flexão – 11 de Setembro e as Marcas do Terrorismo.



Gilson Gomes
Advogado. 

“A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar.” Sun Tzu 

1 - O Egoísmo  Humano é a casa do Terrorismo
Setembro, já existiram outros tantos, até o setembro negro,  no começo deste século o 11 de setembro[1], pela manhã,   aviões  chocam-se contra as torres gêmeas na cidade de Nova York e ceifam mais de três mil vidas humanas. Ataque irracional, que demonstra a pequenez da alma dos homens, julgando-se em nome do fanatismo capaz de transformar  a ordem estabelecida por meio da violência, cujo efeito a  médio e a longo prazo é a desconfiança nas instituições, e a fobia causada pela insegurança,  sendo possível levar o homem a perder referências necessárias  à paz e o bem estar da comunidade  dos homens.
O terrorismo existe  espalhado em vários países do planeta,  certamente, naqueles países onde o desenvolvimento humano é parco, com péssima distribuição de rendas, então, pela posse  a força  bruta de territórios reivindicados  por grupos étnicos com forte fundamentalismo religioso, onde o direito de livre manifestação é cerceado pela classe dominante. Claro, que não  é aqui, o caso Americano do  11 de Setembro, mas  a leitura desses grupos terroristas coloca os USA como   a fonte financiadora da opressão pelo imperialismo sutil ou declarado, com a pretensão de instalar a democracia, mas que segundo tais grupos não passa  do firme propósito de garantir energia, representada pelo petróleo, especialmente junto aos Governos da nações  Árabes. Pois os Estados Unidos tem sustentado   regimes autoritários por mais de  trinta anos, basta observar o Governo do Egito[2], que sucumbiu pela força popular no ano de 2011, na  -   Praça Tahrir.
Assim como os romanos possuíam seus interesses imperiais nos territórios junto ao Mar Mediterrâneo, tendo interesse estratégico de destruir Cartago, tanto que Catão nos seus discursos não cansava de afirmar – morte a Cartago[3]. Hoje não é diferente. A potência americana exerce o equilíbrio pela força, ou pela Coca-Cola, ainda, pelo uso da mídia, quer pela imprensa falada e televisionada, bem como pela música, fazendo aquilo  que ninguém consegue justificar – fazer a cabeça de uma massa inteira a seu favor.
A reação contra o poder imperialista, nas várias épocas das civilizações, quer a Egípcia, o  Persa, e o Babilônica,  como o mais importante, o Grego, sob o comando de Alexandre, o Grande, sempre houve  a sabotagem, oposição, e forças reacionárias a classe dominante.
A reação não é novidade. Se for observada pela visão do contexto atual a rebelião dos escravos romanos comandada por Espártaco[4], no ano 120 a.C a  70 a.C, onde segundo informações mais de  oitenta mil escravos foram crucificados às margens da Via Apia O comandante entre os Romanos fora Crasso. Por isso,  na visão romana de então, a  Revolução Servil ou dos Gladiadores se  tratava de movimento terrorista  contra a ordem estabelecida pela Roma.
O terrorista[5], por definição, é um homem ou mulher em regra possui um misticismo messiânico, pertencente à uma religião ou alguma facção, podendo até ser uma seita, que prática as ações com fundamentalismo, fanatismo, e sectarismo, crendo que ao entregar a sua vida o mesmo encontrará o paraíso. O homem terrorista se imagina rejeitado pela sociedade, e crê como correta e prometida, apenas a sua sociedade, dentro das regras estabelecidas pelo seu código de ética, não aceita outro código que não seja apenas o seu. Por isso acredita na destruição do seu inimigo, mesmo que o inimigo seja apenas no campo da paranóia, da ficção, da alucinação, do delírio. São homens e mulheres que não possuem apego e nem afeto a vida e nem ao próximo, podendo ser  também uma forma de psicopatia, e um grave transtorno de comportamento.

2 - Os nossos Partidos Políticos

“Partido político é um agrupamento de cidadãos para defesa abstracta de princípios e elevação concreta de alguns cidadãos.” 
Carlos Drummond de Andrade
Mas, é bom não esquecer que  pode haver terrorista no campo da ideologia[6], mas, quando há ideologia, também pode  ser concebida como uma seita, com ritual religioso. Pois os grupos ideológicos possuem suas leis próprias, o exemplo clássico é o código de silencia da máfia italiana, como os dogmas das religiões, e alguns Partidos Políticos, especialmente os de esquerda, sem excluir os da direita, mas se pode observar tais sintomas no Partido dos Trabalhadores, que eram combatentes contra a corrupção, e  defensores de salários  razoáveis  devidos aos trabalhadores, e  durante o seu mandato, o Presidente do PT veta o reajuste aos inativos que percebem remuneração superior a um salário mínimo. Outros Partidos com esse perfil podem  ser os partidos Comunistas, e os Partidos Teocráticos como os Xiitas do Irã. Os partidos teocráticos são ideológicos, mas não quer dizer que sejam reacionários e extremistas e intolerantes com os contrários. O extremismo e  o fanatismo são predicados dos fundamentalistas.
O Partido Político para ser de natureza filosófica   precisa possuir  um Estatuto baseados em princípios universais, cujo sujeito  seja homem,   ser orgânico e holístico. Os paradigmas do partido precisam  se encontrar dentro do  primado das necessidades do homem, sem proprietários da sigla com o fito de obter lucro civil por meio do aluguel, sendo o partido um bem de consumo, sobrevivendo das eternas promessas da utopia, mas jamais está no mundo da realidade nua e cria, porque os senhores da agremiação não interessa retirar a cadeira do lugar, mas o importa é a mudança do dono da cadeira, com os mesmos vícios, já que dentro do futebol há uma premissa – time vencedor, não se mexe. No caso do partido, não importa qual a parte, se estiver à direita ou à esquerda, pois todos os partidos reproduzem os mesmos vícios, especialmente a tolerância à corrupção, o desvio do dinheiro publico, e o enriquecimento sem causa, e pagamento da verba  despendida  no financiamento do candidato que garantisse bons contratos de empreitada. Não há como se iludir com o candidato que coloca um veicula novo na campanha, com bandeira do candidato e do partido sem que lhe esteja assegurada a fatia no bolo da  suposta administração. Hoje, o financiador do candidato faz um contrato de risco. Pois tais homens não se encontram comprometidos com o bem geral e comum.
“Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.” 
Antônio Gramsci
A perversão dos partidos é o elemento que fragilizam as instituições democráticas. O pilar da democracia é o voto e a liberdade, o fundamento é a  o direito e a justiça. A lei sancionada deve ser os princípios que orientam a vida em sociedade e comunidade. Pois as instituições em comunhão com a lei, o Partido é uma delas,  possui a obrigação de refletir os desejos de cada homem de bem. Pois os maus em palavras e obras devem ser tratados com exemplo, e punidos na justa medida.

3 - Os limites da Guerrilha e do Terrorismo

“A razão é a inteligência em exercício; a imaginação é a inteligência em erecção.”
Victor Hugo
“Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.”
Sócrates
Não resta dúvida, que as guerrilhas e o terrorismo  possuem como causa material  a concentração da renda nas mãos de poucos, a educação deficitária e baseada  no conceito unilateral, de que, sou pobre porque Deus quer, e, se eu me oponho contra o sistema econômico e a classe dominante, observe a derrota do Xá da Pérsia, pela revolução Islâmica dos   Aiatolás,[7] em 1979[8], posteriormente houve a invasão da Embaixada Americana na capital Iraniana por um grupo terrorista, fato que teve com efeito a derrota à reeleição,  nas urnas, do então Presidente Jimmy Carter. No caso, o então Presidente Americano não fora responsável pelo caos iraniano naquele momento, mas o excesso de prestígio e o financiamento do Xá, durante a guerra fria criara os meios materiais para desencadear uma revolução extremista, propicia ao fundamentalismo terrorista, que viera a ocorrer em 1979. A idéia imperialista é fermento para o nascimento de grupos terroristas, em todas as civilizações. Há regra é, toda ação possuía uma reação, a curto, médio, e no  longo prazo.
Outro evento terrorista que merece relevo foi a invasão da Vila Olímpica, Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, quando, a 5 de Setembro, 11 membros da equipe olímpica de Israel foram tomados de reféns pelo grupo terrorista palestino denominado Setembro Negro, sendo que depois os reféns foram levados para  Uganda,  tendo sido resgatados  por uma operação secreta das forças Israelense. Pois  o terrorismo Palestino tivera como finalidade questões territoriais, do Estado Palestino. A OLP posteriormente abandona o terrorismo, e inicia o ciclo de noegociações que culmina com a criação da Autoridade nacional palestina. Mas, com isso não quer dizer que os grupos terroristas foram extintos, claro que não, porque  os acreditam na força do pensamento  sentam-se para diálogo e o terrorismo é egoísta e faz o monólogo . O terrorista não faz declaração de guerra, não cumpre tratado internacional. O terrorista não chora as perdas, porque segundo os mesmos, todos os terroristas serão recompensados no paraíso. As guerrilhas são  conhecida as suas táticas, ela está presente, é inimigo constante. A guerrilha  possui  comando, é um braço armado, e quando pratica atos terroristas, deixa de ser guerrilha, para ser um grupo de terrorista não declarado no tempo e espaço.
O grupo terrorista age nas sombras e com máscaras.  Por isso não são prisioneiros de guerra, mas criminosos comuns, ás  vezes hediondos, como também, tais infrações podem ser consideradas como violação dos direitos fundamentais e contra a humanidade. No entanto,  o crime cometido por grupos terroristas depende da sua natureza, o bem  ofendido, e suas práticas na crueldade e atrocidade, para atingir os objetivos.

4 - O Terrorista   perdeu a Razão e a Reflexão.

“Não há nada no mundo que esteja melhor repartido do que a razão: toda gente está convencida de que a tem de sobra.”
René Descartes
Assim o terrorista não é um filosofo, ele não pensa  com base em princípios universais, mas  exclusivamente e si mesmo, não deseja a composição pelo exercício da rzão, o terrorista possui o alvo imediato. Pois os eventos são  equacionados segundo o seu desejo egoísta, e não segundo  a realidade do fato. O objetivo do terrorista e mudar o comando do poder dominante.
Pois colocar em risco a vida de inocentes, como o ocorrido em 11 de Setembro está mais para um crime contra a humanidade, que um crime de guerra em combate, e dentro do jogo da guerra. Evidente que a guerra é ruinosa e nefasta. Mas a guerra possui começo e fim, quanto que o terrorismo nunca se sabe a data do primeiro ataque, é uma ação não declarada e revestida da maior crueldade, especialmente em razão da surpresa. O terrorismo não é acidente, é ato executado para atingir inocentes, que nada tem que ver com a rixa entre os  terroristas e os governos.
Desta forma,  filosoficamente o ato terrorista é a ausência da virtude, a violência contra inocentes com a finalidade de justificar uma ação sem causa, porque a causa só justa, quando nela estiver presentes princípios universais. Como se pode observar a luta contra o nazismo pelas forças aliados se tratava de ato necessário,  já que é injustificável a colocação de crianças judias no campo de concentração, como milhares de outros homens e mulheres, é irracional a predominância de uma raça pura, como também a lei do puro sangue. Logo a ação dos aliados dentro do contexto do momento se tratava de necessária, possuía o fim certo e determinado. Claro, que não se pretende com isso justificar o uso  nuclear das bombas sobre as cidades nipônicas, porque o uso da bomba atômica pode ser uma dose em excesso contra a população japonesa e inocente, cujo alvo seria tão somente os camicases  embrenhados nas florestas asiáticas.
O exercício da força dos aliados contra o eixo se trata de ação necessária e indispensável à sobrevivência da civilização. O ato não é justo, de ambos os lados, mas a invasão pela Alemanha  à Polônia, e a anexação da Áustria pela violação ao direito dos povos de autodeterminação se trata de uma agressão  iminente ao Estado livre, justificando assim a ação das forças aliadas, e o desembarque na Normandia no dia D.
Toda ação precisa de justificação filosófica para ganhar a humanidade, mesmo que a história seja contada pelos vencedores, sem se ouvir a versão do vencido, mas não pode violar normas universais, que fazendo parte do senso comum de cada homem, como a liberdade e a igualdade,  o  direito de ir e vir,  a livre iniciativa e o livre mercado, a predominância de um em detrimento dos  demais, especialmente minorias. No entanto, sem a justificação filosóficas não   como explicar a ação, porque se não estiver em jogo a perda da dignidade humana não se justifica uma ação militar só para salvar alguns prédios ou um amontoado de papel moeda. Pois se estiver em jogo a sobrevivência do homem, aí sim, vale a pena perder os anéis para não entregar os dedos.
Fica evidente, que a humanidade precisa fazer uma reflexão sobre o fim do homem. É certo que todo hommem procura a sigurança jurídica, e a estabilidade das instituições, e a garantia do império da virtude. O conhecimento é maior bem que homem possa possuir, mas é preciso saber, que não é pela força da arma que irá impor  sua vontade. Porém, tudo ocorre no seu tempo por causa da  razão tolerância.
No momento em que o homem descobrir que o bem comum é melhor tesouro, então, os terroristas serão homens e mulheres em extinção. Pois buscar o reino dos céus e a sua justiça o que importa, o que  efetivamente acresce na vida de cada homem.
A construção de uma sociedade mais igual e justa, implica  em focar a luz no homem, desarmar espíritos, e  buscar o bem todos, sem exceção, respeitar as diferenças, e ter a consciência de que, se existem é porque  faz parte da harmonia da humanidade. Sob o olhar da natureza, da força do bem, da luz, ou de Deus todos são criaturas de um único artista, lá onde está a vida deve estar a razão de  pensar e existir.
O ato terrorista é o ato mais vil e egoísta cometido pelo homem
O pior terrorista é aquele que fica fustigando o semelhante, estabelecendo estado de animosidade entre irmãos e visinhos, criando contendas sem causa, retirado do ser a  utopia, o direito de sonhar que um dia teremos um mundo sem o terrorismo.
Espera-se que o idealismo platonico seja visto como resposta aos que desejam ceifar vidas com atos de terrorismo, e aprendam com assim com Platão:
“De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar.”
“Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só. Bengalas são provas de idade e não de prudência.”

Então, pense.

As marcas do terrorismo são feridas que não cixatrizam pelo tempo, é a conclusão.

ACADEMIA CRICIUMENSE DE FILOSOFIA – ACF.


[1] Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, chamados também de atentados de 11 de setembro de 2001, foram uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. Na manhã daquele dia, 19 terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais a jato de passageiros.[1][2] Os sequestradores intencionalmente bateram dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram em duas horas, destruindo construções vizinhas e causando outros danos. O terceiro avião de passageiros caiu contra o Pentágono, em Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C. O quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois que alguns de seus passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião, que os sequestradores tinham reencaminhado para Washington, D.C. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
[2] Praça Tahrir (em árabe: ميدان التحرير, transl. Midan al-Tahrir, "Praça da Libertação") é a maior praça pública no centro de Cairo, Egito. Originalmente chamada Praça de Ismail (Midan al-Ismailia), em honra a Ismail Paxá, vice-rei (quediva) do Egito no século XIX, que comissionou o projeto arquitetônico do novo distrito central da capital egípcia na década de 1860. Depois da Revolução Egípcia de 1952, quando o Egito deixou de ser uma monarquia constitucional e tornou-se uma república, a praça passou a se chamar midan al-tahrir, praça da libertação.
[3] Delenda est Carthago (Cartago deve ser destruida) é uma conhecida expressão latina. A frase é atribuída a Catão o Antigo, que segundo antigas fontes, a pronunciava cada vez que finalizava todos seus discursos no Senado Romano durante os últimos anos das Guerras Púnicas, por volta do ano 150 a.C. Uma variante mais longa é Ceterum censeo Carthaginem esse delendam, "além disso, acrescento que Cartago deve ser destruída". É uma expressão que se usa para indicar uma idéia fixa que se busca sem descanso até que seja concretizada.
[4] Espártaco (em latim: Spartacus; em grego: Σπάρτακος; ca. 120 a.C. – ca. 70 a.C.) foi um gladiador de origem trácia, líder da mais célebre revolta de escravos na Roma Antiga, conhecida como "Terceira Guerra Servil", "Guerra dos Escravos" ou "Guerra dos Gladiadores". Espártaco liderou, durante a revolta, um Terrorismo é o uso de violência, física ou psicológica,[1] através de ataques localizados a elementos com quase 100 mil ex-escravos.
[5] Terrorismo é o uso de violência, física ou psicológica,[1] através de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir medo, terror, e assim obter efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da população do território. É utilizado por uma grande gama de instituições como forma de alcançar seus objetivos, como organizações políticas de esquerda e direita, grupos separatistas e até por governos no poder. A guerra de guerrilha é frequentemente associada ao terrorismo uma vez que dispõe de um pequeno contingente para atingir grandes fins, fazendo uso cirúrgico da violência para combater forças maiores. Seu alvo, no entanto, são forças igualmente armadas procurando sempre minimizar os danos a civis para conseguir o apoio destes. Assim sendo, é tanto mais uma táctica militar que uma forma de terrorismo.[carece de fontes?] Segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos de 1988 existe uma centena de definições da palavra terrorismo.[carece de fontes?] A inexistência de um conceito amplamente aceito pela comunidade internacional e pelos estudiosos do tema significa que o terrorismo não é um fenômeno entendido da mesma forma, por todos os indivíduos, independente do contexto histórico, geográfico, social e político. Segundo Laqueur[quem?], "nenhuma definição pode abarcar todas as variedades de terrorismo que existiram ao longo da história
[6] Ideologia é um termo que possui diferentes significados e duas concepções: a neutra e a crítica.[1] No senso comum[carece de fontes?] o termo ideologia é sinônimo ao termo ideário, contendo o sentido neutro de conjunto de ideias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas. Para autores que utilizam o termo sob uma concepção crítica, ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento (persuasão ou dissuasão, mas não por meio da força física) de forma prescritiva, alienando a consciência humana. Para alguns, como Rafael Contro, a ideologia age mascarando a realidade.[2] Os pensadores adeptos da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt consideram a ideologia como uma ideia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades. Já o sociólogo contemporâneo John B. Thompson também oferece uma formulação crítica ao termo ideologia, derivada daquela oferecida por Marx, mas que lhe retira o caráter de ilusão (da realidade) ou de falsa consciência, e concentra-se no aspecto das relações de dominação,já o Sociólogo Victor Lopo crê que ideologia é um conjunto de razões no qual se baseiam todas as decisões e pontos de vista de um ser,sendo assim um modo de dominação intuitivo. A ideologia também foi analisada pela corrente filosófica do pós-estruturalismo, a qual é apontada por muitos autores como a superação do marxismo.
[7] Aiatolá ou aiatolá, é considerado sob as leis do Islão xiita o mais alto dignitário na hierarquia religiosa.
Existe porém a diferença entre xeque, aquele que estudou a sharia em uma universidade islâmica, e o Aiatolá. Este último é um título dado apenas àqueles que tem merecimento, quer seja por aclamação ou nomeação de outro Aiatolá ou indicação de um xeque. Para ser um aiatolá, além de conhecimento e discernimento, ele deve ser descendente direto de Maomé.
Aiatolá significa "sinais de Alá" o "sinais de Deus", de “Aiât” quer dizer Sinais (singular: ayah, sinal) e “Allah”, Deus, ou seja, o aiatolá é o expoente do conhecimento dentro do Islã Xiita.
tamente ao cargo se tiver o conhecimento e discernimento necessário.
[8] A Revolução Iraniana, ocorrida em 1979, transformou o Irã - até então comandado pelo X Mohammad Reza Pahlevi - de uma monarquia autocrática pró-Ocidente, em uma república islâmica sob o comando do aiatolá Ruhollah Khomeini. Para efeito de análise histórica, a Revolução Iraniana é dividida em duas fases na primeira fase, houve uma aliança entre grupos liberais, grupos de esquerda e religiosos para depor o xá; na segunda, frequentemente chamada Revolução Islâmica, viu-se a chegada dos aiatolás ao poder.

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