O REINO ESTÁ EM VÓS, POIS É À VERDADE ESCRITA POR LUCAS, MÉDICO DE HOMENS DE ALMAS, LC 17, 21: “ 21. NEM SE PODERÁ DIZER: ‘ESTÁ AQUI’ OU ‘ESTÁ ALI’, PORQUE O REINO DE DEUS ESTÁ ENTRE VÓS”. SOLUÇÃO: CONVETAM-SE E, EIS O QUE ENSINA SANTO TOMÁS DE AQUINO NO SEU COMPÊNDIO TEOLÓGICO, EIS O QUE É DESCER, SAIBA: 3 — A ESSES DEFEITOS DE CRISTO, O SÍMBOLO DA FÉ CATÓLICA SE REFERE, QUANDO AFIRMA: "SOFREU SOB PÔNCIO PILATOS, FOI CRUCIFICADO, MORTO E SEPULTADO E DESCEU AOS INFERNOS". LOGO DEVEMOS ABOLIR, DEFINITIVAMENTE, O PECADO E OS PECADORES, PORQUE É DA SUBSTÃNCIA E DA POTÊNCIA DO REINO DE DEUS!



É mais um dia da semana, quinta-feira, 14/11/2019, véspera do feriado pela proclamação da Reública. Na verdade, somos República Federativa, mas,  em 1889, o que chefe de ordem de Dom Pedro IIº, é se sentar na cadeira do Palácio, e mandou Dom Pedro de madrugada de navio, indo morar e morrer em Paris, em França. Proclamada à República, começa os acertos iniciais, dentro da conhecida Política de Café com Leite, os Presidentes são eleitos ao gosto  dos Senhores do café com leite, e jamais chamaram á proteção de Deus, porque à “Águia  de Haia”, não estava no projeto da classe dominante, no Senado esteve como  grande expressão do conhecimento e cultura, que revisa o Código Civil de 1916, inspirado no Código Napoleônico, e o que se sabe, é que Rui Barbosa, Castro Alves, também José de Alencar fizeram parte do movimento  contra a Escravatura Negra, que acabou com á Abolição da Escravatura 13 de maio de  de 1888, em vigor -   LEI Nº 3.353, DE 13 DE MAIO DE 1888.

O que significa o Reino do Céu?
Certamente, o Reino do Céu,  como lugar (topos) idealizado, sonhado  e imaginado, diz imaginado pelo fato, que o autor da Teoria da Relatividade, nos ensina que o mais formidável bem  do conhecimento: - imaginar. No entanto o  Reino de Deus, do Céu não se estabeleceu por ideologia (como surgiram e originaram nações ideológicas, possuindo como base o autoritarismo, à violência, o cerceamento do direito da liberdade de manifestação de pensamento, como ocorreu no Brasil, depois de 1964, censura, e à prisão ao que  possua  pensamento).
Logo o Reino se estabelece pelo exercício em plenitude da prática da boa obra como ação, pelo elo entre  o pensamento extraído da Palavra de Viva de Jesus Cristo, pela oração – vigiar e orar, para não caires em tentação -, pela caridade, pela fortaleza, pela justiça, prudência, generosidade, solidariedade, amor e sabedoria. Logo o pecado e estar pecador não possibilita chegar no Reino do Céu, pois Jesus estabelece como premissa o seguinte: “Jesus começou a pregar, dizendo: Convertam-se,  porque o Reino do Céu está próximo!” (Mt 4: 17)
Logo o Reino do Céu, para chegar é necessário estar apto nas lições, não adinata pretender: Sair fora da raia; não adianta dar desculpas, porque dormiu de mais, pois em Latim não se diz: Que o dinheiro não protege, o que dorme. Melhor, escreve Santa Catarina de Sena: Que aquele que não se desapega á matéria, como o poder e o dinheiro, não adianta pretender chegar junto à Porta do Céu, pretender assedia-la e bajular, e  rogar á sua interseção, na condição de advogada: À Apelação aos Mestres do Reino, como também aos Arcanos, como também, ao Arcanjo Juiz. No entanto, Santa Catarina de Sena, diz que Jesus Cristo não deixou brecha para o Recurso de Apelo. Então, se desejar  á maldade com vaidade, soberba,  avareza, orgulho, desrespeito, e o puxadinho, o lugar é outro: Descer!  Saiba, que não é o lugar da Glória, como Jesus mostra aos discípulos no Tabor, com à Transfiguração, conforme: “Apareceram na Glória,  e conversavam sobre o êxodo de Jesus, que iria acontecer em Jerusalém.”  (Lc 9: 31) O efeito está nos discípulos que despertaram do sono e viram: “Pedro e os companheiros dormiram profundamente e acordaram, viram à Glória de Jesus e dos dois homens que estavam com ele.”  (Lc 9: 32)
No caminho do Reino, é bom observar com lucidez e consciência o que o Filho do Juramento – Salomão, quando Deus disse que ele poderia pedir o que desejasse, mas Salomão disse: Eu só desejo à sabedoria, e o Senhor Deus  lhe concedeu, então, devemos aprender com o Livro da Sabedoria em (SB 7,22–8,1), então perceba e intua pela ação da alma, o que é a sabedoria no Reino: “28. Pois Deus ama tão-somente aquele que vive com a Sabedoria.
29. De fato, ela é mais bela que o sol e supera todas as constelações; comparada à luz, ela tem a primazia:”
O Reino de Deus não é uma incógnita, nem algo tipo assombração, pior, não encosto, também, não vida sem trabalhar de vadio (preguiçoso), o gigolô, que possui prazer em explorar o semelhante, não é o jeitinho, como também, nem beco sem saída, o Reino de Deus está como filosofia, como escolha,  do estado de existência, que melhor se aproxima da vontade de Deus, como exemplo: 1) o desapego, livrar-se do egoísmo, e caminhar ao Eu superior, melhor ainda, ao SER; 2) O exercício da virtude, como à fraternidade, fortaleza,  temperança, humildade, paciência, justiça, prudência, bom senso,  tolerância, amor e sabedoria; 3)  Executar á boa obra, boa ação, estar sempre no bem; 4) Anunciar pela ação  à Palavra de Deus, e estar testemunho por força da consciência, e por fim, abolir o pecado mortal, e saber que o Reino de Deus está no seu interior, em Vós como diz Jesus de Nazaré, então, veja o disse Jesus  em São Lucas (LC 17,20-25) ” 20. os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente.
 21. Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós”.
22. E Jesus disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver “
Pois não é da essência da prática, andar na elucubração mental, pretender conhecer aquilo que desconhecer, na verdade, às possibilidades daquele que é   sócio do mal, e só pratica má coisa, não há possibilidade, porque o que condena são às ações (pecado), pois é necessário fazer á lição, e aprender bem  às disciplinas, logo o ciclo no planeta, é um grande estágio probatório, não fizer bem a lição, e não estiver disposto á trabalhar pela causa, fenece; Pois está posto, e só observar:
R.17.  REINO DE DEUS
“§1720.  A bem-aventurança cristã O Novo Testamento usa várias expressões para caracterizar a bem-aventurança à qual Deus chama o homem: a vinda do (Reino de Deus; a visão de Deus: "Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5,8); entrada na alegria do Senhor; entrada no repouso de Deus:
Aí descansaremos e veremos, veremos e amaremos, amaremos e louvaremos. Eis a essência do fim sem fim. E que outro fim mais nosso que chegarmos ao reino que não terá fim?
§2819 . "O Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14,17). Os últimos tempos, que estamos vivendo, são os tempos da efusão do Espírito Santo. Trava-se, por conseguinte, um combate decisivo entre "a carne" e o Espírito:
Só um coração puro pode dizer com segurança: "Venha a nós o vosso Reino". E preciso ter aprendido com Paulo para dizer: "Portanto, que o pecado não impere mais em vosso corpo mortal" (Rm 6,12). Quem se conserva puro em suas ações, em seus pensamentos e em suas palavras pode dizer a Deus: "Venha o vosso Reino"
R.17.1.  "Chaves do Reino"
§551 . Desde o início de sua vida pública, Jesus escolhe homens em número de doze para estar com Ele e para participar de sua missão; dá-lhes participação em sua autoridade "e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar" (Lc 9,2). Permanecem eles para sempre associados ao Reino de Cristo, pois Jesus dirige a Igreja por intermédio deles:
Disponho para vós o Reino, como meu Pai o dispôs para mim, a fim de que comais e bebais à minha mesa em meu Reino, e vos senteis em tronos para julgar as doze tribos de Israel (Lc 22,29-30).”
No Reino de Deus, há atos e fatos que marca à caminhada, incialmente, Jesus  recebe o batismo de João  Batista, e: “João dizia  a Jesus: Sou (eu) em que devo ser batizado por você. Jesus lhe respondeu:  Devemos cumpri  toda a justiça.” (Mt 3: 14-15)  Na festa de casamento, Jesus  realiza o primeiro milagre, público, mas é bom salientar, que Jesus ressuscitara o filho de Naim, porém, de sua vida púlbiica,  Caná  é o mais substancial, porque foi intercessão da Mãe, que sempre faz isso, em favor dos seus devotos, então veja:  “A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo:  Façam o que ele mandar.”  (Jo 2: 5) O certo é que Jesus possuí consciência humana, porque é o Filho do Homem (mas, é necessário saber, que o filho do home nasce da mulher, não há invenção), já estava programado para cair nas mãos do traidor, e dos pecadores, e o que fez:  “Jesus mandou Pedro e João, dizendo:  Vão e preparem tudo para comermos à Páscoa.” (Lc 22: 8)
Logo, o Reino de Deus está dentro de cada qual, nocoração, especialmente, pela fraternidade e o amor iremos navegar no Reino, como também, pela caridade, e, possuir fé de um grão de mostarda, é o necessário, mas ame! E resta o que está posto no Livro da Sabedoria em 7, “30-8,1,  fixar no cérebro à dádiva de conhecimento, eis: 30. pois a luz cede lugar à noite, ao passo que, contra a Sabedoria, o mal não prevalece.
 8,1. Ela se estende com vigor de uma extremidade à outra da terra e com suavidade governa todas as coisas.”
Vamos aprender á boa educação com à sabedoria de Salomão:







Leitura do Livro de Salomão -  Sabedoria. 7: 22-8, 1:
7:22. Na Sabedoria há um espírito inteligente, santo, único, múltiplo, sutil, móvel, perspicaz, imaculado, lúcido, invulnerável, amante do bem, penetrante,
23. desimpedido, benfazejo, amigo dos homens, constante, seguro, sem inquietação, que tudo pode, que tudo supervisiona, que penetra todos os espíritos, os inteligentes, os puros, os mais sutis.
24. Pois a Sabedoria é mais ágil que qualquer movimento, e atravessa e penetra tudo por causa da sua pureza.
 25. Ela é um sopro do poder de Deus, uma emanação pura da glória do todo-poderoso; por isso, nada de impuro pode introduzir-se nela:
26. ela é um reflexo da luz eterna, espelho sem mancha da atividade de Deus e imagem da sua bondade.
27. Sendo única, tudo pode; permanecendo imutável, renova tudo; e comunicando-se às almas santas de geração em geração, forma os amigos de Deus e os profetas.
28. Pois Deus ama tão-somente aquele que vive com a Sabedoria.
29. De fato, ela é mais bela que o sol e supera todas as constelações; comparada à luz, ela tem a primazia:
30. pois a luz cede lugar à noite, ao passo que, contra a Sabedoria, o mal não prevalece.
 8,1. Ela se estende com vigor de uma extremidade à outra da terra e com suavidade governa todas as coisas.” (SB 7,22–8,1) — Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.
O Evangelho de Jeus que diz que o reino de Deus está no interior, é verdade, que muitos ignorantes, para alimentar á ignorância, dizem que não, porque acreditam no poder do pecado, Mas, Jesus é sábio, realmente, está no coração (dentro de vós) é só ler, praticar, e assumir o paradigma, eis:

Proclamação do EVANGELHO de Jesus Cristo segundo São Lucas  17,20-25:
“Naquele tempo, 20.os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente.
 21. Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós”.
22. E Jesus disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver.
23. As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ ou ‘Ele está aqui’. Não deveis ir, nem correr atrás.
24. Pois, como o relâmpago brilha de um lado até o outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. 25Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”. (LC 17,20-25) — Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor. 

O comentário em conjunto com o Evangelho: Comentário
“O Reino de Deus está entre vós”, afirma Jesus. O Reino se faz presente por sua presença e ação, mas há os que não o reconhecem. Em nosso tempo de agora pode ocorrer o mesmo, quando sonhamos com um mundo de bem-estar e aceitamos a cultura do provisório. O que é eterno, duradouro, pode não nos atrair. Assim podemos não perceber a presença do Reino entre nós. Busquemos triunfar pela caridade e não pela ambição do poder e do possuir sem medida.” 
O texto extraído de Santo Tomás de Aquino, com base em Aristóteles, seu COMPÊNDIO DE TEOLOGIA, como se enxerga a seguir:

CAPÍTULO CCXXXV
 A DESCIDA DE CRISTO AOS INFERNOS
1 — Com relação à alma, devido ao pecado, após a morte, acontece que as almas desçam ao inferno, não enquanto este é somente um lugar, mas também enquanto é lugar da punição. Assim como o corpo de Cristo esteve colocado debaixo da terra quanto à localização, não, porém, quanto ao defeito da dissolução comum a todos os homens, assim também a Sua alma desceu aos infernos enquanto lugar, não para aí sofrer punição, mas muito mais para livrar da pena 148 os outros que, devido ao pecado do primeiro pai, aí estavam retidos, pelo qual Ele já satisfizera plenamente sofrendo a morte. Por isso, nada lhe restava de sofrimento após a morte. Desceu, contudo, aos infernos, sem nenhuma sujeição à pena, para se manifestar como libertador dos vivos e dos mortos. 272.
2 — Donde também dizer-se que Cristo foi o único livre entre os mortos, porque a Sua alma não esteve sujeita à pena no inferno, nem, no sepulcro, o Seu corpo, à corrupção. Embora Cristo, ao descer aos infernos, tivesse livrado os que estavam detidos devido ao pecado do primeiro pai, deixou, contudo, ali, os que para lá foram levados pelos próprios pecados. Diz-se, então, que Ele mordeu54 o inferno, não que o absorveu, porque libertou apenas uma parte dos detidos, e lá deixou os restantes.
3 — A esses defeitos de Cristo, o Símbolo da Fé Católica se refere, quando afirma: "Sofreu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado e desceu aos infernos".

CAPÍTULO CCXXXVI
 A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E O TEMPO DA RESSURREIÇÃO
1 — Porque o gênero humano foi, por Cristo, livrado dos males os quais derivavam do pecado do primeiro pai, foi conveniente que, assim como Ele aceitou os males para deles nos livrar; também o foi que as primícias da reparação humana, que Ele realizou, n'Ele aparecessem, para que Cristo de ambos os modos nos fosse apresentado como sinal da Salvação. Sinal da salvação, enquanto pela Sua Paixão consideramos em que incorremos, pelo pecado, e o que Ele por nós sofreu, para nos libertar desse pecado; e enquanto pela sua exaltação consideramos o que nos é apresentado, por Ele, como objeto da nossa esperança.
2 — Vencida a morte originada do pecado do primeiro pai, Cristo foi o primeiro a ressurgir para a vida imortal, para que, como a vida mortal apareceu por primeiro devido ao pecado de Adão, assim também a vida imortal aparecesse por primeiro em Cristo, devido à satisfação dada por Ele pelo pecado.
3 — É certo que outros antes de Cristo retornaram à vida, ressuscitados que foram por Ele ou por algum profeta; mas 273 estes deviam de novo morrer. Cristo, entretanto, tendo ressurgido dos mortos, não morre mais. Assim, porque foi o primeiro a livrar-se da necessidade da morte, Ele é denominado o Príncipe dos mortos" e "Primícia dos que dormem" (cf. I Cor 15,20), isto é, foi o primeiro que despertou do sono da morte, libertando-se do seu jugo.
 4 — A Ressurreição de Cristo não devia ser muito retardada, nem efetuar-se logo após a morte. Se voltasse à vida imediatamente após a morte, a veracidade desta não seria comprovada. Se a Ressurreição fosse retardada por muito tempo, não apareceria, em Cristo, o sinal da vitória sobre a morte, nem aos homens seria dada a esperança de que, por Ele, seriam libertados da morte. Donde ter adiado a Ressurreição para o terceiro dia, porque  lhe pareceu ter sido este o tempo suficiente para comprovação da veracidade da morte, tempo que também não era muito longo para apagar a esperança da libertação. Esta, com efeito, se fora ainda mais protelada, então a esperança poderia tornar-se motivo de dúvidas, até porque alguns, já no terceiro dia, diziam, sem esperança: "Nós esperávamos que Ele fosse o Redentor de Israel" (Lc 24,21).
 5 — Todavia, Cristo não permaneceu morto três dias inteiros. É dito que Ele tenha ficado três dias e três noites no coração da terra, como maneira de falar, tomando-se a parte pelo todo. Como o dia natural seja constituído de dia e noite, qualquer parte do dia ou da noite, durante a qual Cristo esteve morto, é tomada como sendo o dia inteiro. 54 Refere-se Santo Tomás a uma metáfora do Livro do Profeta Oséias (13,14), como está na Vulgata: "Morsus tuus ero, inferne" (serei tua mordida, ó inferno). 149 Conforme a Sagrada Escritura, na sua linguagem, a noite é computada juntamente com o dia seguinte, porque os Hebreus seguem o tempo do curso lunar, que começa a aparecer pela tarde. Ora, Cristo esteve no sepulcro durante a última parte da sexta-feira, a qual, se for computada com a noite precedente, formaria quase um dia natural. Esteve ainda no sepulcro durante a noite que seguiu à sexta-feira, e durante todo o dia do sábado, perfazendo-se assim, dois dias. Permaneceu também na noite seguinte que precedeu ao Domingo, no qual ressuscitou, ou à meia-noite, conforme São Gregório, ou ao amanhecer, segundo outros. Donde, computando-se toda, ou uma só parte, da noite, com o Domingo que se lhe seguiu, teremos o terceiro dia natural. 274.
 6 — Não está também fora de mistério que Cristo tenha desejado ressuscitar ao terceiro dia. Primeiro, para manifestar por este número que ressuscitou pela virtude da Trindade, e daí dizer-se, por vezes, que o Pai o ressuscitou; por vezes, que Ele ressuscitou por virtude própria. Não há, com efeito, contradição nessas duas expressões, porque só há uma única e mesma virtude do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Segundo, para também demonstrar que a reparação da vida não foi feita no primeiro dia dos séculos, isto é, sob a lei natural; nem no segundo dia, isto é, sob a Lei mosaica; mas no terceiro dia, que é no tempo da graça. Apresenta-se, finalmente, uma outra razão para explicar porque Cristo permaneceu no sepulcro um dia inteiro e duas noites inteiras; porque Ele, por meio de uma só coisa velha que assumiu, a saber, a pena do velho homem, destruiu duas coisas velhas nossas: a culpa e a pena, significadas pelas duas noites.

 CAPÍTULO CCXXXVII
 A QUALIDADE DO CRISTO RESSUSCITADO
1 — Cristo não apenas recuperou para o gênero humano o que Adão havia perdido, mas também aquilo que Adão, merecendo, poderia ter alcançado. Além disso, foi muito maior a eficácia de Cristo para merecer, que a do homem, antes do pecado. Adão, efetivamente, por ter pecado, foi levado a morrer necessariamente, tendo perdido a faculdade de não morrer se não pecasse. Cristo, porém, não só afastou a necessidade da morte, mas também adquiriu a necessidade de não morrer. Por essa razão, o corpo de Cristo tornou-se impassível e imortal depois da ressurreição, não como o primeiro que podia não morrer, mas absolutamente não podendo morrer, o que esperamos que também aconteça conosco no futuro.
2 — E porque a alma de Cristo, antes da Paixão, era passível conforme as paixões do corpo, conclui-se que, tendo o corpo 275 tornado-se impassível, também a alma tenha-se tornado impassível.
3 — E porque já se tinha completado o mistério da Redenção humana, devido à qual o gozo da glória estava providencialmente contido na parte superior da alma, para que não se estendesse às partes inferiores, e ao próprio corpo, mas permitisse a cada parte ser ativa ou passiva concordemente com as respectivas exigências, seguiu-se a isso que o corpo fosse totalmente glorificado, bem como as forças inferiores, pela redundância da glória na parte superior da alma. Por isso, antes da Paixão Cristo foi compreensor, devido à fruição existente na alma, e, viador, devido à passibilidade do corpo. Depois da Ressurreição, porém, não mais foi viador, mas somente compreensor.

CAPÍTULO CCXL
OS DOIS PRÊMIOS DA HUMILHAÇÃO DE CRISTO: A RESSURREIÇÃO E A ASCENÇÃO
1 — Porque, segundo o Apóstolo, a exaltação de Cristo foi o prêmio de sua humilhação, 152 deveria, à sua dupla humilhação, corresponder dupla exaltação. Humilhara-se Cristo, primeiramente, com relação ao sofrimento da morte na carne passível que assumira; depois, com relação ao lugar, posto que foi o corpo no sepulcro, e a alma tendo descido aos infernos.
2 — À primeira humilhação corresponde a exaltação da Ressurreição, segundo a qual voltou, imortal, da morte para a vida; à segunda humilhação corresponde a exaltação da Ascensão, conforme se lê: "Aquele que desceu, foi Ele mesmo que subiu acima de todos os céus" (Ef 4,9). Assim como é dito do Filho de Deus que nasceu, sofreu, que foi sepultado e que ressuscitou, não segundo a natureza divina, mas segundo a natureza humana, também é dito que o Filho de Deus subiu ao céu, não segundo a natureza divina, mas segundo a humana. Com efeito, segundo a natureza divina, nunca havia descido do céu, existindo, como existe, em toda parte. Lê-se, a esse respeito: "Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu" (Jo 3,13). O sentido deste texto é que, descendo do céu, assumiu a natureza humana, mas sempre permanecendo no céu.
3 — Deduz-se também daí que somente Cristo subiu aos céus por virtude própria. O lugar celeste era devido Àquele que descera do céu por motivo de origem. Os outros, porém, por 280 si mesmos, lá não podem subir, mas, pela virtude de Cristo, do qual foram feitos membros. 4 — Como subir ao céu convém ao Filho de Deus segundo a natureza humana, a Ele é acrescentado uma outra qualidade que Lhe convém segundo a natureza divina: sentar-se à direita do Pai. Não se deve, porém, cogitar-se aqui de direita do corpo, ou de assento material. Como, porém, a direita é a parte mais importante do animal, tal expressão quer aqui significar que o Filho senta-se junto ao Pai, não inferiorizado ao Pai conforme a natureza divina, mas permanecendo absolutamente igual a Ele. Essa expressão — "Sentar-se à direita do Pai", pode também ser atribuída ao Filho de Deus segundo a natureza humana, no seguinte sentido: segundo a natureza divina, o Filho está no próprio Pai, por unidade de essência, tendo, por isso, o mesmo trono, isto é, o mesmo poder. Mas como é costume que alguns sentem-se junto dos reis, aos quais estes comunicam parte do poder régio, aquele a quem o rei coloca à sua direita é considerado o mais importante, no reino. É, pois, com razão que, também segundo a natureza humana, o Filho de Deus é dito sentar-se à direita do Pai, como se estivesse exaltado acima de toda criatura na dignidade do Reino celeste. Por isso, é próprio do Cristo sentar-se à direita, tomando-se essa expressão nos dois sentidos nos quais a consideramos. Lê-se, pois, na Escritura: "A qual dos Anjos foi alguma vez dito: senta-te à minha direita?" (Heb 1,13). A Ascensão de Cristo nós confessamos no Símbolo, dizendo: "Subiu ao céu, está sentado à direita de Deus Pai".

Considerações Finais:
O Reino de Deus é uma conquista humana, vinda pelo nascimento, morte, e ressurreição de Jesus Cristo, cujo objeto é transformar à humanidade pela Boa nova,  à  fé, esperança e caridade, virtudes teológicas, mas, o essencial é cativar, para chegar no Reino, porque “Cativar é criar laços”, aí vamos  saber como é atrás do Reino da Dinamarca: 3 — A esses defeitos de Cristo, o Símbolo da Fé Católica se refere, quando afirma: "Sofreu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado e desceu aos infernos".

Reflita, medita, porque  o Reino de Deus exige o perdão dos pecados, e libertar-se dos pecadores.










Comentários

Postagens mais visitadas