Reflexão – A Vestal Santa e Prostituta.
Gilson Gomes
Advogado
“A prostituta só enlouquece
excepcionalmente. A mulher honesta, sim, é que, devorada pelos próprios
escrúpulos, está sempre no limite, na implacável fronteira.”
Nelson Rodrigues
1 - A Realidade Depõe contra o Homem
O processo civilizatório passado pelo
gênero ao longo do tempo e dentro do
espaço por meio da instrução e da formação juízos de valores, adquiridas pela cumulação
da experiência originadas da intuição e da percepção, que ao longo da
existência estabelece as premissas
e conceitos teóricos, nascendo assim, o
conhecimento, e por efeito – o logos. Pois o homem ao pensar e existir inicia o
ciclo da razão.
Para compreendermos a realidade física e metafísica (ontológica)
é preciso conhecer o conceito do étimo,
melhor ainda, sua significação dentro do contexto dentro da nossa inserção no grupo social.
O grupo social organizado estabelece
seus pactos, contrato social no dizer Rousseau, que para ser válido é preciso
possuir legitimidade, quer pelo uso da força e do sangue ou pela via da
eleição, em ambas as hipótese o que ocorre é o processo de aculturação. Por
isso pela via da repressão e da opressão se determina o paradigma de
comportamento coletivo e difuso,
especialmente pela imposição de religião oficial, o credo político e a forma de
governo, como também herda os vícios e as virtudes do conquistador.
É comum se observar nas conquistas
colonialistas, especialmente os colonizados pelos portugueses e espanhóis, cuja
finalidade se tratava apenas da exploração da riqueza natural, a expansão
da fé católica em crise no continente europeu pela força do protestantismo, bem
como, pela decadência do feudalismo, em razão do espírito criativo vigoroso do
renascimento iniciado pela pintura, literatura, e o - Elogio da Loucura -, de Erasmo e sua
tradução do latim para o alemão da Bíblia, livro lido por alguns privilegiados
em detrimento da maioria da população,
tendo que sobreviver a margem dos bens da civilização, já que a omissão
da Igreja Católica em não permitir a leitura da Bíblia pelo fiel crente, notadamente, aqui no Brasil, onde o
analfabetismo tanto letrado quanto funcional impedira o País de alcançar níveis
de desenvolvimento aceitáveis no cenário internacional. Nossa instrução e nossa
formação são precárias, sendo tudo está na origem da nossa formação
cultural.
Pois nos ensinaram na nossa formação
religiosa que nascemos pobres porque
Deus quer, e tudo é a vontade de Deus, e nada é por culpa do homem. Ninguém nos
ensinou que Deus quer que sejamos os senhores da nossa
história, e façamos nossa fortuna, e que a riqueza material e cultural nos
proporciona realização e prazer, ainda, pode fazer com que sejamos altruísta e,
dando-nos o direito de repartir com o semelhante um pouco daquilo que
adquirimos com o nosso esforço e
eficiência. Deus não é carrasco e nem padrasto, mesmo que se utilize o
vicio, já que o sol brilha para todos sem exceção, daí a natureza não egoísta,
nem mesquinha, para que brigar com ela.
Dessa forma a crise da fé e encontra relacionada com a péssima base teórica explicitada para as gerações,
pela incoerência entre a teoria e a prática do fiel e dos seus condutores,
Pastores, Padres, enfim, pelos homens que vivem do altar e do púlpito, que
dominicalmente, ao invés de ensinar e
viver o sermão da montanha do Nazareno, são repassados aos fieis a conta
bancaria da organização religiosa, fazendo o
fiel cristão recolher o
dizimo, a fim de
criar o capital selvagem, e com isso obter lucros, o mais grave, é quando
o benefício e o resultado se destina à conta do chefe da agremiação.
Evidente, que em toda regra há
exceção. Pois os homens de bem e justos pagam
o preço alto pela sociedade do ter,
onde o capitalismo selvagem impera em nome da fé e falseado misticismo,
cujo efeito, é o fanatismo. Então aí reside a
premissa do mundo atual, a conveniência e o interesse. Por isso se acredita no homem. A vida dá
muitas voltas, e jamais se sabe como será amanhã. O futuro está condicionado ao
bom presente, se não plantamos a terras
fértil, não teremos frutos no tempo da colheita. Não adianta chorar e nem reclamar da sorte ou destino, ainda que
o destino seja real, é bom interferir nele, tudo para o bem.
A questão sob reflexão
se encontra relacionada com as matrizes de poder estatal e de oferecer a iniciação na lei e na doutrina
relacionada com fé. Fé e poder são
incongruentes entre si, aão água e vinho, melhor azeite e vinho. Pois o poder
temporal do Estado procura auferir o domínio temporal do espaço, como arrecadar
impostos, administrar a Justiça,
oferecer serviços de saúde e educação, e intervir no domínio econômico. Claro
que o Estado pode ser liberal na
modalidade clássica, como social democrático, democrático Cristão,
teocrático, socialista e comunista e ateu.
O Estado ateu é aquele que não admite
que o cidadão contribuinte professe
credo religioso de nenhuma matriz. Também é bom assinalar o Estado
despótico e tirano.
No caso da fé no sentido universal como deve ser pensada, ela, a fé,
não admite cerceamento de liberdade, não
admite censura e nem controle do Estado sobre si. A fé é o núcleo
da confiança, tendo como efeito a
validação do projeto de cada hoem de ser
realizado e feliz, e no final do caminho encontrar a suprema alegria, na forma
de euforia pelo prêmio na vida presente,
e do novo homem da vida futura. A fé não
exige a prova das suas premissas, já que a fidelidade do homem ao desiderato da
mesma o capacita a ser o agente de
eficiência na execução das ações
empreendedoras e das humanas.
O imperador Constantino ao trazer o
Cristianismo para partilhar a função de Estado o fez incapaz de responder os
desejos espirituais do homem, pelo fato de não estar no plano do homem a fé
investida no poder temporal, MS apenas no pastoreio e na condução da alma no
caminho da justiça e do direito, que em
última análise se trata do homem novo,
sem vinculação e vaidade dos a gentes de
Estado.
A fé se
encontra inserida no ser humano,
são atributo e predicado capaz de conduzir
cada homem ao seu ideal – o infinito.
2 - A Política na vida do Homem
“Quero ser amado por uma virgem e
consolado por uma prostituta, porque cada uma delas, à sua maneira, me dá a
ilusão de virtude.”
Morris West
O homem é um animal político. Não há
ninguém que negue tal premissa. No
entanto, o que se percebe é o fato do
homem ao contrário de administrar a polis
dentro do bem comum e geral, ele a transforma em instrumento de opressão e de domínio de uma classe sobre as demais, por meio da
apropriação da mais valia e retribuição aviltante pela compra do trabalho, sendo que, se de um lado fora
abolida a escravidão como conquista
libertária, paradoxalmente, a suporta
carta de alforria fora trocada pela
carteira de trabalho e previdência social, ou outros cartões de código de
barras eleitor magnético tuteladores individual e coletivamente o contrato de
trabalho. A política pública ou privada, de todos os seus matizes não estão postas à agregação de valores virtuosos
ao homem, mas está posta com o fim evidente e claro de estimular a vaidade pelo
prestígio, comprar consciências e obter o ganho fácil, por meio do suborno, do
conluio, da falseabilidade, da excitação contra o adversário, e na penalizar com o hostracismo e no exílio a voz do
homem pensante.
O político dos nossos dias não pensa
na construção da sociedade mais solidária e justa. O homem filho dos regimes de exceção, do Estado Novo,
e do AI5 não praticam as virtudes políticas do civismo, e do amor ao próximo e
a pátria, como a tolerância, a prudência, temperança, a humildade, a
honestidade, não enxergam a soberania do
seu povo na condição de Estadista e
servidor do povo, mas sim, como proprietário
e usurpador do cargo e do bem público. O
poder aqui se equipara ao feudo e o cartório medieval mais tacanho de todos os tempos. Hoje, o pior de tudo, é
as organizações religiosas possuem bancadas no Congresso Nacional, fazendo
parte do aparelho de controle do Estado, dissimulados opressores e
controladores do livre pensamento. Se na idade media Copérnico tivera profunda reação contra a sua teoria
sobre o heliocentrismo, e se a idade
moderna evoluiu para o antropomorfismo, sendo a concepção sobre Deus objeto de
reação pela sociedade puritana, que em
regra corta a língua de quem ousar, ainda que seja opinião, capaz de contrariar
os padrões estabelecidos pela elite pensante, em regra inútil ao crescimento cultural e econômico do homem.
O conflito entre Caim e Abel não acaba
no tempo e no espaço, nem com arte da política, já que a política é
meio, cujo êxito se encontra presente
dentro do - bom senso -, já que segundo Aristóteles a boa política é sempre o meio, e nunca o fim. O fim da
política é o homem.
3 – O Exercício da Cidadania e
a Perversão
“A política é quase tão excitante
como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma
vez, mas na política diversas vezes.”
Winston Churchill
O exercício da cidadania é
patrimônio do homem em pleno gozo dos
seus direitos e garantias individuais e
políticos. O homem depois de completar a
idade, ou como diziam os romanos ser capaz de vestir a toga viril e poder
exercer na plenitude o sufrágio, que se conhece como voto – ato de confiança
dado em um cidadão considerado cândido
(puro, diáfano, branco, limpo, considerado santo). Por esses atributos e
predicados o homem se torna candidato ao
cargo de senador (homem senil, velho, experiente), como também poderia ser
pretor, prefeito, pontífice, tribuno,
enfim eram os cargos existentes na organização social romana. O candidato é o
homem com candura.ª
No ordenamento jurídico contemporâneo herdado em grande parte
dos ideário da revolução francesa,
posteriormente, com o exemplo democrático dos Estados Unidos da América, e consolidados
tais mandamentos nas Constituições das
Nações civilizadas, depois da IIª
Guerra Mundial, dado ao cidadão o direito ao sufrágio universal secreto, onde o
cidadão pode exercer seu direito de soberania, por meio
da escolha livre e democrática, podendo
escolher o homem e mulher, cuja
atribuição é o exercício da suprema magistratura pelo mandado outorgada por
meio do sufrágio universal assegurado como direito fundamental e cláusula
pétrea esculpida no contrato social
Pátrio.
Ora, o voto é direito e não
obrigação, pelo fato de se tratar do exercício soberano exercido pelo povo, dentro do estado de
direito democrático. O voto obrigatório como o existente no Brasil é uma
perversão do regime democrático, porque não se pode obrigar aquele que é o detentor da origem do poder político e soberano a exercer um direito
personalíssimo e sagrado.
Ocorre que no dia 21 de Setembro de
2012, no Jornal A Noticia, está publicada a seguinte noticia:
“Uma carta com a assinatura de um
candidato a vereador e distribuída a fiéis de uma igreja em Lages está causando
polêmica. O documento é de dois meses atrás e veio à tona nesta semana. No
texto, o postulante convida os membros da igreja a fazerem propaganda para ele
e alerta: "desobediência é pecado".
O candidato que supostamente é assina
o documento é Osvaltinei Banhos Mendes (PSD), 58 anos, o Pastor Mendes. No dia
16 de julho, uma carta com a logomarca da igreja e a assinatura do Pastor
Mendes foi distribuída entre os pastores orientando-os a motivar os fiéis a colocarem placas do candidato em suas
casas e adesivos nos carros, além de conquistarem quatro votos na chamada
Campanha Quadrangular.”
O Pastor se equivoca na sua admoestação aos fiéis. Primeiro porque o ato
de votar é livre e soberano; segundo em razão de ser uma perversão amedrontar os fiéis com ato falso, já que não
votar num candidato não pode ser considerado pecado, e nem desobediência. Pois
a violação ao dever Cristão e de cidadão está em não votar. No entanto o uso
tendencioso e direcionar o eleitor a votar
num determinado candidato parece a prática da Republica Velha, dos
tempos em que Ruy Barbosa fora candidato, onde o voto era aberto, e de
cabresto, dentro do curral eleitoral, devendo observar:
“Encontrou-se, em boa política, o
segredo de fazer morrer de fome aqueles que, cultivando a terra, fazem viver os
outros.”
Voltaire.
O ato do Pastor é imoral e contrário a fé. Trata-se de
violação ao direito do eleitor de escolher seu candidato livremente.
Pois em pleno século XXI, nos tempos
da internet, ainda temos que suportar o uso inquisitorial do pleito eleitoral,
só falta o Pastor exigir o Auto de Fé contra o eleitor rebelde, então observe o
seguinte:
“A política tem a sua fonte na
perversidade e não na grandeza do espírito humano.”
Voltaire
A iniciação na fé é para dignificar o
homem, para transformar o homem num ser melhor, mais humano, e comprometido com
o bem geral e comum.
Pois Cristão desonesto sem ética, sem
respeito ao semelhante, egoísta, concupiscente, injusto, e corrupto, não
pode buscar o reino dos céus e a sua
justiça, mas apenas, aquilo que lhe interessa
pela conveniência, o seu inferno. O Cristão sem ética não é digno de professar a fé crística sintetizada nas suas Bem Aventuranças ao dizer
sobre a alma e a ficha limpa:
“Bem-aventurados os limpos de
coração, porque eles verão a Deus; “
Mateus 5:8.
Daí se pode observar que a política é
o braço mais forte da prostituição,
onde existe toda forma de perversão,
movida pela falseabilidade e
transitoriedade do cupido, e pela ilusão do efêmero estado de felicidade da
insensata acumulação de condecorações, cargos, dinheiro, sexo e
poder, em detrimento dos bens do espírito e do ser.
O mandato outorgado na urna só
encontra eco no infinito se for exercido como um sacerdócio, despojado da
vaidade e do egoísmo, e que as ações
de políticas públicas administrativas possam ter como destinatários os bens difusos
e universais, necessários e úteis ao homem, bem como a percepção e
sensibilidade direcionada em favor daqueles que se encontrarem em estado de
risco e fragilizado em razão de alguma forma de limitação e deficiência, ainda
tratar de a priori estabelecer a
equânime distribuição da renda.
Contudo observe a contradição na
prática:
“A política é a arte de captar em
proveito próprio a paixão dos outros.”
Henri Montherlant
4 - A Vestal Santa[1]
e Prostituta
“O orgulho é a fonte de todas as
fraquezas, por que é a fonte de todos os vícios.”
Santo Agostinho
Pois um Senhor Padre, amigo meu, de
inestimável conhecimento, e profundamente coerente com os seus atos e o seu
pensar, dissera certa vez:
- A Igreja possui tudo aquilo que o homem
possui, ela é amada porque é santa e
prostituta...
Fiquei perplexo ao ver tal afirmação.
Com o passar doa anos percebi
que o homem se não se cuidar vira
dogmático, fanático, intolerante, e
vende a consciência por qualquer preço. Pois o homem com o poder na mão fica inescrupuloso e vil,
defende sua ideologia como o carro que não larga o osso.
O homem cria um dicionário paralelo.
O homem é santo porque é filho de
Deus, ou então filho da mãe terra.
Mas, o homem se prostitui pela corrupção ativa e passiva, mata os
sonhos de milhares de crianças, não tolera nada, não tem sensibilidade, e se julga superior aos
demais.
A vestal[2] se arma contra o homem de bem, e não deixa
nascer o sol na mente e no coração de CAD ser.
4 - Conclusão
“O supérfluo dos ricos é propriedade
dos pobres.”
Santo Agostinho
"A fé é ignorar tudo aquilo que
é verdade."
Friedrich Nietzsche
A fé é um bem que está na alma que o impulsiona a realizar as ações que
farão a diferença no mundo, tanto no presente quanto no futuro.
A fé não combina com o poder, porque
a fé é rebelde, e um tanto anárquica, a fé pergunta, confia, não exige prova,
mas exige convencimento pela força do exemplo e da experiência.
Em regra o poder é corruptível. A
política é o meio e arte de governar
para o bem comum, e não em nome de egoísmo, a política é altruísta e digna, mas no momento em que ela for
interesse e conveniência, e pensar
apenas em encher as burras, aí então a política vira prostituta.
A santidade e a prostituição depende
de lado estiver. O bom nome do santo não pode ser aviltado pelo vicio, mas a
prostituta pelo contrário, basta lhe oferecer
o poder, o cargo, dinheiro, perversão do direito em favor de si ou dos
seus amigos que pode acertado rapidamente. A prostituição é a venda e a troca
de favores, ou da sua alma, neste caso.
A instituição sempre será preservada
quando sua origem for legitima. Talvez não se compreenda porque não fenecem,
pelo fato de ser um bem universal, aí reside a causa. O homem pode ser falhos, e são, mas a
universalidade do pensamento no infinito não perece, as leis universais são
irrevogáveis.
Por isso perdemos a esperança no
nosso futuro, porque deixamos de ter fé.
“Nunca perca a fé na humanidade, pois
ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não
quer dizer que ele esteja sujo por completo.”
Mahatma Gandhi
Pois não aprendemos a ser a cigarra
que sai do seu casulo para se transformar numa borboleta. É o ciclo da
metamorfose da prostituta à santa,
acredite.
É preciso acreditar nas instituições
como meio de equilíbrio nos conflitos sociais. É preciso ter fé, mas jamais a
fé esclerosada, doentia, e opressora,
mas a fé libertadora, cujo fim é o olhar no infinito. Pois a religião é um bem
necessário ao homem, é preciso o homem religar-se todos os dias consigo e com o Deus está em todo lugar, especialmente na
natureza, mas acima tudo no justo. Pois quando o homem perde sua identidade de metade deus e metade homem ai precisa chegar
um novo dilúvio, a fim de ser reconstruída sua natureza.
É certo que nos tempos atuais existem a dissimulação e o
ato sutil, como dissera Sartre sobre a prostituta respeitável, há em ambos os
sistemas, tanto no capitalismo quanto no socialismo, no entanto o capitalismo
age como camaleão, muda de cor segundo
as circunstancias, possuindo maior flexibilidade na adequação da realidade, mas
nem por isso deixa de ser perverso e
selvagem, mesmo com a livre iniciativa e o livre mercado, porque fim do
capitalismo não é o homem, mas a produção eficiente e o lucro, e por
isso pode se concluir assim:
“O capitalismo é a mulher
interesseira, já o comunismo, a prostituta. O primeiro mente, diz que ama e
rouba-lhe todo o dinheiro. Enquanto o outro já diz logo quanto custa o valor do
negócio.”
Raphael Michael
É preciso homens e mulheres
possuidores de caráter reto, e agentes
e sujeitos da solidariedade e
da equidade, baseada no direito.
“Não diga que a vitória está perdida.
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida.
Tente outra vez!”
Raul Seixas
Pense.
ACADEMIA CRICUMENSE DE FILOSOFIA –
ACF.
[1] A
palavra "santo" no hebraico, tem por sentido o ato de
"cortar", em grego "separar-separado", "diferenciar-
diferenciado". Em resumo:
"SEPARADO DO MUNDO PARA DEUS" O contexto bíblico indica, que a pessoa
que crê em Jesus, deve levar uma vida separada, diferenciada do atual modelo de
vida da cultura vigente. Sua vida deve mostrar diferença quanto aos costumes
desta sociedade secularista(que vive na prática voluntária de pecados), e
adotar os mesmos procedimentos que Cristo.
[2] As
Vestais (em latim virgo vestalis), na Roma Antiga, eram sacerdotisas que
cultuavam a deusa romana Vesta. Era um sacerdócio exclusivamente feminino,
restrito a seis mulheres que seriam escolhidas entre a idade de 6 a 10 anos, servindo
durante trinta anos Durante esse
período, as virgens vestais eram obrigadas a preservar sua virgindade e
castidade, pois qualquer atentado a esses símbolos de pureza significariam um
sacrilégio aos deuses romanos e, portanto, também à sociedade romana.
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