O PROFESSOR NO SEU DIA, POSSUI COMO PATRONA À DOUTORA SANTA TERESA DE ÁVILA OU SANTA TERESA DE JESUS. SANTA TERESA COMO TRANSFORMADORA E SÁBIA ESTÁ COMO ÓTIMO E SALUTAR EXEMPLO À EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS, IGUALMENTE, À PROFISSÃO.
É 15/10/2019, terça-feira,
dia do Professor. Sabe-se que no Brasil, à educação está prevista na
Constituição Federal, como direito fundamental e da dignidade humana, mas aqui,
não a põe na condição de Política de Estado,
porque não se valoriza o profissional da
educação como construtor e o criador de
cidadãos e seres do bem. Logo á patrona do professor é a mulher culta, que amava o livro, transformadora,
à Mestra da Espiritualidade, e com predicados de ser, como observaremos Santa
Teresa, a padroeira dos professores. Neste dia 15 de outubro a igreja celebra a
intercessora daqueles que dedicam suas vidas a educar e ensinar.
Pois o Dia dos Professores e esse foi o assunto do
quadro Você Sabia? Também, está sendo
exibido no Programa Pai Eterno. Na Igreja, Santa Teresa de Jesus é a
padroeira desta importante profissão e Santa Teresa é a responsável por interceder por aqueles que
dedicam suas vidas (existências) à
educar e ensinar o outro (o próximo, formar e criar cidadãos e seres
humanos).
Santa Teresa de Ávila,
O.C.D., conhecida como Santa Teresa de Jesus (28 de março de 1515 — 4 de
outubro de 1582),[5] nascida Teresa Sánchez de Cepeda y Ahumada, foi uma freira
carmelita, mística e santa católica do século XVI, importante por suas obras
sobre a vida contemplativa e espiritual e por sua atuação durante a Contra
Reforma. Foi também uma das reformadoras da Ordem Carmelita e é considerada
cofundadora da Ordem dos Carmelitas Descalços, juntamente com São João da Cruz.
Em 1622, quarenta anos
depois de sua morte, foi canonizada pelo papa Gregório XV. Em 27 de setembro de
1970, Paulo VI proclamou-a uma Doutora da Igreja e reconheceu seu título de
Mater Spiritualium (Mãe da Espiritualidade), em razão da contribuição que a
santa proporcionou à espiritualidade católica.[6] Seus livros, inclusive uma
autobiografia ("A Vida de Teresa de Jesus") e sua obra prima, "O
Castelo Interior" (em castelhano: El Castillo Interior), são parte
integral da literatura renascentista espanhola e do corpus do misticismo
cristão. Suas práticas meditativas estão detalhadas em outra obra importante, o
"Caminho da Perfeição" (Camino de Perfección).
Depois de sua morte, o
culto a Santa Teresa se espalhou pela Espanha durante a década de 1620
principalmente durante o debate nacional pela escolha de um padroeiro,
juntamente com Santiago Matamoros.
Santa Teresa de Jesus
- LIVRO DAS MORADAS ou CASTELO INTERIOR,
veja como Ela nos mostra o bem da
Espiritualidade:
Agora, vejamos quais serão as almas que entram
nas segundas moradas e o que fazem nelas. Quereria dizer-vos pouco, porque já
disse bastante em outras partes e será impossível deixar de tornar a dizer
outra vez muito sobre isso, porque não me lembra nada do que já foi dito; se o
pudesse guisar de diferentes maneiras, bem sei que não vos enfastiaríeis, como
nunca nos cansamos dos livros que tratam disto, apesar de serem muitos.
É esta morada a dos que já começaram a ter
oração e entendido quanto lhes importa não se ficarem nas primeiras moradas,
mas não têm ainda determinação para deixar de estar nela muitas vezes, porque
não deixam as ocasiões, o que é grande perigo. Mas já é grande misericórdia
que, mesmo por pouco tempo, procurem fugir das cobras e coisas peçonhentas e
entendam que é bom deixá-las. Estes, em parte, têm muito mais trabalho que os
primeiros, ainda que não tenham tanto perigo; pois parece que já os entendem, e
há grande esperança que entrem mais adentro. Digo que têm mais trabalho, porque
os primeiros são como mudos que não ouvem, e assim passam melhor o trabalho de
não falar; mas não o passariam assim, senão muito maior, os que ouvissem e não
pudessem falar. Mas, nem por isso é mais de desejar o trabalho dos que não
ouvem, porque enfim, grande coisa é entender o que nos dizem. Assim estes
entendem os chamamentos que lhes faz o Senhor, porque vão entrando mais perto
onde está Sua Majestade, é muito bom vizinho e tão grande a Sua misericórdia e
bondade que, mesmo estando nós em nosso passatempo, negócios, contentamentos e
bagatelas do mundo, e até caindo e levantando-nos em pecados (porque estas
alimárias são tão peçonhentas e perigosa sua companhia e buliçosas que, só por
maravilha deixarão de tropeçar nelas para cair), com tudo isto, tem em tanto
este Senhor nosso que O amemos e procuremos a Sua companhia que, uma vez ou
outra, não deixa de nos chamar para que nos acerquemos d'Ele. E é esta voz tão
doce, Santa Teresa de Jesus- CASTELO INTERIOR:
É bom conhecer, o que se desfaz a pobre alma por não fazer logo
o que lhe manda; e assim - como digo - é muito mais trabalho do que não O
ouvir. 3. Não digo que estas vozes e chamamentos sejam como outros que direi
depois, mas são com palavras que se ouvem a gente boa, ou sermões ou com o que
se lê em bons livros e outras muitas coisas que tendes ouvido, com as quais
Deus chama; ou enfermidades, trabalhos e também com uma ou outra verdade que
Ele ensina naqueles instantes em que estamos em oração que, seja quão
frouxamente quiserdes, os tem Deus em muito. E vós, irmãs, não tenhais em pouco
esta primeira mercê, nem vos desconsoleis, ainda mesmo que não respondais logo
ao Senhor. Bem sabe Sua Majestade aguardar muitos dias e anos, em especial
quando vê perseverança e bons desejos. Esta perseverança é aqui o mais
necessário, porque com ela jamais se deixa de ganhar muito. Mas é terrível a
violência que aqui usam os demónios de mil maneiras, com mais tormento da alma
que na morada anterior; porque ali, estava muda e surda, pelo menos ouvia muito
pouco e resistia menos, como quem tem, em parte, perdida a esperança de vencer;
aqui está o entendimento mais vivo e as potências mais hábeis; e são os golpes
e a artilharia de tal modo, que a alma não pode deixar de ouvir. Porque aqui é
o representarem os demónios estas cobras das coisas do mundo e fazerem os seus
contentos quase eternos, a estima em que nele se é tido, os amigos e parentes,
a saúde que se pode perder nas coisas de penitência (pois sempre começa a alma
que entra nesta morada a desejar fazer alguma), e outras mil maneiras de
impedimentos.
Ó Jesus, que barafunda a que põem aqui os
demónios e as aflições da pobre alma, que não sabe se há-de passar adiante ou
voltar ao primeiro aposento! É que a razão, por outra parte, representa-lhe o
engano que é pensar que tudo isto vale alguma coisa em comparação do que
pretende. A fé ensina-lhe o que é que lhe cumpre fazer; a memória
representa-lhe em que vão parar todas estas coisas, tornando-lhe presente a
morte, e algumas súbitas, dos que muito gozaram destas coisas que viu; quão
depressa são esquecidos de todos, como viu pisar debaixo da terra alguns que
conheceu em grande prosperidade - e até mesmo ter ela passado sobre suas
sepulturas muitas vezes - e pensar que naquele corpo estão fervilhando muitos
vermes e muitas outras coisas que podem ocorrer; a vontade inclina-se a amar
Aquele em quem tem visto tão inumeráveis coisas e mostras de amor, e quereria
pagar alguma; em especial, põe-se-lhe diante como nunca se aparta dela este
Santa Teresa de Jesus - CASTELO INTERIOR:
Pois o verdadeiro Amador, acompanhando-a, dando-lhe
vida e ser. Logo o entendimento acode dando-lhe a entender que não pode
encontrar melhor amigo, ainda que viva muitos anos; que todo o mundo está cheio
de falsidade, e estes contentos que lhe representa o demónio, estão cheios de
trabalhos e cuidados e contradições; e lhe diz que está certo que, fora deste
castelo, não encontrará segurança nem paz; que se deixe de andar por casas
alheias, pois a sua está cheia de bens, se a quiser gozar; que ninguém acha
tudo que há mister senão em sua casa, em especial tendo tal Hóspede, que a fará
senhora de todos os bens; se ela quiser não andará perdida, como o filho
pródigo, comendo manjar de porcos. 5. Razões são estas para vencer os demónios.
Mas, ó Senhor e Deus meu! Os costumes das coisas de vaidade e o ver que toda a
gente trata disso, estraga tudo! Porque está tão morta a fé, queremos mais o
que vemos do que aquilo que ela nos diz. E, na verdade, não vemos senão
excessiva má ventura nos que se deixam ir atrás destas coisas visíveis. Mas
isso fizeram estas coisas peçonhentas que tratamos; como alguém que é mordido
por uma víbora se empeçonha e incha todo, assim aqui, se não nos acautelamos;
claro está que para sarar são precisas muitas curas; e grande mercê nos faz
Deus, se não morremos disso. É certo que a alma passa aqui grandes trabalhos,
em especial se o demónio entende que ela tem disposições de sua condição e
costumes para ir muito adiante: todo o inferno se juntará para fazê-la tornar a
sair para fora. 6. Ah! Senhor meu! aqui é mister a Vossa ajuda, pois, sem ela,
não se pode fazer nada. Por Vossa misericórdia não consintais que esta alma
seja enganada para deixar o que começou. Dai-lhe luz para ver como está nisto
todo o seu bem e para se apartar das más companhias.
Grandíssima coisa é tratar
com os que tratam disto e achegar-se, não só aos que vir nestes aposentos em
que está, mas também aos que entender que já entraram nos mais interiores;
porque lhe será grande ajuda, e tanto poderá conversar com estes, que ali a
metam consigo. Esteja sempre de sobreaviso para não se deixar vencer; porque,
se o demónio a vê com uma grande determinação de que, antes perderá a vida, o
descanso e tudo o que ele lhe oferece, do que voltar ao primeiro aposento,
muito mais depressa a deixará. Seja varão e não dos que se deitavam a beber de
bruços, quando iam para a batalha, não me lembro com quem, mas determine-se:
vai pelejar com todos os demónios e não há melhores armas do que as da Cruz.
Santa Teresa de Jesus - CASTELO INTERIOR:
Ainda que de outras vezes tenha dito isto,
importa tanto, que o torno a dizer aqui; é que não se lembre que há regalos
nisto que principia, porque é maneira muito baixa de começar a construir tão
precioso e grande edifício; e, se começam sobre areia, darão com tudo em terra;
nunca deixarão de andar desgostosos e tentados. Porque não são estas moradas
onde chove o maná; estão mais adiante, onde tudo sabe ao que uma alma quer,
porque não quer senão o que Deus quer. É coisa muito engraçada que ainda
estejamos com mil embaraços e imperfeições e as virtudes que ainda não sabem
andar, pois só há pouco começaram a nascer, e mesmo praza a Deus que estejam
começadas; e não temos vergonha de querer gostos na oração e de nos queixarmos
de aridez? Nunca isto vos aconteça, irmãs; abraçai-vos com a cruz que vosso
Esposo tomou sobre Si e entendei que esta deve ser a vossa empresa. A que mais
puder padecer, que padeça mais por Ele e será a que melhor se liberta. O resto,
como coisa acessória, se vo-lo der o Senhor, dai-Lhe muitas graças. 8.
Parecer-vos-á que, para os trabalhos exteriores, estais bem determinadas,
conquanto vos regale Deus no interior. Sua Majestade sabe melhor, o que nos
convém; não temos de-lhe aconselhar o que nos há-de dar, poi. pode com razão
dizer-nos que não sabemos o que pedimos. Toda a pretensão de quem começa a ter
oração (e não vos esqueça isto, pois importa muito) há-de ser trabalhar e
determinar-se e dispor-se, com quanta diligência puder, a fazer conformar a sua
vontade com a de Deus; e - como direi depois -, estai bem certas que nisto
consiste toda a maior perfeição, que se pode alcançar no caminho espiritual.
Quem mais perfeitamente tiver isto, mais receberá do Senhor e mais adiante
estará neste caminho. Não penseis que há aqui muitas algaravias nem coisas não
sabidas e compreendidas: nisto consiste todo o nosso bem. Pois, se erramos no
princípio, querendo logo que o Senhor faça a nossa vontade e que nos leve como
imaginamos, que firmeza pode levar este edifício? Procuremos fazer o que está
em nossa mão e guardemo-nos das sevandijas peçonhentas; que muitas vezes quer o
Senhor que haja securas e nos persigam maus pensamentos e nos aflijam, sem os
podermos afastar de nós, e até algumas vezes permite que nos mordam, para que
nós nos saibamos melhor guardar depois e para ver se nos pesa muito de O ter
ofendido. 9. Por isso, não vos desanimeis, se alguma vez cairdes, para deixar
de ir por diante; pois, dessa mesma queda, tirará Deus bem, como faz aquele que
vende a mezinha que, para provar se é boa, bebe o Santa Teresa de Jesus - CASTELO
INTERIOR:
Então, o veneno primeiro. Se não víssemos em
outra coisa a nossa miséria e o grande dano que nos faz o andarmos dissipados,
só esta luta que se passa para nos tornarmos a recolher, bastava. Poderá haver
maior mal do que não nos acharmos em nossa própria casa? Que esperança podemos
ter de encontrar sossego em outras coisas, se nas próprias não podemos
sossegar?
Mas tão grandes e verdadeiros amigos e
parentes, com quem embora não o queiramos, sempre havemos de viver, como são as
nossas potências, parece fazerem-nos guerra, como que sentidas da que lhes
fizeram os nossos vícios. Paz, paz, minhas irmãs, disse o Senhor e admoestou os
Seus Apóstolos tantas vezes. Pois, crede-me que, se não a temos e não a
procuramos em nossa casa, não a acharemos na dos estranhos. Acabe-se já esta guerra; pelo Sangue
que Ele derramou por nós o peço eu aos que não começaram a entrar em si; e os
que já começaram, que nada seja bastante para os fazer voltar atrás.
Santa
Teresa de Jesus - LIVRO DA VIDA:
CAPÍTULO
25.
1. Trata
da maneira como se entendem estas falas que Deus faz à alma, sem se ouvirem, e
de alguns enganos que pode haver nisso e em que se conhecerá quando é engano. É
muito proveitoso para quem se encontrar neste grau de oração, porque é muito
bem explicado e de grande doutrina. 1. Parece-me que será bom declarar como é
este falar de Deus à alma e o que ela sente, para que V. Mercê o entenda?
Porque, desde esta vez que disse, em que o Senhor me fez esta mercê, até agora,
tem sido muito frequente, como se verá no que está por dizer. São umas palavras
muito bem articuladas, mas que não se ouvem com os ouvidos corporais, e se
entendem muito mais claramente que se se ouvissem. Deixar de ó entender, por
mais que se resista, é impossível. Cá na terra, quando não queremos ouvir,
podemos tapar os ouvidos ou prestar atenção a outra coisa, de modo a que,
embora se oiça, não se perceba. Nestas práticas, porém, que Deus faz à alma,
não há nenhum remédio, porque, embora me pese, me fazem escutar e estar o
entendimento tão atento para compreender aquilo que Deus quer que entendamos,
que não há querer ou deixar de querer. Aquele que tudo pode, quer que
entendamos que se há-de fazer o que Ele quer, e mostra-Se verdadeiro Senhor
nosso. Isto tenho eu experimentado muito, porque andei quase dois anos
resistindo, pelo grande medo que trazia, e ainda agora tento fazê-lo algumas
vezes, mas de pouco me aproveita:
2. Quisera eu declarar os enganos que pode
aqui haver, (ainda que, para quem tenha muita experiência, julgo que serão
poucos ou nenhum; mas esta experiência há-de ser muita) e a diferença que há,
de quando o espírito é bom ou mau, ou como também pode ser apreensão do mesmo
entendimento - o que poderia acontecer - ou falar o mesmo espírito a si mesmo.
Isto não sei se pode ser, mas ainda hoje me pareceu que sim. Quando é obra de
Deus, tenho bem provado que, em muitas coisas que. se me diziam dois ou três
anos antes, todas se têm cumprido, e até agora nenhuma tem saído mentira; e
outras coisas onde se vê claramente ser espírito de Deus, como depois se dirá.
3.
Parece-me a mim que, estando uma pessoa a encomendar uma Santa Teresa de Jesus
- LIVRO DA VIDA : C.26. coisa a Deus,
com grande afeto e preocupação, poderá afigurar-se-lhe que percebe alguma
coisa, se isso se fará ou não, e isto é muito possível. Embora quem tenha
entendido desta outra maneira, verá claramente o que é, porque é muita a
diferença. Se é coisa fabricada pelo entendimento, por muito subtil que seja,
ele entende que é ele quem ordena algo e quem fala. O que não é outra coisa
senão alguém estar a compor o que há-de dizer ou a escutar o que outro lhe diz,
e verá o entendimento, que então não escuta, pois que atua; e as palavras que
ele assim fabrica são como coisa surda, fantasiada, e não têm a claridade
destas outras. Aqui está na nossa mão tanto o distrair-nos como calar quando
falamos; neste não há meio. E outro sinal, maior que todos, é que estas falas
do entendimento não operam. Esta outra que diz o Senhor, são palavras e obras.
Mesmo que as palavras não infundam devoção, mas repreensão, logo à primeira
dispõem uma alma e a habilitam, enternecem, dão luz, regalam e aquietam. E se a
alma estava com aridez ou alvoroço ou desassossego de alma como com a mão lho
tira; ainda melhor: dir-se-ia que o Senhor quer que se entenda que é poderoso e
que Suas palavras são obras.
4. Parece-me que esta diferença é, nem mais
nem menos como a que há quando falamos ou ouvimos. Porque o que eu falo, como
já disse, eu o vou ordenando com o entendimento; mas se me falam, não faço mais
que ouvir sem nenhum trabalho. No primeiro caso é como uma coisa que nós não
podemos bem deter minar se é ou não, é como alguém que está meio adormecido; no
outro é voz tão clara, que não se perde uma slaba do que se ouve dizer. E
acontece ser em momentos em que o entendimento e a alma estão tão alvorotados e
distraídos, que não acertariam a ajustar uma boa razão e, no que lhe dizem
encontram cozinhadas grandes sentenças que ela, mesmo estando muito recolhida,
não poderia alcançar e, à primeira palavra, como digo, de todo a mudam.
Especialmente no arroubamento, em que as potências estão suspensas, como se
entenderão coisas que antes não tinham ainda vindo à memória? Como virão então,
se quase não opera, e a imaginação está como embevecida?
5.
Advirta-se que quando se vêem visões ou quando se ouvem estas palavras, nunca é
- a meu parecer - enquanto a alma está unida no mesmo arroubamento; porque
então, como já deixei declarado, creio que na segunda água, de todo se perdem
todas as potências e, segundo me parece, ali nem se pode ver, nem entender, nem
ouvir. Santa Teresa de Jesus - LIVRO DA
VIDA:
Está
toda ela debaixo de outro poder, e neste tempo, que é muito breve, não me
parece que o Senhor lhe deixe liberdade para nada. Passado este breve tempo, em
que a alma fica ainda em arroubamento, é que se dá isto que digo; porque ficam as potências de modo que, embora
não estejam perdidas, quase nada operam; estão como absortas e incapazes de
concertar razões. E há tantas para se perceber a diferença entre umas e outras
que, se alguma vez se engana, não serão muitas.
6. E
digo que, se é alma exercitada e está de sobreaviso, o verá muito claramente;
porque, deixadas à parte outras coisas por onde se vê o que tenho dito, o que o
entendimento fabrica não produz nenhum efeito, nem a alma o admite. É que a
estas coisas (por muito que nos pese), não se dá crédito, antes se vê que é
tudo devaneio do entendimento; é quase como não se fazer caso duma pessoa que
se sabe ter frenesim. Mas a outra fala é como se ouvíssemos uma pessoa muito
santa ou letrada e de grande autoridade, que sabemos que não nos há-de mentir.
E ainda é baixa comparação, porque estas palavras trazem algumas vezes consigo
uma tal majestade que, sem nos lembrarmos de quem as diz, se são de repreensão
fazem tremer; e se são de amor, fazem desfazer-se a alma em amar. E são coisas
que, como tenho dito, estavam bem longe da memória e, de repente, dizem-se
sentenças tão grandes que, para as poder ordenar, seria preciso muito tempo. De
modo nenhum, julgo eu, se pode então ignorar não ser coisa fabricada por nós.
Assim, nisto não há que me deter, pois só por maravilha me parece que pode
haver engano em pessoa experiente, se ela mesma, com advertência, não se quer
enganar.
7.
Tem-me acontecido muitas vezes, se tenho alguma dúvida, não acreditar o que me
dizem e pensar que será ilusão da imaginação (isto, depois de passar o
arroubamento, que então é impossível duvidar); mas depois de muito tempo, vemos
isso cumprir-se, porque o Senhor faz com que fique na memória e que não se
possa olvidar. O que é formado pelo entendimento é como um primeiro movimento
do pensamento que passa e se esquece. Estouro é como obra que, embora passe o
tempo e se esqueça um pouco, não é tão de todo que se perca a memória do que,
enfim, se disse, salvo se já foi há muito tempo, ou se são palavras de favor ou
doutrinação. As de profecia, porém, não esquecem, a meu parecer, ao menos a
Santa Teresa de Jesus LIVRO DA VIDA:
Pois à mim, ainda que tenha pouca memória. 8. E torno
a dizer que, se uma alma não for tão desalmada que queira fingir (o que seria
muito mal feito), dizendo que entende ou ouve, não sendo assim; deixar de ver
claramente que é ela quem compõe as palavras e as diz dentro de si, parece-me
que isso não leva caminho, se é que entendeu o espírito de Deus, porque, se
assim não for, por toda a vida poderá permanecer nesse engano e parecer-lhe que
ouve, embora eu não sei como isso possa ser. Ou esta alma o quer entender ou
não. Se se está moendo com o que ouve e de nenhum modo quereria entender coisa
alguma, por causa de mil temores e outras muitas razões que há para desejar
estar quieta em sua oração sem estas coisas, por que dá tanto lugar ao
entendimento para compor e ordenar razões? Pois é preciso haver tempo para
isto. Aqui, porém, sem perder nenhum, ficamos ensinadas e entendem-se
(refere-se à regra e norma do conhecimento) coisas que parece seria preciso um mês para as
ordenar, e o mesmo entendimento e alma ficam espantados dalgumas coisas que se
entendem.
8. E
torno a dizer que, se uma alma não for tão desalmada que queira fingir (o que
seria muito mal feito), dizendo que entende ou ouve, não sendo assim; deixar de
ver claramente que é ela quem compõe as palavras e as diz dentro de si,
parece-me que isso não leva caminho, se é que entendeu o espírito de Deus,
porque, se assim não for, por toda a vida poderá permanecer nesse engano e
parecerlhe que ouve, embora eu não sei como isso possa ser. Ou esta alma o quer
entender ou não. Se se está moendo com o que ouve e de nenhum modo quereria
entender coisa alguma, por causa de mil temores e outras muitas razões que há
para desejar estar quieta em sua oração sem estas coisas, porque dá tanto lugar
ao entendimento para compor e ordenar razões? Pois é preciso haver tempo para
isto. Aqui, porém, sem perder nenhum, ficamos ensinadas e entendem-se coisas
que parece seria preciso um mês para as ordenar, e o mesmo entendimento e alma
ficam espantados dalgumas coisas que se entendem.
9.
Isto é assim, e quem tiver experiência verá que, ao pé da letra, é tudo tal como digo: Louvo a
Deus porque assim o soube dizer. E acabo dizendo que - segundo me parece -
sendo tais coisas, fantasia do entendimento, quando quiséssemos as poderíamos entender,
e até, de cada vez que temos oração, nos poderia parecer que ouvimos. Mas com
estas outras não é assim; pois estarei muitos dias em que, embora queira
entender alguma coisa, é impossível; e quando outras vezes não quero, como já
disse, tenho de a entender. Parece-me que, quem quisesse enganar os outros
dizendo que percebeu ser de Deus aquilo que forjou por si mesmo, pouco lhe
custa dizer que o ouviu com os ouvidos corporais; e assim é certo que, de
verdade, jamais pensei que havia outra maneira de ouvir nem de entender; até
que o vi por mim e assim, como disse, me custou grande trabalho.
10. Quando é obra do demónio, não só não deixa
bons efeitos, mas deixa-os maus. Isto tem-me acontecido, mas não mais de duas
ou três vezes, e logo fui avisada pelo Senhor ser coisa do demónio. Deixada à
parte a grande secura que fica, é uma inquietação na alma à maneira de outras
muitas vezes em que o Senhor tem permitido que eu tenha grandes tentações e
trabalhos de alma de diferentes maneiras, e até que me atormente muitas vezes,
como adiante direi. É uma inquietação que não se sabe entender donde vem, senão
que Santa Teresa de Jesus LIVRO DA VIDA : Logo, parece que a alma resiste e se
alvorota e aflige sem saber de quê, porque, o que o demónio lhe diz, não é mau,
senão bom. Penso que um espírito pressente o outro. O gozo e o deleite que o
demónio dá é, a meu parecer, de maneira bem diferente. Poderá enganar com estes
gostos a quem não tiver ou tenha tido outros de Deus.
11.
Digo gostos de verdade, uma recreação suave, forte, profunda, deleitosa,
pacífica; e não umas devoçõezitas da alma, de lágrimas e outros sentimentos
pequenos, florzitas que murcham com o primeiro sopro de perseguição e se
perdem. A estas não as chamo devoções, ainda que sejam bons princípios e sentimentos
santos, mas não para se poder determinar estes efeitos de bom e mau espírito. E
assim, é bom andar sempre com grande cautela, porque, pessoas que não estão
mais adiantadas do que isto na oração, facilmente poderiam ser enganadas se
tivessem visões ou revelações. Eu nunca tive coisa alguma destas últimas
enquanto Deus, só por Sua bondade, não me deu oração de união, a não ser a
primeira vez que disse que, há muitos anos, vi a Cristo, e prouvera a Sua
Majestade que eu então entendesse que era verdadeira visão, como depois
entendi, o que não me fora pequeno bem. Nessas outras nenhuma suavidade fica na
alma, mas ela como que espantada e com grande desgosto.
12.
Tenho por muito certo que o demónio não enganará - nem Deus lho permitirá - a
alma que em coisa alguma se fia de si e está fortalecida na fé, e de si entende
que, por um ponto de fé, morreria mil mortes. Com este amor à fé que Deus logo
infunde, uma fé viva, forte, ela procura andar sempre conforme ao que ensina a
Igreja, perguntando a uns e a outros, como quem já assentou fortemente nestas
verdades, que nem quantas revelações pudesse imaginar - até mesmo que visse os
céus abertos - a demoveriam de um só ponto do que ensina a Igreja . Se alguma
vez se visse vacilar no seu pensamento contra isto ou se detivesse a dizer:
«Pois se Deus me disse isto, também pode ser
verdade, como o que dizia aos santos», não digo que chegue a acreditar, mas que
o demónio a começa a tentar ao primeiro movimento. E deter-se nele, já se vê
que seria malíssimo. Mas nem mesmo os primeiros movimentos creio que virão
muitas vezes neste caso, se a alma está nisto tão forte como o Senhor torna
aquelas à Santa Teresa de Jesus LIVRO DA
VID: No entanto, quem concede mercês. Parece-lhe que desafiaria os demónios
sobre a menor das verdades que a Igreja crê.
13. Digo que, se não vir em si esta grande
fortaleza e que a devoção ou visão a ajude, não a tenha por segura. Porque,
embora não se sinta logo o dano, pouco a pouco poder-seia tornar grande. Ao que
eu vejo e sei por experiência, de tal maneira fica a certeza de que é Deus
quando vai conforme à Sagrada Escritura, e por um tudo-nada que disto torcesse,
eu teria sem comparação muito mais firmeza em crer que é do demónio do que
agora tenho de que são de Deus, por muito grande que a tenha. Porque então nem
é preciso andar à busca de sinais, nem que espírito é, pois é tão claro este
sinal para provar que é demónio, que sé então todo o mundo me assegurasse que é
Deus, eu não lhe daria crédito. O caso é que, quando é demónio, parece que se
escondem todos os bens e fogem da alma, segundo fica desabrida e alvorotada e
sem nenhum efeito bom. E embora pareça incutir desejos na alma, não são fortes;
a humildade que deixa é falsa, alvorotada e sem suavidade. Parece-me que, quem
tiver experiência de bom espírito, o compreenderá.
14.
Contudo, pode o demónio usar de muitos embustes, e assim não há nisto coisa tão
certa como temer e andar sempre com cuidado é ter mestre que seja letrado, e
não lhe calar nada. Com isto, nenhum dano pode vir; ainda que a mim muitos me
têm vindo por estes temores demasiados que têm algumas pessoas. Especialmente
aconteceu-me uma vez que se reuniram muitos, a quem eu dava grande crédito, e
havia razão para que se lhes desse. E conquanto eu já só tratasse com um,
quando ele me mandava que falasse a outros, uns com os outros tratavam muito de
meu remédio, pois me tinham muita amizade e temiam que fosse enganada. Eu
também trazia em mim grandíssimo temor quando não estava em oração, porque,
estando nela e fazendo-me o Senhor alguma mercê, logo ficava com segurança.
Creio que eram uns cinco ou seis, todos muito servos de Deus, e disse-me meu
confessor que todos concordavam em que era demónio; que não comungasse tão
amiúde e que procurasse distrair-me e evitasse a solidão. Era eu medrosa em
extremo, como tenho dito. Ajudava a isso o mal de coração, pois até sozinha num
quarto não ousava estar de dia muitas vezes. Como vi que tantos o afirmavam e
como eu não o pudesse crer, deu-me Santa Teresa de Jesus LIVRO DA VIDA: Pois é
pelo limite, que se conhece o grandíssimo escrúpulo, parecendo-me pouca
humildade. Pois, se todos eram, sem comparação, de melhor vida do que eu e
letrados, como não os havia de crer? Esforçava-me o mais que podia para os
acreditar e pensava na minha ruim vida e que, conforme a isto, deviam dizer a
verdade.
15.
Fui à Igreja com esta aflição e entrei num oratório. Tinha deixado muitos dias
de comungar, deixado a solidão que era toda a minha consolação, sem ter pessoa
alguma com quem tratar, porque todos, eram contra mim. Uns, parecia-me,
troçavam de mim quando disso tratava, como se eu me iludisse; outros avisavam o
confessor que se guardasse de mim; outros ainda, diziam que era claramente do
demónio. Só o confessor, embora se conformasse com eles - para provar-me,
segundo depois soube -, me consolava sempre e me dizia que, embora fosse
demónio, não ofendendo eu a Deus, não me podia fazer nada, que isso se me
tiraria; que o pedisse muito a Deus. E ele e todas as pessoas que confessava e
outras muitas o pediam muito e eu, em toda a minha oração e quantos entendia
eram servos de Deus, para que Sua Majestade me levasse por outro caminho. E
isto durou-me não sei se dois anos em que foi contínuo pedi-lo ao Senhor.
16.
Para mim, nenhuma consolação bastava, quando pensava ser possível o demónio
falar-me tantas vezes. Porque, apesar de não tomar horas de soledade para a
oração, em meio de conversas o Senhor me fazia entrarem recolhimento e, sem eu
o poder evitar, me dizia o que queria; e eu, ainda que me pesasse, era obrigada
a ouvi-lo.
17. Estando,
pois, uma vez sozinha, sem ter pessoa em quem descansar, não podia rezar, nem
ler; estava como uma pessoa espantada de tanta tribulação e temor de que o
demónio me podia enganar, toda alvorotada e aflita sem saber que fazer de mim.
Nesta aflição me vi algumas, e até muitas vezes, embora não me pareça que
nenhuma em tanto extremo como esta. Estive assim quatro ou cinco horas, em que
não houve para mim consolação alguma nem do Céu nem da terra, senão que me
deixou o Senhor padecer temendo mil perigos. Oh! Senhor meu, como sois Vós o
amigo verdadeiro! E quão poderoso, quando quereis, podeis e nunca deixais de
querer, se Vos querem! Louvem-Vos todas as coisas, Senhor do mundo! Oh! quem
desse vozes por ele, para dizer quão fiel sois a Vossos amigos! Todas as coisas
faltam; Vós, Senhor de todas elas, nunca faltais. Pouco é o que deixais padecer
a quem Vos Santa Teresa de Jesus LIVRO DA VIDA: Certamente, ama. Oh! Senhor meu, que delicada,
doce e saborosamente os sabeis tratar! Oh! quem nunca se tivesse detido a amar
ninguém, senão a Vós! Parece, Senhor, que provais com rigor a quem Vos ama para
que, no extremo do trabalho, se entenda o maior extremo do Vosso amor. Oh! Deus
meu, quem tivesse entendimento e letras e novas palavras para encarecer Vossas
obras como as concebe minha alma! Falte-me tudo, Senhor meu, mas se Vós não me
desamparais, eu não Vos faltarei a Vós. Levantem-se contra mim todos os
letrados, persigam-me todas as coisas criadas, atormentem-me os demónios; não
me falteis Vós, Senhor, que eu já tenho experiência do lucro com que deixais a
quem só em Vós confia.
18.
Estando eu, pois, nesta grande aflição (ainda não tendo então começado a ter
nenhuma visão), só estas palavras bastaram para ma tirar e aquietar-me de todo:
Não tenhas medo, filha, sou Eu e não te desampararei; não temas. Parece-me que,
conforme eu estava, seriam precisas muitas horas para me persuadir a que
sossegasse e que ninguém disso seria capaz. E eis-me aqui, só com estas
palavras, sossegada, com fortaleza, com ânimo, com segurança, com uma quietude
e luz que, num momento, vi a minha alma feita outra, e parece-me que
sustentaria, contra todo o mundo, que aquela fala era de Deus. Oh! que bom
Deus! Oh! que bom Senhor e que poderoso! Não só dá conselho, mas remédio. Suas
palavras são obras. Oh! valha-me Deus, como fortalece a fé e se aumenta o amor!
19.
Assim é que, de certeza, muitas vezes me lembrava de quando o Senhor mandou aos
ventos que estivessem quedos no mar, quando se levantou a tempestade. E assim
eu dizia: Quem é Este a quem assim obedecem
à todas às minhas potências e que
num momento dá luz em tão grande escuridão e torna brando um coração que
parecia pedra, dá água de lágrimas suaves onde parecia que por muito tempo
havia de haver secura? Quem infunde estes desejos? Quem dá este ânimo? Que
pensei eu, e o que temo? Que é isto? Eu desejo servir a este Senhor; não
pretendo outra coisa senão agradar-Lhe. Não quero contentamento, nem descanso,
nem outro bem, senão fazer Sua vontade. Disto, bem certa estava, como me parece,
e podia afirmar. Pois, se este Senhor é poderoso, como vejo e sei que é, e se
os demónios são seus escravos (e disto não há que duvidar pois é de fé), sendo
eu serva deste Senhor e Rei, que mal me podem eles fazer a mim? Porque não
hei-de ter fortaleza para bater-me com todo Santa Teresa de Jesus LIVRO DA
VIDA: É por meio da meditação, que se
pode ter à visão – sobre o inferno? Tomava uma cruz na mão e parecia-me
verdadeiramente dar-me Deus ânimo, pois me vi outra em breve tempo, e não
temeria lutar com eles a braços, parecia-me que facilmente, com aquela cruz, os
venceria a todos. E assim disse: "agora vinde todos que, sendo eu serva do
Senhor, quero ver o que me podeis fazer".
20. Sem dúvida me parecia que me tinham medo,
porque fiquei sossegada e tão sem temor de todos eles que, até hoje, se me
tiraram todos os medos que costumava ter. Pois, ainda que algumas vezes os
veja, como depois direi, não mais lhes tenho tido medo, antes me parece que
eles mo têm a mim. Ficou-me um tal domínio sobre eles, dádiva concedida pelo
Senhor de todos, que deles não se me dá mais que de moscas. Parecem-me tão
cobardes que, em vendo que os têm em pouco, perdem toda a força. Não sabem
estes inimigos reais acometer, senão a quem vêem que se lhes rende ou quando o
permite Deus para maior bem de Seus servos que tentem e atormentem. Prouvera a
Sua Majestade temêssemos a quem devemos temer e entendêssemos que nos pode vir
maior dano dum pecado venial do que de todo o inferno junto, pois isso é mesmo
assim.
21.
Que espantados nos trazem estes demónios, porque nós nos queremos espantar com
os nossos apegos às honras e fazendas e deleites! Então, juntos eles connosco,
que somos contrários a nós mesmos amando e querendo o que devíamos aborrecer,
muito dano nos farão; porque, com as nossas próprias armas, fazemos que pelejem
contra nós, pondo em suas mãos aquelas com que nos devemos defender. Esta é a
grande lástima; mas se tudo aborrecemos por Deus e nos abraçamos com a cruz e
tratamos de O servir de verdade, o demónio foge destas verdades como de
pestilência. É amigo de mentiras e a mesma mentira. Não fará pacto com quem
anda na verdade.
Conclusão:
Nada mais salutar ao bem estar do corpo e da
alma, bem como, na realização do corpo e da alma exemplo ofertado à humanidade
por Maria, Rainha do céu e da terra, por ter no estágio de Vida terrestre, e intercessora
junto a Jesus Cristo, Redentor da humanidade, vencedor da morte pela
ressurreição, pois pela paixão e morte, perdoa os pecados, pelo Sim de sua Mãe,
reata à filiação divina dos homens e da mulheres, e à SANTIDADE perdida pela
queda no pecado de origem. Logo à Doutora Santa Teresa D’Ávila, Mestra da Espiritualize, e do conhecimento nos deixa o belo e sublime
prova de louvor ao Filho de Deus: - Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo,
para sempre seja louvado!
Logo devemos rogar á intercessão da Doutora Santa Teresa D’Ávila, neste 15 de outubro aos nossos Professores, também, pela boa
educação, é que Ela nos rogue à graça do Pai, Filho, e Espírito Santo pela
realização holística (integral), e que o
Espírito Santo derramador de graças aos
Professores os sete dons, especialmente: - Sabedoria; inteligência;
conselho; fortaleza; ciência; piedade e
temor a Deus.
Finalmente, saber que á Vida de Oração é a pregação, e o ensinamento da Doutora Santa Teresa D’Ávila,
Então, roguemos à Ela:
Orações de Santa Teresa D’Ávila,
doutora da Igreja, que:
Nada te perturbe,
Reflita, porque Santa Teresa D’Ávila, rogai por nós!
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