È CENTO, N NA TRAVESSIA DEVEMOS SUPORTAR OS PECADORES, QUE SÃO NOSSO ENTULHO. LOGO DEVEMOS ROGAR Á GRAÇA DE NOS LIVRAR DELES, E FAZER Á NOTÁVEL PRECE AO ESPÍRITO SANTO: - NOSSO INIMIGO REPELI! PORQUE É PERDOANDO QUE SE É PERDOADO, E É SE CONVERTENDO QUE SE GANHA O REINO DO CÉU, E POSSUIR CONSCIÊNCIA COMO DEDUZ SANTA TERESA D`ÁVILA: “POR AMOR DE DEUS LHE PEÇO QUE, DE MINHAS CULPAS NÃO TIRE NADA, POIS SE VÊ MAIS AQUI A MAGNIFICÊNCIA DE DEUS E O QUE SOFRE A UMA ALMA. SEJA BENDITO PARA SEMPRE. PRAZA A SUA MAJESTADE QUE ME CONSUMA ANTES QUE DEIXAR JAMAIS DE O AMAR. “



Naquele tempo, 1. os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. Evidente,  que nos encontramos na quinta-feira, 7/11/2019, há muitas notícias, uma é de que no STF, está em julgamento se continua á validade da decisão  de condenação por crime cometido pelo condenado, e depois de passar pelo segundo grau, sem necessidade do julgamento do  Terceiro Grau, para que, a Sentença condenatória tenha transitado em julgado, a fim de que o condenado pudesse estar obrigado  ao cumprimento da pena, e pela Execução  Penal obrigar o condenado ao recolhimento  mesmo à cela existente no Presídio ou na Penitenciária.
A questão é que não há mais impunidade, com a decisão do STF. Que determina, o cumprimento da Pena prevista em Sentença de 1º de Grau, quando à Sentença recorrida for confirmada pelos Tribunais de Justiça, como o de SC, e o TRF, quando o crime for de competência da Justiça Federa.
À decisão é benéfica á Sociedade nos casos de corrupção ativa e passiva, abuso de autoridade cometido na Administração Pública, e com o desvio do dinheiro público; igualmente, nos crime de violência contra à mulher, pela via do abuso, e viole direito   da mulher, que ofende  e transgrida os Direitos  Humanos, nos termos dos artigos 5, 7, 8, 9, 22, 23, da Lei Maria da Penha -   LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. Pois como se trata de crime de violência, preconceito, discriminação, abuso, calúnia, difamação,, e injúria contra o  idoso com mais de sessenta anos, e à pessoa com alguma forma de deficiência.
O pior dos sintomas, que atualmente, há o sentimento de que  cometeu o crime,  logo há condenação. È a certeza de os agressores, racistas, preconceituosos, e discriminadores sofrerão á sanção Penal.
1 - O pecador e suas ações danosas, ruins,  cujo comportamento é nociso e ardiloso:
È triste e nos causa constrangimento, e dor intuir e perceber o objetivo do mal interior, como o mau como ação (prática), especialmente o doloso e o culposo executado pela ação, omissão (prevaricação), imprudência, imperícia e a negligência, e o mais grave é á exploração do homem pelo homem, com o objetivo de acumular riqueza pelos meios utilizados como a sonegação,  à receptação,  preço superior ao praticado no mercado de consumo, produto de contrabando e descaminho, utilizar de violência como meio de mostrar e obter o poder, e á violação do Código do Consumidor pela violação do art. 39, e seus incisos e do art. 51, incisos I, II, III, IV, V, do CDC, cujo objetivo  é infringir o direito do consumidor.
O pecado proporciona ao pecador (infrator) satisfação, alegria, prazer, vaidade, e orgulho, porque se julga o melhor dos reis e das rainhas, quando descem aos infernos, porque não cumprem o básico ensinado pelo Nazareno, quando diz: “Jesus começou a pregar dizendo:  Convertam-se, porque o Reino do Céu está próximo!”  (Mt 4, 17) Mas, á verdade de Jesus, é o seguinte: Pois quando vê às mulheres  e os discípulos, Ele começou a ensiná-los:” (Mt 5, 1) E, então começa o formidável e belo Sermão da Montanha:  “Felizes os  os pobres em espírito porque deles é o reino do Céu.”  (Mt 5, 3)
Na verdade o pecado e o pecador estão  no caos humano, pois se na cultura da Grécia antiga, o pior duelo que  existe constatado  no Olimpo (universo Grego) é posto como o duelo entre Cosmos e o caos (porque o caos no conhecimento da Grécia antiga, reside no Hades, nos ínferos – infernos -, onde em latim e no Hebraico estão os sócios do diabo (mentiroso), Satã (adversários, e o mais cruel dos inimigos), e o demônio  são várias entidades, personas, mas há os que fazem e são do mal e do mau)
Então, os pecadores praticam o mau, porque seguem uma lei velha, que funciona bem, que é: “Gosta de levar vantagem em tudo.” E os pecadores são cheios da razão ruim, porque matam e choram no velório. Matam o próximo, ainda, comemoram. 
O argumento do pecador é inválido, porque não existe fundamento e nem conhecimento, eles sempre  utilizam com o argumento: “Mas...” outro deles: “inventar crime contra o inocente, só para levar dinheiro.” Enganam, adulam, e são velhacos e: “Vendem terreno no loteamento na lua.” Na venda de produto no comercio  é: “Sempre com 100% de lucro.” Pois o pecador trai à mulher, ainda dá um presente de consolação: “o carro importado, e uma viagem de seis meses á Europa, “ É o famoso cala boca. Mas, todos são os Judinhas e os Pilaltinhos, pois há um corretor enxerido, que tudo o que vende retira para Ele, mais de 405 do valor da venda, porque diz: - Eu preciso! (eu preciso, não é estado de necessidade, porque à necessidade é cristã e filosófica, está na Peneira de Sócrates) É fofoqueiro, calunia, difama, injuria, discrimina, é dedo duro, cínico e hipócrita, e ainda possui um amante. É pecador cara de pau e descarado. Temos o pecador 171
Logo, como não se convertem, e nem se transformam (práxis), o problema deles não porque não acreditam em Deus, á deformação dos pecadores é porque os valores deles é o ter: Poder, dinheiro e os vícios (pecados mortais), pois se estivesse no bem, na virtude e cumprissem os mandamentos da lei de Deus, passariam na prova de fogo estabelecida por Jesus  em Lc 15, 4, e receberia nota dez como justo e  o pecador convertido, como diz Jesus:  10. Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”.
Enquanto estiverem no pecado, todos  os que estiverem no caminho, conhecem ás pedras do caminho deles, e como acontecem os fatos contra os pecadores.
Está escrito na Boa nova.


EVANGELHO de Jesus cristo segundo (LC 15,1-10)
“Naquele tempo, 1. os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o  passar no teste  de Lc
 2. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
3. Então Jesus contou-lhes esta parábola:
4. “Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? 5. Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, 6e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz:
“Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ . 7. Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.
8. E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? 9. Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!’
10. Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”. — Palavra da Salvação.
 Glória a vós, Senhor.
É bom examinar o que disse Deus  a Jó à lu luz do que disse Santa Teresa D`Ávila, porque Ela escreve na sua obra sua mais digna experiência pessoal, pois os pecadores são associados á Satã, em razão, de que jò é um ser de  bem, procura à Santidade, e está na graça de Deus, comportamento que os pecadores do século XXI, em 2019, à grande maioria não pratica, nem ama o próximo, é pervertido em atitudes, possui à ética, nem moral, porque está no eixo do pecado, sobrevive de ideologia, não é á ideologia do Cazuza: “Ideologia, quero uma pra viver!”, então veja como diz no seu Livro da Vida, no parágrafo 8:
Agora me espanto e tenho por grande mercê do Senhor a paciência que Sua Majestade me deu, que se via claramente vir d'Ele. Muito me aproveitou para isso o ter lido a história de Job nos «Morales» de S. Gregório - parece que preveniu o Senhor com isto, e com o ter começado a fazer oração - para o poder levar com tanta conformidade. Todas as minhas práticas eram com Ele; trazia habitualmente estas palavras de Job no pensamento e as dizia: «Pois recebemos os bens da mão do Senhor, porque não sofreremos os males?» Isto parece que me dava forças.” Pois o verso apontado por Santa Teresa na sua obra está em Jó 2, 10´, como diz: “10.“Falas – respondeu-lhe ele – como uma insensata. Se aceitamos de Deus a felicidade, não deveríamos também aceitar a infelicidade?” Em tudo isso, Jó não pecou por palavras.”
Ora, é verdade, que Deus não é do mal, mas, como satã sempre está junto com o maldoso, especialmente, o ambicioso, o orgulhoso, com atitudes ruins, seu inimigo íntimo é o adulador que leva o vaidoso á realização do  obra maligna. Pois é bom possuir ciência, que como ensina Santo Agostinho: “De boa intenção o inverno está cheio.” Na questão de pecado não serve e  nem valida à mediocridade, como a ignorância, porque agir dentro da sala da ignorância, não há como desfazer o mal. Só com á conversão é  possível.
Então, como diz são Paulo,  todos nós somos agentes do pecado, como se pode observar:
O HOMEM É PECADOR:“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23).
Pela lógica, o  homem foi criado para ter um relacionamento perfeito com Deus, mas por causa de sua desobediência e rebeldia, escolheu seguir seu próprio caminho e seu relacionamento com Deus se desfez. Esse estado de independência de Deus, caracterizado por uma atitude de rebelião ou indiferença, é evidência do que a Bíblia chama de pecado. O silogismo, é que se nasceu e teve pelo batismo, seus pecados serão perdoados, e obterá o reino dos céus, pois diz: “ Quem acreditar e for batizado, será salvo, quem não acreditar, será condenado.” (Mc 16, 16)
Como Jesus é um ser de prática, que para Ele é o critério da verdade (Aristóteles), tanto que na festa de casamento em Caná da Galiléia, o que mostra à intercessão de Maria sua Mãe, quando ela diz aos que serviam o vinho: “A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo:  Façam o que ele mandar.” (Jo 2, 5) E Jesus mandou fazer o seguinte: “Jesus disse aos que serviam:  Encham de água esses potes.” (Jo 2, 7) E depois à prova do milagre: “O mestre-sala  provou da água transformada em vinho, sem saber de onde vinha.”  (Jo 2, 8-9)  Logo, o noivo é chamado para responder porque serve o vinho bom só no final da festa, e aí veja: “O  mestre-sala chamou o noive e disse:  Todos servem primeiro o vinho bom. Você, porém, guardou o vinho bom até agora.” (Jo  2, 9-10) Eis o que é a transformação, é milagre água  é vinho.
Mas, o mais fundamental aos discípulos  é a ação de Jesus no monte Tabor, quando mostra como  ele é, como se vê na face á luz, e á roupa  transforma-se de cor, e aparece Moisés, Elias, e Pedro sonha, deseja construir às tendas para morar no Tabor, pois Pedro já imaginava que estava no céu, o negócio é sonhar, então Jesus mostra o que é estar misericordioso, mas veja o disse Pedro: “Pedo disse a Jesus: Mestre, é bom ficarmos aqui.” Quando ensinava sobre o Sermão da Montanha diz: “Felizes os que são misericordiosos, porque encontrarão  à misericórdia. (Mt 5, 7)
O substancial da vida pública de Jesus, é ter nos deixado a si mesmo, no paão e no vinho, com a finalidade de celebrá-lo, e fazer á fração de cada qual, como meio de celebrar á paz, e diz: “E Jesus lhes disse: Isto é  meu sangue, o sangue da nova aliança, que é derramado em favor de muitos.” (Mc  14, 24)
Logo Santa Teresa escreve no parágrafo 6, do capítulo 5, sua formidável devoção  à imaculada Conceição, porque quando manifesta sua devoção à Mãe de Deus,  nos  parágrafos anteriores diz que á celebração  é á Nossa Senhora da Gloria, então escreve: “Para me dar prazer veio-me trazer aquele idolozito, que logo fiz deitar a um rio. Tirado este, começou - como quem desperta de um grande sono - a ir-se lembrando de tudo o que havia feito naqueles anos. Espantando-se de si, doendo-se da sua perdição, começou a aborrecê-la. Nossa Senhora deve-o ter ajudado muito, pois era muito devoto da Sua Conceição e nesse dia fazia uma grande festa. Enfim, deixou de todo de a ver e não se fartava de dar graças a Deus por ter-lhe dado luz.”

Eis o livro daquele que fugiu do pecado, é o exemplo à humanidade de paciência, é útil aprender com Jáo, veja:
"Jó, 2
1.Ora, um dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor, Satanás apareceu também no meio deles na presença do Senhor.
2.O Senhor disse-lhe: “De onde vens tu?”. “Andei dando volta pelo mundo – respondeu Satanás – e passeando por ele”.
3.O Senhor disse-lhe: “Notaste o meu servo Jó? Não há ninguém igual a ele na terra! É um homem íntegro e reto, temente a Deus e se mantém longe do mal. Ele persevera sempre em sua integridade e foi em vão que me incitaste a perdê-lo”.
 4.“Pele por pele!” – respondeu Satanás –. “O homem dá tudo o que possui para salvar a própria vida.
5. Mas estende a tua mão e toca-lhe nos ossos e na carne. Juro que te renegará em tua face.”
6.O Senhor disse a Satanás: “Pois bem! Ele está em teu poder, poupa-lhe apenas a vida”.
7.O Satanás retirou-se da presença do Senhor e feriu Jó com uma úlcera maligna, desde a planta dos pés até o alto da cabeça.
 8. E Jó pegou um caco de telha para se coçar, e assentou-se sobre um monte de cinzas. 9.Sua mulher disse-lhe: “Persistes ainda em tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre!”.
11.Três amigos de Jó – Elifaz de Temã, Baldad de Suás e Sofar de Naamat – souberam de todo o mal que lhe tinha sucedido, vieram cada um de sua terra e combinaram ir juntos exprimir sua simpatia e suas consolações.
12.Quando o avistaram de longe, não o reconheceram. Puseram-se então a chorar, rasgaram as vestes e lançaram para o céu poeira, que recaía sobre suas cabeças. 13.Ficaram sentados no chão ao lado dele durante sete dias e sete noites, sem que nenhum lhe dirigisse uma palavra, tão grande era a dor em que o viam mergulhado. "
(Jó, 2, 1 -2-3-4-5-6-7-8-9-10-11)

Santa Teresa de Jesus
LIVRO DA VIDA, p. 33 a 37, na Edição Paulus, 1983, com nova impressão em 2015 .
CAPÍTULO 5.
Narra as grandes enfermidades que teve e a paciência que o Senhor lhe deu e como dos males tirou bens, conforme se verá por uma coisa que lhe aconteceu neste lugar aonde se foi curar.
5. Procurei saber mais e informar-me com pessoas de sua casa. E soube ser maior a perdição e vi que o pobre não tinha tanta culpa. A desventurada da mulher tinha-lhe posto feitiços num idolozito de cobre que lhe rogara trouxesse ao pescoço por amor dela e ninguém tinha sido poderoso para lho tirar. Eu não creio verdadeiramente que isto de feitiços seja realidade; mas direi isto que vi para aviso dos homens, a fim de que se guardem de mulheres que querem ter este trato. E creiam, pois que a Deus perdem a vergonha (elas mais que os homens são obrigadas a ter honestidade), que em nenhuma coisa podem nelas ter confiança. A troco de levarem por diante a sua vontade e aquela afeição que o demónio lhes põe, não olham a nada. Embora eu tenha sido tão ruim, em nenhuma coisa deste género caí, nem jamais pretendi fazer mal nem quisera - ainda que pudesse - forçar vontades para que me tivessem afeição, porque disto me guardou o Senhor. Se Ele me tivesse deixado, teria feito o mal que fazia no demais, pois de mim nenhuma coisa há que fiar.
6. Pois, logo que soube isto, comecei a mostrar-lhe mais afeição. Minha intenção era boa, a obra má; pois para fazer bem, por grande que fosse, não havia de fazer um pequeno mal. Tratava com ele mui de ordinário de Deus. Isto devia-lhe ter aproveitado, embora mais creio fez ao caso o querer-me muito. Para me dar prazer veio-me trazer aquele idolozito, que logo fiz deitar a um rio. Tirado este, começou - como quem desperta de um grande sono - a ir-se lembrando de tudo o que havia feito naqueles anos. Espantando-se de si, doendo-se da sua perdição, começou a aborrecê-la. Nossa Senhora deve-o ter ajudado muito, pois era muito devoto da Sua Conceição e nesse dia fazia uma grande festa. Enfim, deixou de todo de a ver e não se fartava de dar graças a Deus por ter-lhe dado luz. Ao cabo de um ano - desde o primeiro dia em que o vi - morreu. E tinha estado muito ao serviço de Deus, porque aquela afeição grande que me tinha nunca entendi ser má, embora pudesse ter sido com mais puridade. Mas também houve ocasiões em que, se não se tivesse tido a Deus muito presente, teria havido ofensas contra Ele muito graves. Como já disse, coisa que eu entendesse ser pecado mortal, não a fizera então. Parece que, ver isto em mim, o ajudava a ter-me amizade, pois creio que todos os homens devem ser mais amigos de mulheres que vêem inclinadas à virtude; e mesmo elas para o que aqui pretendem, devem ganhar mais com eles por este meio, segundo depois direi. Tenho por certo está em caminho de salvação. Morreu muito bem e muito livre daquela ocasião. Parece que o Senhor quis que, por estes meios, se salvasse. 7. Estive naquele lugar três meses com grandíssimos trabalhos, porque a cura foi mais forte do que o pedia a minha compleição. Aos dois meses, a poder de medicinas, tinha quase acabada a vida. O rigor do mal de coração de que me fui a curar era muito mais forte. Parecia-me algumas vezes que me   arrancavam com dentes agudos, tanto que se temeu fosse raiva. Com grande falta de forças - porque nenhuma coisa podia tomar senão fosse bebida, pelo grande fastio - febre mui contínua, muito gasta, porque quase um mês me deram uma purga todos os dias. Estava tão abrasada que se me começaram a encolher os nervos com dores tão incomportáveis que nem de dia nem de noite podia ter sossego algum. Uma tristeza muito profunda.
 8. Com este ganho me voltou a trazer o meu pai aonde os médicos me voltaram a ver. Todos me desenganaram, pois, sobre todo este mal, diziam que estava tísica. Disto pouco se me dava; as dores é que me afligiam, porque eram em um ser desde os pés à cabeça; e. as de nervos são intoleráveis, segundo dizem os médicos. Como todos se me encolhiam, era de verdade forte tormento; não tivesse eu, por minha culpa, perdido o mérito. Nesta violência de dores não estaria mais de três meses; parecia impossível poder-se padecer tantos males juntos. Agora me espanto e tenho por grande mercê do Senhor a paciência que Sua Majestade me deu, que se via claramente vir d'Ele. Muito me aproveitou para isso o ter lido a história de Job nos «Morales» de S. Gregório - parece que preveniu o Senhor com isto, e com o ter começado a fazer oração - para o poder levar com tanta conformidade. Todas as minhas práticas eram com Ele; trazia habitualmente estas palavras de Job no pensamento e as dizia: «Pois recebemos os bens da mão do Senhor, porque não sofreremos os males?» Isto parece que me dava forças.
9. Chegou a festa de Nossa Senhora de Agosto. Desde Abril até então tinha sido o tormento, embora mais nos três últimos meses. Dei pressa em confessar-me, que sempre fui muito amiga de me confessar amiúde. Pensaram que era por medo de morrer e, para não me dar pena, meu pai não me deixou. Oh! amor da carne demasiado, que, embora de pai tão católico e avisado - que o era muito e não foi ignorância - me pudera fazer grande dano! Deu-me, naquela noite, um paroxismo que durou quatro dias, pouco menos, ficando eu sem nenhum dos sentidos. Nele me deram o Sacramento da Unção; a cada hora ou momento pensavam ver-me expirar e não faziam senão dizer-me o Credo, como se alguma coisa entendesse. Por vezes tinham-me por tão morta que até cera encontrei depois nos olhos.
10. A dor de meu pai era grande por não me ter deixado confessar: clamores e muitas orações a Deus. Bendito seja Ele que as quis ouvir, pois, tendo dia e meio aberta a sepultura no meu mosteiro, esperando ali o meu corpo, e feitas as exéquias em um convento dos nossos frades fora daqui, quis o Senhor que eu voltasse a mim. Logo quis confessar-me. Comunguei com muitas lágrimas. A meu parecer, não eram só de sentimento e pena de ter ofendido a Deus. Isto bastaria para me salvar, mesmo se o engano, que eu em mim trazia, dos que me tinham dito não serem algumas coisas pecado mortal - depois tenho visto de certeza que o eram - não me aproveitasse. As dores com que fiquei eram incomportáveis; o sentido pouco; no entanto - a meu parecer - a confissão foi inteira de tudo quanto compreendi ter ofendido a Deus. Esta mercê   mete feito Sua Majestade entre outras; nunca - depois que comecei a comungar - deixei coisa por confessar que eu pensasse ser pecado, embora fosse venial. Contudo, parece-me que assaz duvidosa ia a minha salvação, se eu então tivesse morrido... Isto, em parte, por serem os confessores tão pouco letrados e, por outro lado, por eu ser tão ruim e por outras muitas coisas.
 11. Certo é o estar eu agora com tão grande espanto ao chegar aqui e vendo como parece me ressuscitou o Senhor, que estou quase a tremer dentro de mim. Parece-me que fora bem, ó alma minha, visses o perigo de que o Senhor te livrara e, já que por amor não deixavas de O ofender, deixasses de o fazer por temor. Poderia matar-te em estado outras mil vezes mais perigoso. Julgo não acrescento muitas no dizer: outras mil, embora me ralhe quem me mandou moderar no contar meus pecados. E bem aformoseados vão. Por amor de Deus lhe peço que, de minhas culpas não tire nada, pois se vê mais aqui a magnificência de Deus e o que sofre a uma alma. Seja bendito para sempre. Praza a Sua Majestade que me consuma antes que deixar jamais de O amar.
Conclusão:
É dever de todo ser humano,  que está no caminho, retirar de todas às ações uma lição, conhecer  á palavra do Evangelho de Jesus, agir no mérito da virtude, com temperança, igualdade, liberdade, humildade, prudência, justiça e sabedoria, jamis se omitir, como também, praticar violência, o respeito é fundamental, porque onde há  respeito, há disciplina, sobriedade, e dignificade, pode se deve enxergar tudo como enxerga Santa Teresa, quando diz: “Por amor de Deus lhe peço que, de minhas culpas não tire nada, pois se vê mais aqui a magnificência de Deus e o que sofre a uma alma. Seja bendito para sempre. Praza a Sua Majestade que me consuma antes que deixar jamais de O amar. “
Reflita, e ore, e peça: Senhor Deus, tenha piedade e compaixão deste pobre pecador, perdoe todos os nossos pecados, mas, nos dê à graça de nos librar dos pecadores! Amém.









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