O CAMINHO É NECESSÁRIO PRESTAR ATENÇÃO NA MISERICÓRDIA DIVINA, ORAR, VIGIAR, E SABER QUE NECESSÁRIO CARREGAR À CRUZ, MAS ACREDITAR NA ESSÊNCIA, SUBSTÂNCIA E NA POTÊNCIA DO EXERCÍCIO QUE VEM DO CORAÇÃO: “POIS É VERDADE MUITAS VEZES TEMPERAR-SE-ME O PESAR DAS MINHAS GRANDES CULPAS COM O CONTENTO QUE ME DÁ O COMPREENDER-SE A MULTIDÃO DAS VOSSAS MISERICÓRDIAS “ SANTA TERESA D`ÁVILA – LIVRO DA VIDA


No caminho segue, mesmo  à segunda-feira, 4/11/2019, pois se celebra á data da emancipação do Município de Criciúma, do Município de Araranguá, que nos faz alimentar o nosso conhecimento deste fato como documento da história. Tecnicamente,  o Município nasceu de direito pela  sanção e publicação da Lei que o criou, Logo São de José de Criciúma, continua o Patrono da Diocese do Sul do Estado. Eis como se processa o desenvolvimento das comunidades, pois os predicados do povo  estão no respeito às tradições,  no respeito ao seus filhos, e por fim, o amor á Pátria, significa á devoção no lugar onde está fincada nossas raízes, porque só seremos cidadãos, e o direito de exercer á cidadania, quando tiver á cidade. Pois é da cidade, que deriva o Civil, que na Cidade Antiga são às leis da cidade. Pois, está aí á obra  construída, e cada dia, aprimora-se pela virtude, e  à aplicação da inclusão e do bem geral e comum.
Não como esquecer  que entre os  obstáculos que nos existentes, que não bastam à ausência da mobilidade das ruas, e calçadas, como também, á exclusão proporcionada pela estupidez humana, que deseja abolir o direito de ir e vir do cidadão, como também à liberdade, á igualdade, à acessibilidade aos serviços, e violam o direito sagrado  do Consumidor, como também, os direitos fundamentais previstos no art. 5º, da CF/88. Pois se abolir á violência e à ignorância, como também, o egoísmo, com certeza teremos às terras onde corre leite e mel. Pois este é o nobre ideal!
Certamente, ao longo dos dois mil anos, aprendemos muito, e especial,  o bom comportamento, ainda, o essencial,  como escreve Antoine de Saint-Exupéry, no seu Pequeno Príncipe, quando diz: “Essencial é invisível aos olhos.”  
Ocorre, que atualmente, não se foca sobre à ação  e á colaboração dos Seres que se encontram no Universo como sábios e cooperadores no bem estar e na evolução de cada homem e mulher, que se encontram no ciclo presente no Planeta terra, com à finalidade de cumprir á lições de origem, que podem se realizada com o mau procedimento, e pelo dolo do pecado, custa-lhe á violação da lei da causa e do efeito, como á Lei do ajuste,  à lei do amor e da sabedoria, principalmente, à Lei da reação e da reação. Por sua escolha, não deseja se instruir no discipulado, e nem deseja conhecer os ensinamentos dos Mestres, o Mestre mais notável é o que rege o universo: O Mestre da Luz.
Na verdade, o que se deseja atualmente é à adulação, e encher o ego de poder e dinheiro, cobiçar todos os predicados alheios, o mais grave: - Sobrevive na vadiagem, na exploração do outro, como esnobar e não trabalhar, é à velha empulhação: Não planta nenhuma boa ação, mas, deseja colher aquilo que o próximo, plantou. Como diz Erasmo de Roterdã, no Elogio à Loucura: “Todo asno almeja dar certo!”
No entanto, é necessário compreender e saber, o que de fato estamos á fazer no planeta, qual é á lição e à tarefa, e discernir  qual é o papel de cada SER na nossa existência. Logo aí entra á situação da Mãe de Jesus, o que de fato Ela é na nossa história salvífica, libertação, o que é de fato Ela. Logo Ela é aquilo que o Arcanjo diz:o Anjo entrou onde ela estava e disse: Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com você!” (Lc 1, 28) Diante da perplexidade e da perturbação de Maria, veja o diz:  “O Anjo disse: Não tenhas medo, Maria,  porque você encontrou graça diante de Deus.” (Lc 1, 30) Mas, logo, Maria, recebe pelo Anjo o motivo da sua visita, e diz: “Eis que você vai ficar grávida,  terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus.” (Lc 1, 31-32) E acrescenta o Anjo: “Ele será grande, e será chamado o Filho do Altíssimo. E o seu reino não terá fim.” (Lc 1, 32-33) E, Maria, pergunta ao Anjo: “Maria perguntou ao Anjo:  Como vai acontecer isso, se eu não vivo com nenhum homem?” (Lc 1, 34) Mas, o Anjo diz como:  “O Espírito Santo virá sobre você, e  a força do Altíssimo a cobrirá com sua sombra.” (Lc 1, 35) E acrescenta o Anjo: “Por isso, o Santo que vai nascer de você será chamado Filho de Deus” (Lc 1, 35) Então, Maria, dá o Sim, e com isto, reata á filiação divina da humanidade, restaura o estado de santidade de origem, no paraíso, e diz: “Maria disse: Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1, 38)
Na história da  Salvação, que o Criador – Deus, desencadeou desde o minuto que o homem esteve desobediente, cobiçou comer á árvore do conhecimento, e conhece o pecado, á morte,  também, o que é não possuir à plenitude  da existência sem necessidade de coisa laguma, e passa a ter necessidade de roupa, como de dinheiro, e trabalhar na aragem da terra, e produzir produtos necessários  para matar fome e o apetite. Começa á invejar, como fez Caim ao matar o irmão – o Justo.
Logo, o se deve possuir consciência, é que à Mãe de Jesus já estava no Planto do  Pai, porque à Mulher Mãe do Filho dele, não estaria por ocaso, nem por vaidade, porque Maria, desde criança possuía conhecimento da sua função e atribuição, contudo, deve-se perceber que com natureza humana a põe  em perguntas, mas, nada que não exista resposta. Pois Ela está posta na condição descrita no Gêneses,  quando se pode ler: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; ela te ferirá a cabeça e tu lhe ferirá o calcanhar. (Gn 3:15)”
Eis  razão dos argumentos utilizados por  Maria,  quando  se dirige à à sua prima Isabel,  mãe de João Batista, Ela diz o que é  essencial no conhecimento da causa de fazer vir ao mundo o Filho de Deus:  “Então, Maria disse: Minha  alma proclama a grande do Senhor e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador, porque olhou  para a humilhação de sua serva.” (Lc 1, 46-48) “Doravante tidas gerações ne felicitarão, porque o Todo Poderoso realizou grande obras em um favor.” (Lc 1, 48-49) “Seu nome é Santo, e sua misericórdia chega aos que o temem.”  (Lc 1, 49-50) “Ele realiza proezas com seu braço, dispersa os soberbos de coração.” (Lc 1. 51) “Derruba dos tronos os poderosos e eleva os humildes.” (Lc 1, 52) “Aos famintos enche de bens, e despede os ricos de mãos vazias.” (Lc 1, 53)
Os fatos são: Jesus nasceu em Belém, porque Maria dá a luz a seu filho promigênito, (Lc 2, 7) A apresentação de Jesus e encontro de Semeão e a profetiza Ana. O encontro de Semeão (Lc 2, 25)  Mas, já adolescente, depois de perde-lo, encontraram no templo entre os doutores No momento que o encontraram, Maria disse ao filho: “ “Ao vê-lo, seus pais ficaram emocionados,  e sua lhe disse: Meu filho, porque você fez isso conosco?  Estávamos angustiados, à sua procura.” (Lc 2, 48) o que á mãe disse foi uma ótiam  lição de educação de adolescente, mas Jesus responde: “Por que me procuravam? Não sabiam que eu devo estar na casa do meu Pai?” (Lc 2, 49)
No entanto, é bom compreendermos  como se caminho na busca do bem, enfim, fazer á vontade de Deus, pois Santa Teresa de Jesus, na sua formidável obra, sobre o exemplo necessário à vida, diz:  “Porque, quem discorre no que o mundo é, e no que deve a Deus, e no muito que Ele sofreu e no pouco que O serve, e o que o Senhor dá a quem O ama, tira doutrina para se defender dos pensamentos e das ocasiões e perigos. Mas, quem não se pode aproveitar disto, tem maior perigo ou dificuldade e convém-lhe ocupar-se muito na leitura, pois que de sua parte não pode tirar nenhuma ideia ou consideração.”
Porém, sobrevier na graça de Deus, requer humildade, boa vontade, buscar o conhecimento, e possuir à existência em oração (contacto), abrir o coração á sua doutrina, buscar ás verdades, basicamente, às que estiverem no Ser. Logo Santa Teresa é o exemplo de mulher verdadeira, e esclarecida, naquela época, lia, o que se observa nas obras, como também: Devota de Nossa Senhora. Na década de 1970, tive a oportunidade de ler á obra  Livro da Vida, só que, à obra estava em espanhol. Eu li, porque à publicação em português só em 1983, mas, à obra não chegou até nós.
Então, aproveite um pouco:

Santa Teresa de Jesus,  LIVRO DA VIDA (Teresa de Jesus – Santa – 1515-1582, tradução das Carmelitas Descalças do Convento de Santa Teresa – Rio de Janeiro) – São Paulo, Paulus, 1983, Coleção Espiritualidade 1ª Edição 1983, 15ª impressão 2018, p. 24, 25, 26, 27, 28, da Ed. Paulus:
CAPÍTULO 4. Diz como o Senhor a ajudou a convencer-se a si mesma para tomar Hábito e as muitas enfermidades que Sua Majestade lhe começou a dar.
“1. Nestes dias em que andava com estas determinações havia persuadido a um irmão meu a que se fizesse frade, falando-lhe da vaidade do mundo. E combinámos entre nós ir um dia, muito de manhã, ao mosteiro onde estava aquela minha amiga a quem eu tinha muita afeição. Nesta minha última determinação já eu estava decidida de modo que iria para qualquer convento onde pensasse servir mais a Deus ou que meu pai quisesse.  Mas olhava eu já ao remédio da minha alma, porque do descanso nenhum caso fazia. Recordo-me, e a meu parecer com toda a verdade, que quando saí de casa de meu pai foi tal a aflição, que não creio será maior quando eu morrer. Parece que cada osso se me apartava de per si, pois, como não tinha amor de Deus  à  contrabalançar o amor de pai e parentes, fazia-me tudo uma força tão grande que, se o Senhor não me ajudasse, não teriam bastado as minhas considerações para ir por diante. Aqui deu-me o Senhor ânimo contra mim, de maneira que o pus por obra. “
E segue:
“2. Ao vestir o Hábito, logo o Senhor me deu a entender como favorece aos que se esforçam para O servir. Isto ninguém apercebeu em mim, mas sim uma grandíssima vontade. Na altura deu-me um tão grande contentamento de ter aquele estado, que nunca jamais me faltou até hoje. Deus mudou a aridez da minha alma numa grandíssima ternura. Davam-me deleite todas as coisas da Religião. E verdade é andar algumas vezes varrendo nas horas que costumava ocupar em meus regalos e enfeites, e, lembrando-me que estava livre daquilo, me dava um novo gozo que me espantava e não podia entender por onde me vinha. Quando disto me lembro, não há coisa que se ponha diante de mim, por difícil que seja, que duvide de a acometer. Já tenho experiência em muitas que, se de princípio me esforço a me determinar a fazê-lo (sendo só por Deus), Ele quer -para mais merecermos - que a alma sinta aquele pavor até o começar e quanto maior este, for, se se vai por diante, maior e mais saboroso o prémio se torna depois. Até mesmo nesta vida dá a paga Sua Majestade por vias que só  quem goza disso o entende. Isto sei-o por experiência, como tenho dito, em muitas coisas difíceis; e assim, jamais aconselharia, se fosse pessoa que tivesse de dar parecer que, quando uma boa inspiração nos bate à porta muitas vezes, se deixe com medo de a pôr por obra.
Se é desnudamente só por Deus, não há que temer suceda mal, que poderoso Ele é para tudo. Seja bendito para sempre. Amém.”
Mas, á Santa,  acredita no que realiza:
 “3. Bastavam, ó sumo Bem e descanso meu!, as mercês que me tendes feito até aqui, trazendo-me - por tantos rodeios da Vossa piedade e grandeza - a estado tão seguro e casa onde havia muitas servas de Deus, das quais eu pudera tomar exemplo para ir crescendo em Vosso serviço. Não sei como hei-de passar daqui, quando me recordo o modo da minha profissão e a grande determinação e contento com que a fiz e do desposório que fiz com Vosco. Isto não o posso dizer sem lágrimas, e haviam de ser de sangue e quebrar-se-me o coração, e não seria muito pesar para o que depois Vos ofendi. Parece-me agora que tinha razão em não querer tão grande dignidade, pois tão mal havia de usar dela. Mas Vós, Senhor meu, quisestes ser - quase vinte anos em que usei mal desta mercê - o agravado, para que eu fosse melhorada. Não parece, Deus meu, senão que prometi não guardar coisa do que Vos havia prometido, embora não fosse essa então a minha intenção. Mas vejo depois tais as minhas obras, que não sei que intenção tinha, a não ser para que mais se veja quem Vós sois, Esposo meu, e quem eu sou. Pois é verdade muitas vezes temperar-se-me o pesar das minhas grandes culpas com o contento que me dá o compreender-se a multidão das Vossas misericórdias “
Mesmo, com á consciência da culá,  ela continua seu crescimento espiritual:
“4. Em quem, Senhor, podem elas assim resplandecer como em mim, que tanto obscureci, com minhas más obras, as grandes mercês que me começastes a fazer? Ai de mim, Criador meu, que, se quero dar desculpas, nenhuma tenho, nem tem ninguém a culpa senão eu! Porque se eu Vos pagara algo do amor que me começastes a mostrar, não o pudera eu empregar em ninguém senão em Vós e com isto se remediava tudo. Pois não o mereci, nem tive tanta ventura, valha-me agora, Senhor, a Vossa misericórdia.
7. Procurava o mais que podia trazer a Jesus Cristo, nosso Bem e Senhor, presente dentro de mim e este era o meu modo de oração: se pensava em algum passo, representava-O no interior, embora gastasse mais tempo em ler bons livros, que era toda a minha recreação. É que Deus não me deu talento para discorrer com o entendimento nem de me aproveitar da imaginação. Tenho-a tão entorpecida que, até para pensar e representar trazer em mim - como procurava fazer - a Humanidade do Senhor, não conseguia. E ainda que por esta via - de não poderem ajudar-se do entendimento - as almas chegam mais depressa à contemplação se perseveram, é muito trabalhoso e penoso. Se falta a ocupação da vontade e o amor ter coisa presente em que se ocupe, fica a alma como sem arrimo nem exercício; causa grande pena a soledade e a aridez e dão grandíssimo combate os pensamentos.”
À realidade é dura, mas não se pode  deixar de alimentar o coração:
 “8. A pessoas que tenham esta disposição convém-lhes ter mais pureza de consciência que as que podem obrar com o entendimento. Porque, quem discorre no que o mundo é, e no que deve a Deus, e no muito que Ele sofreu e no pouco que O serve, e o que o Senhor dá a quem O ama, tira doutrina para se defender dos pensamentos e das ocasiões e perigos. Mas, quem não se pode aproveitar disto, tem maior perigo ou dificuldade e convém-lhe ocupar-se muito na leitura, pois que de sua parte não pode tirar nenhuma ideia ou consideração.”
Conclusão:
Devemos crescer, como diz Santa Teresa: “Pois é verdade muitas vezes temperar-se-me o pesar das minhas grandes culpas com o contento que me dá o compreender-se a multidão das Vossas misericórdias “
Logo, meditar sobre às misericórdias derramadas por Deus, e a intercessão da Mãe de Jesus, como à Rainha do Reino, elo de ligação de bondade á humanidade, pois quando se pedir: Ela é o socorro, e desata os nós.
Reflita, pelo perdão dos pecados, e nos livrar dos pecadores, amém.








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