior
intimidade com Deus (Cf. EE 238,3). 52. 244 – 1 Segundo, sobre os pecados
mortais [= capitais].
2 Sobre os sete pecados mortais [238], depois
da adição [239], faça-se a oração preparatória, pela maneira já indicada [240],
3mudan do só a matéria que aqui é de pecados que se hão-de evitar, e antes era
de mandamentos que se hão-de guardar. 4 Guarde-se igualmente a ordem e a regra
já indicadas e o colóquio [241-243].
245 – [Nota]. Para melhor conhecer as faltas
cometidas nos pecados mortais, considerem-se os seus contrários. E, assim, para
melhor evitá-los, proponha e procure a pessoa, com santos exercícios, adquirir
e ter as sete virtudes a eles contrárias.
246 – 1 Terceiro, sobre as
potências da alma. 2Modo. Nas três potências da alma, observe-se a mesma ordem
e regra que nos mandamentos, fazendo a adição, a oração preparatória e o
colóquio [239-243].
247 – 1Quarto, sobre os cinco
sentidos corporais. 2Modo. Nos cinco sentidos corporais ter-se-á sempre a mesma
ordem, mudando-se a matéria.
248 – 1Nota. Quem quer imitar, no
uso de seus sentidos, a Cristo nosso Senhor, encomende-se na oração
preparatória a sua divina majestade e, depois de ter considerado em cada
sentido, diga uma Avé-Maria ou um Pai-Nosso; 2 e quem quiser imitar, no uso dos
sentidos, a nossa Senhora, na oração preparatória encomende-se a ela, para que
lhe alcance graça de seu Filho e Senhor para isso e, depois de ter considerado
em cada sentido, diga uma Ave Maria. 53.
249 – SEGUNDO MODO DE ORAR é
contemplar a significação de cada palavra da oração 250 – A mesma adição que se
fez no primeiro modo [239], se fará neste segundo.
251 – A oração preparatória [240],
far-se-á conforme a pessoa a quem se
dirige a oração. 252 – 1O segundo modo de orar é que a pessoa, estando de
joelhos ou sentada, conforme ache melhor disposição e encontre mais devoção,
tendo os olhos fechados ou fixos num lugar, sem andar vagueando com eles, diga:
Pai.
2 E esteja na consideração desta
palavra, tanto tempo quanto ache significações, compara ções, gostos e
consolação em considerações pertinentes a essa palavra. 3 E faça da mesma
maneira em cada palavra do Pai nosso ou de qualquer outra oração que desta
maneira quiser orar.
253 – A primeira regra é que
estará, da maneira já dita, uma hora em todo o Pai Nosso. Acabado este, dirá
uma Avé Maria, um Credo, uma Alma de
Cristo e uma Salve Rainha, vocal ou mentalmente, segundo a maneira habitual.
254 – 1 A segunda regra é que, se
a pessoa que contempla o Pai Nosso achar, numa palavra ou em duas, boa matéria
para pensar e gosto e consolação, 2 não se preocupe com passar adiante, ainda
que se acabe a hora naquilo que acha [76,3]. Terminada esta, dirá o resto do
Pai Nosso da maneira habitual.
255 – 1 A terceira [regra] é que,
se numa palavra ou duas do Pai Nosso se detiver durante uma hora inteira,
noutro dia, quando quiser voltar à oração, diga a palavra ou palavras já
oradas, conforme costuma, 2 e, comece a contemplar na palavra que se lhe segue
imediatamente, como se disse na segunda regra [254].
256 – Primeira nota. É de advertir
que acabado o Pai Nosso, num ou em muitos dias, se há-de fazer o mesmo com a
Avé Maria e, depois, com as outras orações, de forma que, por um certo tempo,
sempre se exercite numa delas.
257 – Segunda nota é que, acabada
a oração, dirigindo-se, em poucas palavras, à pessoa a quem orou, lhe peça as
virtudes ou graças de que julga ter mais necessidade.”
Cfr.
De Loyola, Santo Inácio, EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS, PP. 104 a 139,
Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 14ª Reimpressão 2.015.
§4. CONSAGRAÇÁO À SANTÍSSIMA
VIRGEM, BEM-AVENTURADA MÃE DE DEUS E NOSSA, QUE NÃO DEIXA DE INTERCEDER EM
FAVOR DA HUMANIDADE, E NOS DÁ AFEIÇÃO MATERNAL, COM DEVOÇÃO SUBLIME DESDE 1.717
e, Consagre sua vida a Nossa Senhora
Aparecida.
Ó
Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida
imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil.
Eu,
embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio
do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a
vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor
que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e
propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de
Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável,
vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos
filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em
todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de
minha morte. Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa
intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos
fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por
toda eternidade.
Assim
seja!
Amém.
Fonte: Deus Conosco, Reze no
Sanntuário de Aparecida – A12.
§4.1. Conclusão: Então, depos de refletirmos sobre a situação de fato que nos aflinnge, mas, não
devemos acreditar nos pecadores, porque para eles o que os interessa é ter
consigo Poder e dinheiro, é necessário à infração penal e universal, e ao descerem,
não voltam para contar-nos como é, então vamos
prestar atenção em Mabel Collins, domo está dito a seguir:
“6. Mate o desejo pela sensação.
7. Mate a forme pelo crescimento.
8. E, no entanto, permaneça
sozinho e isolado, porque nada que é encarnado, nada que é consciente da separação, nada que esteja fora
do eterno poder ajuda-lo. Aprenda com a sensação e a observe, pois somente
assim você pode principiar a ciência do autoconhecimento, e firmar seu pé no
primeiro degau da escada. Cresça como a flor cresce, inconscientemente, mas
ardorosamente ansiosa por franquear sua alma ao ar. É assim que você necessita
se impulsionar a fim de abrir a alma ao
eterno. Mas tem que ser o eterno a extrair sua força e beleza, não o desejo pelo crescimento. Com efeito, no
primeiro caso você se desenvolve em meio à exuberância da pureza; no segundo,
você endurece pela paixão violenta pelo crescimento.
9. Deseje aquilo que está no interior
deapenas você.
10. Deseje apenas aquilo que está
além de você.
11. Deseje aquilo que é
inatingível.” Cfr: Collins, Mabel, A LUZ NO CAMINHO, p. 23, Editora Mantra, São Paulo, 1ª edição
2.021.
§4.2. Em razão de que, à Paixão e
morte de cruz, da forma desuma com que acontece o \processo desencadeado pelos
escribas e fariseus, como os sacerdotes chefiados pelo sogro e genro, Anás e
Caifás – corruptos de ofício – e hipócritas de colarinho branco -, pois Pilatos
conhecia à causa, porque tinham entregue, Jesus, à morte de cruz, era por inveja (São Mateus 27:18). Por isso, coloca-nos põe em constrangimento, e profunda tristeza e com desilusão, pelo cinismo com que Pilatos, prevarica, e levar às mãos, e dizer: “Não sou
culpado pelo sangue deste homem” (São Mateus 27:24). Logo que reconheçamos que
vencer à morte nos enobrece, e nos realiza, em colher seus frutos, e não mais
morrermos em Adão (1 Coríntios 15:20-22), com nosso sofrimento, com sua
generosidade, peçamos ao Sagrado Coração de Jesus que tenha piedade e compaixão
de todos nós, e especialmente, seja lembrada à população da Ucrânia;
E, que à Bem-Aventurada Sempre
Virgem Maria – Mãe de Deus e Nossa -, intercedei sempre para nos proteger
contra todos os perigos, e os inimigos, e com o auxílio de São Miguel Arcanjo,
defendei-nos do espírito maligno, e das ciladas do demônio e do diabo (1 João
3:4-5-6-7-8), também, nos livrai dos
políticos corruptos que se apropriam de verbas da educação – FUNDEB e saúde, e
socorrei-nos dos políticos eleitos na eleição de outubro do corrente ano, e dê-nos
proteção, especialmente os idosos, às mulheres, às crianças e Pessoas com
Deficiência, inativos por enfermidade permanente, e por Invalidez, e
pensionistas, igualmente, dê amparo e proteção ao Professor, pela graça obtida pela vigilância e oração, com jejum (São Marcos 9:29, São Luccas 9:23, São João 8:12.14:13-18, São Mateus
7:7-8.17:21.19:21.26:37-38-40-41) e, que Nossa Senhora da Conceição Aparecida e
o Santo do dia, rogai por nós. Amém!
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