O VÍCIO DO ÓDIO NO CAMINHO É LETAL, POIS IMPEDE O CRESCIMENTO E Á EVOLUÇÃO, COMO TAMBÉM PÕE Á PESSOA NO MAL. COMO DIZ SANTA CATARINA DE SENA SOBRE O MAL DO ÓDIO: “NO QUE DIZ RESPEITO À OFENSA RECEBIDA, NÃO A CONSIDERA COMO PROVENIENTE DE UMA CRIATURA, MAS COMO PERMITIDA PELO CRIADOR, OU COMO ALGO MERECIDO PELOS PRÓPRIOS PECADOS. NÃO A TOMARÁ COMO OFENSA, MAS COMO MISERICÓRDIA DO SENHOR, QUE ACHOU POR BEM PUNIR NESTA VIDA PASSAGEIRA EM VEZ DE FAZÊ-LO NA FUTURA, ONDE O ARREPENDIMENTO NÃO MAIS EXISTE. LOGO, ABAIXO O ÓDIO E O PECADO!


Estamos no sexto dia da semana,  sexta-feira, 8/11/3019, dia que finalmente, se sabe á decisão do STF sobre á possibilidade do condenado em ilícito Penal, especialmente, pelo desvio do dinheiro público, na modalidade de peculato e seus derivados, notadamente, à corrupção ativa e passiva, e pal violência e os crimes hediondos. Logo pelo placar de 6x5, o STF revoga a decisão anterior. Logo o efeito prático é a decisão do Juiz determinar á liberdade do Ex Presidente  Luís Inácio Lula da Silva, veiculada neste momento pela Voz do Brasil.
O acórdão do STF, põe o Congresso Nacional como meio constitucional para alterar o texto da CF, sobre à presunção da inocência até o último julgamento, pela Corte  Superior, certamente, deverá  objeto de apreciação do Congresso Nacional. Espera-se, com a finalidade de cessar á existência da impunidade, culturalmente, no povo.
Evidente, que hoje, conviemos no meio de homens e mulheres vencer os bens pela esperteza, pelo “jeitinho”, comum no meio, e utilizado como meio de enrolar o e iludir o próximo, vítima dos meios ardilosos e torpes.
Contudo, o  Evangelho de jesus cristo,  descrito em  Lucas 16,1-8, quando Jeus adverte quanto á desonestidade e a esperteza do administrado quando diz: “1. Jesus disse aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. “
Ora, desonestidade (improbidade administrativa) é usual e comum, atualmente, na administração dos recursos públicos, que desviam recursos da Educação, Saúde, Segurança, e a destinada aos Idosos, à inclusão da pessoa com deficiência, e à verba destinada à prevenção da violência contra à mulher, protegida pela Lei Maria da Penha.
A propina existente com os ocupantes de cargo público, especialmente, os derivados de mandato eletivo majoritário  ou proporcional. Eles chamam de comissão, que advém dos esquemas, e dos grupos dos que trabalham ao comprador de votos, e que percebem   percentual do valor que  fica com  criador da laranjada (procedimento semelhante ao utilizado por Capone, que sonegava imposto, com venda de bebida destilada  implantada dentro da laranja). Pois é usual o procedimento, em que o laranja percebe o 10% (dez por cento) da laranjada, na boca do caixa, em dinheiro vivo.
Logo o pecado da esperteza, e da proprina, como o de furar à fila em que se encontra o vulnerável (Idoso, pessoa com deficiência, e a mulher) protegidos pela lei, na condição de prioritários, é usual é costumeiro, porque não sabem, que o pecado existe como prática ostensiva, porque dizem: Não vai dar em nada!
Pois os pecadores de plantão ficam armando à esperteza, mas acabam ao invés de dez, manda anotar, cinquenta, e colocam na conta à diferença, exatamente, como á observação de Jesus na sua pregação, como se vê: “5. Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’  6. Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo! “O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!”
Então, é evidente, que o corrupto pega milhões do dinheiro do povo, ainda, reclama e deseja no prato o caviar. Pois são bem cínico,  hipócritas, raça de víbora, e geração adultera, fazem como mediocridade e prazer,  ainda,  gostam  de  pecar  cruelmente, e dizem que são caridosos, que ainda desejam brigar com á Porta do céu, porque o porteiro passou o recado, que o  aparte que adquiram com o pecado mortal, descem que chegarão no porão, onde estão  o administrador da sociedade do mal.
Logo os agentes do mal, os praticantes e por usos e costumes, os senhores da violência, da calúnia, difamação, e injúria, pode ser mais esperto que, os filhos da luz. Pois os filhos da luz, estão no bem, da oba obra, converteram-se, e entrarão no Reino de Deus, então, eis a lição posta por  Jesus:  “8. E o Senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”.
Meditem, com à lição de Jesus sobre o caminho do Reino do Céu, observe:
EVANGELHO de jesus Cristo segundo
 são Lucas 16,1-8:
“Naquele tempo, 1. Jesus disse aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens.
2. Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’.
3. O administrador então começou a refletir: ‘O Senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha.
4. Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração’.
5. Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’
6. Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo! “O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!’
7. Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve oitenta’.
8. E o Senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Os Usos e os Costumes, atualmente, especialmente, à prática como é???
Os acontecimentos que esteve na cabeça e no coração de Jesus no Horto das Oliveiras, com sua  angustia , depois à tristeza da alma,  com à natureza humana, que estava portador, pois fora gerado pela Mãe, com certeza, Jesus estava no sofrimento e possuía necessidade de entender e compreender, discernir o fato da traição de Judas com o beijo traidor, e vendê-lo pelo valor de  trinta moedas de prata, seu estado é insuportável que diz: “Então, disse a eles: Minha alma está numa tristeza de morte. Fiquem aqui e vigiem comigo.” (Mt 26, 39)  Jesus, na sua existência é um ser de oração, e rocorre ao Pai: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice.  Contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua.” (Lc 22, 42) Mas, como o Pai não desampara aquele que o pede, veja o que mandou o anjo fazer: “Apareceu-lhe um anjo do céu,  que o confortava.” (Lc 22, 43) Percebe que à angustia é grande, e orava (rezava)  com mais insistência, porque o segredo da vontade é da fé é perseverar, conforme em (Lc 22, 44) No caso, à situação física e seu metabolismo  estavam comprometidos  pelo sofrimento e dor: “Seu suor se tornou gotas de sangue, caiam no chão.” (Lc 22, 44) O efeito é dramático, e os discípulos não aguentaram  à dor, no caso, há o compartilhamento, e o diz Jesus: “Voltando para junto dos discípulos, Jesus encontrou-os dormindo. E disse a Pedro:  Vocês não puderam vigiar uma hora comigo?”  (Mt 26, 40) Então, Jesus dá á formidável lição aos discípulos: “Vigiem e rezem para não caírem na tentação.” (Mt 26, 41) Pois dá o xeque mate, pois à vigilância exige determinação, e desejo, então diz o que ocorre com o espírito e à carne, pois o pecado da carne é cobiça, e poder, então diz: “Porque o espírito está pronto,  mas a carne é fraca. (Mt 26, 41)
Então, já no Tribunal e convivendo com á insolência e arrogância de Pilatos, que o pergunta: onde é o seu reino?, e Jesus diz: “E Jesus respondeu: É você que está dizendo isso.” (Mc 15, 2) E conclui Jesus: “O meu reino não deste mundo, se o reino  fosse desse mundo os meus guardas lutariam  para que eu não fosse entregue. (Jo 18, 36)
Observe a  humilhação, e o escarnio, que faziam com Jesus, daí á justificativa dos atos dos pecadores no tempo presente, pois os inocentes, chamam à Política só para torturar, caluniam, porque inventam, não respeitam nenhum diferente, pois os pecadores repetem com fervor e devoção á ação de Pilatos, como se vê: “Então se ajoelharam diante de Jesus, dizendo:  Salve o rei dos Judeus!” (Mt 27, 29) O mal, dizem  está normal, mas, ação dos pecadores é criminosa e pecado, só que praticam, porque á consciência deles é zero.
No entanto, praticam o mal, e ainda fazem o inocente carregar á Cruz, mas, seu objetivo é morrer pelo perdão dos pecados da humanidade, e vencer á morte. Certamente, frente á injustiça sempre há um santo,  que pratica á solidariedade. O ato digno e do bem, está na ação de Simão de Cirene, não importa como fizeram os algozes, mas é do bem, veja como ocorreu: “Pegaram certo Simão, da cidade de Cirene,  e o forçaram a carregar a cruz atrás de Jesus.” (Lc 23, 26) Certamente, á obra de Simão de Cirene, é o mais digno ato de solidariedade praticado em favor de Jesus no caminho da cruz. Pelo mérito, o reino de Deus.
Pois Jesus no alto da Cruz, pensa na humanidade, porque  valida e ratifica à decisão de Maria, quando dá seu sim ao Arcanjo Gabriel: “Maria disse: Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1, 38)  Pois o filho de Deus nasceu e se fez carne, e habita entre nós. Logo na Cruz, entrega sua Mãe ao discípulo João, pois reside com João em Éfeso. Pois como há noticias Lucas – Médico conhecido, com certeza fora de Maria, que obteve á base da sua narração, como é sabido que Lucas fora o que cuidara como médico de Maria, sem deixar de considerar que Lucas  é um dos  que acompanhavam Paulo, como também, Marcos, mas então, é bom perceber à solidez de que diz Jesus: “Jesus disse à sua Mãe: Mulher, eis aí seu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí sua Mãe.” (Jo 19, 26-27) Diante disto, somos irmãos e irmãs  do filho primogênito da Mãe, logo Ela é mãe  pelo Pai eterno de todos os homens e mulheres que nasceram da água e do  Espírito Santo. A validação de Jesus está posta, logo é uma escolha que está no Plano do Pai eterno. Que assim seja!
Jesus no ensina sempre, pois ensina que á ação pela indução não estão dolosas e nem culposas, não é uma escolha pela dedução, é uma escolha, que nem está na ignorância, mas no abuso e na insolência do grupo que controlava o poder na época, então veja o que diz: “Jesus disse: Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo.” (Lc 23, 34) Posteriormente: “Jesus deu um forte grito: Meu Deus, Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonaste?”  (Mt 27, 46) E Jesus diz: Meu Pai nas suas mãos entrego minha vida, depois expirou (Mt  27, 50)
Novamente, consegue-se trazer o  CARTA 3, que  cuida de: Como eliminar o ódio mútuo, da publicação pela Editora Paulus da obra de Santa Catarina de Sena, proclamada Doutora da igreja, em 4 de outubro de 1970 , pelo então  Sua Santidade, hoje Santo, Papa Paulo VIº, o Livro Cartas Completas de Santa Catarina de Sena, pois  ela é à Santa da Unidade, e sobreviveu  em 1368, Ela conviveu com o Cisma, então, aproveite:
CARTA 3
 Como eliminar o ódio mútuo
Para o pároco de Casole e padre Tiago Mansi:
1. Saudação e objetivo Em nome de Jesus Cristo crucificado e da amável Maria, caríssimos pais e irmãos1 em Jesus Cristo, eu Catarina, serva e escrava dos servos de Jesus Cristo, vos escrevo no seu precioso sangue, desejosa de vos ver no seguimento do Cordeiro, morto por nós no madeiro da santa Cruz.
2. Jesus, caminho da  Paz Jesus fez-se nossa paz (Ef 2,14) e nosso mediador. Colocou-se entre Deus e a humanidade, transformou a grande guerra (do pecado original) em grande paz através de sua inestimável bondade. Por essa razão vós sois membros e escravos remidos por tão precioso e glorioso sangue, deveis trilhar os passos (1Pd 2,21) de Jesus. Sabeis que ele se pôs como norma e caminho, quando disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). Jesus é o caminho suave e iluminado. Quem por ele vai, não anda na escuridão (Jo 8,12). Mas nós, maldosos e infelizes, continuamente deixamos esse caminho e enveredamos pelas trevas, que conduzem à morte eterna. Pais e irmãos, não quero que façais assim. Quero que sigais as pegadas do Cordeiro, morto numa grande chama de amor, mediador da paz entre Deus e os homens. Este é o caminho que desejo ver-vos percorrendo. Sede vós mesmos os intermediários2 entre vós e Deus, 1Casole era uma paróquia distante uns 35 quilômetros de Sena. O pároco se desentendera com o auxiliar chamado Tiago Mansi. Catarina lhes pede a reconciliação. 2Em O diálogo (ed. Paulus, p. 38s) Catarina explica que a pessoa humana é o “meio” para revelar-se nosso amor por Deus.
28 CARTAS COMPLETAS entre a sensualidade e a razão, expulsando o ódio (pelo próximo) com o ódio (por si mesmo) e o amor (por si mesmo) com o amor (pelo próximo). Em outras palavras, odiai o pecado mortal, odiai a culpa contra Deus, odiai a sensualidade, odiai a lei perversa (Rm 7,23), sempre rebelde ao Senhor. Odiai o ódio ao próximo. Quem odeia outra pessoa ofende a Deus. Nem os inimigos, que sem razão nos ofendem e prejudicam, podemos odiar. Quem odeia mortalmente alguém, de fato odeia mais a si mesmo que ao adversário.
 3. As ofensas nos purificam sabeis que o ódio cresce na proporção da ofensa. Assim, é maior o ódio em quem é ofendido na própria pessoa do que em quem é ofendido por palavras ou nos seus bens. Nada é mais precioso que a vida.
Todos consideram grande injúria a ofensa à própria pessoa, e sentem maior ódio. Mas pensai bem. Não há comparação entre a ofensa que uma pessoa comete contra outra e o prejuízo que causa a si mesma. Que comparação há entre o finito e o infinito?
 Nenhuma! Vede. Sou ofendido no corpo e, por tal motivo, odeio. Ao fazê-lo, atinjo minha alma e a mato (espiritualmente), retirando-lhe a graça. Dou-lhe a morte, a morte eterna, se morrer em tal pecado, coisa muito possível. Portanto, maior deveria ser meu ódio contra mim mesmo, que matei minha alma, do que contra alguém que maltratou meu corpo mortal, de qualquer modo perecível, corruptível, que subsiste apenas na medida do seu vigor. O corpo subsiste no corpo e tem valor, enquanto conserva (em si) o tesouro da alma. Que é ele sem tal pedra preciosa?
Um saco de esterco, peso morto, alimento de vermes. Não quero, pois, que ofendais a Deus e à vossa alma, vivendo no ódio e no rancor, por causa de uma ofensa feita ao corpo mortal. Maior motivo tendes para odiar vossos corpos, do que para odiar a Deus e vossas almas. Com ódio expulsai o ódio! Pelo ódio contra vós, expulsai o ódio contra o próximo. Com um único golpe, agradareis a Deus e ao próximo. Ao afastar o ódio de vossas almas, fareis as pazes com Deus e com o próximo. Queridos irmãos! Se agirdes assim, imitareis o Cordeiro, norma e caminho pelo qual chegareis ao porto da salvação. Na cruz, o Senhor expiou em si a ofensa feita ao Pai e nos deu a graça. Somente por ele a grande guerra se transformou em grandíssima paz. Por causa da culpa humana e da ofensa SANTA CATARINA DE SENA 29 feita ao Pai, Jesus assumiu o pecado e tirou vingança em si mesmo, embora jamais houvesse pecado (2Cor 5,21). Eis o que fez o ódio, o que fez o amor! Eis o que fez o amor pela virtude, o que fez o ódio ao pecado mortal. Repito-vos. Essa é a norma que deveis seguir! Bem o sabeis! Com nossos numerosos pecados, odiamos e desprezamos a Deus, estamos em guerra contra ele.
Mas o Cordeiro verteu o sangue e podemos fazer a paz. Resta-nos, porém, um único modo: participar do sangue do Cordeiro, munindo-nos de ódio e amor! Temos de considerar a ignomínia, as dores, a desonra, os flagelos, a morte de Cristo na cruz; de pensar que fomos nós que o matamos; e que, dia a dia, continuamos a matá-lo ao pecar mortalmente. Não foi por pecados seus que Jesus morreu, mas pelos nossos. Isso fará a pessoa conceber grande ódio pelas próprias culpas, eliminar o veneno do pecado mortal e não desejar vingar-se do próximo. Pelo contrário. Amará o desafeto e o ajudará a penitenciar-se de suas culpas.
No que diz respeito à ofensa recebida, não a considera como proveniente de uma criatura, mas como permitida pelo Criador, ou como algo merecido pelos próprios pecados. Não a tomará como ofensa, mas como misericórdia do Senhor, que achou por bem punir nesta vida passageira em vez de fazê-lo na futura, onde o arrependimento não mais existe. Eis a solução. Não há outra. Os demais caminhos conduzem todos à morte. Mas nos caminhos do bom Jesus não há morte, nem fome; somente vida, perfeita saciedade, pois ele é o Homem-Deus. O caminho de Cristo é seguro, sem ameaças de inimigos, sejam demônios, sejam homens. Quem vai por essa estrada caminha tranquilo e repete com o apóstolo Paulo: “Se Deus está a nosso favor, quem estará contra nós?” (Rm 8,31). 4. Incerta é a hora da morte Vós sabeis muito bem que Deus jamais estará contra vós, se não viverdes na infelicidade do pecado mortal; pelo contrário, ele vos tomará consigo, misericordioso e bom. Pelo amor de Cristo crucificado, não abandoneis mais o caminho e a norma, a vós dados pelo vosso Chefe crucificado, o bondoso Cristo Jesus. Erguei-vos vigorosamente, sem mais demora. O tempo não vos espera. Somos mortais, morreremos. E sem saber quando. Uma coisa é certa: sem um roteiro, 30 CARTAS COMPLETAS não podemos caminhar. E o roteiro, como dissemos, é aquele: ódio e amor. Pelo ódio (ao pecado) e o amor (à virtude) Jesus conseguiu o perdão, punindo em si mesmo nossa maldade. Erguei-vos vigorosamente, não continueis a dormir (Rm 13,11) no leito da morte. Com o ódio expulsai o ódio, com o amor expulsai o ódio.
 Penso no amor a Deus, a que sois obrigados por dever e mandamento; penso no amor à salvação de vossas almas, presentemente em estado de condenação pelo rancor que tendes. Repito. Com tal amor afastareis o ódio, sempre portador de sofrimento, morte e tribulações a quem o segue e leva consigo, desde esta vida, a garantia do inferno. Desde agora o homem pode saborear a vida eterna, convivendo com Deus em diálogo de amor. Não é grande cegueira, por acaso, ser merecedor do inferno, vivendo com os demônios no ódio e no rancor?
 Quem entende tamanha tolice? Não se poderia praticar vingança...3 Parece que pessoas assim nem querem esperar a sentença do supremo Juiz de irem para a companhia dos demônios (Mt 25,41). Elas mesmas já pronunciaram a sentença. Antes da alma deixar o corpo, durante esta vida, correm como o vento para a perdição eterna. Vão despreocupados, como loucos, em delírio...
 5. O julgamento divino. Conclusão: Ai de mim, ai de mim! Abri vossa inteligência. Não espereis a força e o poder do Juiz supremo. Diante dele não existe apelação, nem advogados, nem procuradores. O advogado constituído pelo Juiz divino é a consciência que, naquele derradeiro juízo, condena a si mesma ao considerar-se digna de morte. Julguemo-nos, então, desde agora, por amor de Jesus crucificado. Se nos acharmos pecadores, ofensores de Deus, imploremos misericórdia. Se não estamos a julgar e condenar os outros, Deus nos perdoará. Pois devo usar com o próximo a misericórdia que desejo para mim. Agindo desse modo, saboreareis realmente a Deus, vivereis seguros, sereis os próprios intercessores junto de Deus.
Conclusão:
Devemos nos munir do bem, da justiça e do amor com sabedoria, aí deixaremos o caminho florido, e nos libertaremos do mal do ódio, que é destrutivo, porque em Deus há o perdão, mas o perdão só obtém que estiver afinado com às lições de Jesus previstas no seu Evangelho, pois não há recurso, e nem como se livrar da Sentença, porque toda ação e omissão é uma escolha, por isto que Santa Catarina  de Sena, ensina:
“Em outras palavras, odiai o pecado mortal, odiai a culpa contra Deus, odiai a sensualidade, odiai a lei perversa (Rm 7,23), sempre rebelde ao Senhor. Odiai o ódio ao próximo. Quem odeia outra pessoa ofende a Deus. Nem os inimigos, que sem razão nos ofendem e prejudicam, podemos odiar. Quem odeia mortalmente alguém, de fato odeia mais a si mesmo que ao adversário.”
E, Ela diz com salutar razão: “entre a sensualidade e a razão, expulsando o ódio (pelo próximo) com o ódio (por si mesmo) e o amor (por si mesmo) com o amor (pelo próximo). Em outras palavras, odiai o pecado mortal, odiai a culpa contra Deus, odiai a sensualidade, odiai a lei perversa (Rm 7,23), sempre rebelde ao Senhor.”
Santa Catarina, suas Cartão são belas lições, porque se aprende á dizer o que é, pois na época existia corrupção demais, como também á vaidade, orgulho, enfim, o mal, e Ela escreve ao Papa da época, que pergunta á Ela o que fazer,  e Ela diz: “Santidade, vinde, e vede como está os vossos jardins,” ouvi, numa palestra, por volta de  1970 até 1976, anotei, mas jamais esqueci, porque fora uma  dela, contra á corrupção e sujeira. Mas, deve estar numa das Cartas dela.
Refletir.  Mas,  não esqueça de Rogar ao Pai do Eterno: Louvar-te-ei, Senhor! Mas, pelo com humildade, perde todos os meus pecados,  e ensine-me à  libertação da patologia do ódio. E, por último, repeli os inimigos, e livrai-me e afastai-me dos pecadores, e da sua presença, Amém.






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