A CONTEMPLAÇÃO, COMO À VIA SACRA PERCORRIDA POR JESUS NA SUA PAIXÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO, E TER NASCIDO DA MÃE SEM MÁCULA DO PECADO, POIS NOS TRANSFORMOU EM FILHOS DO PAI, NA MESMA CONDIÇÃO DO FILHO.
Logo somos efeito da obediência, do amor do Pai e do Filho,
e que nos motiva a trabalhar com
empenho, e eficiência para: Disse-lhes: Grande é a messe, mas poucos são os
operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe. (Lc
10, 2)
Novamente, é sexta-feira,
18/10/2019, perto do advento do Menino Jesus, mas á Liturgia de hoje, o
Evangelho é: A MESSE É GRANDE E OS OPERÁRIOS SÃO POUCOS- LC 10,1-9, e então
disse Jesus: “Depois disso, designou o Senhor ainda setenta e dois outros
discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e
lugares para onde ele tinha de ir.
Disse-lhes: Grande é a
messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande
operários para a sua messe.
Ide; eis que vos envio
como cordeiros entre lobos.
Não leveis bolsa nem
mochila, nem calçado e a ninguém saudeis pelo caminho.
Em toda casa em que
entrardes, dizei primeiro: Paz a esta casa!” (Lucas 10:1-5)
É necessário a existência
de trabalhadores à causa do Senhor, porque se á causa for justa, digno, também,
é o labor. Logo, é razoável anunciar á
Boa Nova, palavra viva, publicamente anunciada por Jesus de Nazaré. O ato de
servir eleva á condição de Ser aos que, ainda, estão no degrau de pessoa
(máscara). No caso, o Mestre ensina o desapego aos bens materiais, pois não
leveis bolsa, nem mochila, nem calçado, ninguém saudeis pelo caminho. Evidente,
que Jesus dispensou o interesse e a conveniência, como a esnobação do egoísmo.
Na sua doutrina Jesus é didático, e
pedagógico, e sábio, quando em Lucas 10, 5, diz com profunda sinceridade: ”Em
toda casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz a esta casa!”
Logo, que o nosso
sobreviver seja na humildade, e na simplicidade, pois apenas, estar como mais
um operário na messe do senhor.
Porém, cada dia, é sempre está depois do outro, sem nos
esquecer os dias da semana foram dias de prestação de serviços à sua imagem e
semelhança, e filhos de corpo e alma, pois Deus – Eu sou -, somente se convenceu que sua obra; - É boa!
-, no sétimo dia, certamente, na
sexta-feira, o sexto dia, deve ter sido o dia em que às criaturas, escolheram
pelo livre arbítrio, experimentar o sibilo da Serpente, comeram da árvore do
conhecimento. Pois pelo fato de estarem no estado de santidade, desconhecedores
do mau (ação), e pela vaidade, pelo desejo de
estar um Deus, escolherem se aliar aos anjos rebelde e decaidos (diabo – rei da mentira e da
falsidade). Na verdade, criaram para si necessidade de poder e dinheiro, inveja, cobiça, prepotência,
arrogância, até que seu filho mata o justo irmão, e depois sai dos olhos de
Deus, e vai se juntar à filha de Node, que foi gerada com Auxílio do portal da
Luz, o anjo rebelde, que fora derrotado na batalha do céu, pelo guardião Miguel
(Michel em Francês) Arcanjo. Pois o homem é tão estúpido que foi gerar
Caim, que repassa a herança hereditária
que está até a presente data, na cabeça da anta humana.
Pois no Plano do Criador
estava no nascimento da mulher, sem mácula do pecado, pela promessa feita à
Eva, Ele mandaria ao planeta a mulher que deveria esmagar a cabeça da Serpente,
e iria gerar seu filho com o objetivo de
construir os filhos de Deus, e semelhante ao Deus, novamente, reatar à
santidade do Paraiso, e perdoar os pecados pela paixão e morte (pois aí está à
salvação) e, o mais formidável, que é vencer à morte, pela ressurreição dos
mortos, no terceiro dia.
O fato sinistro ocorre na
sexta-feira, do dia 25 de março de 33 d. C, eis a razão, porque na liturgia
universal, é o dia da semana da Dor.
No entanto, na quinta-feira,
ao anoitecer, e Jesus agiu com sensatez,
com agonia
realiza o seguinte: “Jesus foi
com eles a um lugar chamado Getsémani, e
começou a ficar triste e agoniado.” (Mt 26, 36-37) e começou fazer a exposição do seu interior: “Então
disse a Eles: Minha alma está numa tristeza de morte, Fiquem aqui e vigiem
comigo. “ (Mt 26, 38) observe como Jesus é de comunicação o Pai: “Então afastou-se uns trinta metros, e de joelhos,
começou a rezar.” (Lc 22, 41) Pois
veja o que Ele disse: “Pai, se queres,
afasta de mim este cálice. Contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua.”
(Lc 22, 42) Mas, então, quem apareceu: “Apareceu-lhe um anjo do céu, que o
confortava.” (Lc 22, 43) É certo, que quando o sofrimento é grande, o que se
faz: “Tomado de angustia, Jesus rezava com mais insistência.” (Lc 22, 44) Qual
é o efeito da dor e do sofrimento? E o que acontece com o corpo: “Seu suor se tornou como gotas de sangue, que
ciam no chão. “ (LC 22, 44) Mas, veja o que ocorre com aqueles que fazem
companhia ao ser angustiado e em
sofrimento: “Voltando para junto dos discípulos, Jesus encontrou-os dormindo.
Jesus disse a Pedro: Vocês não puderam vigiar uma hora comigo?” (Mt 26, 40)
Pois percebam à sabedoria de Jesus: “Vigiem e rezem, para não caírem na
tentação.” Jesus, já sabia, que a tentação é grande, pois Judas já estava no
caminho para praticar à traição, pois eis aí a celebre oração de Jesus: “Porque
o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26, 41)
O certo é Jesus já possuía
o conhecimento da sua missão, pois Ele sempre disse: - Eu vim fazer a vontade
de meu Pai. Devemos posasuir o discernimento de que, a dor naquele momento no
Horto se tratava do fato de que, o Filho Deus, pela Mãe, assume e adquire o
sangue, o coração, e os sentimentos, e emoções, como estresse da natureza humana, por meio da mãe.
Por isso, que Nossa
Senhora, de tanto trilhar naquele caminho, que nasceu á Via Sacra. Logo
os últimos passos de Maria, antes de Partir assunta ao céu de corpo e alma,
é o caminho de Jesus do Horto das
Oliveiras, ao Calvário, e ao Túmulo onde esteve Jesus. Na realidade, Maria Mãe
de Jesus, e às outras mulheres, especialmente às irmãs de Lazaro, à Maria Mãe
de João Marcos e Maria á mãe do Apóstolo João e Tiago, é de conhecimento
público e notório, que faziam o caminho da paixão, morte e ressurreição. Pois às mulheres não
deixaram o esquecer os fatos. Também, possuíam um grupo de mulheres de
meditação e oração, e o grupo se chamava Amigas da Sabedoria de Deus (o nome utilizado é em
Grego)
Para sabermos sobre a
origem da profunda contemplação e veneração à paixão e morte de Nosso Senhor
Jesus Cristo que os católicos praticam, também, recordando os locais por onde passou o
Salvador, e que se tornaram sagrados devido ao místico sofrimento e morte ali
ocorridos, é necessário que conheçamos os escritos da beata Anna Catharina
Emmerich (*).
Possuidora de muitos
carismas, além de ter também recebido os estigmas de Cristo, esta alma
abençoada viu, em transe, a vida, paixão e glorificação de Jesus e registrou
tudo que lhe foi mostrado com riqueza de detalhes.
Dessa forma, chega até nós nos dias de hoje um
magnífico registro das etapas vividas por Jesus, que serve para nossa mais
completa compreensão, crescimento de fé, piedade e amor.
A Via Sacra (via-caminho; sacra-sagrado) é o
nome atribuído à atividade contemplativa que se desenvolve ao percorrer espaços
contendo cruzes e/ou quadros representativos que têm por finalidade remeter-nos
mentalmente aos acontecimentos vividos por Jesus nos caminhos percorridos
durante sua paixão e morte. Esta prática devocional, iniciada pela Virgem
Maria, para que possa ser realizada, requer quatorze cruzes postas em série
(com alguma imagem ou inscrição, se possível) e devidamente bentas. O cristão
deve percorrer essas cruzes, meditando a Paixão e a Morte do Senhor (pode
utilizar algum livro de meditação). Caso o exercício da Via Sacra se faça na
igreja, com grande afluência de fiéis, de modo a impossibilitar a locomoção de
todos, basta que o dirigente do sagrado exercício se locomova de estação a
estação. A mãe de Jesus, conforme veremos logo abaixo, foi a primeira criatura
que, mobilizada pelo imenso amor por seu Filho, quis reviver em cada local por
onde Ele passou suas dores e sofrimentos.
Percorrendo várias vezes o
caminho que Jesus seguiu desde a casa de Pilatos até o lugar do Santo Sepulcro,
começaram a juntar-se a Maria alguns dos primeiros cristãos. Dessa forma
iniciou-se a referida devoção.
Origem da Via Sacra (Extraído do Livro: Vida,
Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus) “... Durante toda a acusação perante
Pilatos, a Mãe de Jesus, Madalena e João ficaram no meio do povo, num canto das
arcadas do Fórum, ouvindo com profunda dor a gritaria raivosa dos acusadores.
Quando Jesus foi conduzido a Herodes, João voltou com a Santíssima Virgem e
Madalena por todo o caminho da Paixão. Foram até a casa de Caifás e a de Anás,
atravessando Ofel, até chegarem a Getsémani, no monte das Oliveiras e em todos
os lugares onde ele caíra ou onde lhes tinham causado um sofrimento, paravam e
em silêncio choravam e sofriam com ele.
Muitas vezes a Santíssima
Virgem se prostrava no chão, beijando a terra onde Jesus caíra, Madalena torcia
as mãos e João, chorando, consolava-as, levantava-as e continuava com elas o
caminho. Foi esse o começo da Via Sacra e da contemplação e veneração da Paixão
de Jesus, antes mesmo que estivesse terminada. Foi nessa ocasião que começou,
na mais santa flor da humanidade, na Santíssima Virgem Mãe de Deus e do Filho
do homem, a devoção da Igreja às dores do Redentor. Já naquele momento, quando
Jesus ainda trilhava o caminho doloroso da Paixão, a Mãe cheia de graça
venerava e regava com lágrimas as pegadas de seu Filho e Deus. Oh, que
compaixão! Com que violência lhe entrou a espada no coração, ferindo-o sem
cessar!
Ela, cujo bem-aventurado seio trouxera, que
concebera, acariciara e nutrira o Verbo, que era desde o princípio com Deus e
era mesmo Deus. Ela, que em si lhe tivera e sentira a vida, antes que os
homens, seus irmãos, lhe recebessem a bênção, a doutrina e a salvação, ela
participava de todos os sofrimentos de Jesus, inclusive a sua sede da salvação
dos homens, pela dolorosa Paixão e Morte. Assim a Virgem puríssima e imaculada
inaugurou para a Igreja a Via Sacra, para juntar em todos esses lugares os
infinitos merecimentos de Jesus Cristo, como se juntam pedras preciosas ou
colhê-los como se colhem flores à beira do caminho e oferecê-los ao Pai
Celeste, por aqueles que crêem. Tudo que tinha havido e haverá de santo na
humanidade, todos que têm almejado a salvação, todos que já uma vez celebraram
compadecidos o amor e os sofrimentos do Senhor, fizeram esse caminho com Maria,
choraram, rezaram e sacrificaram no coração da Mãe de Jesus, que também é terna
Mãe de todos os seus irmãos, os fiéis da Igreja. Madalena estava como que
desvairada pela dor. Tinha um imenso e santo amor a Jesus, mas quando queria
verter a alma aos pés do Salvador, como lhe vertera o óleo de nardo sobre a
cabeça, abria-se um horrível abismo entre ela e o Bem-Amado.
O arrependimento dos
pecados, como a gratidão pelo perdão, lhe eram sem limites e quando o seu amor
queria fazer subir a ação de graças aos pés do Divino Mestre, como uma nuvem de
incenso, eis que o via maltratado e conduzido à morte, por causa dos pecados
dela, que Ele tomara sobre si. Então se lhe horrorizava a alma, diante de tão
grande culpa, pela qual Jesus tinha de sofrer tão horrivelmente;
precipitava-se-lhe no abismo do arrependimento, que não podia nem exaurir, nem
encher; e de novo se elevava, cheia de amor e saudade, para seu Mestre e Senhor
e via-o sofrendo indizíveis crueldades. Assim tinha a alma cruelmente lacerada,
vacilava entre o amor e o arrependimento, entre a sua gratidão e a dolorosa
contemplação da ingratidão do povo para com o Redentor; todos esses sentimentos
se lhe manifestavam no rosto, nas palavras e nos movimentos. João sofria em seu
amor; conduzia a Mãe de seu Santo Mestre e Deus, que também o amava e sofria
por ele; conduzia-a, pela primeira vez, nas pegadas da Via Sacra da Igreja e
lia-lhe na alma o futuro.” Extraímos, aqui, parte do texto que aborda o momento
em que Jesus é condenado à morte... “Quando, porém, acrescentou ainda que
achava essa sentença justa, - ele (Pilatos), que por várias horas continuará a
declarar Jesus inocente - quase não pude conter-me mais à vista desse homem
infame e mentiroso. Ele disse ainda: “Por isso condeno Jesus Nazareno, rei dos
judeus, a ser pregado na cruz.” Depois deu ordem aos algozes que fossem buscar
a cruz. Também me lembro, mas não tenho plena certeza, que ele quebrou uma vara
comprida, cuja metade era visível e lançou os pedaços aos pés de Jesus.
No entanto, com estas palavras, a Mãe de Jesus caiu por terra
sem sentidos e como morta; agora então estava decidido: era certa a morte de
seu santíssimo e amantíssimo Filho e Salvador, morte horrível, dolorosa,
ignominiosa. As companheiras e João levaram-na para fora da multidão, para que
aqueles homens cegos de coração não pecassem, insultando a dolorosa Mãe do
Salvador; mas Maria não podia deixar de seguir o caminho da Paixão de Jesus. As
companheiras viram-se obrigadas a levá-la outra vez de lugar em lugar, pois o
culto misterioso de unir-se-lhe nos sofrimentos impelia a Santíssima Mãe a
oferecer o sacrifício de suas lágrimas em todos os lugares onde o Redentor, seu
Filho, sofrera pelos pecados dos homens, seus irmãos. E assim, a Mãe do Senhor
consagrou com as lágrimas todos esses santos lugares e tomou posse deles para a
futura veneração pela Igreja, Mãe de todos nós, como Jacó erigiu uma pedra e,
ungindo-a com óleo, consagrou-a em memória da promissão que ali recebera. Maria
e as amigas vão ao Calvário.
Então, depois do doloroso encontro da Santíssima
Virgem com o Divino Filho carregando a cruz, quando Maria caiu sem sentidos
sobre a pedra angular, Joana Chusam, Suzana e Salomé de Jerusalém, com auxílio
de João e do sobrinho de José de Arimatéia, conduziramna para dentro da casa
impelidos pelos soldados e o portão foi fechado, separando-a do Filho
bem-amado, carregado do peso da cruz e cruelmente maltratado. O amor e o
ardente desejo de estar com o Filho, de sofrer tudo com Ele e de não o
abandonar até o fim davamlhe uma força sobrenatural. As companheiras foram com
ela à casa de Lázaro, na proximidade da porta Angular, onde estavam reunidas as
outras santas mulheres, com Madalena e Marta, chorando e lamentando-se; com
elas estavam também algumas crianças. De lá saíram em número de 17, seguindo o
caminho doloroso de Jesus.
Vi-as todas, sérias e
decididas; não se importavam com os insultos da gentalha, mas impunham respeito
pela sua tristeza. Passaram pelo Fórum, a cabeça coberta pelos véus.
No ponto onde Jesus tomara ao ombro o peso da cruz, beijaram a terra. Depois seguiram
todo o caminho da Paixão de Jesus, venerando todos os lugares onde ele mais
sofrera. Maria e as que eram mais inspiradas procuravam seguir as pegadas de
Jesus e a Santí Ssima Virgem, sentindo e vendo-lhes tudo na alma, guiava-as,
onde deviam parar e quando deviam prosseguir nessa Via Sacra. Todos esses
lugares se lhe imprimiram vivamente na alma; ela contava até os passos e
mostrava às companheiras os santos lugares.
Deste modo, a primeira e mais tocante devoção
da Igreja foi escrita no coração amoroso de Maria, Mãe de Deus; escrita pela
espada profetizada por Simeão. O idoso
que encontrou Maria com o Menino Jesus, quando apresenta Jesus no Templo, e Ele
diz: “Agora, Senhor Deus, pode me deixar
partir, porque os meus olhos viram o Salvador.”
Conclusão:
A existência humana é uma
via dolorosa, com atropelos, exploração do homem pelo homem, é à fofoca que os Pecadores estão postos, adulam
só para ter o prazer de descer ao inferno. Constroem à tortura, a violência, e a
calúnia, não há respeito, porque eles são os sócios beneméritos do mau, certamente, como Pecadores não significam o valor do dólar
furado, então nos cabe orar ao Sagrado coração de Jesus, para que os expulsem
próximo dos seus, já que como obsessor (encosto) são os mais sutis vendedores da alma ao diabo, então
recitemos:
- Eu confio em vós. Sagrado Coração de Jesus,
aumentai a minha fé. Venha nós o vosso reino. Creio em vosso amor para
comigo. Fazei com que eu vos ame cada
vez mais. Sede nossa Salvação. O mais importante: Jesus, manso e humilde de
coração, fazei o nosso coração semelhante aos vosso. Amado seja por toda parte
o Sagrado Coração de Jesus. Ó Maria, ao vosso coração materno confio o meu
amor, devoção, afeto, e todas às boas intenções, pois Nossa Senhora Rainha do
céu e terra, interceda para que recebamos às graças e os dons do Espírito
Santo, e rogai por nós! Como colóquio: Pai nosso, Ave Maria, e Glória ao Pai.
Reflita.
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