O EXERCÍCIO DA PALAVRA DE DEUS É MEIO DA REALIZAÇÃO, MAS, COM HUMILDADE SE APRENDE Á LIÇÃO DE DOM QUIXOTE: “É À HUMILDADE ESTEVE NO PENSAMENTO DE DOM QUIXOTE: A HUMILDADE É A BASE E O FUNDAMENTO DE TODAS AS VIRTUDES E SEM ELA NÃO HÁ NENHUMA QUE O SEJA.” (MIGUEL DE CERVANTES)


O efeito da Palavra de Deus depende  do ouvinte, também, do empenho de cada um, pois  deve estar  sempre aberto ao diálogo com o Criador., especialmente quando se cuidar  da hipótese de ressurreição, como se verifica o que à Mulheres seguidoras de Jesus de Nazaré, viram ao chegar no túmulo: “Entraram no túmulo e viram um jovem vestido de branco, e ficaram muito assustadas.” (Mc 16, 5)
Logo, é na parábola do semeador, em que: -  Jesus mostrou como há diversas formas  de se receber a Palavra de Deus, a qual Ele compara com uma semente. Segundo Santo Agostinho que  descreve nas suas  mediações:  “escutar a Palavra de Deus é como se alimentar de Cristo”. Ele explica que há duas  formas (método) na Igreja:
- 1) À  mesa da Eucaristia;  2) E a mesa da Palavra. Com isto ele patenteava (sacramentava que é dar conteúdo e acesso ao Pai)  que a Palavra de Deus é um alimento espiritual (que cura, que ativa o ser com à alma, e melhora o estado emocional, dá realização e felicidade pelo mérito da virtude). Quem bem se nutria dessa refeição santificadora era Maria, presente sempre como consolo e paz à humanidade, e  aos devotos, a irmã de Marta  (no caso é Marta, que é quem fazia os alimentos para Jesus, quando estava em Jerusalém, próximo à Bethânia, pois Marta, é Santa Marta pelos méritos) e Lázaro, elogiada por Jesus pelo fato de O escutar atentamente, deixava todos os outros afazeres, somente para escutar o Mestre. Aliás, é  o próprio Cristo, que    aconselhara Marta: “Procurai, antes de tudo o reino de Deus e sua justiça,  e tudo mais   Vos  será dado em acréscimo” (Mt 6,33). Esta é à chave de crer na Palavra de vida de Jesus, exercitá-la, meditá-la, e vigiar em oração, pois o efeito, está em  não cair na tentação.
Portanto, estar atento à Palavra constitui a melhor parte da vida do batizado. Ao deixar Deus entrar na mente pela Sua Palavra, meditando-a profundamente,  e fazendo dela a força e o sustentáculo de cada instante.
Pois  o cristão age menos pela emoção, mas solidificado em profundas raízes espirituais. Isto, porque  existe,  então,  uma conexão admirável dos esforços humanos com o pensamento divino, e com à  ação,  se colhe um fruto tanto mais saboroso,  quanto maior for a docilidade em acatar as inspirações celestes advindas da Palavra.  É por meio desta prática espiritual e pela meditação, e oração, que se chega ao  ápice do ardor de coração, ao sobreviver à doçura da contemplação. Eis à contemplação das Santas Mulheres, quando o Anjo lhes disse: “O Jovem lhes disse: Vocês estão procurando Jesus de Nazaré, que foi crucificado?   Ele ressuscitou!” (Mc 16, 6)
A grande questão,  é saber discernir  (o discernimento é um dos sete dons do Espírito Santo) a voz de Deus da voz humana. É percepção e intuição o reconhecimento da natureza e a diferença da voz.  Ele fala à  cada um de maneira diferente. Faz ressoar a Sua Palavra por meio de outras pessoas (outros seres ou Mestres do universo); por meio dos acontecimentos tão repletos dos gestos divinos (a experiência da luz do Espírito Santo, que é conhecimento e sabedoria); das provações de cada hora; mas, sobretudo, é claro, pela Escritura Sagrada ouvida na Liturgia, que é o lugar privilegiado, no qual Deus se faz ouvir; e, ainda, na conversa pessoal com Ele numa leitura bíblica individual.
Pois,  tanto isto é verdade, que a mesma passagem da Bíblia, cada vez,  que é refletida traz novas mensagens para a alma de acordo com suas necessidades naquele momento. O citado Santo Agostinho lia e relia muitas vezes certos trechos bíblicos para que pudesse entender (e melhorar a compreensão) o que Deus lhe queria comunicar. Eis o pedido de Jesus, antes de subir ao céu, é o fundamento da sua pregação: “portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos.” (Mt 28, 19)
Quem  desta forma, procede,  percebe com clareza a reciprocidade da parte do Espírito Santo que exige uma persistência (perseverança) em querer discernir (enxergar com clareza, e conhecimento, um e outro, sabe o que é, e o que não é)  Sua luz, que ilumina, guia e salva. Desenvolve-se, desta forma, uma amizade pessoal com Deus, a capacidade de perceber as minúcias de Seus recados, que, muitas vezes, parecem interpelações,  que cumpre sejam analisadas. Pois Elas dizem a respeito a nós mesmos, aos que estão em nosso redor e à nossa relação com Ele. Logo antes de subir ao céu, Jesus diz, que estará com seus discípulos sempre: “Eu estarei com vocês  todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt 28, 20)
Por tudo isto,  cumpre que se viva na presença de Deus Pai, que quer falar a cada um a cada instante num colóquio (colóquio é uma prática dos Exercícios Espirituais, em regra é à oração do Pai Nosso, Ave Maria, e o Glória ao Pai, Filho, e o Espírito Santo)  repleto de luzes, mas tantas vezes exigente, provocador, requerendo sempre um esforço maior em busca da própria santificação e da do próximo. Com efeito, o ato de escutar a Palavra de Deus que gera a fé,  e  não só a  escuta da palavra escrita, mas também, a escuta da palavra interior pronunciada pelo Espírito Santo no íntimo da consciência. Logo á consciência é seletiva, porque recebe e processa informações no arquivo do inconsciente de outros ciclos do caminho humano, cautela com á consciência, pois não se deve causar dor física e espiritual. Pois Jesus estabeleceu antes de subir ao céu, o que ocorre  no caminho: “Quem acreditar e for batizado, será salvo, quem não acreditar, será condenado.” (Mc 16, 16)
No entanto, isto supõe, evidentemente,  empenho existencial que envolva todas as potencialidades humanas, uma vez que o Todo Poderoso age em cada um e com cada um. Deve-se perceber  que cada qual  está ser, com caminho próprio e pessoal, com talentos específicos, e vem para fazer á obra, e na realização da obra Jesus diz aos discípulos, já ressuscitado, que enviará o Espírito Santo: “Eu lhes enviarei aquele que Meu Pai prometeu: Fiquem esperando na cidade até que sejas revestidos da força do alto.” (Mt 24, 49)
No Evangelho,  Cristo compara a Sua Palavra a uma semente,  que produz mais ou menos abundantemente,  de acordo com a qualidade do terreno. Esta Palavra, segundo a Carta aos Hebreus, é como a “espada de dois gumes” que “penetra até dividir alma e espírito, junturas e medulas. Ela julga as disposições e as intenções do coração” (Hb 4,12). Eis por que sempre que ouvida com humildade ela é transformante (práxis), operando uma cristificação radical, por isto,  é necessário sempre a atitude de Maria, que disse ao Anjo: “Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). Logo, Maria, é quem ofereceu á humanidade o retorno à filiação divina, o estado de santidade da origem, também, possibilita o perdão dos pecados, e à vitória contra à morte, por meio da ressurreição. À Mãe de Jesus, é à Rainha do Reino, por isto é digna de devoção, veneração, amor e carinho, porque Ela não foge à luta. Logo Ela intercede, protege, como roga à cura com o auxílio do Deus médico. Pois Maria é realizada de corpo e de alma, pois é o exemplo, que deve está visível ao feminino, com Aquele que disse: “O Todo Poderoso realizou em mim maravilhas, Santo é seu nome!”
O efeito da Palavra de Deus depende, assim, do empenho de cada um sempre aberto ao diálogo com o Criador. É preciso deixar que a Palavra se apodere inteiramente do coração que vai assim ao encontro com as Pessoas Divinas, ou seja, ao diálogo inefável da dileção profunda na qual se responde sinceramente a Deus, que fala e que exige uma atitude obediencial. Por este acatamento é que a alma se torna terra boa, produzindo fruto cem por um!
Conclui-se, em mostrar à virtude, em estado de necessidade, que à humildade, pois à maior lei do universo é: - Amar o próximo como a si mesmo, mas é por meio da humildade, que se conhece o bem que é semear é colher, e evitar colher em terras alheias. Eis o que é a humildade:
3. Humildade
A humildade é uma virtude muito valiosa na vida de um indivíduo, pois significa a sua capacidade de reconhecer suas falhas ou suas dificuldades. O conceito de humildade se relaciona com a ideia de agir com modéstia, de ter simplicidade em suas atitudes e saber reconhecer suas próprias limitações.
Esta característica também é muito importante para que as pessoas possam evoluir como indivíduos, pois é através do reconhecimento de suas dificuldades que uma pessoa pode rever seus comportamentos ou ter novas vivências e aprendizados.
A humildade também possui outro significado, ligado ao relacionamento entre as pessoas. Em determinados casos o conceito pode se referir à maneira de agir com igualdade em relação às outras pessoas, como uma demonstração de respeito.
É à humildade  esteve  no pensamento de Dom Quixote: A humildade é a base e o fundamento de todas as virtudes e sem ela não há nenhuma que o seja. (Miguel de Cervantes)
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